Raio de sol escrita por Lia


Capítulo 4
Os piratas e Ares


Notas iniciais do capítulo

EAI PESSOAS!
sim, eu sei que demorei um século pra postar, mais eu já tinha esse capítulo pronto, então só resolvi adiar a postagem.
SIM,ME MATEM!
Eu estou achando essa fic cada vez mais perfeita, apesar de ela ter muitos poucos leitores, eu amo o jeito que escrevo ela. A gente se vê nos reviews.



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E você, naturalmente, quer saber o quê houve com Rachel. Andou dolorosamente por alguns minutos e logo sentiu flocos de neve caírem sobre seus ombros ainda cobertos pelo casaco de Annabeth.

A lua cheia não parecia estar querendo colaborar, e Rachel não sentia a presença de nenhum ser de origem animal. Falou mal de si mesma por não se lembrar de pegar a varinha (ela a esquecera no esconderijo). As arvores estavam muito juntas para que ela pudesse voar, o quê a irritava profundamente. Chutava as pedras, numa tentativa de reconhecer o terreno.

Então uma coisa esquisita aconteceu: Um holofote iluminou toda área da floresta onde Rachel estava, impedindo a de enxergar, pois a luz estava posicionada na direção da ruiva.

Sentiu seu corpo ser impelido para o chão. Lâmpadas se acenderam e o holofote foi apagado. E então Rachel viu a figura de mais cedo.

– Ora, ora... Peixe-fada... Não esperava te encontrar aqui. Hm... É mentira.

Clarisse mordeu o lábio e se levantou, de um modo que Rachel pudesse enxerga-la. Usava calças jeans escuras e rasgadas, uma blusa xadrez de vermelho e branco, deixando os últimos quatro botões desabotoados, deixando uma camiseta branca sem nada escrito ou desenhado aparecendo. Os cabelos loiros estavam curtos, até a altura dos ombros e levemente repicados. Os lábios continuavam no mesmo tom vermelho sangue. Usava botas próprias para caçadas na floresta, o quê confirmava o fato de quê ela devia estar mesmo procurando-a. Antigamente, Clarisse costumava ser bonita. Agora estava com tal beleza, que parecia que algo a envolvia. Como se quisesse mostrar que nem toda pirata é horrorosa.

– Claire, o quê foi? Nós conversamos já hoje; Mais você está tão... Diferente.

– NÃO ME CHAME DE CLAIRE. A única pessoa que pode me chamar assim deve estar com o corpo perdido. Talvez os urubus já o tenham destroçado. E já tenha entrado em estado de decomposição!

– Chris está vivo. Eu sinto isso Clarisse. Por que não me deixa te ajudar? EU tenho certeza que o vi me espiando essa manhã!

–não... Não pronuncie o nome dele.

Por um momento ela pareceu hesitar. Então seu rosto se encheu de fúria e ela deu um sorriso de escárnio.

– Você – apontou para Rachel. – Só existem cinco pessoas que podem me ajudar. Sabe o quê eu vou fazer, fadinha?

Rachel estava nervosa de mais pra falar.

– Vou encontrar o mapa da morte. Vou trazer Chris de volta. E você sabe o quê alguém que possuí o mapa da morte recebe?

– O poder... – sussurrou Rachel – o poder de controlar as ações dos deuses.

– isso mesmo, Dare. – Clarisse cruzou os braços, satisfeita.- Mais para isso, eu preciso dos outros quatro. Já tenho a peixinho previsora do futuro. Preciso da inteligência, do mar, dos raios e do furto. Se eu juntar eles com você, Rachel, poderei conseguir o quê quiser.

Rachel focalizou os olhos da garota, percebendo que eles estavam vermelhos. Ela está sofrendo alguma influência maligna. De Ares. Preciso avisá-la! Rachel pensou.

– La rue, você tem que me ouvir. Ares, aquele idiota sarnento está te controlando. Ele está usando os seus sentimentos pelo Chris contra você!

– Se eu fosse você – Clarisse disse, seca, enquanto dava voltas ao redor da ruiva – Não ofenderia um deus na presença do próprio.

Das sombras que se formavam ao redor das árvores, surgiu um homem alto, de expressão implacável. Os cabelos exibiam um corte militar e ele usava roupas camufladas. Quando parou ao lado de Clarisse, Rachel não pode evitar estremecer.

– Olá, ruivinha do mar. – Ares cumprimentou em falso tom amável. – Vejo que a falta de mortalidade está te deixando cada vez mais inteligente. Como foi ser ameaçada pelo próprio irmão?

– Se quer saber – Rachel o fuzilou com os olhos. No fundo seu coração estava doendo, mais ela resolveu mentir – os humanos são cruéis. Matam os animais sem escrúpulos. Poluem os mares e rios. E quando as geleiras derretem e tsunamis acontecem simplesmente dão de ombros e põe a culpa na natureza. Tenho nojo deles. Babacas!

– Bem que você queria ser uma babaca assim, não? – Ares zombou, apoiando o cotovelo no ombro da filha.

– Claire, não se deixe levar por esse boboca que você chama de pai! Resista! – Insistiu Rachel.

Clarisse deu uma risada de escárnio.

– Eu cuido dela – Disse para Ares.

O mesmo assentiu. Andou de costas até a sombra de onde tinha saído e sumiu. Mesmo não estando mais presente ali, a imagem daquele sorriso de escárnio parecia assombrar Rachel por dentro. A ruiva abaixou a cabeça e fechou os olhos. Imaginava o quê Clarisse faria em seguida.

– Rachel... Eu... Eu preciso da sua ajuda.

Se a ruiva tivesse erguido para encarar Clarisse, descobriria que ela estava inundando em lágrimas. Descobriria também que ela só ficava daquela maneira quando Ares estava por perto. Mais não se atreveu a encará-la.

– Clarisse... Por que não acredita em mim? Chris está vivo.

–Conversaremos mais sobre isso mais tarde. Traidora Gardner – ela se referia à irmã traidora de Katie, Miranda – traga os biscoitos que só sua família conhece a receita. Montem acampamento ao lado do mar.

Rachel não havia notado que a tripulação de Clarisse estava ali.

– E quanto a você – A loira ergueu o queixo da ruiva. – Infelizmente será minha prisioneira.

A neve caia. E um pouco mais longe dali, um garoto olhava atentamente sua namorada fazendo coisas horríveis apenas para vingar sua morte.


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Notas finais do capítulo

Sem um número de 4 reviews por capítulo, sem capítulos novos.