Reality plays tricks - Tmj escrita por TOMATE


Capítulo 3
Cap Dois- Vozes dominantes.


Notas iniciais do capítulo

HEEELLLOOOO desculpem desculpem desculpem... fui viajar e fiquei dias fora! Mais voltei com mais um capitulo! Divirtam-se!



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Capitulo Dois

De volta para casa eu observava atenta todos os lugares que passava, não sabia o porquê, eu sentia vontade ou... Dever de ficar apreensiva e observar tudo, procurando por algum erro ou situação que suspeitasse. Tudo parecia normal, as casas, os normais arbustos de sempre... Talvez fosse só um instinto de proteção dando algum sinal errado. Eu não sabia dizer.

Deixei Magali em sua casa antes de retornar á minha, ela ainda estava um pouco assustada, nunca presenciou uma mudança tão radical, acho que até eu ainda estava meio insegura com essas mudanças... Era como um instinto.

Eu estava perto da casa de Cascuda, não sei o que deu em mim, mais a mesma coisa me fez ficar apreensiva ali e esperar por algo que fosse acontecer, não sei o que mais acabei parando não muito perto dali, me esgueirando entre um arbusto. Pois também sentia vontade de me esconder.

Fiquei alguns minutos ali meio desengonçada por que odiava ficar agachada, aquilo era totalmente desconfortável, mais enfim, vi a maçaneta da porta dela girar e logo uma pessoa sair esguia, era Cascuda.

A observei por alguns segundos e vi que ela parecia meio apreensiva, como eu estava só que bem pior, o que ela estava tramando?

Demorou um pouco, mais conforme ela andava a vi de um ângulo que enxerguei algo que ela tentava inutilmente esconder, uma pasta, da cor preta. O que será que tinha lá? A curiosidade me preencheu, mais o que eu poderia fazer?

Logo vi uma limusine, limusine? Sim, uma limusine vermelha parando bem em frente á casa dela, e um rapaz sair de lá, só que eu não conseguia enxergar direito, só sabia que ele era loiro e parecia atraente.

Ele segurou sua mão gentilmente e depositou lá um beijo, logo eles entraram no carro cada um em um respectivo lugar, aquilo me assustou, desde quando Cascuda deu para trair o Cascão? Se bem que eu poderia estar sendo precipitada... E se não estivesse? Aquele beijo dizia outra coisa.

Mas como eu não sou uma segunda Denise, apenas sai de lá e voltei meu percurso, martelando aquilo em minha cabeça... Por que eu estava me importando tanto?

Você tem que avisar ao Cascão.

–Hãn? – Acordei de meus devaneios.

Tem que avisa-lo.

–Não posso, a Cascuda é minha amiga também e não tenho certeza de nada – Afirmei.

E aquele beijo?

–... – Eu estava realmente confusa com isso.

Como pode duvidar de uma coisa se ela te diz exatamente o contrário? Não viu como ela estava toda misteriosa? Certamente estava saindo com aquele cara!

–... – Eu ficava cada vez mais confusa, ela tinha razão afinal.

Razão é com certeza uma coisa que ela não tem.

–Que? – Aquela era outra voz, não a costumeira que falava comigo, não estava entendendo mais nada.

Quem mandou você colocar o bedelho no meio?

Só estou fazendo o meu trabalho.

Pois vai fazer seu trabalho em outro lugar.

–Quietas! Vou dar um cascudo em vocês duas! – Falei sem pensar, afinal, eram elas ou eles? E como eu iria bater neles ou nelas se eu nem conseguia vê-los?

Escute bem criança, não pode nos atingir com o sansão como fazia com o Cebola...

Então vamos te atormentar bastante!

Não escute ela, pode nos chamar por elas mesmo, certo?

–Hãn... Tudo bem... Mais não entendi ainda o que fazem na minha mente! – Esperei uma resposta mais a única coisa que ouvi foi um profundo silêncio, bufei de raiva. Bem... Uma hora ou outra elas iriam retornar á falar comigo. Era só esperar.

Chegando em casa abri a porta brutalmente, estava muito irritada, acho que estava de TPM. É poderia ser.

–O que houve? – Minha mãe logo veio até mim aparentemente assustada.

–Nada – Resmunguei.

–Ah fala sério Mônica! Você chegou quebrando a porta... Seu pai vai ter que pagar outra! E vai me dizer que não está com problemas? – Ela falava meio sarcástica, algo raro nela, mais decidi deixar para lá e responder no mesmo tom.

–Não mentem quando dizem que dinheiro é tudo – Retruquei.

–Não é isso... Mais o que deu em você para retrucar a sua mãe?! Pode ir agora para o seu quarto mocinha! – Odiava ordens, mais como ela era minha mãe, apenas obedeci.

Odiava quando ela me chamava de mocinha, como se eu ainda fosse uma criança... E me dar ordens então? Eu sempre ficava muito... Raivosa. Isso, eu ficava com raiva da minha mãe, mesmo sabendo que ela tem autoridade... Ninguém vence minha teimosia tão cedo.

Naquele quarto não tinha nada que se fazer, então apenas chutava algumas tralhas expulsando aquela raiva, não gostava dela, era um dos motivos pelo Cebola me evitar. Falando nisso...

Peguei o bolo que estava abarrotado na sacola que instintivamente havia jogado num canto qualquer, ele ainda estava inteiro, ainda bem.

Guardei-o gentilmente na mesma sacola, chutando novamente para um canto qualquer, realmente eu era muito delicada.

Joguei-me na cama suspirando aliviada, não tinha notado mais estava muito tensa e precisava de um bom descanso, mas, enquanto me debruçava ouvi algum barulho na janela, me levantei e vi que eram pedrinhas.

Sorri ao levantar e ver que era uma pessoa em especial... Não o esperava ali.

Continua...


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