Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 41
Daqui por diante - parte 2 (segunda metade)




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Depois de falar aquilo, Kagome sai da sala logo em seguida para não ter outra discussão com InuYasha, que não vendo alternativa, atende o aparelho. INUYASHA – Alô. MIROKU – InuYasha! Sou eu! INUYASHA – O que foi Miroku? Alguma complicação com o restaurante? MIROKU – Não é nada disso! Eu ainda vou ver isso! A Kagome ainda está aí? INUYASHA – Sim, mas ela disse que vai embora á tarde. MIROKU – Puxa InuYasha! Eu sinto muito. INUYASHA – Espero que isso seja passageiro. (meio triste) – Mas não foi por isso que me ligou, não é? MIROKU – Sim! Primeiro eu quero que fique sabendo que consegui a guarda provisória de Soten. INUYASHA – Mas isso é uma boa notícia. MIROKU – O problema é que o juiz quer que eu arranje alguém que fique com ela, que cuide dela, tipo uma governanta ou preceptora. INUYASHA – Não me diga que está pensando em Kagome? Foi por isso que me ligou? MIROKU – Kagome até que seria um bom nome, mas não é nela que pensei! Tenho outra pessoa em mente e é por isso que te liguei! Preciso que fique com Soten essa tarde. INUYASHA – Claro! Kagome não irá se importar e por mim tudo bem. MIROKU – Ótimo! Eu estacionei meu carro em frente ao colégio! Aproveito e levo Soten e Shippou até aí! Até mais. Miroku desliga o celular e fica observando a frente do colégio, aguardando a saída dos alunos até que ele avistou Soten no meio deles, o que o faz sair do carro e ir até ela. SOTEN – Oi! Veio me buscar? MIROKU – Isso! Mas não vamos para casa! Vou deixá-la na casa de Shippou, pois tenho outros assuntos! Por falar em Shippou, cadê ele? SOTEN – Ele ficou na sala esperando o resultado da prova de Ciências, acho que ele está meio ‘bolado’ com isso, já que ele tinha sido um dos poucos alunos em recuperação nessa matéria. MIROKU – Será que ele vai demorar muito, pois eu aproveito e levo vocês dois para a casa de InuYasha. SOTEN – Eu vou chamá-lo! Soten voltou para o interior do colégio e enquanto isso, naquele exato momento, Shippou saia da sala de aula e estava vendo a nota de sua prova de Ciências e pelo sorriso era uma boa nota. SHIPPOU – Finalmente melhorei em ciências! Kagome ficará orgulhosa de mim. Shippou caminhou, alegremente, pelos corredores do colégio até que percebeu a presença de Satsuki, que estava encostada na parede. SHIPPOU – Satsuki?! Por que ainda está por aqui? SATSUKI – Porque preciso falar com você! SHIPPOU – Ta! Então fale. (curioso) – Há algum problema? Satsuki mal conseguia falar, ela estava vermelha diante do amigo, inexplicavelmente ela não conseguia mais agir naturalmente diante de Shippou desde que ela descobriu seus sentimentos em relação a ele e revelar seus sentimentos era o que ela pretendia fazer. SATSUKI – O que tenho que falar com você é algo que descobri á pouco tempo, eu acho que foi quando você e Soten estiveram lá na minha casa. (ela fica de costas para ele) SHIPPOU – O que você descobriu? (sem entender tal comportamento) SATSUKI – Descobri o que um sentimento que achava que tinha por alguém não era exatamente o que pensava. SHIPPOU – E de quem está falando? (ao ouvir a pergunta ela se vira para olhar nos olhos dele) SATSUKI – Esse alguém é... A frase de Satsuki é interrompida pela súbita manifestação de Soten, há alguns metros de distância. SOTEN – Shippou! SHIPPOU – O que foi, Soten? SOTEN – O senhor Miroku veio nos buscar, pois ele precisa fazer sei lá o que! Portanto vamos passar a tarde juntos. SHIPPOU – Isso é muito legal! Vai na frente que depois eu te alcanço. SOTEN – Ta! Soten sai sorridente do local assim como estava Shippou e ver aquilo fez Satsuki perceber como aqueles dois eram ligados, o que a deixou meio ‘aérea’. SHIPPOU – Satsuki! Satsuki! (chamando a atenção da amiga) SATSUKI – O que foi? (voltando a realidade) SHIPPOU – Você ia me dizer que mudou seus sentimentos em relação á alguém, de quem está falando? SATSUKI – De quem estou falando? (ela fica vermelha pensando no que falar) SHIPPOU – Sim! SATSUKI – Bem é de... é de... é de Soten! SHIPPOU – Soten?! (aquela resposta deixou ele sem entender nada) SATSUKI – Na verdade no começo não gostava muito dela, mas ela tem se mostrado muito legal. SHIPPOU – Sério? Puxa vida Satsuki! Muito legal da sua parte dizer isso! Você está em uma nova fase mesmo. (ele segura a mão dela) – Tenho muito orgulho de ser seu amigo. Aquele gesto fez Satsuki ficar ainda mais vermelha, as batidas de seu coração aceleram em um ritmo frenético até que ele solta a mão dela. SHIPPOU – Agora tenho que ir! (ele se afasta um pouco dela) SATSUKI – Ta! (ela se manifesta fazendo-o parar) - A gente se fala depois? SHIPPOU – Provavelmente irei embora hoje! Acho que só nos falaremos á noite. SATSUKI – Ah Ta! Então á noite me liga, ok? SHIPPOU – Claro! Shippou e Satsuki eram amigos há anos e aquele clima de despedida estava evidente, eles ficam se olhando por um tempo, até que ele decidiu voltar a andar e ir ao encontro de Soten e Miroku, que o aguardavam, Satsuki ficou observando o amigo ir embora, a filha de Sesshoumaru não teve coragem de confessar seus sentimentos e quando ela saiu do colégio para tomar o caminho de casa, surge, de trás de um dos postes, uma figura que ela não queria ver. SATSUKI – Hiro! HIRO – Lembra de mim , gatinha? SATSUKI – O que você quer? (ela começou a andar e ele ia atrás) HIRO – Falar com você. SATSUKI – Não temos nada para falar e... (ele segura o braço dela) HIRO – Não fale assim comigo! Eu pensei que ficaria mais humilde depois da sua mãezinha ser presa! Quem você pensa que é? SATSUKI – Largue o meu braço se não eu grito! (ele solta o braço dela) HIRO – Eu ainda estou ligado em você, gatinha! O que sinto por você nunca senti por alguém antes. SATSUKI – Comigo é o mesmo, Hiro! O que sinto por você nunca senti por garoto nenhum! Nojo! Asco! Eu não sei onde estava com a cabeça de me interessar por um cara como você. HIRO – Então em vez de mim prefere andar com idiotas como aquele seu amiguinho, aquele fracote do Shippou? SATSUKI – Shippou é dez vezes mais homem que você! Deixa-me em paz! Satsuki se afasta de Hiro e acelera seus passos para ir embora, o filho de Goshink sorria do nervosismo da ex namorada. HIRO – A gente se esbarra de novo, gatinha! Pode acreditar! Garota nenhuma me trata assim! Hiro entrou em seu carro, apesar de ser menor de idade, e saiu dali e enquanto isso, Sesshoumaru acabara de chegar ao local onde ficava a nova casa de Jaken. SESSHOUMARU – Esse é o local! Depois de confirmar o endereço dado pela esposa, Sesshoumaru sai do carro e vai direto para a porta daquela casa para em seguida apertar a campainha, o jornalista ficou esperando por alguns segundos até que a porta se abre e Jaken aparece diante dele. JAKEN – Senhor Sesshoumaru?! (surpreso) – Vejo que saiu da cadeia. SESSHOUMARU – Há quanto tempo, não é Jaken? JAKEN – Muito, senhor! SESSHOUMARU – Eu posso entrar? JAKEN – Claro! Jaken da passagem para que seu ex patrão entrasse na casa, Sesshoumaru notou que a casa era simples, poucos moveis, mas bem aconchegante. SESSHOUMARU – Muito bonita sua casa, Jaken. JAKEN – Obrigado. (ele nota o ferimento na perna de Sesshoumaru) – Conseguiu isso na cadeia? SESSHOUMARU – Sim! Foi um tiro! Em uma tentativa de fuga. JAKEN – Com todo respeito senhor! (ele faz o gesto para se sentarem) - Eu não acredito que o senhor veio até aqui para ver como era a minha nova casa. SESSHOUMARU – Tem razão! (ele se senta no sofá) - Na verdade dois motivos me trouxeram aqui! Um deles é um pedido de desculpas. JAKEN – Desculpas, senhor? SESSHOUMARU – Sim! Eu deveria ter dado ouvidos á você quando me disse para não aceitar Kohaku como minha fonte, mas eu não te ouvi e olha só no que deu. JAKEN – Senhor Sesshoumaru! Eu disse aquilo porque Kohaku era marido da dona da empresa, ele estava envolvido demais para ser uma fonte confiável! O senhor estava muito obcecado com os prêmios que podia ganhar que se cegou ao não enxergar o óbvio. SESSHOUMARU – E o óbvio era que a fonte era totalmente comprometida, sem falar que ele não tinha me contado tudo. JAKEN – Olha senhor Sesshoumaru! Se veio me pedir desculpas, o senhor não precisa disso! O senhor fez o que achava certo! Eu só fiquei chateado por não respeitar minha opinião, eu achava que, depois dos anos em que trabalhei com o senhor, tinha mais consideração pela minha opinião. SESSHOUMARU – Mas eu tenho que pedir desculpas sim! Um tempo na cadeia me fez mais humilde. JAKEN – Então eu aceito as desculpas! Mas