Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 42
Daqui por diante - parte 3




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InuYasha estava em seu restaurante arrumando-o e vendo o que precisava para a reabertura até que Kagome, carregando Genku no colo, aparece diante dele. INUYASHA – Kagome? O que foi? KAGOME – Eu queria pedir que não saia antes de eu ir embora! Preciso falar algo com você. INUYASHA – Ta! Com o restaurante desse jeito não vou poder ir a lugar nenhum. KAGOME – Quando vai reabrir o restaurante? INUYASHA – Eu não sei! Tenho que ver os contratos pendentes com os fornecedores e com os funcionários, talvez tenha que contratar outros profissionais! Acho que não abro antes de uma semana. KAGOME – Espero que tenha sorte. (ela ai saindo até que ele se manifesta) INUYASHA – Kagome. (ele se aproxima dela) – Vai levar Genku com você? KAGOME – Claro que sim! Vou ficar com ele até Kouga se recuperar. INUYASHA – Por falar em Kouga! Ele ainda não teve nenhuma melhora? KAGOME – Nada! Mas pelo menos o estado dele é estável! Eu dei o número do meu celular para o hospital, se houver alguma novidade, eles me ligam. A conversa deles é interrompida pelo som de um carro estacionando, eles acharam que fosse Miroku trazendo Shippou e Soten, o que se confirmou quando foram para frente do restaurante, mas eles apenas encontraram os garotos. KAGOME – Onde está Miroku? SOTEN – Ele estava com pressa. KAGOME – Deu para notar! SHIPPOU – Kagome! (ele tira a prova de ciências da bolsa) – Olhe só! KAGOME – Hum! Muito bom! (olhando a nota e depois olha para o filho) – Meus parabéns! INUYASHA – Continue assim, garotão! (acariciando a cabeça do garoto) SHIPPOU – As aulas da senhorita Kikyou deram certo! (sorrindo) KAGOME – Agora que falou nisso, Shippou, pode-me dizer por que Kikyou foi te procurar para formatar arquivos? SHIPPOU – Eu sei lá! Talvez ela não quisesse dar aulas de graça e pediu algo! INUYASHA – São só aulas, Kagome! Não há nada demais. KAGOME – Ta! (ela olha para Shippou e Soten) – Vocês dois vão lavar as mãos antes de almoçar. SOTEN – Eu posso pegar o Genku? KAGOME – Pode sim! Cuide bem dele. Shippou e Soten, carregando Genku, seguem para o banheiro deixando InuYasha e Kagome a sós. INUYASHA – Eu vou voltar a fazer o que estava fazendo. KAGOME – E eu vou preparar o almoço. Kagome entrou na casa sob a observação de InuYasha, ele não se conformava com aquela situação e já sentia antecipadamente o sofrimento pela eminente distância que aconteceria quando a esposa fosse embora e enquanto isso, Kikyou acabara de entrar no apartamento onde Onigumo morava. KIKYOU – Onigumo! Amor! (ela fica chamando-o até que ele aparece diante dela) ONIGUMO – Estou aqui! (eles se beijam) – Demorou um pouco. KIKYOU – Eu disse que tinha que passar em outro lugar antes de vir para cá! (eles se sentam no sofá) – Agora me conte essa história de demissão. ONIGUMO – Não há muito que falar! Eu me demiti e pronto! KIKYOU – Se quiser eu posso falar com Goshink e vê se ele consegue algo para você. ONIGUMO – Vamos deixar isso para depois? Eu não quero falar nisso! Eu quero apenas que me abrace e fique comigo. (eles se abraçam) KIKYOU – Claro! Tudo o que quiser, amor. Eles afastam um rosto do outro um pouco para em seguida se beijarem, mas aquele clima é interrompido pelo barulho da campainha, o que faz Onigumo se levantar imediatamente para atender a porta, ele tem uma surpresa em ver quem é. ONIGUMO – Detetive Sango?! Eu nunca pensei em vê-la aqui. SANGO – Nem eu pensei em vir aqui, mas é meu trabalho. (ela olha Kikyou) – Kikyou. (ela só acena) ONIGUMO – O que quer, detetive? SANGO – A polícia necessita de alguns esclarecimentos seus! Estou designada á leva-lo até o departamento por seu envolvimento com Kagura, que foi presa pela morte de meu irmão. ONIGUMO – Você não desiste, não é detetive? SANGO – Nunca! Pelo menos até ver o verdadeiro responsável pela morte do meu irmão atrás das grades. ONIGUMO – Estou sendo intimado á ir até ao departamento? SANGO – Não! Isso é apenas um convite, mas se recusar podemos interpretar o gesto como uma fuga. KIKYOU – Onigumo! Você não tem que ir! Não tem que temer as ameaças dela e... (Onigumo levanta a mão a interrompendo) ONIGUMO – Não se preocupe, Kikyou! Eu não tenho medo! Eu irei detetive! Só vou pegar minha carteira. SANGO – Eu espero lá embaixo! (ela ia andando até que para de andar) – Ah sim! Eu soube de sua demissão do Grupo Naraku. ONIGUMO – Garanto que ficou feliz, não é? SANGO – Eu poderia dizer que não, mas estaria mentindo. Sango lançou um sorriso vitorioso para Onigumo e depois continuou a andar, Kikyou foi falar com o namorado. KIKYOU – Sabe que não precisa ir, não sabe? ONIGUMO – Melhor não fugir! (ele pega a carteira para colocá-la no bolso da calça) – Eu vou indo. (ele a beija) KIKYOU – Você quer que eu vá junto? ONIGUMO – Não! Não! Eu resolvo isso sozinho! Isso vai ser rápido! Fique aqui no apartamento, pois eu já volto para ficarmos juntos. Onigumo deu outro beijo em Kikyou, mas desta vez mais demorado e em seguida saiu do seu apartamento, deixando Kikyou sozinha, assim ela foi até o computador do namorado para ligá-lo e depois tirou de dentro da bolsa o CD, que Shippou decodificou. KIKYOU – Vou aproveitar o tempo livre para mexer nisso aqui. Kikyou instalou o CD no computador e começou a abrir os arquivos, ao fazer isso apareceu o pedido de senha, foi a ‘deixa’ para que ela usasse o celular e ligasse para Shippou, que naquele momento estava em seu quarto, tirando o uniforme escolar. SHIPPOU – Alô! (colocando outra camisa) KIKYOU – Sou eu! Como foi na prova? SHIPPOU – Muito bem! Nunca tive uma nota tão alta em ciências. KIKYOU – Eu não falei? Agora preciso do código de acesso. SHIPPOU – Ta! O código é BTRJ469! Kikyou digita o código o que a faz ter acesso a todos os arquivos, o que a deixou muito contente. KIKYOU – Entrou! Valeu Shippou! Kikyou desliga o celular e começa a mexer no computador, Shippou acaba de se trocar e naquele momento alguém bate na porta. SHIPPOU – Entre! (Soten aparece por trás da porta) SOTEN – Podemos conversar? SHIPPOU – Claro. (se sentando na cama) SOTEN – Shippou! (ela se senta ao lado dele) – O que estava conversando com Satsuki antes de sairmos do colégio? SHIPPOU – Ela queria me dizer que não pensa mal de você, não mais. SOTEN – Foi isso?! (estranhando) SHIPPOU – Isso é bom! Eu não gostava das briguinhas de vocês. SOTEN – Eu sei! (ela segura a mão dele) - Eu vou sentir sua falta quando for embora. SHIPPOU – Eu também vou. Shippou e Soten se entreolham e de repente seus rostos se aproximam para concretizar o beijo, mas aquele clima é interrompido pelo aviso de Kagome de que o almoço estava pronto. SHIPPOU – Melhor descermos. SOTEN – Ta bom! Vou ter que ter cuidado para não sujar meu uniforme, já que o senhor Miroku devia ter passado na casa dele antes para que eu pudesse trocar de roupa. SHIPPOU – Não seja tão dura com ele! (eles se levantam) - Acho que isso de ser pai é novo para ele. SOTEN – Já que devo morar com ele por algum tempo, pode me dizer como ele é? SHIPPOU – No colégio ele e InuYasha eram colegas, mas ficaram anos sem se ver, foi namorado de Kagome por um tempo. SOTEN – Sério isso? (ambos saem do quarto e descem as escadas) SHIPPOU – Ah sim! Ele até chegou a pedir a mão dela em casamento, mas como Kagome era apaixonada por InuYasha, teve que recusar! Acho que Miroku teve papel fundamental para que InuYasha assumisse o que sentia por Kagome. SOTEN – Eles parecem ser bons amigos. Shippou e Soten se juntam aos demais para o almoço e enquanto isso, no Grupo Naraku, mais precisamente na sala da presidência, Kanna e Rin conversavam sobre o futuro da empresa. RIN – Você já decidiu o que pensa em fazer? KANNA – Ainda não! Preciso pensar e analisar com calma a situação. RIN – Melhor ser rápida! A empresa não pode parar! Ainda temos que avaliar os prejuízos com as explosões no hospital e aqui no prédio. KANNA – E eu não sei! (de repente o interfone toca e Kanna atende no viva-voz) – O que foi, Reiko? REIKO – Desculpe por interromper a reunião, mas é que tem uma jovem aqui. KANNA – E quem seria? REIKO – A enteada da senhora Rin! RIN – Satsuki aqui?! Leve-a para minha sala! Eu vou ver o que ela quer. REIKO – Sim senhora. KANNA – Obrigada Reiko! REIKO – Sim senhora. (Kanna desliga o interfone) KANNA – Rin! Vai ver sua enteada! RIN – Ta! Rin sai da sala da presidência para ir até a sua sala, onde Satsuki estava esperando. SATSUKI – Oi! RIN – Oi! (vendo ela de uniforme escolar) – Por que veio direto da escola? SATSUKI – Quando sai do colégio, dei de cara com o Hiro me esperando. RIN – O que?! Aquele sujeitinho teve a coragem de lhe dirigir a palavra depois do que fez. SATSUKI – Ele disse que ainda está a fim de mim! RIN – Eu vou falar com seu pai e ele dará um jeito de deixar esse moleque longe de você. SATSUKI – Não, Rin! Você prometeu que não ia contar á ele. RIN – Mas o fato desse moleque querer ficar atrás de você, mostra como ele é perigoso. SATSUKI – Mas eu não quero que meu pai saiba o que houve. RIN – Mas se esse moleque ficar te incomodando, eu não terei alternativa se não contar a verdade para seu pai. SATSUKI – Obrigado Rin! Mas eu não vim aqui só para falar do Hiro. RIN – Quer falar outra coisa? SATSUKI – Sim!(ela fica vermelha) – Tem algo diferente comigo e eu não sei o que é. RIN – Não estou entendendo! Pode ser mais clara? SATSUKI – Eu decidi assumir de vez meus sentimentos em relação ao Shippou, mas quando fui confessar á ele, fiquei paralisada e não consegui falar! E olha que conheço o Shippou há anos e nunca fiquei assim perto dele. RIN – Porque você o via como amigo! Não esperava nada em troca do que a amizade, mas agora é diferente! Você ficou com medo porque colocou um sentimento em jogo. SATSUKI – Será? RIN – Satsuki! Você está sentindo agora o que Shippou sempre sentiu quando te conheceu! Ele é apaixonado por você desde a primeira vez que te viu, quando vocês dois tinham oito anos. SATSUKI – Você quer dizer ‘era’! No passado, pois acho que ele está afim da Soten. RIN – E isso te incomoda, não é? SATSUKI – Eu achei que ia ser superior a isso, mas hoje, quando a vi o chamado e ele ficou todo feliz, senti uma ponta de inveja, eu queria que ele olhasse assim só para mim. RIN – Então você deve confessar o quanto antes. SATSUKI – Eu não sei! Eu não consigo mais agir naturalmente na frente dele, esse sentimento é mais forte do que eu e sem falar que tem a Soten na jogada. RIN – Sei. (ela sorri e depois