The Superboy: Episódio 1 - Smallville. escrita por Jean Daniel


Capítulo 5
Kent.


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu queria fazer uma apresentação diferente do jovem Clark Kent como o tendo aos 10 anos de idade. Oh sim, queria mostrar aos poucos em como ele se adaptara na sua primeira escola, como irá conhecer seus primeiros inimigos, seu primeiro amigo e seu primeiro e único amor. Eu queria mostrar a infância de Clark, mas apenas é o primeiro dia de escola dele para conhecer outras pessoas e se adaptar e bem e de como irá conviver com elas. Não fiz a historia que começa com a era dele caindo dos céus com meteoros e tudo e tal, CALMA! Já chego lá e... Espero que tenha gostado.



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Minha mãe e eu andávamos até a escola na cidade de Smallville. Estávamos bastante ansiosos, na verdade eu estava tanto ansioso quanto a minha mãe que sentia o orgulho ao ver que estarei pela primeira vez na escola e convivendo com novas pessoas. Ao chegar à escadaria, nós paramos, Martha Kent, a minha adorável e linda mãe, com seus cabelos castanhos e longos e um sorriso bondoso, se agachou para ficar na mesma altura que eu, me ajeitou bondosamente e arrumou meu cabelo negro aos poucos, olhou nos meus olhos e passou á me orientar:

– Agora quero que você faça o seguinte, Clark: Seja lá quem for que tiver a ideia e a intenção de mexer com você, não dê atenção. Irá fazê-los parar e irão perceber o quanto é especial.

– Eu sou especial, mãe? – Perguntei em um tom abobado.

Martha sorriu para mim novamente e me beijou na bochecha direita do meu rosto que me fez me sentir seguro e notar como sempre o quanto eu tenho o amor da minha adorável mãe.

– Você é mais que especial, meu garoto. Você é... Excepcionalmente brilhante.

Eu dei um leve sorriso para ele, olhei para a entrada da escola onde outras crianças eram deixadas pelos seus pais que se despediam como estou me despedindo da minha mãe de forma que me incentivava em não ter medo da escola. É claro, não precisava ter medo da escola e principalmente dos meus colegas, mas o meu maior medo era passar o ano inteiro sozinho e me enxergarem de forma diferente.

Após me despedir de Martha, segui em direção à entrada e acabei parando em um longo corredor onde havia diversas portas em um lado e no outro armários onde eu poderia guardar meus materiais. Os garotos e garotas que conversavam com bastante intimidade dava para reparar que eram os “veteranos”, é claro que a maioria era novos alunos de primeira série, mas havia mais alunos um pouco mais velhos do que eu só pela forma em que alguns me olhavam.

– Cuidado para não escorregar. – Disse um garoto que bateu no meu ombro que apenas me mexi aos poucos e ele cairá ao chão. Todos olharam para ele e riram.

– Oh... Você esta bem? – Perguntei estendendo minha mão para ele se levantar, mas pelo que pude ver, não precisava da minha ajuda ao se levantar e me encarar de forma estressada.

– Você me derrubou!

– Não... Eu não derrubei você... Eu... Eu... - Gaguejava já vendo que iria ter minha primeira briga e mal havia começado á me adaptar na escola.

Para minha sorte um garoto que parecia ser da mesma idade que eu, pôs a mão no ombro dele e começou á dar apenas umas três batidas de forma amigável.

– Acalme-se, Lance. Ele é novo. Vai já bater em um garoto que a recém irá começar á estudar e você ter já a sua primeira advertência do ano?

– É... Tem razão. – Concordou o chamado Lance e continuando á me encarar. – Tem muita sorte que eu preciso melhorar minhas notas para sair da segunda série, pivete!

E passou por mim sem ao menos fazer algo para me provocar, eu olhei para o garoto que havia me “salvado” de uma recente briga. Ele parecia legal, tinha cabelos ruivos e poucas sardas em seu rosto, uma aparência simpática e única. Ele estendeu sua mão com bastante gentileza na qual era uma forma de cumprimento assim como também estendi a minha e ambos apertamos nossas mãos.

– Woow... Você vai quebrar minha mão... – Disse o garoto antes de pronunciar seu nome.

– Ohh me desculpe. – Me afastei rapidamente como se eu fosse algo radioativo.

– Tudo bem... Meu nome é Pete. Pete Ross. – Disse Pete estendendo novamente sua mão para mais uma tentativa.

– Clark... Kent. – Retribui dando um leve aperto de mão.

Eu tive que diminuir minha força para que desta vez não quebrasse a mão de Pete, eu apenas tive que deixar minha mão meia larga, mas... Até que havia dado certa sem uma segunda reclamação.

– É um prazer em conhecer você, Clark. – Disse Pete com gentileza. - Sua primeira vez na escola?

– Digamos que sim. – Respondi olhando em volta.

