Meu nome é Natasha Del’A Victória. Tenho pele branca, olhos azuis e cabelos vermelhos que cobrem minhas costas. Nasci na Rússia em 1944, atualmente tenho 70 anos com cara de 25. Tudo por causa da minha descendência do povo de Duindah que abençoou a mim com uma vida em dobro à de um homem normal após eu ter feito um grande favor a eles. Tenho também um grande poder relacionado à minha visão de águia. Atualmente, vivo em uma pensão em Washington longe da vida de assassina. E pretendo continuar assim. Gosto muito de pensar na vida, como estou fazendo agora. Não escrevo diários, pois ninguém pode nem jamais irão saber o que se passa em minha mente.

Aqui é um lugar onde aqueles que não querem ser encontrados se escondem. É até que bem sossegado. Minha rotina é sempre a mesma, fico o dia inteiro dentro desse quarto, lendo, estudando e tentando aprimorar minhas habilidades.

Era um dia qualquer quando ouço um tumulto na escada, alguém reclamando sobre seu quarto. Com certeza era um novato. Vou até minha janela, sento e acendo um cigarro, admirando a cidade. Logo, batem em minha porta. Vou até ela e quando abro vejo um homem alto, com cabelos e barba preta.

-Oi – Diz ele – Hã... Bem... Desculpe incomoda-la é que eu aluguei o quarto ao lado e tem um homem que entrou lá e não quer sair.

-Bom, é problema seu. Se quiser ajuda, fale com alguém na recepção.

A porta do quarto dele abre, e sai de lá um velho psicopata com um revolver na mão. Ele para, olha para nós dois e entra de volta.

-Por favor – Diz o cara – Preciso de um lugar para ficar... só por essa noite.

Por que eu cedi? Eu nunca cedo para homem nenhum, ainda mais se ele for um maldito templário. Mas eu fiquei realmente com muita pena dele. Ele realmente estava muito acabado. Peguei um colchão que estava debaixo de minha cama e dei a ele.

Os dias foram passando e coisas foram rolando. Deixei-o dormir comigo, mas sem toque. Realmente era só pra dormir... Mas eu precisava extravasar um pouco, e em uma noite nós transamos. Céus como eu gostei daquilo. Era mágico, como se ele fosse o homem de minha vida. Hilário vindo de mim. Os dias foram passando, ele foi descobrindo coisas sobre mim e eu coisas sobre ele. Até que em uma noite eu acordo, olho para o lado e ele estava dormindo, volto a dormir. Senti uma presença naquele quarto. Uma presença e um perfume que nunca havia sentindo. Ativo minha visão de águia e vejo um homem no canto do quarto. Ele estava com uma coloração azulada, o que significava que era amigo, mas... O que ele estava fazendo aqui?

-Quem é você? – Pergunto a ele.

Ele caminha lentamente até mim.

-Meu nome é Ezio Auditore da Firenze.

-Ezio? Impossível... Ezio existiu há meio século atrás! Quem é você?

-Temos muito que conversar, mas não aqui. Temos que ir para um lugar seguro e sem o seu... Acompanhante.

Henrique acorda.

-Com quem você está falando?

Ele ascende a luz e se assusta com Ezio.

-AAh! Que é você?!! Um ladrão?!!!

-Silencio Henrique – Intervenho – Está tudo bem. Ele é um velho amigo que veio me visitar. Vou sair um pouco e você fique aqui ok?

-Mas.. Mas..

-OK?!

-Certo.

Ponho uma roupa melhor e saio do prédio. Ezio me levou a cavalo até um forte muito antigo. Quando desço olho em volta e me surpreendo com a quantidade de assassinos que vejo. Nunca pensei que existiam tantos.

-Siga-me Por favor – Diz Ezio.

Sigo-o. Quando passamos por uma grande porta de madeira, vejo três assassinos sentados em volta de uma mesa. Nos aproximamos.

-Seja bem vinda Natasha! – Diz um deles – Meu nome é Altair, este é Connor e o outro Edward. Somos assassinos assim como você.

Fico em choque quando ouvi aquilo.

-Co... COMO? Vocês são de centenas de anos atrás! Como podem estar aqui?

-Tudo está relacionado ao Éden e a Animus – Diz Ezio.

-Parece que houve um tipo de falha na Animus – Diz Connor se levantando – Ou, algo feito de propósito, que fez com que nós nos materializemos para essa época.

-E quanto a Desmond ? – Pergunto.

-Não sabemos nada sobre ele.

-Ce..certo... Wow.. Isso é demais... Isso pode mudar tudo e também acabar com tudo.

-Nós sabemos. E por isso precisamos de sua ajuda.

-Eu?? O que eu poderia fazer para ajudar os quatro maiores assassinos da historia? Não sou nada!

-Você tem um poder muito grande dentro de você, minha cara – Diz Altair.

-O que você quer dizer?

-Eu sei das experiências que fizeram com você há anos atrás. Sei que aquele doutor nazista implantou uma Hidden dentro de seu braço e que você pode ativa-la com o comando da mente. Sei que você tem uma visão de águia mais aguçada que qualquer um de nós. Sei que você tem outros poderes como telecinese, telepatia, entre outros. E também sei que você é abençoada com o dobro de vida.

Fico em choque quando ouço tudo isso. Ninguém no mundo sabia disso a não ser eu e aquele maldito doutor. Mas eu jamais falei nada pra ninguém e ele morreu há muito tempo.

-Como você sabe dessas coisas?

-Você está no banco de dados do Animus, e isto tudo consta lá.

-Bom – Diz Connor vindo até mim – Você já ouviu muito hoje, até de mais. Volte para casa. Quando estiver pronta, volte aqui.

Ezio me leva de volta para a pensão. Quando desço do cavalo, fico parada em choque. Ele desce e me abraça. Ele tinha um perfume perfeito, e a barba dele o deixava muito mais charmoso. Com certeza ele veio da sincronização de quando já tinha 52 anos. Ele me dá um beijo na testa, sobe no cavalo e vai embora.

Quando entro no quarto, Henrique estava lá.

-Natasha o que aconteceu??

-Na..nada, nós só fomos em um barsinho conversar.

-Vocês são... Íntimos?

-Eu... Eu acho que é melhor você ir embora amanha... É que... Muita coisa vai mudar e acontecer... É mais seguro para você que esteja longe.

-Mas eu posso ajudar!

-Não! Não. Por favor, faça o que digo. Foi bom enquanto durou, mas acabou. Você conseguir se virar bem na vida.

Ele fica parado me olhando. Eu deito e durmo.

De manhã acordo com muita dor de cabeça. Olho para os lados e não há sinal de ninguém. As coisas de Henrique já haviam sumido. Volto a dormir.