The Girl-Problem. escrita por giovanacanedo


Capítulo 3
She is butting heads with me? YES.


Notas iniciais do capítulo

Oie Oie, gente que feliz que estou u.u.
Caso queria ver outras fics minhas eu tenho uma dos Marotos, uma dos filhos do trio de ouro e essa aqui.
Bjs, boa leitura.



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POV Tom Marvolo:

Eu ainda não conseguia acreditar que eu fui obrigado a voltar para esse inferno terrestre chamado Orfanato Wool, sinceramente, é totalmente decadente e vergonhoso para eu, Lorde Voldemort, futuro senhor das artes das trevas ser obrigado por um velho caduco e viado a conviver com trouxas burros, sem opinião, iludidos e filhos da imundice. É totalmente frustrante.

Mas eu convenci Abraxas a vir comigo, ele é um Malfoy, mas não é frio, chato, arrogante(Não totalmente) como se espera que ele é, na verdade ele é ao contrário, e isso é, eu sei, idiota, mas nada que eu fale muda esse jeito afeminado e sangue-ruim de ser dele, então eu tento deixar de lado, e claro que, a mãe dele às vezes é uma vaca(Ele mesmo diz isso) e ele não ficaria lá por muito tempo, então ele vem comigo a maioria das férias durante todos os anos que eu frequentei Hogwarts, o que no começo eu não entendia o motivo, mas eu conheci a mãe dele e entendi completamente o motivo dele correr de casa: Ela vive a vida dos filhos.

Ele não é traidor de sangue, se é isso o que está pensando, ele só acha que não tem nada que possamos fazer para mudar esse maldito fato de ter trouxas infiltrados no mundo bruxo, mas ele não é bonzinho com eles, se é o que pensa, ele é tão ruim quanto eu, se era essa a dúvida.

Eu estava andando e devaneando quando eu percebi que Abraxas estava passando umas cantadas idiotas para umas meninas nojentas em um bar perto do beco onde aparatamos, e ao ver a cena, eu dei uma risada maldosa, muito maldosa, afinal elas eram tão burras que acreditavam em CADA palavra falsa que saia daquela boca dele, e davam risinhos, aqueles malditos risinhos que até as garotas tolas de Hogwarts davam sempre que eu passava os olhos por um MEIO segundo.

Ao arrastar Abraxas para a porta eu dei uma risada, mais uma vez irônica, pois, lá era um tipo de Reino do mal para mim, eu fazia tudo o que eu queria ali, e depois, apagava a memória dos trouxas de lá, e quando Dumbledore, que era meu tutor vinha ver como eu estava, eu era sempre elogiado. Ainda mais agora que eu tinha feito 17 anos.

Entramos pelos portões do local, nada havia mudado nos últimos sete anos no Orfanato, todos ainda sentiam medo de mim, eu ainda adorava isso, eu ainda estudava, o Orfanato ainda tinha as mesmas cores depressivas de sempre e a Sra. Cole ainda tinha um olhar de pena nojento e repreendido.

E ela estava me esperando, mas ela nunca havia feito isso.

– Tom... Hum, e Abraxas, como vão meninos? - Ela Perguntou a ele, com receio explicito na voz, seus olhos estavam preocupados, como se algo fosse acontecer, ela sempre reagia assim perto de mim, eu sempre conseguia a intimidar, não importava o que eu falasse ou olhasse, ela sentia medo. Eu amava isso.

– Vamos bem Sra. Cole, obrigada por se preocupar, algo que eu deveria saber? - Perguntei na lata, pois eu sabia que meu poder de dedução a intimidava, e isso era divertido, e quando eu digo "isso" me refiro a brincar com as pessoas menores que eu, isso é realmente meu passatempo favorito.

– Ah, Tom, venha ao meu escritório junto com o Sr. Malfoy... - Ela disse tremula, o que me fez sorrir orgulhoso, e nos guiou até seu escritório, nada luxuoso, mas ainda assim, eu devo admitir, era bonito, bem mais bonito que o de Dumbledore, velho louco e caduco.

– Bom, acho que podemos falar agora...? - Perguntou Abraxas com o pé atrás, logo ele percebeu meu olhar de "Cale a boca, idiota!" e ficou na sua.

– Sim, claro... - Ela disse e se virou para mim, engolindo a seco. - Tom, devido a guerra de Hitler, e as ameaças a ele em vários orfanatos americanos, por conta da resistência dos americanos sobre o poder dele, e o que aconteceu, vários Orfãos de um Orfanato estão vindo para cá, e lá tem várias garotas, e o problema é que: Não temos quartos femininos para abrigar todas, e então, nós vamos fazer o seguinte, três meninos foram selecionados para dividir o quarto com as meninas, e você foi um deles. - Não, não e não, era algum tipo de brincadeira trouxa? Eu, Tom Marvolo, Herdeiro de Salazar Slytherin, dividir o MESMO quarto com uma trouxa nojenta?

– Mas... Por quê nós...? - Eu disse e ela sorriu, como eu odeio esse sorriso maldito que ela dá quando tem uma resposta muito boa.

– Vai ter que aguardar para ver, senhor Riddle. - Ela disse alargando ainda mais o maldito sorriso. - Dispensados.

