Shouldn't Come Back escrita por HeadBroken


Capítulo 6
Have faith in us


Notas iniciais do capítulo

Primeiro, eu queria pedir desculpa por não ter avisado que essa fic seria bem pequena. :(
Segundo, obrigada a todo mundo que comentou, pois não tem graça nenhuma escrever para fantasmas. espero que gostem do final. :)



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Sam e Freddie fizeram amor no sofá-cama da sala. Foi tudo tão intenso que Sam sentiu como se fosse explodir com o toque do Freddie, o cheiro dele impregnado nela.

Em algum momento, eles foram para o quarto, e fizeram amor de novo. Sam se sentiu como se estivesse em câmera lenta outra vez, pois dessa vez foi diferente. Freddie explorou todo o corpo dela com as mãos, deixando um rastro de fogo por onde passava. Depois foi a vez de Sam tocar Freddie, e dessa vez realmente explodiu em um milhão de pedacinhos, porque era o Freddie ali e eles estavam juntos e ela se sentiu a pessoa mais amada do mundo. Em algum canto da sua mente, uma vozinha sussurrava para ela, a lembrando que o Freddie iria embora em algum momento, e ela não o teria para sempre, e ela iria sofrer muito depois, mas os gemidos de Freddie contra o ouvido dela eram mais altos e abafaram aquela vozinha até ela sumir.

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Sam acordou com alguém a cutucando. Seu primeiro instinto foi dar um soco na pessoa que a tinha acordado, mas então ela ouviu a voz de Freddie a chamando, e ela sorriu porque tudo o que tinha acontecido na noite passada não havia sido um sonho, afinal.

Sam abriu os olhos e deu de cara com Freddie em cima dela.

Sam? Tá acordada? Ele chamou.

Sam se assustou, pois ela tinha certeza que ainda estava de manhã. Por que Freddie a havia acordado?

O que aconteceu, Freddie? Sam perguntou, alarmada.

Desculpa, amor. Não queria te acordado desse jeito, Freddie disse, abaixando e beijando a testa dela. É que eu tive uma ideia e não podia esperar.

E então ele sorriu um sorriso largo e travesso, e Sam sentiu que ele estava aprontando alguma.

O que é? Sam perguntou, curiosa.

Lembra quando a gente conversou ontem? Você disse uma coisa.

Eu disse muitas coisas.

Eu sei! Lembra que você disse que imaginava a gente... Transando na cozinha em um domingo de manhã?

Siiiim? Sam já sabia aonde ele queria chegar, mas ele parecia tão empolgado que ela achou divertido.

Bem, hoje é domingo, e está de manhã. E se eu não me engano, tem uma cozinha a nossa disposição.

Seu pervertido! Sam riu, só para implicar com ele, porque só de falar naquilo já a havia deixado excitada.

Vamos lá Sam, entra no clima! Ele parecia tão empolgado quanto um filhotinho de cachorro.

Ok, você quer transar na cozinha, vamos lá então... Sam disse, tentando disfarçar o excitamento que sentia.

Sam fez menção de levantar, mas Freddie a segurou.

Não, não assim! Não podemos simplesmente chegar lá assim do nada e fazer, Freddie disse.

E por que não?

Porque assim é sem graça!

Ah, então transar comigo é sem graça? Sam perguntou, só para implicar.

Claro que não, amor. Freddie disse, se sentindo muito culpado. Estar com você é sempre incrível e maravilhoso, ele completou, beijando a ponta do nariz de Sam dessa vez. Mas eu estava pensando, se a gente inventar uma história, vai ser mais divertido.

Ok, o que você tem em mente? Sam estava adorando tudo aquilo.

Vamos fingir que nós dois estávamos dormindo. Aí você acordou, e pensou “Eu quero muito beber um café”, e então você levanta e vai à cozinha. Eu acordo, e vejo que você não está aqui, e eu quero muito ver você, então eu levanto para te encontrar. Você está lá na cozinha, fazendo café, e eu chego e digo “senti sua falta”, e o resto, você já sabe...

Sam achou aquilo tudo muito engraçado, embora ela tenha adorado como Freddie tinha falado e já estava imaginando aquela cena em ação.

Sam fez menção de levantar outra vez, mas Freddie a segurou de novo.

O que foi dessa vez? Sam já estava ficando ansiosa para fazer aquilo logo.

Você está pelada!

E isso não deixa as coisas mais excitantes?

Sim, é claro, mas não posso deixar você ir até lá pelada, você pode pegar um resfriado.

Sam queria ter lembrado Freddie que eles estavam na Califórnia, e que estava no verão, e que ela havia dormido a noite inteira sem roupa e que não faria muita diferença agora, mas achou tão fofo o que ele disse que ela apenas vestiu uma blusa.

Ok... Eu estou indo lá na cozinha... Fazer um café...

Sam realmente foi para cozinha, mas o café nunca foi feito. Sam mal havia chegado e Freddie já estava lá, abraçando-a por trás e comprimindo o corpo dela contra a bancada. Uma das mãos de Freddie segurava o cabelo dela enquanto a outra percorria a parte da frente do seu corpo. Freddie beijava o pescoço dela com tanta vontade que Sam sabia que deixaria marcas, mas ela não se importou. O corpo dele a pressionava com tanta força que ela mal conseguia se mexer. Ela queria virar, queria tocar o corpo dele também, mas ele não deixou, e aquilo só a deixou ainda mais excitada e com desejo. Freddie havia explorado todo o corpo dela com as mãos e a boca antes de permitir que ela virasse. Quando eles ficaram frente a frente, Freddie carregou Sam e a sentou na bancada, deixando os dois da mesma altura. Freddie olhava fixamente para ela enquanto a penetrava lentamente. Eles não quebraram o contato visual em nenhum momento, e aquilo foi a coisa mais erótica que Sam conseguiu imaginar. Sam podia ver a pupila dele dilatar enquanto ele aumentava o ritmo, e Sam arranhava as costas dele e tentava não gritar muito alto (o que ela não conseguiu).

