Todos estavam em suas casas,e era possível ouvir a confusão mesmo a distância.Bard. Ele correu junto com seu filho na esperança de chegar ao ponto mais alto da cidade e podendo assim engatar a besta,lançar a flecha e matar o dragão.
Mas todas as suas esperanças acabaram quando os guardas chegaram e o impediram,agora tudo estava nas mãos de seu filho. Se ele conseguisse chegar até a torre,era só torcer para que acertasse o alvo.
Os guardas o levaram para dentro de uma cela e o deixaram-no lá.Mas quando estavam prestes a sair,um rugido ameaçador sobressaltou-os. Era o dragão.
–Ele chegou!
–Oh,bom deus tenha piedade de nós,que consigamos matar a fera.
–Vamos homens! Vamos voltar e lutar,parem de praguejar e choramingar!
Um dos guardas gritou e conduziu todos de volta a área principal da cidade.
–ESPEREM!-Bard empurrava as grades- DEIXEM-ME SAIR! Eu sei como deter-lo!
Ele tentou abrir a cela a todo custo mas não conseguiu.Mais rugidos. Por fim encostou a cabeça na parede quase que sussurrando "por favor".
Os gritos das pessoas ecoavam por toda parte,havia fumaça e fogo. Tudo estava sendo destruindo.
Enquanto isso o filho de Bard corria furtivamente até a torre,torcendo para que seu pai se livrasse dos guardas.
–Achei você,seu ladrãozinho!-Alguém o agarrou por trás,impedindo de se soltar.-Ora,ora o que temos aqui? Essa belezura é sua? Ah não sem dúvida alguma você a roubou de alguém.
O garoto se debatia,tentado se soltar. Mas o homem apenas apertou-lhe a barriga fazendo com que ele arquejasse de dor.
–Quieto! Não tenho tempo para isso,o dragão está vindo e eu preciso dar o fora aduai mas não sem antes levar essa arma com...ARRH SEU MOLEQUE!
O garoto o morderá bem no instante em que este cobrira-re a boca,liberando-se e sem perder mais tempo saiu correndo.
Enquanto isso Bard procurava desesperadamente uma saída. Tateou as parede e logo percebeu que aquele lugar fora mal construído,não eta necessário empurrar o portão mas sim a parede. Se ele estivesse certo,a parar iria cair e levaria com sigo todo o resto do lugar.
Não havia tempo a perder. Bard se jogou contra a parede,uma;duas;três;quatro... Ele se afastou bem a tempo quando tudo começou a tremer e se desfazer.
O que antes era sua prisão,tornou-se ruínas. Ele cambaleou por entre as pedra e vigas de madeira. E correu o mais rápido que pode.
Empurrou todos que passaram em seu caminho,conseguindo por fim chegar até a torre. Seu filho o esperava lá,aflito. E quando este o viu,um largo sorriso se abriu em seu rosto.
–Não a tempo para explicar...só estou feliz por ter conseguido!-ele bagunçou carinhosamente o cabelo do garoto.
Pegou a besta e apontou para o céu. Um vulto escuro girava em círculo,sobrevoando a cidade.
–VOCÊS IRAM AFUNDAR JUNTO COM SUA CIDADE,HUMANOS DESPRESIVEIS!
Só chegue um pouco mais perto,pensou Bard.
–NIGUÉM SOBREVIVERÁ ESTA NOITE,NENHUM HUMANO,ELFO OU ANÃO IRÁ SE METER! Nem mesmo um ladra-HOBBIT!
O que diabos ele estava falando?
O dragão mergulhou e um jato de fogo cobriu grande parte dos telhados das casas,inclusive onde estavam as filhas de Bard, Filli,Killi e Tauriel.
Agora!
Bard fechou um de seus olhos,sentiu seu coração bater e tudo a sua volta parou. Nada mais importava,só restavam ele e o dragão. Puxou a engrenagem da besta. A flecha foi lançada.
Em um piscar de olhos,a flecha infiltrou-se na barriga da criatura,fazendo-a urrar de dor.
Ele caiu sobre o lago e afundou,levando com sigo a cidade que rangia.
–Você conseguiu,pai!
–Vamos,ainda temos que salvar suas irmãs.
Todos corriam em direção a margem do lago e quando eles chegaram Killi estava sendo auxiliado por seu irmão e Tauriel levava com sigo as duas garotas.
A cidade afundou por completo,e durante um longo tempo o silêncio prevaleceu. O dragão fora morto. A cidade estava destruída,todos perderam suas casas e muito dentes queridos.
Aquela não era uma noite como outra qualquer.