A Guardiã Dos Mangás (Hiatus) escrita por P L Regis


Capítulo 3
A flor da sensibilidade


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san! Gomen pelo atraso, eu meio que me apaixonei por um anime, e fiquei sem escrever enquanto eu assistia o mesmo.

Haruka: Eu entendo você autora-san, animes são viciantes *u*
Nana: Mas isso não é motivo para me deixar de lado EU SOU A PRINCIPAL OUVIU!
Haruka: Hai hai, egocêntrica.

Eu: Está bem bagunceiras, bem vejamos... Esse capítulo quando escrevi ele havia ficado MUITO GRANDE então eu o dividi em dois, o deixa esse muito "leve" e o outro mais "tenso" enfim... (O próximo já foi programado para ser postado, então quarta que vem ele já vai estar disponível para leitura)

Ahn, os capítulos agora terão capas, não muda em nada a história, mas eu gosto de editar imagens isso me inspira e ajuda na hora da escrita, ok só isso. Podem apreciar a leitura.



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Após o ocorrido demorei um pouco para voltar a si, fitava a parede da viela perplexa tentando entender o que diabos havia acontecido há pouco.

Até que um choque de realidade me força a voltar direto para casa, algo me dizia que era lá que eu encontraria respostas. Corri desesperada todo o caminho de volta, e quanto mais perto estava mais a angústia tomava conta de mim.

E por conta desse desespero e má sorte esbarrei com o Dan na esquina da minha casa, meus olhos marejados e a expressão de angústia devem ter deixado ele em pânico, pois o mesmo me agarrou impedindo que eu continuasse.

– Nana? O que houve porque está assim? – Perguntou, eu queria abraça-lo e explicar tudo, mas alguém acreditaria que Itachi faz parte de um passado maluco e que de repente ele volta à vida e ainda por cima vem-me "visitar". É acho que nem eu acredito muito nisso.

– Não houve nada Dan – Menti, desviei o olhar para não ser pega na mentira.

– Houve algo sim, e eu quero saber o que é – Insistiu.

– Por que você não vai ficar com a sua amiguinha Kim e me deixa em paz? – Retruquei me soltei e sai correndo para minha casa, óbvio que fiquei com ciúmes daquela azinha e usando isso como desculpa acabei desviando o foco do ocorrido, só mais uma forma de me esquivar do Dan.

Cheguei ao meu quarto com o coração na boca, mas toda a sensação de desespero que me seguia acabou quando eu abri a porta, e os encontrei sorrindo para mim.

– Happy! – Exclamei assim que o abracei – Pensei que nunca mais iria ver você – Completei as lágrimas não se conterão e trasbordaram junto à tamanha felicidade que me encontrava naquele momento, senti as patinhas dele em meu pescoço e suspirei aliviada até a ficha cair e lembrar que ele não era o único que estava ali...

– É bom ver você de novo Nana – Disse finalmente Itachi com um sorriso gentil, era a primeira vez que o via sorrindo, ele estava usando uma roupa diferente do típico manto da akatsuki, era a roupa de seu clã, meu coração estava pulando de felicidade, andei até Itachi e o abracei, os braços dele repousaram em minhas costas em um abraço firme e seguro.

– Estou tão feliz de ver vocês, mas... – Comecei falando até ouvir a porta ser aberta e passos na escada.

– Nana! – Chamou Dan, ele abriu a porta com certo desespero enquanto eu ficava sem reação – O que houve? Que cara é essa? – Perguntou, eu encarava assustada, olhei para trás e Itachi e Happy ainda estavam lá, eu olhei para o Dan catatônica, como explicaria aqueles dois ali?

– Calma eu posso explicar! – Verbalizei, ele me encarou sem entender – Não é nada do que você está pensando...

– Ele não pode nos ver Nana – Interferiu Itachi, então eu me calei novamente, por pouco eu não iria descumprir a regra e abriria a boca para o Dan contando tudo que havia ocorrido.

– O que não é o que estou pensando? – Insistiu Dan, agora eu pensava em uma forma de escapar do interrogatório – Se estiver falando da Kim, eu não tenho nada com ela, nos conhecemos no Japão, eu não sabia que ela iria vir atrás de mim – Continuou, e novamente meu sangue ferveu. Aquela garota estava me tirando do sério sem fazer qualquer esforço.

– Não, tudo bem! – Interrompi enciumada – Eu que peço desculpas, por sentir ciúmes... Não tenho esse direito não é? – Ironizei.

Dan me encarou por alguns minutos e depois começou a rir para a minha ira não entedia porque ele estava rindo.

– Nana, você fica tão fofa com ciúmes – Falou, Dan me puxou e me deu um selinho, pude ouvir as risadas de Happy ao fundo e com isso fiquei tão sem graça que não conseguia reagir ou simplesmente pedir para o Dan saísse.

Foi uma sorte muito grande o pai de Dan que havia voltado com ele do Japão chamar por ele pela janela de seu quarto, Dan saiu, mas antes fez questão de me dar outro selinho, só para completar minha cara de "taxo" perante Itachi e Happy, que ainda ria.

– Estão namorando? – Brincou o gato azul, fitei o mesmo louca para esgana-lo, mal havia reencontrado já estava com vontade me matá-lo.

