A Falha na Animus. escrita por LeonMosby


Capítulo 5
Capítulo V – A Águia Vermelha




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Não sei mais o que dizer nem o que pensar, nem o que achar de tudo. Além de todas aquelas coisas anormais que aconteceram comigo, comecei a ouvir vozes dentro de minha cabeça. Minha própria voz, mas como se fosse uma segunda personalidade totalmente diferente de mim.

Tinham se passado oito dias desde Florência e novamente eu e Ezio íamos sair em uma missão. Depois de muito tempo, Connor conseguiu mais uma pista sobre um templário aqui mesmo em Washington. Ele estava em um bairro calmo e afastado do centro, o que seria muito melhor para nós. Dessa vez nós fomos de carro, eu dirigi. O cavalo chamava muito atenção e precisávamos ser discretos. Estacionei o carro próximo a casa dele e ficamos esperando. Em torno de uma hora depois um carro estaciona na frente da casa. Um homem sai do carro. Ativo a visão águia rapidamente, em volta dele havia uma coloração dourada, esse é nosso alvo.

Depois que ele entra na casa eu e Ezio fomos até ela. Ele deu a volta e eu fui pela frente. Apertei a campainha e o homem saiu da casa.

–Posso ajuda-la?

–Ah... Sim! Eu moro aqui perto e entregaram umas correspondências erradas que são suas, ai vim aqui entrega-las.

–Ah claro, quanta gentileza sua – Diz ele caminhando até mim.

Quando ele chega próximo ao portão Ezio o nocauteia por trás. Nós entramos na casa e amarramo-lo em uma cadeira. Quando ele acorda, nós o interrogamos. Ele nos dá informações sobre outro templário que está em Las Vegas. Quando terminamos, dou a ele uma morte rápida com um golpe de Hidden atrás da cabeça.

Voltamos ao Forte e contamos a todos sobre o que descobrimos. Connor consegue nossas passagens de avião. No meio da viagem, as vozes começam a ficar cada vez mais repetitivas.

–Está tudo bem? – Pergunta Ezio.

–Sim estou... É só... Aquelas vozes...

Fecho os olhos para tentar dormir um pouco. Nisso, meu corpo paralisa por completo.

–Olááá Natyyyy – Diz a voz – A muiiiiito tempo estava querendo conversar com você minha querida.

–Quem é você?

–Eu? Oras... Eu sou você meu bem!

–Como assim? Estou loca?

–Nãão... Você está longe de estar loca... O que acontece é que você é uma assassina e eu sou você... Templaria.

–O que? Céus estou mesmo delirando... Preciso acordar.

–Acordar? Você não pode sair de si mesma. Bom... Vou lhe contar uma historia, mas só por que estou de bom humor hahahhahaa. Era uma vez uma mulher. Essa mulher era linda. Havia um homem também. Esse homem viu nela um grande dom. Ele quis aperfeiçoar esse dom para seus interesses. Ele usou um poder muito grande pra isso. Um poder que vinha além de nosso entendimento. Mas algo ocorreu errado e todos morreram. Hahahhahahahahahhahahahahahahhahaha

–O que? Eu... Não estou bem... Como...

–Você não é nada sem mim, querida, seus incríveis poderes de visão aperfeiçoada, telecinese, controlar o fogo, e etc são graças a mim. Suas tonturas? Bom, eu não gosto que usem algo que é meu, então eu estou tentando matar você para mim se libertar. Eu quase consegui aquela vez no Forte. Seu amiguinho viu minhas lindas asas se abrindo. Mas não consegui... Por enquanto. Eu me chamo de “Águia Vermelha”. Sou uma entidade templária que vive dentro de uma assassina. Tudo isso graças às brincadeirinhas que o doutor fez com você, o Éden e seus desejos malignos.

–Você esta morrendo!

–O que disse??

–Você esta morrendo dentro de mim e precisa sair!

–Talvez. Ou talvez eu queira minha liberdade!

–Mas se eu morrer você morre!

–Não... Eu se [Interrompida]

–SIM você morre. Somos a mesma pessoa. Se uma morrer as duas morre. Você não pode sair de mim aquela vez porque eu estava ficando fraca com a dor que você estava me causando e por consequência você também fica fraca.

–Isso... É... MENTIRA!

–É mesmo?

Ela fica em silêncio.

–Pois bem. Fazemos um acordo: Você me deixa usar seus poderes SEM QUALQUER INTERFERENCIA e eu não arranjo um modo de te matar.

–Se eu morrer você morre!

–Não! Você é uma parasita! E eu uma hospedeira. Seu eu matar o parasita eu fico com minha saúde intacta!

–Você não saberia...

–Quer tentar?

Ela fica em silêncio. Percebo que consegui irritar ela.

–O...Ok... De acordo.

Eu acordo.

–Olá dorminhoca! – Diz Ezio – Estamos quase chegando.

–Ezio... Algo aconteceu...

Conto tudo a ele, que fica de boca aberta. Tudo fazia sentido agora. Minhas lembranças, os acontecimentos, tudo... Bem... Quase tudo. Ainda precisávamos descobrir sobre a falha na Animus, o que não me parecia mais uma falha.