o senhor disse que veio por dois motivos! Qual é o outro? SESSHOUMARU – Sara. JAKEN – O senhor sabe o que acho! Ela não o traiu e... SESSHOUMARU – Eu sei disso! Agora sei que ela nunca me traiu, que fui injusto com ela! O que eu ainda não sei é o motivo dela ter sido morta. JAKEN – E como posso ajudar nisso? SESSHOUMARU – Talvez você ainda não saiba, mas o mandante do crime foi Kagura. JAKEN – Kagura?! Mas vocês estavam separados na época e ela tinha cedido Satsuki para você e Sara cuidarem. SESSHOUMARU – Isso! Ela já foi presa, mas na cadeia, ela alega que fez isso por ciúmes e eu não acredito nisso. JAKEN – Mas por que não senhor? Kagura nunca foi indiferente ao senhor. SESSHOUMARU – Jaken! Não tem outra pessoa além de mim que passou tanto tempo com Kagura quanto você! A Kagura não é uma mulher dessas, que se deixam levar por esses sentimentos, ela é fria e calculista, não da ponto sem nó. JAKEN – E qual seria outra razão para matar Sara que não fosse o ciúme? SESSHOUMARU – Eu vou ter que contar a história toda para que me entenda. Sesshoumaru contou para Jaken o que ele sabia da conspiração que envolvia o contrabando de armas no Grupo Naraku, a Ordem da Espada Morta, Juroumaru, a Jóia de 4 almas com o MPX1200 e os assassinatos de Kohaku e Ayame, dizendo que a morte de Sara também fazia parte dessa conspiração. JAKEN – Os acontecimentos que me contou são recentes! O que o assassinato de uma mulher ocorrido há dez anos tem haver com tudo isso? SESSHOUMARU – Isso eu não sei, mas há um motivo para que Kagura não tenha se livrado do corpo de Sara e só o manteve escondido! Ela usou isso contra mim, para me levar para a cadeia, pois sabia que eu seria o principal suspeito por achar que ela me traia. JAKEN – E como posso ajudar? O senhor já me disse que a polícia chegou a investigar a ligação de Onigumo com Sara e não descobriu nada que o levasse para a cadeia. SESSHOUMARU – Sango acredita que Onigumo é o responsável por que Sara queria processá-lo, mas Miroku já provou que isso não era possível, o que me leva a crer que Sara foi morta por outra razão! (ele se levanta do sofá) – Você ainda tem as coisas de Sara que eu mandei você jogar fora? JAKEN – Como o senhor sabe que não joguei fora? SESSHOUMARU – Você gostava dela e acreditava em sua inocência! Quando mandei você fazer aquilo, eu estava possuído pelo ódio, achava que tinha sido enganado! Por isso tenho certeza que não jogou as coisas dela fora. JAKEN – E por que acha que essas coisas podem ajudar? SESSHOUMARU – Na época em que Sara trabalhava na PX Tecnologia, ela queria de qualquer jeito impedir que Naraku comprasse a empresa sem antes punir Onigumo! Acredito que ela foi atrás de ‘podres’ de Onigumo depois de descobrir que não poderia mandá-lo para a cadeia pelo desvio do dinheiro da empresa! Acho que Sara descobriu algo e por isso foi morta. JAKEN – E talvez as coisas dela ajudem a esclarecer? SESSHOUMARU – Pelo menos é o que eu espero. JAKEN – Entendo! Mas tem um problema, senhor Sesshoumaru! SESSHOUMARU – Não me diga que perdeu as coisas dela na sua mudança para cá! JAKEN – Não se preocupe, senhor! Elas estão sãs e salvas! Acontece que as deixei no armário da fabrica onde trabalho e a fabrica está fechada e só o dono tem as chaves. SESSHOUMARU – Então deixa eu falar com ele e... JAKEN – Ele foi para fora da cidade e só volta amanhã! SESSHOUMARU – Mas que azar! (ele cerra os punhos) – Jaken! Você me liga quando ele voltar? JAKEN – Claro, senhor! Eu ainda sei o numero de seu celular. Depois de agradecer, Sesshoumaru vai até a porta para ir embora, mas ao colocar a mão na maçaneta, ele resolve olhar novamente para Jaken. SESSHOUMARU – Minha filha sente saudades de você. JAKEN – Eu também sinto saudades da pequena Satsuki, que não deve ser tão pequena agora. (sorrindo) SESSHOUMARU – Nem faz idéia! (sorrindo também) – Uma linda menina. JAKEN – Eu não a vejo faz tempo, mas posso imaginar! Já a sua esposa, vejo de vez em quando! (ele se aproxima mais de Sesshoumaru) – Ela é uma ótima pessoa, senhor! Tem sorte de tê-la como esposa. SESSHOUMARU – Eu também acho! (ele abre a porta) – Apareça lá em casa! Satsuki vai gostar. JAKEN – Eu apareço. Próximo capítulo = Daqui por diante – parte 3

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