chega mais perto dela) – Deixa-me contar um segredo meu! Eu era apaixonada pelo Kohaku antes de Kanna. SATSUKI – Isso é sério? Mas e a Kanna? RIN – Ela nunca descobriu, mas eu cheguei a me declarar para o Kohaku! Acontece que ele já gostava de Kanna e aí eu ‘dancei’. (rindo) SATSUKI – Por que me contou isso? RIN – Para te mostrar que não precisa levar isso tão à sério, pois nada é definitivo! Kohaku me deu o ‘fora’, mas anos depois conheci seu pai. SATSUKI – Está bem! (ela sorri) – Foi bom falar com você! Espero que não tenha atrapalhado. RIN – Não! Esse dia está fraco. SATSUKI – Eu vou para casa e... Obrigado pela conversa. RIN – Disponha! Satsuki sai da sala para ir até o elevador da empresa para sair do prédio e enquanto isso, Miroku estava sentado á mesa em uma lanchonete, como se esperasse alguém até que finalmente uma moça de cabelos pretos chega perto dele. MIROKU – Há quanto tempo, Koharo! KOHARO – Acho que desde que me defendeu no julgamento. MIROKU – Sente-se! KOHARO – Eu nem acredito quando me ligou. (se sentando á mesa) MIROKU – Como não tenho tempo a perder vou direto ao assunto! O que acha de trabalhar de governanta? KOHARO – De governanta?! Na sua casa? Eu não sei não! Você vai querer ter uma ex presidiária trabalhando na sua casa. MIROKU – Você já me deu mostras de confiança, Koharo! E sua experiência na cadeia é exatamente do que preciso. KOHARO – Do que está falando? MIROKU – Na cadeia você aprendeu a usar uma arma com destreza, não é? KOHARO – Sim! MIROKU – Então! Eu preciso de uma mistura de governanta com guarda costas. KOHARO – Você por acaso está sendo ameaçado de morte? MIROKU – Não é para mim e sim para uma menina que pretendo cuidar! Eu pensei em você por ser mulher e isso não vai chamar a atenção. KOHARO – Quantos anos têm essa menina? MIROKU – Treze! Eu quero que vá conhecê-la depois. KOHARO – O que está acontecendo? Isso tem haver com a prisão daquele seu amigo? Eu vi os noticiários. MIROKU – Tem! Existe uma conspiração por trás de tudo isso! Acho que você pode me ajudar a esclarecer as coisas. KOHARO – Estou ouvindo. Miroku conta para Koharo os acontecimentos que levaram InuYasha para a cadeia, do assassinato de Kohaku até o roubo do Grupo Naraku e enquanto isso, no departamento de polícia, Onigumo prestava os devidos esclarecimentos no interrogatório comandado por Sango e Gatenmaru. GATENMARU – Então o senhor não tem idéia do motivo que levou Kagura a pedir sua recontratação? ONIGUMO – Eu já falei que não sei! Pergunte á ela. SANGO – Acontece que ela não fala nada. ONIGUMO – E que culpa eu tenho? GATENMARU – Soubemos que o senhor pediu demissão da empresa! Isso é verdade? ONIGUMO – Sim! Kanna quis me afastar do cargo de diretor devido á prisão de Kagura! Eu facilitei as coisas para ela e pedi demissão. SANGO – Você autoriza a quebra de sigilo telefônico? ONIGUMO – Claro, mas só tem um problema! As conversas telefônicas que tive na empresa não são só minha! Terão que pedir permissão da empresa. SANGO – Eu converso com Kanna sobre isso! Melhor não sair da cidade. ONIGUMO – Quem não deve não teme! Agora posso ir? GATENMARU – Pode! Está liberado. ONIGUMO – Com licença! Terão notícias minhas. Em tom de ameaça Onigumo se levantou da cadeira e saiu da sala deixando Sango e Gatenmaru a sós, eles conversavam sobre o depoimento. SANGO – Mas o que ele quis dizer com aquilo de teremos notícias dele? GATENMARU – Eu não sei, mas ele respondeu tudo o que perguntamos. SANGO – Foram perguntas circunstanciais. GATENMARU - Não foram perguntas circunstanciais! Fizemos perguntas que faríamos a qualquer um. SANGO - Isso porque deveríamos fazer mais pressão! Ele sabe que Kagura não vai entregá-lo! Temos que ser mais duros. GATENMARU – Kagura assumindo tudo, tudo acaba nela! Não podemos fazer nada. SANGO – Mas que droga! Aquele seu amigo que está mexendo com o sistema de segurança do Grupo Naraku descobriu quem é o dono do cartão usado por Juroumaru? GATENMARU – Nada, mas se ele descobriu alguma coisa, você será a primeira a ser informada. Naquele exato momento, o capitão Jinenji e Toutoussai acabam de entrarem na sala para falarem com os dois detetives. JINENJI – Não conseguiram nada, não é? GATENMARU – Não senhor! SANGO – Toutoussai! Conseguiu uma audiência com o ministro da defesa? TOUTOUSSAI – Sim, mas você tem que entender que isso não é uma intimação! O ministro está sendo apenas gentil em recebê-la! Ainda é aquela história de Kagura e o agente misterioso? SANGO – Sim! Eu só quero que o ministro me responda umas perguntas sobre sua rivalidade com Inutaicho! Talvez ele se lembre de algo. TOUTOUSSAI – Sinceramente se ele soubesse de algo teria falado! Ele é o maior interessado na solução desse caso! Como sabem, além de ser meu chefe, Ryukosei é candidato á prefeitura de Tóquio nas próximas eleições. SANGO – Eu não vou constrangê-lo! Eu garanto. TOUTOUSSAI – Vou levá-la até o gabinete dele. Toutoussai e Sango saem do departamento de polícia e enquanto isso, depois de almoçar, Kagome estava em seu quarto arrumando as malas para viajar, depois de ter feito isso, ela voltou até a sala onde estavam InuYasha, Shippou e Soten assistiam TV. KAGOME – InuYasha! Vamos conversar? INUYASHA – Ta! InuYasha se levanta para acompanhar Kagome até outro cômodo, ele estava curioso em saber o que a esposa queria, tinha a esperança de uma possível mudança de idéia dela. INUYASHA – O que foi Kagome? Você não vai mais? (sorrindo) KAGOME – Não é isso! Eu vou sim! Isso não mudou. INUYASHA – Ta! (fechando a cara) – O que foi então? Por que quer ter essa conversa comigo? KAGOME – Não é sobre nós e sim sobre o Shippou. INUYASHA – Eu também pensei nele nesse processo todo! Ele terá que mudar de escola e... KAGOME – Essa é a questão! Ele não vai comigo! (as palavras dela o surpreendem) INUYASHA – Do que está falando? Ele é seu filho! Como não vai com você? KAGOME – Por isso queria ter essa conversa com você! Eu quero que ele fique com você. INUYASHA – Tem certeza? KAGOME – Apesar do que você fez comigo, sei que gosta do Shippou! Ele te admira e também não quero que ele se afaste dos amigos! Não posso pensar só em mim! Caso nosso relacionamento não tenha mais volta, Shippou completa o ano aqui e depois se muda comigo. INUYASHA – Kagome! Eu nem sei o que dizer. KAGOME – Diga apenas que irá cuidar bem dele! O Shippou é a coisa mais importante da minha vida e o estou colocando em seus cuidados. (ele segura os braços dela) INUYASHA – Kagome! Por favor, não vai embora! Fique comigo! Perdoe-me! Prometo que não vou mais magoa-la. KAGOME – Não adianta InuYasha! Preciso de um tempo afastada de você. INUYASHA – O Shippou também precisa de você! Já pensou como ele vai reagir a essa notícia de que não irá com você? KAGOME – Eu conheço o Shippou melhor do que ninguém! Ele ficará triste, é claro, mas no fundo, no fundo irá ficar contente. INUYASHA – Kagome. KAGOME – Eu só te peço mais um favor! INUYASHA – Fale. KAGOME – Não deixe ele se aproximar muito de Kikyou. INUYASHA – Ora Kagome! O