– Ah tudo bem. É a minha primeira vez também.

– Mas como...

– Lance é meu vizinho para minha infelicidade. Ele passa á se achar durão, mas é um nada perto de seus pais.

O bom de saber era que Lance era uma pessoa mansinha perto de seus pais e na escola algo que poderia aterrorizar os novatos. Á mim, ele poderia fazer apenas um esforço, não era por eu ter medo dele, mas sim para evitar uma certa confusão que possa prejudicar meus estudos e minha relação com meus colegas. Pete pelo que via, parecia ser mesmo uma pessoa legal, andamos juntos pela escola, conversamos sobre nossas vidas até o sinal bater e entrarmos na sala, fomos os últimos. Enquanto todos tomavam seus lugares, nós procurávamos os nosso foi logo quando me deparei com uma linda garota sentada próxima a janela aberta onde podia sentir a brisa refrescante que balançava aos poucos seu lindo, brilhante e longo cabelo. Ela tinha olhos azuis sonhadores após ela fitar fazendo meu coração disparar e meus olhos se arregalarem automaticamente, tive que olhar para outro ponto da sala onde havia dois lugares desocupados aos fundos.

– Vamos para os fundos, tem dois lugares certos para nós. – Indiquei para Pete com a cabeça os lugares e fomos até lá.

Pelo canto de olho, pude perceber que a linda garotinha continuava me fitando aos poucos, eu me sentei no lugar encostado na parede, enquanto Pete sentou ao meu lado e percebeu meu olhar que parecia ter sido hipnotizado pela...

– Ahh... Lana Lang.

– Você a conhece? Vai dizer que ela é sua vizinha também?

– Não. Mas Lance me disse que existe a garota mais linda da escola. Então... Pude deduzir que era ela.

– Legal.

As horas de aulas tem sido algo na qual eu havia adorado, eu olhava para outros alunos que se sentiam entediados, desinteressados e um pouco sonolentos aos bocejarem. Pete estava com os olhos quase se fechando quando dei um peteleco no braço dele que parecia ter voltado para o mundo real.

– Você esta perdendo a aula.

– Mas eu já terminei minhas tarefas.

– O professor Norman esta explicando a matéria novamente.

– Você não dorme não?

– Só quando minha mãe pede.

No intervalo, eu e Pete havíamos comido o lanche da manhã, estava delicioso até, fomos para o lado de fora para continuar o assunto em dia. Da mesma forma eu estava procurando por Lana que talvez estivesse ao pátio conversando com suas amiguinhas patricinhas, então... Meu pensamento em falar com ela poderia ter ido para o espaço.

– Hey, Clark... Veja.

Pete estava apontando para um bolo de alunos que estavam amontoados, nós dois fomos verificar, nos esprememos ao meio da multidão e era Lance e mais um garoto maior atormentando um garoto nerd de cabelos castanhos e de óculos.

– Então, esquisitão? Vai jogar uma aranha morta em mim? Vai? – Provocava Lance e deu um forte empurrão o derrubando ao chão.

Os alunos em volta riam e faziam a briga se prolongar mais ainda. Lance era do tipo o garoto mais durão da escola mesmo e se exibia pela causa dos apoios de outros garotos. Alguém tinha que impedir.

– Parem com isso! Parem! – Mandei em voz alta.

Lance que estava de costas para mim parecia ter reconhecido minha voz, virou-se para mim e puxou um sorriso cínico.

– Ora, ora... Se não é o novato 2.

– Receio que você irá querer mesmo uma advertência justo no primeiro dia de aula, não é? – Perguntei mantendo a postura.

– O que você quer, pivete? Bancar o herói agora? Já bastou seu amigo Pete ter te defendido e você quer arriscar uma comigo? É isso mesmo?

– Eu terei que arriscar.

Os alunos fizeram um urro de forma que minha frase havia feito efeito tanto á eles quanto á Lance que olhou para eles notando que havia sido desafiado. Ele se aproximou diante de mim, havia já me esquecido que ele era um pouco maior do que eu.

– Cai fora daqui agora, pivete e ninguém irá se machucar.

– Então deixe o outro garoto em paz... Ai sim ninguém irá se machucar mesmo. – Respondi com bastante firmeza.

– Você esta querendo levar uma surra não é mesmo?

– Eu estou...

Lance me deu um soco no rosto, apenas virei minha cara, mas assim que tornei á olhar para ele novamente, o via de forma que parecia grunhir de dor. Lance segurava sua mão direita.

– Você é uma pedra é?

– Não... Você que é fraco.

