Raio de sol escrita por Lia
Notas iniciais do capítulo
EAI PESSOAS!
sim, eu sei que demorei um século pra postar, mais eu já tinha esse capítulo pronto, então só resolvi adiar a postagem.
SIM,ME MATEM!
Eu estou achando essa fic cada vez mais perfeita, apesar de ela ter muitos poucos leitores, eu amo o jeito que escrevo ela. A gente se vê nos reviews.
E você, naturalmente, quer saber o quê houve com Rachel. Andou dolorosamente por alguns minutos e logo sentiu flocos de neve caírem sobre seus ombros ainda cobertos pelo casaco de Annabeth.
A lua cheia não parecia estar querendo colaborar, e Rachel não sentia a presença de nenhum ser de origem animal. Falou mal de si mesma por não se lembrar de pegar a varinha (ela a esquecera no esconderijo). As arvores estavam muito juntas para que ela pudesse voar, o quê a irritava profundamente. Chutava as pedras, numa tentativa de reconhecer o terreno.
Então uma coisa esquisita aconteceu: Um holofote iluminou toda área da floresta onde Rachel estava, impedindo a de enxergar, pois a luz estava posicionada na direção da ruiva.
Sentiu seu corpo ser impelido para o chão. Lâmpadas se acenderam e o holofote foi apagado. E então Rachel viu a figura de mais cedo.
– Ora, ora... Peixe-fada... Não esperava te encontrar aqui. Hm... É mentira.
Clarisse mordeu o lábio e se levantou, de um modo que Rachel pudesse enxerga-la. Usava calças jeans escuras e rasgadas, uma blusa xadrez de vermelho e branco, deixando os últimos quatro botões desabotoados, deixando uma camiseta branca sem nada escrito ou desenhado aparecendo. Os cabelos loiros estavam curtos, até a altura dos ombros e levemente repicados. Os lábios continuavam no mesmo tom vermelho sangue. Usava botas próprias para caçadas na floresta, o quê confirmava o fato de quê ela devia estar mesmo procurando-a. Antigamente, Clarisse costumava ser bonita. Agora estava com tal beleza, que parecia que algo a envolvia. Como se quisesse mostrar que nem toda pirata é horrorosa.
– Claire, o quê foi? Nós conversamos já hoje; Mais você está tão... Diferente.
– NÃO ME CHAME DE CLAIRE. A única pessoa que pode me chamar assim deve estar com o corpo perdido. Talvez os urubus já o tenham destroçado. E já tenha entrado em estado de decomposição!
– Chris está vivo. Eu sinto isso Clarisse. Por que não me deixa te ajudar? EU tenho certeza que o vi me espiando essa manhã!
–não... Não pronuncie o nome dele.
Por um momento ela pareceu hesitar. Então seu rosto se encheu de fúria e ela deu um sorriso de escárnio.
– Você – apontou para Rachel. – Só existem cinco pessoas que podem me ajudar. Sabe o quê eu vou fazer, fadinha?
Rachel estava nervosa de mais pra falar.
– Vou encontrar o mapa da morte. Vou trazer Chris de volta. E você sabe o quê alguém que possuí o mapa da morte recebe?
– O poder... – sussurrou Rachel – o poder de controlar as ações dos deuses.
– isso mesmo, Dare. – Clarisse cruzou os braços, satisfeita.- Mais para isso, eu preciso dos outros quatro. Já tenho a peixinho previsora do futuro. Preciso da inteligência, do mar, dos raios e do furto. Se eu juntar eles com você, Rachel, poderei conseguir o quê quiser.
Rachel focalizou os olhos da garota, percebendo que eles estavam vermelhos. Ela está sofrendo alguma influência maligna. De Ares. Preciso avisá-la! Rachel pensou.
– La rue, você tem que me ouvir. Ares, aquele idiota sarnento está te controlando. Ele está usando os seus sentimentos pelo Chris contra você!
– Se eu fosse você – Clarisse disse, seca, enquanto dava voltas ao redor da ruiva – Não ofenderia um deus na presença do próprio.
Das sombras que se formavam ao redor das árvores, surgiu um homem alto, de expressão implacável. Os cabelos exibiam um corte militar e ele usava roupas camufladas. Quando parou ao lado de Clarisse, Rachel não pode evitar estremecer.
– Olá, ruivinha do mar. – Ares cumprimentou em falso tom amável. – Vejo que a falta de mortalidade está te deixando cada vez mais inteligente. Como foi ser ameaçada pelo próprio irmão?
– Se quer saber – Rachel o fuzilou com os olhos. No fundo seu coração estava doendo, mais ela resolveu mentir – os humanos são cruéis. Matam os animais sem escrúpulos. Poluem os mares e rios. E quando as geleiras derretem e tsunamis acontecem simplesmente dão de ombros e põe a culpa na natureza. Tenho nojo deles. Babacas!
– Bem que você queria ser uma babaca assim, não? – Ares zombou, apoiando o cotovelo no ombro da filha.
– Claire, não se deixe levar por esse boboca que você chama de pai! Resista! – Insistiu Rachel.
Clarisse deu uma risada de escárnio.
– Eu cuido dela – Disse para Ares.
O mesmo assentiu. Andou de costas até a sombra de onde tinha saído e sumiu. Mesmo não estando mais presente ali, a imagem daquele sorriso de escárnio parecia assombrar Rachel por dentro. A ruiva abaixou a cabeça e fechou os olhos. Imaginava o quê Clarisse faria em seguida.
– Rachel... Eu... Eu preciso da sua ajuda.
Se a ruiva tivesse erguido para encarar Clarisse, descobriria que ela estava inundando em lágrimas. Descobriria também que ela só ficava daquela maneira quando Ares estava por perto. Mais não se atreveu a encará-la.
– Clarisse... Por que não acredita em mim? Chris está vivo.
–Conversaremos mais sobre isso mais tarde. Traidora Gardner – ela se referia à irmã traidora de Katie, Miranda – traga os biscoitos que só sua família conhece a receita. Montem acampamento ao lado do mar.
Rachel não havia notado que a tripulação de Clarisse estava ali.
– E quanto a você – A loira ergueu o queixo da ruiva. – Infelizmente será minha prisioneira.
A neve caia. E um pouco mais longe dali, um garoto olhava atentamente sua namorada fazendo coisas horríveis apenas para vingar sua morte.
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Sem um número de 4 reviews por capítulo, sem capítulos novos.