A Guardiã Dos Mangás (Hiatus) escrita por P L Regis


Capítulo 9
A força de uma flor


Notas iniciais do capítulo

~yeey~ gomen pela demora mas esse mês. - novembro inteiro - eu vou participar do NaNoWriMo com uma história original que estou escrevendo para ele, e eu tenho que escrever 50 mil palavras em um mês, isso tem me feito bem e tirado o bloqueio que eu estava desde o começo do ano. Então agradeçam a Unilateral por isso. ~anyway~ hoje como eu estou com pressa só vou deixar a história para vocês, e nada de Haruka e Nana em notas pq elas tomariam muito do meu tempo e eu já falei de mais. ~kissus minna e boa leitura!

ps: caso queiram ler o primeiro capítulo de Unilateral e saber mais sobre meu projeto NaNoWriMo acessem w-unilateral.tumblr.com aposto que vão gostar!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/463437/chapter/9

Foi uma reação sem pensar, puro instinto. Já estava cansada de ver eles tratarem as memórias como objetos que podem ser dado e retirados tão facilmente.

Eu não vou mais permitir isso.

– Lúcia! – Gritei a loira virou-se para me encarar seu olhar era de total desdém parecia que sabia porque estava ali, mas mesmo assim ela sorriu docemente.

– Nana minha querida – começou sua voz era doce e gentil – algum problema? – Perguntou ela fez um pequeno bico com os lábios, isso seria fofo se não tivesse sido provocativo.

– Vocês não podem fazer isso! – Verbalizei rápido demais minhas mãos estava trêmulas o choro já estava preso na garganta – as memórias... – murmurei, abaixei o rosto e lembrei tudo que passei com Happy, todas as aventuras que vivi, tudo que eu conquistei com elas, lembrei da minha passagem por Naruto e da minha confissão a Dan eu não teria essas lembranças se não fosse essas viagens – Vocês não podem tratar memorias tão preciosas como objetos manipuláveis! – Completei o tom de voz saiu autoritário e decidido, fiquei orgulhosa havia retomado minha coragem.

– Não é tão fácil assim, isso é uma regra e não pode ser alterada – respondeu Lúcia, ela mexeu em seus cabelos e então me encarou com um sorriso sínico em seus lábios – se não quer perder essas preciosas lembranças, então não perca – completou.

Eu só queria socar a cara dela, estava tão nervosa. Queria gritar minha frustração na cara de Lúcia, mas em que isso iria ajudar?

Não eu realmente não ligava se iria ajudar ou não.

– Você, os mangakas são todos uns cretinos – verbalizei trincando os dentes de ódio, Sakura e Kero arregalaram os olhos surpresos com minha atitude estúpida, Lúcia apenas continuou a me encarar com sua cara de paisagem.

Estava tão cansada daquela maldita expressão, tão cansada de todos manipularem minhas memórias como se fosse um brinquedo. Eles não podiam continuar com isso, lembrei de Alicia chorando em pânico por perder as lembranças de Hamtaro e Yui. Aquela imagem parecia chutar meu estomago senti-me zonza queria chorar e vomitar, o que viesse primeiro.

Lembrei da dor quando recebi minhas lembranças de volta de tudo que perdi e da raiva que senti quando percebi o que foi retirado de mim, uma força descomunal tomou conta e isso me fortaleceu de alguma forma.

– Eu quero falar com Akira – afirmei retomando a consciência – Vamos me leve até ele – ordenei lançando um olhar desafiador a Lúcia.

Tudo bem que você desafiar alguém que, diga-se de passagem, é responsável por um “universo” todo é uma completa estupidez, porém não sou do tipo de parar e pensar quando dei por mim já havia feito isso.

E tinha tirado Lúcia do sério.

– Sinceramente – retomou Lúcia assustadoramente calma – eu não sei o que se passa na sua cabeça – deu uma pausa e então me lançou um olhar mortal – só te deixarei um aviso – outra pausa desconcertante me fazendo engolir seco – pouco me importa se você é poderosa o suficiente para destruir o mundo do Kishimoto-san, comparada a mim nesse mundo você não é ninguém – respondeu por fim.

Talvez só talvez eu tenha passado dos limites.

Não contem a ninguém que eu admiti isso.

Eu não sei como, tão pouco posso explicar, sei que uma hora eu estava em um corredor branco e quase vazio e no outro momento eu estava novamente na Fortaleza Abandonada dos Uchihas, aquele lugar trazia lembranças que eu não suportava.

Então eu revi aquela maldita cena e a mesma sensação de pânico me corrompeu, eu o vi lutando contra seu irmão mesmo não querendo fazer aquilo, salvando-o após selar o Orochimaru e utilizando todo seu poder para isso caindo após andar em direção o a Sasuke, o vi sorrir pela última vez e o vi desfalecer em seguida. Só que dessa vez eu não estava lá, em momento algum eu apareci, como deveria ser.

Mas porque eu sentia meu peito apertar? Por que eu queria correr em direção ao Itachi, salva-lo e parar toda aquele seu sofrimento? Tudo que eu queria era não ter que ver aquilo eu só queria que alguém parasse com tudo então em algum momento desse transe surreal as lágrimas começaram a cair, e a respiração ficou descompassada.

“Parem!”

Ecoava em minha mente, se antes era como se eu estivesse desligada, sem controle dos meus atos e sem conseguir raciocinar direito, agora minha mente estava a mil ela gritava, martelava como se meu eu interior estivesse se debatendo lutando contra algo ou alguém.

Como um choque uma onda de energia percorreu meu corpo utilizando uma força descomunal consegui mover meus lábios e gritar. O grito ecoou por toda a fortaleza estava embargado com fúria e desespero e pareceu aliviar o controle que havia me aprisionado após isso cai sobre os joelhos chorando com a pouca força que tinha cerrei os punhos e soltei outro grito, um grito de desespero.

Não demorou muito para que rachaduras aparecessem por toda fortaleza e luzes saíssem delas, quis dar outro grito, mas não consegui fechei os olhos ainda com os punhos fechadas e mentalmente comecei a clamar por Itachi pedindo que de alguma forma me tirasse daquele maldito lugar.

Abri os olhos incomodada com a claridade, estavam em casa duas silhuetas pairavam sob mim, duas que eu conseguia visualizar havia vozes muitas delas todas falam ao mesmo tempo e aquilo estava me matando.

– Calem a boca – ordenei um pouco baixo demais, ninguém havia ouvido de verdade – mandei calarem a maldita boca – repeti forçando um pouco mais a voz e saindo quase como um grito, aquilo pareceu utilizar toda minha força, mas fez todas as vozes se calaram para o alivio da minha cabeça que explodia.

– Nana – murmurou alguém, a voz me lembrava de Happy senti um leve peso na cama e então ele se aproximou permitindo que eu o visse – você me deixou preocupado, nunca mais faça aquilo de novo – falou seu semblante demonstrava sua preocupação dei um leve sorriso para ele.

– Kyaaaaaaa! Kawaiii – um gritinho agudo saiu logo em seguida, então vários “shiius” foram ouvidos, aquela era a voz da Haruka.

Mas o que diabos ela estava fazendo na minha casa, o que diabos eu havia perdido?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ahn antes de ir eu quero fazer GRANDE agradecimento pela lindo recomendo que recebi do Alone Hellbender eu fiquei muito emocionada pois depois das coisas que aconteceram para que eu seguisse adiante com essa história alguém acredita nela e gosta dela.
Arigatou! E pode deixar vou continuar me esforçando com a Nana e sua turma!