Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 4
Protocolo InuYasha - parte 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/4633/chapter/4

Shippou estava retornando do colégio com passos acelerados e quando ia entrar em casa acaba se esbarrando em InuYasha, que estava de saída. SHIPPOU – Onde vai, InuYasha? INUYASHA – Eu vou resolver essa questão do restaurante hoje mesmo, talvez eu volte tarde. SHIPPOU – Eu tenho que sair também, vai à casa do Kouga. INUYASHA – Ótimo! Quando passar por lá fale para ele e Ayame trazerem o Genku, a Kagome o adora. SHIPPOU – Ok! InuYasha estava com pressa para o encontro com Jakotsu, mas antes percebeu a tristeza de Shippou e por isso se manifestou antes de ir embora e antes que o menino entrasse em casa. INUYASHA – Shippou. (indo até o menino) – Não fique chateado com a Kagome pelo que ela disse ontem, ela só quer o seu bem. SHIPPOU – Eu sei... na verdade eu nem queria mesmo ir a essa festa, eu tenho muito que fazer. INUYASHA – Então ta! (ele volta a se afastar) – Tranquei a porta antes de sair. InuYasha montou na sua antiga moto e foi ao encontro com o desconhecido e misterioso Jakotsu enquanto Shippou entrava em casa e naquele exato momento o telefone toca e o menino imediatamente atende. SHIPPOU – Alô. AYAME – Oi Shippou, sou eu. SHIPPOU – Olá Ayame, mas que surpresa sua ligação, eu ia aparecer por aí mais tarde e... AYAME – Foi por isso que liguei, eu e o Kouga precisamos sair para ver um cliente e não conseguimos uma babá para o Genku e... SHIPPOU – Quer que eu apareça aí mais cedo e tome conta dele? AYAME – Se não for incomodo. SHIPPOU – Claro que não, tomei conta do Genku mais de uma vez. (rindo) AYAME – Valeu mesmo, Shippou, o Genku tem muita sorte em ter um irmão mais velho como você. Shippou desligou o telefone e em seguida foi se trocar para ir à casa de Kouga e Ayame, esse casal por sinal tinha aberto uma empresa que vendia componentes de segurança desde que tinham abandonado a vida de ladrões com o perdão do Imperador de todos seus crimes, vivendo, casados, uma vida honesta com um filho, Genku, de uma ano, a quem Ayame segurava naquele momento enquanto falava com Kouga que arrumava as malas. AYAME – O Shippou já está vindo. KOUGA – Eu falei que ele ia vim. (ele olha para a esposa) – Ele sabe das responsabilidades de um irmão mais velho. AYAME – Mas eu não gosto disso, ainda preferiria que contratássemos uma babá fixa. KOUGA – Depois nós resolvemos isso. (acabando de arrumar as malas) – Não vamos demorar muito. AYAME – A minha roupa está aí? KOUGA – Claro... você me parece meio nervosa, até parece que nunca tinha feito isso antes. AYAME – Agora é diferente! Temos um filho, nada pode falhar. (Kouga beija a esposa) KOUGA – Nada vai dar errado. (ele acaricia a cabeça do filho) – O Genku ficará orgulhoso de nós quando crescer. Depois de beijar novamente a esposa, Kouga foi mexer no computador como se analisasse algum esquema de infiltração e enquanto isso, no escritório da promotoria, Sango aparece diante de Kagome, que estava sentada à mesa até que ela nota a presença da amiga. KAGOME – Sango? SANGO – Oi, eu estava resolvendo uma caso aqui perto e vim dar uma passada. KAGOME – O Miroku ainda está aqui, pode falar com ele se quiser. SANGO – Quero. KAGOME – Você é namorada dele, não precisa ser anunciada, pode entrar. SANGO – Valeu. Sango entra na sala de Miroku, que naquele momento estava analisando um documento do caso do ‘bandido prata’, a qual ele era o promotor responsável, mas ele para a leitura ao notar a