Quando acabaram, estavam exaustos e suados, então eles foram tomar banho. Estavam muito cansados, então não fizeram nada, apenas deixaram a água morna cair sobre suas peles.

Eles voltaram para cama, onde Freddie deitou a cabeça no colo da Sam, deixando que ela fizesse carinho em seu cabelo.

A vozinha que Sam ignorara na noite passada voltara a falar na sua cabeça, lembrando-a que Freddie iria embora, eventualmente, e ela soltou logo a pergunta que ela estava doida para saber, mas que não sabia se poderia aguentar a resposta.

Quando você vai voltar para Seattle?

Ainda não sei, Freddie respondeu. Deixei a passagem de volta em aberto.

Hmm. Foi tudo o que Sam conseguiu dizer. Não queria nem pensar em como seria perder Freddie de novo.

Sam? Tá tudo bem? Freddie se levantou, sentando-se de frente pra ela e a observando com um olhar preocupado.

Sim, eu só... não queria que você fosse embora.

Bem, eu não poderia ficar aqui para sempre, Freddie respondeu, rindo.

Sam olhou para Freddie, zangando-se com o que ele havia dito. Como ele podia achar aquilo engraçado?

Você está RINDO? Oh, me desculpe, não achei muito engraçado o que eu disse.

Sam... Freddie tentou dizer, mas Sam já havia recomeçado a falar:

Então era esse o seu plano? Você vem aqui, fala um monte de coisas bonitas para mim, me leva pra cama e depois simplesmente diz que vai embora?

Freddie a encarou, e ele parecia muito zangado também.

Você acha mesmo que eu vim aqui pra isso? Pra te levar pra cama? Não sei se você sabe, Sam, mas existe outras mulheres em Seattle também. Se eu quisesse dormir com alguém, eu não precisaria vir até aqui.

Freddie raramente ficava zangado, e o modo como ele falou aqui surpreendeu Sam. Freddie parecia estar tentando de acalmar. Ele respirou fundo antes de continuar a falar, dessa vez com o tom de voz mais calmo:

Sam, eu vim aqui porque eu precisava te ver. Eu não queria, eu PRECISAVA. Sentia tanto a sua falta que a única coisa que eu pensava o dia inteiro era sobre você, onde você estaria, se você estava bem. Eu vim aqui para te lembrar que eu amo você, e que eu sinto sua falta, e que ficar sem você simplesmente não é uma opção.

Freddie, eu não vou voltar...

Eu sei que você não vai. E não quero te pedir isso. Você parece feliz e parece gostar daqui, e eu não vou tirar isso de você, Sam.

Mas eu te amo. Sam disse finalmente, porque naquele momento era tudo que parecia importar.

Eu sei. Freddie sorriu, pegando a mão dela. Sam, nós podemos fazer isso funcionar. Ninguém precisa mudar. Você pode ficar aqui, e eu posso ficar em Seattle.

Mas... Sam não acreditava muito em namoro a distância. Como você pode amar uma pessoa que não está perto de você? E então ela se lembrou que, mesmo depois de mudar para LA e ficar muito tempo sem ver Freddie, ela ainda o amava. Ela não o viu, nem falou com ele, não tiveram nenhum tipo de contato, e mesmo assim, ela ainda o amava com todas as forças, talvez até mais.

Não vai ser fácil... Sam concluiu.

E daí que não vai ser fácil? Desde quando alguma coisa entre a gente foi fácil? Vai ser muito difícil, e vamos ter que trabalhar nisso todos os dias. Mas eu quero fazer isso, porque eu quero você. Eu quero você para sempre. Eu quero tudo aquilo que você disse ontem, Sam. Eu quero viver tudo aquilo com você. Diz para mim que nós vamos tentar. Tenha fé na gente, Sam.

Sam olhou para aquele garoto na frente dela, que ela tanto amava. E lembrou-se de todas as vezes que eles brigaram e fizeram as pazes, todas as vezes em que ela quis matá-lo e todas as vezes que ele a fez rir. Não importava o quanto ela lutasse, ou tentasse fugir, Freddie sempre dava um jeito de voltar para o coração dela.

Freddie levou as mãos dela até os lábios e a beijou. Ele esperava uma resposta.

Freddie, eu amo muito, muito você. Sam disse, esperando que ele entendesse que aquilo era um sim, e ela iria tentar de todas as formas fazer com que eles dessem certo.

Freddie sorriu, depois pegou o rosto dela e pressionou os lábios nos dela levemente.

Eu te amo ainda mais, Freddie disse.

Não me diga que nós vamos ficar naquela historia de “eu te amo mais”, “não, eu que amo”, “não, eu amo muito mais”... Sam brincou com ele.

Eles riram, e Freddie a puxou para o seu colo, abraçando-a com força.

Na verdade... Ele disse. Eu estava me perguntando se você tinha alguma outra fantasia em mente. Não sei, talvez a sala? A varanda?

Freddie olhou para ela com os olhos maliciosos, e eles se beijaram.


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Notas finais do capítulo

p.s.: Eu acabei citando uma fala do filme "Diário de Uma Paixão", porque sou obcecada com esse filme e acho o casal muito parecido com Sam e Freddie. Alguém já viu esse filme? Conseguem reconhecer a fala?



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