A garotada em minha volta começou á gritar de forma que parecia vibrar pelo que eu havia dito apenas, Lance se sentia humilhado. O outro garoto foi tentar me atingir com um pedaço de pau que havia procurado enquanto eu enfrentava Lance, mas á tempo um homem vestindo terno, asiático e de postura autoritária agarrou firmemente o pedaço de pau e retirou das mãos do comparsa. Olhou para Lance segurando firmemente sua mão, logo para o outro garoto ao chão de óculos e se dirigiu á mim que engoli em seco quando havia percebido que algo ia dar errado para mim.

Nós três paramos na direção, o presidente Chan era um homem bastante sério e rígido, olhava para mim, Lance e o garoto que havia quase me acertado.

– A aula de vocês, mal começa e já criaram confusão?

– Senhor... Ele começou. – Me acusou, Lance segurando firmemente sua mão.

– Faça-me acreditar. – Disse o diretor de forma que não era a primeira vez que Lance estaria na direção após o ano passado inteiro que passou com ele.

– Bom, estava eu e meus amigos...

– Seja lá o que for dizer para se salvar, Lance, não é a verdade! – Interrompi a explicação que sabia que seria mal feita.

O diretor olhou para mim atentamente esperando qual seria a versão da minha explicação:

– Lance e esse outro garoto – comecei o indicando com a cabeça – Estavam provocando um aluno novo. Eu não sei porque e fui tentar impedir.

– E como o garoto quebrou a mão?

– Eu mesmo fiz isso, senhor.

Lance olhou para mim bastante desentendido e logo olhou para o seu comparsa que mexia os ombros não entendendo também.

– Quando eu e ele iriamos nos socar, nossos punhos se encontraram e... Eu acho que... Havia sido mais ativo.

– Então quer dizer que você e ele socaram o punho um do outro. – Deduziu o diretor olhando para mim e para Lance correndo rapidamente os olhares. – Creio que... Lance não é tão durão assim quanto esperava então.

Fiquei com vontade de cair na gargalhada após o diretor tem zombado do garoto.

– Eu irei fazer o seguinte: Irei dar uma advertência LEVE para ambos. Não quero ver essas brigas novamente na escola. Se houver mais um incidente desses, terei que chamar os pais de cada um. Vocês irão receber seus bilhetes pelos seus instrutores. Disciplina é tudo. Estão dispensados.

“Disciplina é tudo” pelo que pude ver, era o lema escolar de Smallville, me levante primeiro que Lance e pude ouvir o diretor ordená-lo á ir diretamente para enfermaria e estaria de olho se no caso quisesse trocar farpas comigo.

Ao chegar em casa, ao meio-dia, minha mãe estava terminando o almoço que como sempre prepara as 11:00. A refeição da minha mãe era a melhor de todas e me fazia me sentir bastante relaxado. Á única coisa que não havia me deixado relaxado foi:

– Como se saiu na escola, Clark?

Engoli em seco, olhei para minha mãe de forma assustada, mas não poderia mentir para ela e nem ao menos como escapar da minha primeira advertência e então contei toda á verdade. Minutos depois, Martha ficou um pouco chocada, olhou para mim com um gesto de querer mais disciplina de mim.

– Não olhe para mim desse jeito, mãe. Eles... Iriam querer bater no garoto. – Disse sem querer ser grosso.

– Nunca é bom se meter em brigas, filho. – Disse um homem já entrando na cozinha e retirando seu casaco e dando um apaixonado beijo em Martha.

– Oi, pai.

Jonathan Kent era o chefe da família ao meu ponto visão, mas não um pai durão e irresponsável, era uma pessoa batalhadora e bastante amoroso com a mãe e comigo, atencioso e muito sincero. Martha fez o que eu mais evitava: Passar a advertência para as mãos dele.

– Sua primeira advertência em seu primeiro dia escolar, Clark.

Era o meu fim.

– O que aconteceu?

Passei á explicar a situação, Jonathan não parecia se zangar, mas sim parecia preocupado.

– Olha, Clark... Eu entendo que... Você quis ser bondoso e defender a honra de uma pessoa bondosa. Mas... Você não pode expor seus poderes para as pessoas.

– Me desculpa pai. Eu não havia pensado nisso... Mas... Eu não fiz nada.

– Nós entendemos isso, filho. Só não queremos que as pessoas o enxerguem de forma diferente. Nós amamos você, tente não chamar muita atenção e não se envolver em brigas.

Papai tinha razão, eu não queria que as pessoas me enxergassem diferente após eu ver que possuo uma força extraordinária na qual faria qualquer outra criança desejar em querer ter. Não queria desapontar meus pais, queria que eles sentissem orgulho de mim pelo que havia feito hoje. Havia salvado uma pessoa de uma briga sem sentido.


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Notas finais do capítulo

Que acharam? Ficou bom? Eu deveria mudar algo á respeito da infância de Kent. Se quiserem opinar para que eu faça uma boa forma de evolução na continuação na historia, pode opinar á vontade. Tudo bem que eu faço á historia, mas sua participação, vale muito também.



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