Ver a Alma escrita por Kah Almeida


Capítulo 5
Brilho no olhar


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas eu estava sem tempo algum. Mas prometo escrever com mais frequencia agora. O nome do protetor é finalmente revelado!



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            - CAROLINA, VOCE ESTA BEM?


            Peter e Luigi arrombaram a porta e entraram correndo, Peter pegou Carol nos braços e saiu com ela porta afora, apesar dos gritos dela.


            - Me solta, Peter. ME SOLTAAAAAA! TU NÃO TENS O DIREITO DE FAZER ISSO!


            - Carolziha, minha linda...


            - Não me chame de SUA, EU NÃO SOU SUA! EU NÃO SOU DE NINGUEM, AGORA ME SOLTAAA!


            - CAROL, ALIAKYN.


            Apesar do Peter te-la tirado dos braços do seu protetor, ela estava feliz, pois tinha passado a noite do lado dele, e agora ela sabia o seu nome.


            - ALIAKYN...


 


            - Eu tenho que falar com ela, explicar a historia, explicar a lenda. Mas como? Peter e Luigi estão se revezando para ‘protegê-la’.


 


             Os dias se passaram, as semanas, e logo dois meses se passaram. Carol havia ficado doente, mas não era nada físico, ela simplesmente havia se entregado a morte, pois não agüentava a dor da separação. Peter, que no fundo a amava, resolveu procurar o tal ser misterioso.


 


            - Porque você está me procurando?


            - Eu estou andando há horas e só agora você aparece?


            - Queria ver qual o tamanho da sua vontade em me encontrar.


            - Tu me seguiste todo esse tempo, não é?


            - Não podia deixar você se machucar. Agora fale o que tu queres comigo?


            - Carol.


            - O que tem ela?


            Aliakyn tentou disfarçar, mas era perceptível a preocupação em sua voz.


            - Ela está doente.


            - O que ela tem? – Ele tentou disfarçar, mas era obvio o desespero em sua voz.


            - Não sei- Peter disse isso e se jogou no chão chorando compulsivamente.


            - Como não sabe? Tu és medico. Tem que saber.


            - A doença dela não é física, já tentei de tudo. Parece que ela se entregou para a morte. – Ao dizer isso Peter chorou mais ainda, mal conseguiu pronunciar a frase.


            - Mas... Mas... porque?


            - Tu realmente não sabes? Nem desconfia?


            - Nã...- Foi ali que ele percebeu, o motivo dela estar assim era ELE. Ele tinha feito o seu amor ficar doente, não querer mais viver.


            - Ela não deveria fazer isso. É BURRICE!!!!!


            - Mas ela não acha que seja. Por isso eu preciso da sua ajuda.


            - Não entendi.


            - Tu não tem idéia de como me dói te pedir isso, mas por ela eu faço qualquer coisa.


            - Continuo sem entender.


            Peter voou no pescoço dele, chorando, mas raivoso. Queria machucá-lo, fazê-lo sofrer.


            - Tu precisa ir vê-la. De perto, porque eu sei que a noite você vai vê-la dormir.


            - Desculpe, mas eu não posso fazer isso.


            Aliakyn saiu andando, dando as costas para o outro, que o segurou pelo braço e perguntou olhando firmemente em seus olhos.


            - Tu preferes vê-la morrer?


            Peter falou outras coisas nesse sentido para o outro e acabou convencendo-o a ir encontrar com Carol.


 


            - Carol, querida, tu estas acordada?


            - Estamos aqui no quarto, Peter. – Luigi avisou.


            - Como ela está?


            - Parece que agora ela não piora com o passar dos dias, mas com o passar das horas.


            - Olhe pra ela...


            Aliakyn entrou no quarto e a viu, deitada na cama, olhando para o teto. Ela estava muito pálida, magra, ele chegou mais perto e pode ver os olhos dela, eles estavam sem vida, como se a alma dela tivesse saído dali.


            - Ela não atende mais quando eu chamo.


            - Como assim, Luigi?


            - Quer ver? Carol? Carolina? Maninha?


            Ela nem se mexeu. Parecia que tinham tirado a sua essência e deixaram só a casca.


