Complicated - Between Red Eyes escrita por AliceCriis


Capítulo 7
4 – What?




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4 – What?  


 


Anne McField


 


9 de dezembro


 


 O dia acabava de nascer... e as coisas ainda eram meio confusas através de meus olhos. Apesar de tentar acreditar no fato que ocorreu ontem á noite era quase impossível. Eu já tinha tomado café, e ainda não tinha tomado coragem pra falar com Chowder e pedir qual era o problema dele.


 - O que eu que eu faço, Frank? – perguntei acariciando Frank no sofá da sala.


 E pra variar era silêncio... mais mesmo tentando me concentrar em alguma coisa... era impossível. Eu pensava em Alec. Que coisa estranha... já estava ficando chato. Eu não tinha outra coisa na cabeça a não ser ele.


  - Anie? – chamou Dai ainda atrás da porta.


  - Entra logo, garota. – eu brinquei.


 - To entrando... – ela abriu a porta e logo estava do meu lado.


 - E aí? – perguntei enquanto ela se esparramava pelo outro sofá;


 - Como foi com o seu novo companheiro? – disse sarcástica.


 - Ele é ótimo... – eu estava entusiasmada.


 - Chowder está pegando fogo com ele... – ela contou.


 - A vida é minha! Eu faço dela o que eu quiser! – tentei me livrar de sua lição de moral.


 - Ele sempre te cuidou... e não é agora que ele vai parar... – ela deu de ombros.


 - Se liga! Até os irmãos de sangue, um dia desencanam de perturbar as irmãs! – eu mostrei a língua.


 - Você não vê mesmo, né? – ela estava maliciosa...divertida.


 - Ver o que? – eu tentei raciocinar de uma forma mais clara que eu necessitava.


 - O jeito como Chow te vê... como ele te trata... como ele protege... como você  é tudo pra ele... – ela suspirou vencida.


 - Não estou entendendo onde quer chegar... – arqueei a sobrancelha mais uma vez.


 - Olha... achei que você fosse mais esperta, girl... – ela zombou.


 - Olha... você que está cada vez mais criando um nó no meio de meu cérebro. – ela já estava me irritando.


 - Você... e Chowder... – ela iniciou e seu rosto se encheu de vermelho.


 - Fale claramente, Dai... – incentivei.


 - Vou ir por um método mais complicado, e não tão explícito... – ela sorriu.


 - Prossiga, bobona. – eu estava me corroendo com o que ela estava me escondendo.


 - Bom... veja... eu e Cony... – ela exemplificou.


 - O que tem um casal de melosos chatos? – zombei.


 - Vou fingir que não ouvi isto... – ela mordeu a língua. – Você vê como eu e Cony a tratamos? – estreitou os olhos e fitou o nada;


 - Irmãos... – dei de pulsos...


 - Então... você está indo no mesmo pensamento que eu... – ela pausou – E você vê  como Chow, a trata? – ela suspirou. Como se estivesse entregando o significado de sua tensão.


 - Como meu irmão, e melhor amigo. Dãã; - bati na testa.


 - Ta aí... você não entende mesmo... – ela bufou. – mais você vai entender... mesmo que eu tenha que desenhar... – murmurou entre dentes;


 - Resolva logo isso, mental... – bufei e cruzei os braços.


 - Então... olhe assim. Chowder... sempre esteve contigo... e nós também... todos sabemos que você adora bolo de cereja com amoras... e Chow, também... mais mesmo assim... quem escolhe o bolo de seu aniversário da maneira exata como você gosta, todos os anos? – ela deixou a pergunta pairando no ar.


 - Chow... – fitei o nada quase em torpor.


 - Quem sempre faz seu café da manhã, com tudo que você mais ama?


 - Chow...


 - Quem te acorda nos domingos á tarde, pra ir treinar?


 - Chow...


 - Quem escolhe os melhores presentes todos os anos?


 - Chow...


 - Quem se preocupa com você mais que tudo?


 - Chowder...


 - E que quase teve um ataque de ciúmes quando você aceitou o convite de um cara estranho?


 - Chowder... – eu engoli seco – você disse ataque de ciúmes? – o sangue sumiu de meu corpo.


 - Com certeza. – ela percebera que eu acabara por entender o que ela fez que eu entendesse;


 - Então... – eu não me permiti falar.


 - Então Chowder. Seu irmão. Sempre foi perdidamente apaixonado por você... – ela estava com o rosto curioso.


 - Você está brincando, não está? – eu a penetrei com os olhos cheios de verdade e desconforto.


 - Não... mais você brincou toda sua vida, com os sentimentos dele... – ela se levantou. – vim aqui a pedido de Mama... não acabe com a vida de Chow... por favor... – ela saiu porta a fora e me deixou sozinha na sala de minha casa.


 E ainda com os pensamentos nublados e um tormento entre eles, eu só diagnosticava uma coisa....


 


What?!


 


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