Water and Fire Attract? escrita por Gabi Messias
Notas iniciais do capítulo
Semideusas e semideuses lindos! Realmente desculpa pela demora! Eu achava que a volta as aulas (tô no 1° colegial *^_^*) ia me encher de idéias como ano passado, mas pelo visto me enganei novamente!! Vou tentar postar certo e por favor, comentem. 127 visualizações e poucos comentários me deixam depre. Bem sem mais delongas, se divirtam com essa coisa que eu chamo de Fic.
Levei as costas da mão até a testa e olhei para o céu.
– Quais eram os materiais que você precisa, Valdez?
– Tábuas 2x4 e um galão de alcatrão. Vamos atrás das tábuas primeiro.
– Tudo bem. Você sabe italiano por acaso?
– Não, só o bom espanhol. - Leo sorriu maliciosamente e colocou as duas mãos atrás da cabeça. - E você? - perguntou arqueando uma sobrancelha, tantando se passar por um galã.
– Algumas poucas palavras que aprendi com... - mordi a parte interna de minha bochecha. -... Com o bom e velho vídeo game. - permanecemos quietos por algum tempo, até chegarmos ao centro comercial de Veneza.
– Agora é só termos sorte e conseguir achar o que precisamos. - disse Leo olhando atentamente pra uma vaca leão.
– As tábuas vão ser fáceis, já o alcatrão...
– É só nós irmos em uma siderúrgica. - explicou ele e começou a andar por entre as rua e olhando as lojas. - Isso é o nosso primeiro encontro. - ele sorriu para mim e se aproximou.
– Nem vem, Valdez. - dei um empurrão no ombro de Leo, sorrindo discretamente.
– Só iria dizer que achamos a loja de material. - ele colocou uma mão em meu ombro, deixando nossos rostos pertos um do outro e apontando uma loja do outro lado da rua.
–... Carlos Costruzioni... Que nome para se por em uma loja de materiais para construção... - murmurei e andamos até a loja.
Assim que entramos, podia-se ver logo de cara alguns objetos que eu tinha receio de deixar Leo chegar perto. No chão havia alguns sacos de cimento e areia, na parede mais alguns serrotes, alicates, chaves inglesas e mais outras ferramentas. Atrás do balcão havia um senhor baixinho e óculos fundo de garrafa, e por alguma razão, ele me lembrava um castor.
– Buon signore pomeriggio. Mi piace comprare tavole 2x4, per favore. - apertei as unhas contra a pele da mão, relembrando se estava certo o que disse.
– Sì, sì. Aspetta un minuto, bella signora. - o senhor armou um enorme sorriso.
– Grazie. - ele se virou, entrando no estabelecimento.
Olhei para trás e Leo alternava a atenção entre as ferramentas e os monstros do lado de fora.
– Minha futura esposa sabe falar italiano. - disse ele se virando para mim e tenho certeza que pela primeira vez, dentre todas as cantadas de Leo, eu corei.
– Eu nunca disse que seria sua namorada, muito menos esposa. - recebi apenas um risinho de sua parte, como se eu estivesse errada.
– Qui ci sono le tavole, signorina. - olhei quantas tábuas tinha e me virei para Leo.
O que realmente me assustou foi o fato dele estar apoiado em meu ombro, olhando por cima do mesmo.
– Essas serão mais que suficiente. - ele abriu um sorriso maroto e voltou a olhar o lado de fora.
Paguei o vendedor com o pouco dinheiro que me sobrará.
– Agora temos que achar uma siderúrgica, certo? - perguntei me aproximando do canal, me ajoelhado.
– Sim, o que vai fazer? - apenas joguei as tábuas na água e me concentrei novamente, formando uma bolha ao redor e ordenando pras correntes levarem até o Argo II.
– Seria um problema andar com elas e o alcatrão. - fiquei de pé e o olhei, notei algumas gavinhas saírem do piso e se agarrarem ao pé dele. - O que são essas coisas?
Ele olhou para onde eu olhava e mexeu o pé, soltando as gavinhas do piso.
– Não sei, mas são fortinhas. Vamos indo. - ele estendeu a mão para mim, sorrindo como se fosse incrível.
Acho que eu teria segurado sua mão, se não fosse os sons logo atrás de Leo, me lembrava alguns gritos roucos e furiosos.
– Acho que não temos tempo para suas cantadas... - sussurrei e me levantei devagar.
Ele se virou o olhou para as vacas monstruosas.
– Darya, não olhe nos olhos delas. - disse Valdez começando a andar para trás.
Os monstros começaram a se juntar, passando de uma duzia e eu fiz o que Leo disse para não fazer, olhei nos olhos das vacas demoníacas e imediatamente me senti enjoada, da mesma forma como quando ando de carro. Olhei para trás e a água estava infestada de tubarões que me seguiam.
– Não dá pra ir pela água, Leo. - disse assim que ele ficou ao meu lado.
Olhei pelo canto dos olhos, um sorriso vitorioso se abrir.
– Não me chamou de Valdez, acho que está apaixonada por mim.
– Menos paquerações e mais atenção nelas.
– Tudo bem. - ele riu baixo e olhou para o meu lado. - Vamos passar por aquela ponte, tem muitos turistas aqui.
– Tudo bem, mas vamos logo... Elas estão ficando mais irritadas. - digo tentando evitar olhar para os monstros da náusea.
E como qualquer outro semideus, nós não tivemos sorte. A vaca mutante mais próxima disparou na nossa direção e por instinto, retirei o bastão de bronze da bota, apertei o botão e transformei ela em pó, o que deixou as outras mais irritadas.
– Droga. - resmunguei irritada e começamos a correr.
Leo acertava alguns monstros à frente de nós com bolas de fogo, enquanto mortais abriam caminho, gritando em italiano. Eu sempre quis saber o que eles viam. Talvez dois adolescentes fugindo de cachorros famintos ou qualquer outra coisa. Percebi que havia nadado nesses pensamentos, quando Leo explodiu o monstro na minha frente e me puxou pelo braço, evitando que eu caísse n'água.
– Desculpa, me distrai. - digo sentindo o rosto corar. - É um mal de família.
Leo riu e chegamos à ponte.
– Adoro maus de família. - ri do comentário tonto e engoli em seco.
Mais uma dúzia de monstros estavam do outro lado.
– Realmente estamos sem sorte. - disse Leo se virando. - Vamos ver quem mata vacas-leões mais rápido?
Fique de costas para ele e segurei firme o cabo do tridente.
– Prepare-se para perder, Valdez. - e assim começamos nossa aposta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sei que é chato pedir, mas comentem. Ou ao menos acompanham. Até a próxima coisas lindas que eu nem conheço.