que é isso? Não me vai dizer que está com ciúme da aproximação de Shippou com Kikyou? (sorrindo) KAGOME – Não tem graça, InuYasha! (com a cara séria) - Eu estou falando sério! Eu não quero o Shippou próximo dela, pois tem algo de muito suspeito na sua ex, principalmente depois que ela começou a namorar o Onigumo. INUYASHA – “Onigumo! O responsável por tudo que está acontecendo!” (pensando) KAGOME – Vamos lá comunicar o Shippou. Kagome se afasta de InuYasha para voltar a sala, ele a segue logo depois e assim ambos comunicam aquela decisão e os motivos para tal atitude, como Kagome disse, anteriormente, Shippou ficou um pouco triste, mas estava feliz em poder ficar. KAGOME – Você entendeu, querido por que fiz isso? SHIPPOU – Entendi, mas eu não queria que fosse embora. KAGOME – Mas é preciso. (ela olha para InuYasha e depois volta a olhar para o filho) – A vida é assim. SHIPPOU – Está bem. KAGOME – Eu vou arrumar as minhas coisas. Kagome se afasta de todos para ir ao quarto arrumar suas coisas para poder viajar. MAIS TARDE Chegando ao prédio do ministério da defesa, Toutoussai e Sango estavam chegando ao gabinete do ministro Ryukosei, a detetive queria saber mais sobre a rivalidade dele com Inutaicho, durante o trajeto, eles conversavam. SANGO – Toutoussai! O que sabe sobre Inutaicho? TOUTOUSSAI – Ele era um jornalista tenaz, mas um pouco obcecado com suas idéias liberais, eu o conheci pouco pessoalmente, o que sei dele é através da minha grande amiga, Izaoy, mãe de InuYasha. SANGO – Claro. Os dois chegaram até a sala do ministro, a secretária dele o avisou e como eles tinham hora marcada, puderam entrar sem problema, Ryokusen logo foi cumprimentando Toutoussai. RYUKOSEI – Que bom revê-lo, Toutoussai. TOUTOUSSAI – Igualmente senhor. (eles olham para Sango) – Essa é a detetive Sango de quem eu falei. RYUKOSEI – Detetive! Meus sentimentos de pesar em relação ao assassinato bárbaro de seu irmão. SANGO – Obrigada senhor! (ele a convida a se sentar) RYUKOSEI – Toutoussai disse que quer conversar comigo sobre minha relação com Inutaicho. (se sentando) SANGO – Isso! (também se sentando) RYUKOSEI – Eu não sei o que dizer além do que já é publico! Eu e Inutaicho sempre discordamos em relação a pena de morte, descriminalização das drogas, etc. SANGO – Além do senhor, ele tinha outros adversários? RYUKOSEI – Muitos fabricantes de armas não gostavam dos artigos que ele botava nos jornais, boa parte da polícia não gostava dessa de descriminalizar as drogas, existem muitas pessoas que não gostavam das idéias de Inutaicho, não sei por que a senhorita veio até mim e não foi procurar eles. SANGO – Porque é o senhor que é ligado ao governo! TOUTOUSSAI – Cuidado detetive! Cuidado com o que fala. RYUKOSEI – Tudo bem Toutoussai! Isso não me incomoda! (ele volta a olhar para Sango) – Qual é o problema de ser ligado ao governo japonês? SANGO – Isso não é uma acusação, senhor Ministro! Se eu deixei transparecer isso, me desculpe, pois não foi minha intenção. Naquele exato momento o celular de Toutoussai começa a tocar, ele resolve se levantar e com apenas um olhar, ele pede permissão ao ministro para que dessem licença a ele e assim foi atender o aparelho do lado de fora da sala, deixando Sango e Ryukosei a sós na sala. RYUKOSEI – Não precisa se desculpar, detetive! Obviamente Toutoussai só está preocupado com a imagem do governo! Pode fazer suas colocações. SANGO – Tudo bem! Eu vim até o senhor, pois Kagura foi instruída por alguém do serviço secreto