– Não... Eu só... Segui seu conselho – Respondi sem graça, não queria que a minha vida pessoal se tornasse o foco da minha conversa com aqueles dois, queria que eles me explicassem o motivo que os trouxeram de volta – Voltando ao assunto – Recomecei – Pode me explicar porque estão aqui e o que foi essa marca que me você me deixou Itachi? – Perguntei mostrando a ele a flor que havia ficado em minha mão.

– Sua passagem – Interferiu Happy eu não havia entendido o que ele queria dizer com aquilo e o fitei confusa – É bem simples, mas você tem nos acompanhar para que possamos explicar – Completou.

– Acompanha-los? Para onde?

– Para Chinatsu! – Exclamou, eu não tive tempo de dizer que iria ou não com eles, aquela famosa luz tomou conta do meu quarto, fechei os olhos como de costume, mas de alguma forma eu sentia não era uma viagem ao mundo dos animes, e que muito provavelmente essa tal de Chinatsu, não seria algo tão fácil como conviver com personagens da sua infância.

[...]

Quando abri os olhos fique abismada com que via, eu estava em uma arena, muito parecida com coliseu, notei que não era somente eu, deveria ter umas trinta pessoas, contando com "mascotes" e algum personagem de anime. Definitivamente aquilo era estranho, muito estranho.

– Bem vindos viajantes – Exclamou uma voz, olhei para cima onde havia um palco, o Sol prejudicava a minha vista, mas a voz me era familiar. – Vocês devem estar se perguntando por que estão aqui – Continuou, tentei forçar a vista para saber quem falava, porém foi em vão eu não enxergava muita coisa – Bem, vocês são os dez viajantes escolhidos para os Grandes Jogos Dos Guardiões! – Exclamou tal voz, a minha reação foi ficar pasma, mas minha curiosidade não permitia que eu deixasse a tal voz sem rosto terminar de explicar, eu tomada por esse ímpeto pela verdade andei mais a frente até que o Sol não fosse mais um empecilho e eu enxergasse melhor a...

– Lú-chan? – Exclamei ao reconhecer o sorriso angelical da minha antiga colega de quarto durante a viagem por Uta No Prince-Sama, Lú-chan deu um sorriso de leve e continuou a falar

– Vou passar a palavra para o Toriyama-sama – Completou Lú-chan, eu a encarava perplexa seu semblante era calma, na verdade após uma rápida olhada eu era a única a “estranhar” tudo aquilo.

– Bem Vindos viajantes – Disse Akira tomando a palavra – Vocês são os dez viajantes que com suas habilidades únicas conquistaram a chance de competir nos Jogos dos Guardiões. Após dez anos de um competente trabalho nossa querida Guardiã Lúcia decidiu se aposentar – Akira fez uma breve pausa – Com isso vocês foram convocados, vocês irão competir entre si para que o melhor se torne o campeão e consecutivamente o Guardião De Quon – Completou, houve alguns murmúrios e então Lú-chan, ou melhor, Lúcia tomou a palavra de volta.

– Por favor, há uma sala para cada equipe, procurem pelo símbolo dado a vocês pelos seus guardiões, lá terão melhores respostas. Obrigado – Terminou Lucia, Akira e os outros mangakas saíram do “palanque” e as equipes formadas por um viajante, um guardião e um personagem de anime começaram a entrar em suas respectivas casas, inclusive eu.

[...]

– Deixa eu ver se eu entendi, eu vou competir em provas e se eu passar por elas me tornarei uma Guardiã dos Mangás? – Perguntei ainda tentando entender o que estava ocorrendo, Happy pela milésima vez acenou com a cabeça, eu não acreditava nisso.

– Onegai Nana-chan, você já entendeu não é? – Perguntou Happy bocejando, devo ter deixado o mesmo cansado.

–Hai hai, acho que eu entendi. – Murmurei um pouco pasma, a porta da sala se abriu e Lú-chan entrou com seu sorriso angelical.

– Nana? Posso conversar com você? – Pediu, Happy e Itachi saíram da sala Lúcia sentou-se no sofá enquanto eu me ajeitava no outro de frente ao dela.

– Porque não me disse que era alguém tão importante? – Perguntei, ela dei um leve suspiro e riu.

– Porque eu não sou... Não passo de uma serva dos mangakas alguém responsável por manter o mundo dos Animes longe do mundo dos Humanos. – Respondeu Lúcia, era estranho como a áurea que ela emanava era sempre tranquila, parecia ser sempre tão serena e gentil, era estranho imaginar que alguém tão angelical como ela fosse ser uma “Guardiã” – A flor da sensibilidade... Foi minha marca quando eu competi nos jogos – Murmurou cortando meus pensamentos notei que Lúcia se referia a marca em minha mão.

– A flor da sensibilidade? – Indaguei – Então simboliza a sensibilidade? – Completei a questão analisando a marca em minha mão.

– Sabe Nana, você sabe alguma coisa sobre Chinatsu ou Quon? – Perguntou Lúcia, balancei a cabeça negativamente tirando um suspiro dela – Então eu contarei a você – Falou por fim.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo o que será que a Lúcia contará para Nana? As apresentações dos times e muito mais NÃO PERCAM!
~leiam com você de locutor de novela~ ~bjos da titia autora-san ja'ne.

Haru&Nana: Ja'ne minna! Até o próximo capítulo de A Guardiã dos Mangás!