Melhores amigos. escrita por Lunna


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Ola!mais um capitulo! demorou,mas saiu!
esse foi escrito por e pela Luna!
espero que gostem.



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Acordei e percebi que tinha dormido no sofá e quando tentei me mexer vi que o bruno estava comigo e que nós estávamos abraçados. Olhei seu rosto e meu deus como é lindo!Como alguém consegue ser lindo desse jeito mesmo dormindo?Senti meu coração apertado e tive vontade de acariciar seu rosto, mas antes de conseguir fazer qualquer coisa Bruno se mexeu.

–Luna?Ele perguntou enquanto abria os belos olhos azuis, visivelmente confusos.

–Dormimos no sofá. Expliquei a ele.

–Então é melhor levantarmos, sua mãe não vai gostar nada de nos ver aqui.

Ele falou,mas nós não nos movemos,continuamos abraçados. Ele me olhava e sorria e eu me sentia completamente perdida na imensidão daqueles olhos azuis. Pare de encarar os olhos dele luna! Passei dos olhos para a boca e nossa... Que boca!Perfeita e carnuda e parecia me chamar, eu queria beijar aquela boca. E como se ele estivesse lendo meu pensamento cruzou a pequena distancia que nos separava e colou aqueles lábios nos meus. Não sei por que mais de repente parece que tudo a minha volta tinha sumido e a única coisa que me importava era dar passagem para a língua dele. Uma corrente elétrica passou pelo meu corpo, era uma sensação nova que nunca tinha experimentado antes e eu queria mais. Beijo foi ficando mais sedento e a mão dele passeava pelo meu corpo me puxando mais para si. As mãos dele já estavam dentro da minha blusa, quando veio um estalo na minha mente e percebi que aquilo já estava indo longe demais. Me separei dele tão rápido, que ele se assustou.

Eu estava sem ar e assustada.

–O que estamos fazendo?Perguntei.

–Não sei luna, desculpa, eu não sei o que me deu...

Ele agora esta de pé e andava de um lado para o outro.

–Tudo bem bruno. Respondi tentando acalma-lo, mas no fundo eu também estava assustada com o que tinha acontecido.

–Luna... Eu prometo que não vai acontecer de novo... Me desculpa?

Ele tinha nos olhos uma confusão que nunca tinha visto antes, ele parecia se sentir realmente culpado.

–Tá tudo bem, não aconteceu nada.

–Me desculpa mesmo, olha eu vou entender se você quiser parar com o nosso namoro. Ele se sentou novamente ao meu lado.

O que?Como assim parar?

–Não!Tá tudo bem, já disse que não foi nada, afinal eu já te beijei antes. Lembra?

–Eu sei, mas... Hoje foi... Diferente.

–Mas é isso que os namorados fazem. Falei em tom de brincadeira.

–Isso é verdade, mas nós não somos exatamente namorados.

–Posso te perguntar uma coisa?

–Pode.

–O que são esses beijos?O que ta acontecendo entre a gente?

– Acho que é tipo uma amizade colorida.

–Amizade colorida?

–É, sabe amigos que se beijam.

–Gostei disso.

–Então isso quer dizer que posso continuar te beijando?

–Pode. Ele sorriu e já estava vindo me beijar, mas ouvimos um barulho.

–Eí vocês dois!O que ainda estão fazendo aqui?Era minha mãe que entrou na sala.

–Mãe, nós só estamos conversando. Respondi me pondo de pé.

–Mas vocês vão se atrasar para a escola.

Senti um alivio por ela não ter nos pego no flagra, acho que não seria nada bom. Me despedi do Bruno e fui me arrumar, tomei um banho quente, mas não tirava o que aconteceu lá na sala da mente, se eu não tivesse percebido, e se...Não! Sem esses pensamentos Luna, você tem que separar o namoro de mentira da sua amizade com o Bruno, ou não vai prestar. Saí do banho e me vesti.

Depois de tomar café com minha mãe eu sai e encontrei o Bruno na frente de casa encostado no carro com o sorriso de sempre, mas ele parecia preocupado, com certeza por causa do que houve, ou que quase ouve.

– Oi Bruno. - sorri e ele retribuiu.

– Oi Luna. Vamos? - me chamou e eu assenti.

Entramos no carro e fomos para a escola. Iamos conversando sobre besteiras quando ele para o carro num farol vermelho.

– Ahn..Luna posso te pedir algo? - perguntou.

– Humm...Claro.

– Você pode ir em uma festa comigo?

– Festa? - eu me surpreendi, não vou a muitas festas, não dessas onde os adolescentes vivem fazendo burradas e se embebedam.

– É, por favor, eu preciso ir com minha namorada! - me deu um selinho, ele sabe me convencer.

– Tá! Mas só por você. - falei e ele sorriu de uma orelha a outra.

– Você é demais!

– Eu sei. - me gabei e nós rimos.

E assim fomos até a escola.


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