Quando Sam e Freddie se beijaram pela primeira vez, quando eles eram bem mais novos, foi... estranho. Nenhum dos dois sabia o que estava fazendo.

Quando Sam beijou Freddie na escola há algum tempo atrás foi... constrangedor. Freddie estava tão surpreso pelo beijo que ele congelou, e Sam sentiu que estava beijando um boneco.

Quando Freddie a beijou aquele dia no hospital psiquiatrico, Sam sentiu que aquele sim era um beijo de verdade. O jeito como Freddie a segurou, e a urgência do beijo dele, mas ao mesmo tempo sua boca muito suave contra a dela.

Beijar Freddie era sempre uma surpresa, e aquela vez não foi diferente.

Freddie se aproximou dela tão devagar que foi quase doloroso. Sam assistiu em câmera lenta enquanto ele se aproximava dela, os olhos dele se fechando lentamente enquanto ele chegava mais perto. O nariz dele encontrou o dela, e um milhão de segundos depois, ele a estava beijando. Freddie movia os seus lábios tão devagar contra os dela, como se faltassem poucos segundos para o mundo acabar e ele não quisesse perder nenhum detalhe. As mãos dele tocavam o rosto dela com tanta leveza, como se ela fosse uma boneca que poderia quebrar. Sam deixou se levar pelo beijo, absorvendo o calor e o sabor de Freddie e desejando que aquele momento durasse para sempre. Em algum momento, Freddie pareceu perceber que o mundo não estava acabando e que Sam não era uma boneca, e o beijo começou a acelerar a um ponto onde Sam mal conseguia respirar. Eles se separaram por um instante, os dois um pouco ofegantes. Eles mal pegaram fôlego e já retomaram o beijo, mas dessa vez em um ritmo constante, que eles já estavam acostumados. Freddie tocava a pele de Sam com uma suavidade que deixou Sam totalmente derretida. Em algum momento Sam foi parar no colo de Freddie e metade das roupas deles estavam jogadas no chão. Freddie disse várias vezes que amava Sam, mas Sam estava tão ofegante que apenas conseguia sussurrar o nome de Freddie enquanto eles se perdiam no corpo um do outro.