japonês á se envolver com Sesshoumaru para que pudesse investigar Inutaicho, pai de Sesshoumaru. RYUKOSEI – Ah sim! Acho que você veio até mim para saber se sei de alguém do serviço secreto que tenha algo contra Inutaicho, não é? SANGO – Isso! (Ryokusen fica pensativo) RYUKOSEI – Eu não consigo lembrar de ninguém no momento, mas eu usarei minha influência para descobri algo, pois se isso tem haver com a morte de seu irmão, farei questão de ir até as últimas conseqüências, desvendar essa conspiração é meu objetivo. SANGO – Obrigado senhor. (ela se levanta) RYUKOSEI – De nada! (ele se levanta também) – Se lembrar de algo eu lhe comunico. Sango sorriu para o ministro para depois sair da sala, do lado de fora Toutoussai a aguardava, ele não estava com uma cara nada boa, o que chamou a atenção da detetive. SANGO – O que foi, Toutoussai? Aconteceu algo? TOUTOUSSAI – Sim! Eu vou te contar porque vai saber mais cedo ou mais tarde. SANGO – O que houve? Tem haver com o telefonema que recebeu? TOUTOUSSAI – Sim! Era Jinenji! Ele me ligou para lhe informar que está fora do caso da busca por Juroumaru! SANGO – Mas por quê? Eu não entendo. TOUTOUSSAI – Ao que parece Onigumo entrou em contato com o prefeito dizendo que sua presença na investigação é prejudicial á ele, pois você o acusa sem provas, o prefeito telefonou para Jinenji que nada pode fazer. SANGO – Aquele desgraçado! Por isso ele falou que teríamos notícias dele! TOUTOUSSAI – Eu sinto muito Sango! SANGO – Eu quero ouvir isso do meu capitão! Sango sai correndo pelos corredores do ministério sob o olhar de Toutoussai, que balançava negativamente a cabeça e enquanto isso Kagome, InuYasha, Shippou e Soten já estavam na estação de trem. KAGOME – Shippou! (segurando o rosto dele) – Eu quero que obedeça as ordens de InuYasha! Ele está no comando agora. SHIPPOU – Ta! Eu vou ficar bem. KAGOME – Eu sei. (ela sussurra no ouvido dele) – Cuide dele também, ta? (ela da um beijo no rosto dele) SHIPPOU – Eu vou senti saudades. KAGOME – Eu também. (sorrindo para não chorar e depois olha para Soten) – Juízos vocês dois, hein! SOTEN – Pode deixar. (meio vermelha) SHIPPOU – Pode deixar. Kagome não escondia sua preferência por Soten, ao invés de Satsuki, para namorar Shippou, deixando-os encabulados, depois ela vai até InuYasha, que estava um pouco mais afastado. KAGOME - Você se lembra do que eu disse, não é? INUYASHA – Sim! Eu cuido de tudo. KAGOME – Obrigada. (ela olha para o filho de longe) – Eu sei que ele ficará bem com você! (ela volta a olhar para InuYasha) – Não o deixe relaxar nos estudos, apesar de ser muito inteligente é preciso pegar no pé dele. Naquele exato momento o trem acaba de chegar, parando para o embarque e sentindo que estava perdendo seu amor, InuYasha faz um último apelo para a esposa. INUYASHA – Ainda é tempo de desistir. KAGOME – Não adianta InuYasha! Eu não volto atrás! Isso é só um tempo e... INUYASHA – Não existe esse negócio de ‘ vamos dar um tempo’! Se nos afastarmos nosso amor irá diminuir. KAGOME – Se isso acontecer é porque nosso amor não é tão grande assim! (ela pega a mala dela) – Eu vou indo. Kagome se afasta de InuYasha e vai até Shippou e se despede dele e de Soten para em seguida entra no trem, que começa a se movimentar, da janela, Kagome acena fazendo gestos de despedida, ver aquilo partia o coração de InuYasha, ele sentia que talvez Kagome nunca o perdoasse. Próximo capítulo = Decisões extremas – parte 1

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