Nos levantamos olhando para ela com ódio, mas nada que transparecesse muito, afinal, que diabos ela pensa que está fazendo?

– Não quero dividir o meu quarto com uma trouxa! NÃO E NÃO! - Tá, eu sei, às vezes eu pareço meio mimado, mas é pelo fato de eu não aceitar ser mandado mesmo, eu nasci para comandar e não para obedecer.

Abraxas Riu. Riu de novo. E depois fez cara séria para mim.

– Tem sérios problemas não, Marvolo? - Ele perguntou.

– Como...? - Eu estava lerdo, admito, não estava raciocinando direito, ainda.

– E se a garota for gostosa? E se ela for Bonita ou melhor, pelo jeito que a Trouxa mãe ali falou, talvez ela seja bruxa, afinal, você viu que quando perguntou o motivo dela dormir no SEU quarto ela não respondeu direito? - Isso me fez pensar em internar Abraxas no St. Mungus, sem dó.

– Enlouqueceu? Eu aposto que deve ser uma menininha de cinco anos, que ela tem medo de que os outros caras a estuprem e... Ah, sério, que idiota, quando essas novatas ai vão entender que eu não vou me rebaixar ao nível delas? - Falei olhando para as meninas loiras e morenas que estavam no corredor, piscando os olhos como asas de borboletas e com a cara idêntica a de um palhaço. Tolinhas.

–Pobres Trouxas. Tsc, Tsc, Tsc... - Ele disse fazendo negativo com a cabeça, o que me fez rir, às vezes ele é pior do que eu, sério.

– Vamos para o meu quarto logo! - Mandei puxando Abraxas, que já estava jogando novamente outra cantada idiota em cima da morena com cara de Hiena.

Entramos no quarto, e lá ficamos por umas duas horas, falando de Hogwarts, NIENS do próximo ano e de como eu fico trancafiado na biblioteca e de como eu sou o pior monitor do mundo por ficar no pé dele tirando pontos de nossa casa quando eles não azaram sangues-ruins no momento que DEVEM. E rimos, só ele conseguia me fazer rir às vezes, óbvio.

Lá pras 19:00 escutamos a voz da Sra. Cole no corredor, e eu pensei: " ótimo, lá vem a trouxa que eu vou ter que aturar, que divertido, será que eu posso mata-la? Não, Dumbledore notaria, maldito velho!"

E quando a porta se abriu, eu olhei, algo dentro de mim ficou ansioso, mas eu o repreendi, afinal, ela não era bruxa, era trouxa.

E na hora apareceu uma menina, que devo admitir, era a mais linda que eu já havia visto, com seus olhos verdes penetrantes, sua pele branca, quase mais que a minha, e suas bochechas rosadas, sua sobrancelha erguida e seu olhar observador, e mesmo aparentemente só sabendo que iria dividir o quarto com DOIS garotos ela não parecia assustava, muito pelo contrário, a tola tinha um sorriso sarcástico, quase desafiador nos lábios vermelhos dela.

– Bem, espero sinceramente que se deem bem... Até logo. - A Sra. Cole disse e fechou a porta. Eu ainda observava a menina.

– Vai ficar me olhando? Tem maquinas que tiram fotos sabia? - Perguntou irônica, O.K.! chamou para briga? Tô nessa.

– É, eu sei, mas eu tenho medo que estrague-a tirando uma foto sua, sabe? Ela custou caro... - Sorri sarcástico, e esperando a garota ficar vermelha de ódio, mas ela me olhou com uma indiferença totalmente incomoda.

– Oh, imagino que sim, sabe, estou vendo que ficar nesse quarto será tão... Agradável, afinal, pessoa mais divertida e madura que você nesse mundo não há, não é Riddle.– ELA ME CHAMOU PELO NOME DO MEU MALDITO "PAI"? Não ela não fez isso!

– Sabe garota, se eu fosse você não me provocaria, eu posso ser pior do que imagina. - Eu falei, perdendo a paciência, o que era raro, ninguém me fazia perder a paciência. NUNCA.

Ela riu de desdém o que me irritou profundamente, então, ela se aproximou de mim e colocou o dedo indicador no meu peito e disse, dessa vez séria.

– Se EU fosse você não mexia comigo, menino, eu sou boa no jogo, mas sou uma perdedora horrível, e se EU fosse você, aprendia onde é o seu lugar. - Ela me lançou um olhar, um olhar que eu reconhecia, pois já tinha visto em jornais, era um olhar idêntico ao de Grindelwald, idêntico, era um olhar psicótico, um olhar que às vezes, quando eu era desafiado, eu lançava para o tolo que me desafiava.

Sorri para ela, um sorriso idêntico ao de uma criança quando vê o premio e disse:

– Você não tem ideia de onde se meteu.

– Acho que sei exatamente onde ou com quem eu me meti, Tom Marvolo Riddle. - Ela disse Riddle lentamente, como se soubesse que eu odiava ser chamado assim, mas... Como ela sabia?

Não tive tempo de perguntar mais nada, pois ela saiu, rindo da minha cara de surpreendido que eu fiz.

Abraxas deu uma longa risada e disse:

– Serão as melhores férias da minha vida.

Eu era obrigado a discordar.


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