Prova de Amor escrita por Nana Pizani
Notas iniciais do capítulo
Medo. Meu coração está totalmente preenchido por este sentimento.
Egoísmo ou sensatez? O que é isso que sinto?
Bomba-se o coração numa arritmia desesperadora.
A mente grita por socorro.
O corpo avança em passos automáticos e a alma...
Ela está perdida em algum canto obscuro.
Onde estou? Por que faço isso?
Medo, sinônimo da covardia.
Abandone este corpo,
Deixe o coração falar
E dar-me forças para fazer o certo.Viver. Compartilhar. Sorrir.
CONTINUA...
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¹O autista, na verdade, não tem a capacidade de criar e conservar relações com outras pessoas, independentes destas serem seus parentes, amigos, colegas ou companheiros. Além disso, nunca aproxima-se de estranhos e nem deixa que eles o toquem. Segundo estatísticas, adultos com autismo costumam serem confundidos com viciados em drogas ou algo pior e apanhar de policiais por não manifestar nenhuma reação às ordens que lhe são dadas. Em outras palavras, são pessoas sem nenhuma capacidade de socialização que acabam encontrando-se em uma grande desvantagem e até em risco de vida ao tentar lidar com o mundo. A melhor definição do autismo é a inépcia social. A criança não consegue entender o conceito da palavra e, por mais que observe, qualquer simples brincadeira torna-se um mistério indecifrável. Além disso, o paciente não consegue olhar nos olhos de seu interlocutor. Isso se dá porque o indivíduo portador dessa síndrome não consegue ou não se dá bem ao tentar interpretar expressões faciais ou corporais. É por isso que, a menos que alguém lhe explique em detalhes, conduzindo-o passo-a-passo, a criança autista não conseguirá participar de jogos. Problemas de envolvimento emocional ou mesmo o nível de QI nada têm a ver com o autismo. Isso é apenas uma espécie de lenda. Contudo, considerando que o autista não consiga se inserir na sociedade, é possível considerar problemas com relação ao envolvimento emocional. Já a história de que todo autista tenha um nível de QI acima da média, não é necessariamente verdade. Referência Bibliográfica RATEY, John J.; JOHNSON, Catherine. Síndromes Silenciosas: Como reconhecer as disfunções psicológicas ocultas que alteram o curso de nossas vidas. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997. p. 230 – 296.