            Aliakyn se desesperou.


            - Peter, Luigi. Vocês podem, por favor. Deixar-me um pouco a sós com ela?


            - É obvio que não, a culpa dela estar assim é sua.


            - Peter, a culpa não é dele e você sabe disso, agora, por favor, vamos deixá-los a sós.


            - Obrigado, Luigi.


            - De nada. Tomara que você consiga trazê-la de volta pra nós.


            - É o que eu espero.


 


            Aliakyn sentou-se na cama ao lado dela, pegou na sua mão a beijou e sorriu, mas não era um sorriso feliz, ele não conseguia acreditar que aquela que ele amava tanto, estava ali.


            - Carol, meu amor, tu sempre foi tão cheia de vida, sempre saltitante, desde a primeira vez que eu te vi eu me apaixonei, esses teus olhos, eles me cativaram, eu sabia que era errado, que eu não deveria me apaixonar por você. Byron descobriu, e me proibiu de falar com você. As nossas espécies nunca se deram muito bem, mas Byron manda na floresta, ou melhor, mandava. Eu tinha que acatar as ordens dele, mas ele não falou nada sobre cuidar de você. Ele me proibiu de FALAR com você, não disse nada sobre o resto. O tempo passou e eu segui indo a clareira sonhar com você, pensar em você, quando tu vinhas para a floresta, eu me preocupava, eu sabia que Byron não gostava de você, ele poderia tentar alguma coisa contra você. Eu nunca me perdoaria se isso acontecesse. Que ironia, eu te protegi tanto do Byron, mas me esqueci de te proteger do ser mais perigoso da floresta: EU. Perdoa-me, por favor, me perdoa. Eu prometo te deixar em paz, tu nunca mais vai precisar me ver de novo, mas, por favor, acorda, volta pra mim, não, não, volta pro seu irmão e pro Peter. Eu não mereço você.


            - Deixa de ser bobo. – Carol virou-se para ele, com muito esforço conseguiu dizer isso.


            - Meu amor... me desculpe.


            - Diz isso de novo?


            - Me desculpe...


            - Não isso, a outra parte.


            - Meu amor?


            - De novo.


            - Meu amor, como eu queria poder passar o resto da vida te chamando assim.


            - Tu podes.


            - Não posso, muitas coisas me impedem.


            - Me conta. Por favor.


            - Ainda não é o momento. Você me promete uma coisa?


            - Depende.


            - Confia em mim.


            - Então eu prometo.


            - Tente me esquecer.


            - NUNCA!


            - Dê uma chance ao Peter.


            - NUNCA!


            - O que adianta você ter prometido então?


            - Eu só faço coisas possíveis.


            Ela levantou o tronco da cama e enrolou seus braços em volta do pescoço dele. Aos poucos foi se ajeitando até ficar sentada no colo dele. Deu-lhe um beijo no pescoço, mordeu sua orelha, disse em um sussurro sensual:


            - Tu poderia ter pedido que eu fosse sua. Essa promessa eu poderia cumprir, afinal, minha alma e meu coração já são seus, só falta o meu corpo também ser.


            “É errado, eu sei que é errado, mas droga, eu a amo, eu A AMO, não deveria, é perigoso, mas eu a amo e a desejo.”


            Ele virou o rosto e a beijou, mostrando a ela todo o amor, e até a luxuria, que sentia por ela. O beijo começou ávido, sedento e foi se tornando terno, calmo, para logo depois voltar a ser sedento. Eles necessitavam um do outro, as línguas se encontrando, se enroscando. Aliakyn tirou a boca dos lábios de Carol para deixá-la respirar um pouco, enquanto ela se recuperava ele ia descendo os lábios pelo pescoço dela, com as mãos acariciava suas costas, sua barriga, sua bunda. Ajeitou-a em seu colo, e começou a morder e chupar o pescoço dela, fazendo com que ela soltasse pequenos gemidos. E...


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Notas finais do capítulo

Será que eles vão chegar ao final desse momento?
Será que eles vão consumar esse amor?
O que será que Aliakyn esconde?
Reviews???