As personagens se conheceram na academia, na época em que as duas estavam terminando a universidade - uma de jornalismo e a outra de Direito. O treinador pediu que June ajudasse Lucy, que havia entrado na academia há pouco tempo. Amável, ela se aproximou da garota, e ajudou-a com o manejo dos aparelhos, sem uma devida apresentação. Lucy começou a sentir sensações fortes, indescritíveis, ao ser tocada por June, e acabou se atrapalhando nas explicações da garota, derrubando um dos aparelhos em seu pé.

Várias pessoas da academia se aproximaram para socorrer Lucy que havia caído no chão diante de uma dor imensa, mas June se adiantou em dizer "Deixa que eu a levarei ao médico". Todos respeitaram e compreenderam que essa seria a melhor opção já que o pai da garota era médico, e o hospital dele ficava alí perto.

June se sentia muito culpada por Lucy ter se machucado, e sentia que de alguma forma precisava protegê-la. Pensou que seu desejo de ajudá-la era apenas por se sentir responsável por June, já que tinha sido ordenada pelo treinador a orientá-la, mas no fundo sentia que era mais que isso.

Assim, contendo uma estranha sensação de desespero por alguém que sequer conhecia, levou a garota, no seu colo, até o carro, e seguiu até o hospital. Ela sentia que precisava cuidar da garota.

Chegando lá, levou Lucy até seu pai, que atendeu-a imediatamente.

Enquanto esperava ansiosa e angustiada por qualquer informação que fosse, do seu pai, ou quem quer que fosse, June não parava de pensar que sequer sabia o sobrenome da garota. Quando ela a encontrasse, perguntaria.

E June a esperou...