[...] Promessas não cumpridas, memórias dolorosas.
Hoje e sempre eu serei o seu lar, e não fui.
Hoje e sempre direi que te amo como se fosse a primeira vez, e não disse.
Porque seu perfume ainda me atormenta? Porque ainda escuto a sua voz a chamar meu nome?
Ainda posso sentir a sua pele macia em minhas mãos trêmulas, mesmo que ela não esteja ali.
Ainda posso sentir o sabor dos seus lábios nos meus, mesmo que eles não estejam aqui.
Meu bandolin ainda ousa reviver doces lembranças, como as músicas que entoei ao seu ouvido em momentos de amor...
Amor...
Ele prometeu ser eterno, e não foi.
Ele prometeu me aquecer, e não o fez.
O frio ainda impera sobre meu corpo mesmo que este ainda seja aquecido pela fogueira á minha frente.
Ainda lembro-me das coisas que só tu fez comigo...
Ainda lembro-me das coisas que só eu faria contigo... E por ti.
Deveria ter feito menos coisas pela primeira vez com você doce dama, assim teria menos lembranças bonitas para me matar a cada passo em minha jornada. [...]