Quando chegamos a Vegas estava de noite. A cidade era realmente linda, mas não estava empolgada depois de tudo que descobri, eu só queria terminar a missão e voltar para o Forte. Nos hospedamos em um hotel. Dormi a noite e o dia inteiro. De tarde acordei. Conversei pouco com Ezio, eu estava muito mal.

Estava de noite e nos preparávamos para executar a missão. Ezio foi com um sobretudo cobrindo o manto e eu com roupas normais um tanto sexy’s para se for necessario. O alvo estava hospedado em um grande hotel de Vegas. Entramos como penetras. Não foi difícil, modesta parte minha sensualidade fez todo o serviço. Quando chegamos à porta do quarto estava tudo quieto. Abro a porta com o cartão que roubei de um pobre idiota que pensava que teria uma noite comigo. Quando entramos, vemos um homem na varanda. Ele olha para nós e sorri.

–Bem Vindos! Aguardava vocês ansiosamente!

Andamos na direção dele e ele na nossa. Paramos no meio da sala.

–Querem beber algo?

–Pode ser o seu sangue?

–Hahahahaha... É a primeira vez que vejo uma assassina e devo admitir... Devia ter mais... São encantadoras não é? Hahahahahaha. Mas sim – Ele pega uma taça de champagne e caminha lentamente pela sala - podemos nos matar aqui, quebrar essa bela mobília, mas- Ele se vira olhando para mim - não é o que eu quero para a noite. Como eu disse, eu os aguardava.

Olho para o lado e levo um golpe no rosto e caio.

–Para trás!!! - Alguém grita e ouço o barulho de uma escopeta carregando.

–Seu filho duma... [Interrompido]

–Cala a boca! Pra trás!

Olho para o homem com a arma.

–Henrique!!!!!!!!!!!!!!!!!!

–Olá amorzinho! Sentiu saudades?

–O que você está fazendo? Largue essa arma!

–Eu deveria ter usado ela na ver que eu te conheci ASSASSINA!

–Templário nojento!!!

–Me poupe! Você amou nossas noites de sexo.

–Vá pro inferno!

–Nós já nos vimos lá hahahhahaha.

–Não sei o que você quer dizer com isso, mas...

Ativo minha visão de águia e me preparo para ataca-lo.

–Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahahahahahahahahahaha!!! Tudo como planejado!

Ele aponta uma cruz templária para mim e começa a dizer palavras estranhas. Começo a me sentir mal. Ezio vem me segurar, mas é lançado para trás. O outro templário se esconde atrás de Henrique.

Uma grande força começa a girar em volta de mim. O vendaval invade o quarto pela janela.

–Águia Vermelha! Venho até ti como prometido para lhe libertar! Que esse dia seja amaldiçoado por mim que liberta o CAOS!!

Caio de joelhos e vejo as asas novamente. Me levanto e ouço o grito da águia cada vez mais forte. Uma grande luz dentro de mim clareia a sala e então para. Eu caio no chão. Quando olho para frente, vejo uma entidade feita de fogo com asas de águia em pé. Ela olha para mim.

–Olá meu amor! Estou livre! E agora vou finalmente poder te matar.

Ela caminha até mim lentamente e para. Cai de joelhos e começa a tossir.

–O que está acontecendo???? – Pergunta o templário.

–Eu não sei!!! – Responde Henrique.

Me rastejo até ela.

–Eu disse que sem mim você morreria.

–De...Deixe-me voltar – Diz ela quase sem voz.

–Você teve sua chance, agora morra!

Afasto-me dela. A luz de seu corpo diminuía então se apagou virando cinzas. Henrique se ajoelha sob as cinzas e chora. Ezio vai até nosso alvo e o leva para o quarto para interroga-lo. Me levanto e caminho até Henrique. Ele olha pra mim.

–Eu sinto mui.. [Interrompido pela minha Hidden cortando sua garganta].

Em seguida Ezio sai do quarto. Vejo o corpo do templário caído no chão cheio de sangue.

–Vamos.

Ele me abraça e vamos embora.

Quando saímos do prédio e entramos no carro ele me pede para que eu dirija para o deserto. Assim faço. Quando chegamos ao deserto saímos do carro e sentamos juntos no capo do carro olhando as estrelas. Ele olha para mim.

–Tem algo que eu gostaria de lhe dar.

Ele abre uma pequena caixa e nela há um par de alianças de madeira com o formato do símbolo assassino só que mais achatado. Acho aquilo lindo. Meus olhos chegam a brilhar a ver aquilo.

–Sim, aceito – Digo a ele sorrindo.

Ele põe a aliança em meu dedo e eu no dele e nos beijamos. Ali passamos o resto da noite...

No dia seguinte, retornamos a Washington e contamos tudo que aconteceu. Altair fica aliviado, ele diz que acha que finalmente estou limpa. Eu ainda tenho minha visão de águia como qualquer assassino. Só os poderes que viraram pó com a Águia Vermelha. Foi bom assim. Sentia-me leve. Como se tivesse tirado um fardo das costas.

Estava em meu quarto desfazendo as malas quando Edward entra no quarto.

–Tem um minutinho?

–Claro entre!

–Então... Eu estive pensado sobre o que você me contou sobre o que a Águia lhe disse e... Eu tenho algumas teorias que... Podem não ser muito boas...


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