presença da namorada. MIROKU – Sango?! (Ele larga os papeis na mesa) – Que surpresa em vê-la. (ele se levanta da cadeira e vai até Sango para beijá-la) SANGO – Não estou te atrapalhando? MIROKU – Claro que não! Sente-se. Sango se senta na cadeira que ficava em frente à mesa de Miroku, que pediu, por interfone, para Kagome, para que ninguém interrompesse a conversa dele com a namorada. SANGO – Não precisava de nada disso, eu não vou demorar e... (ele a interrompe) MIROKU – O que foi, Sango? SANGO – Hoje tem uma reunião dos detetives em um bar, uma coisa que fazemos uma vez por mês e eu queria que viesse comigo. MIROKU – Isso não é só para detetives. SANGO – Sim, mas eu vejo muito dos meus colegas levarem as namoradas, o Gatenmaru vai levar a namorada dele para eu conhecer. MIROKU – Quando que é isso? SANGO – Hoje à noite. MIROKU – Hoje à noite não vai dar, eu tenho que participar de um evento... SANGO – Outro evento! Tem que ir mesmo? MIROKU – Tenho sim! Lá estarão muitos empresários e políticos, tenho que socializar com eles. SANGO – E aposto que ia me convidar, não é? MIROKU – Claro! A sua presença ao meu lado me faria feliz. SANGO – Então pode esquecer, pois eu vou à reunião com os detetives porque eu não mudei meu jeito de ser. MIROKU – Do que está falando? SANGO – De você, Miroku! Você tem se mostrado outra pessoa, mais preocupada com sua carreira do que comigo, quando foi a última vez que saímos juntos? MIROKU – Eu já convidei vocês várias vezes para esses eventos, mas você se recusa a vir comigo. SANGO – Eu não estou falando em ir a esses eventos chiques, estou falando em sair para um cineminha, um jantar íntimo, essas coisas de casal, nós nunca mais fizemos isso desde que você colocou sua carreira na frente de tudo. MIROKU – Eu não faço isso e estar namorando você devia ser uma prova disso. SANGO – Como assim? MIROKU – O fato de eu estar namorando uma policial que foi alvo de uma investigação interna pode complicar as minhas pretensões políticas. SANGO – Então está dizendo que sou um problema para você? MIROKU – Politicamente sim, mas eu não ligo para isso porque eu te amo, se eles não me aceitarem na política por sua causa, azar deles, eu não vou abrir mão de você, é por isso que quero que apareça comigo, eu não tenho por que esconder você deles. SANGO – Mas esse não é o único problema. MIROKU – Então qual é o outro? SANGO – Você quer entrar em um mundo que eu quero distancia... eu não quero aparecer em jornais, revistas, eu não quero nada disso para minha vida. MIROKU – Sango... (ela fica de pé diante dele) SANGO – Se você tivesse que escolher entre eu e sua carreira, qual escolheria? MIROKU – Mas isso é um absurdo! Você não pode me força a responder isso. SANGO – Você já respondeu... eu tenho que ir. (ela se afasta) MIROKU – Sango, espere! (ele vai até ela) SANGO – Acabou a reunião, promotor. Sango sai do local com passos acelerados, se despedindo rapidamente de Kagome e indo embora e na saída se encontra com Gatenmaru, que a esperava no carro. GATENMARU – O que houve, Sango? (notando a parceira espumando de raiva) SANGO – Nada. (ela entra no carro e ele entra logo depois) GATENMARU – Acho que nem preciso perguntar se o promotor aceitou seu convite. SANGO – Melhor nem falar nisso... vamos voltar ao departamento. Gatenmaru atende ao pedido da parceira dando a partida no carro e indo embora e enquanto isso InuYasha tinha chegado ao local indicado por Jakotsu, era um prédio no centro de Tóquio e Jakotsu já estava a sua espera. INUYASHA – Você é o Jakotsu? JAKOTSU – Isso mesmo, querido InuYasha. INUYASHA – Pode por favor cortar esse papo de querido? JAKOTSU – Como quiser. (ele começa a andar para o interior do prédio) – Siga-me! Jakotsu e InuYasha entram no prédio onde haviam vários homens engravatados trabalhando correndo de um lado para o outro, uma confusão generalizada, Jakotsu levou InuYasha para o elevador e assim que ele se fechou, o elevador ficou descendo por muito tempo, sinal que o local era fundo e finalmente o elevador parou. JAKOTSU – Chegamos. INUYASHA – Que lugar é esse? JAKOTSU – Vai ver. Assim que o elevador se abre, InuYasha nota que estava em uma base de operações com computadores e várias pessoas trabalhando, muito mais bem equipado e moderno do que o QG do Motoqueiro Noturno montado por Miroku anos atrás. INUYASHA – Uau! (espantado com o local) JAKOTSU – Isso é para você InuYasha, ou melhor, para o Motoqueiro Noturno. INUYASHA – Agora me fale, como descobriu o meu segredo. JAKOTSU – Nós já sabíamos do seu segredo há muito tempo, sabemos até que sua mãe foi agente da Interpol. INUYASHA – Então sabem de tudo mesmo. (ele o encara) – O que querem comigo? JAKOTSU – Queremos que trabalhe para nós. INUYASHA – Que tipo de trabalho? JAKOTSU – Eu vou levá-lo até a minha sala e lá eu te mostrarei os detalhes. InuYasha ainda parecia meio desconfiado de tudo aquilo, mas sua curiosidade era maior do que a desconfiança e por isso ele aceitou conversar com Jakotsu e enquanto isso, Shippou já estava na casa de Kouga e Ayame. AYAME – Está tudo anotado, o que ele come, a hora de dormir. (ela ainda segurava Genku no colo) SHIPPOU – Pode deixar. (ele pega Genku de Ayame) – Podem ir sossegados. KOUGA – Você tem o numero de nosso celular, ligue a hora que quiser. AYAME – Até logo, meu amor. (ela beija a testa de Genku) – A mamãe volta logo. GENKU – Mama! Mama! (chorando um pouco) KOUGA – Não chore, papai e mamãe logo vão voltar. (ele passa a mão na cabeça de Genku e depois olha para Shippou) – Tome conta de tudo, ligue o sistema de segurança da casa. SHIPPOU – Podem ir tranqüilos para a reunião. Ayame e Kouga entraram no carro deles sob os olhares de Shippou e do pequeno Genku, que parecia mais conformado com a separação com os pais, depois de acenara para o filho, o casal foi embora deixando o menino sob os cuidados de Shippou, que faz o que Kouga pediu, ligando o sistema de segurança da casa assim que entra de volta nela. SHIPPOU – Quer brincar do que, Genku? GENKU – Bóa! Bóa! SHIPPOU – De bola? Então vamos brincar de bola no seu quarto. Shippou levou o ‘irmãozinho’ para o quarto, ele já sabia que por menor que fosse o tempo que Kouga e Ayame ficassem ausentes, seria muito longo o tempo com Genku, já que o menino, mesmo com um pouca mais de um ano de vida, era arteiro e peralta, mexia em tudo, como aliais, toda criança saudável faz e enquanto isso, Jakotsu contava para InuYasha que a organização governamental que ele dirigia queria que as habilidades do Motoqueiro Noturno fossem usadas em missões especiais. INUYASHA – Que tipo de missões? JAKOTSU – Como essa! (ele liga o computador e na tela aparece a foto de uma jovem de uns 16 anos) – O nome dela é Makoto. INUYASHA – Quem é ela? JAKOTSU – Ela é filha de um político de renome, que não vem ao caso falar quem é. INUYASHA – Aposto que ele não quer expor seu nome. JAKOTSU – Não no momento. INUYASHA – Ok! Mas o que tem a filha dele? JAKOTSU – Atualmente ela fugiu para uma seita religiosa onde provavelmente fizeram lavagem cerebral. INUYASHA – E o que quer que eu faça? JAKOTSU – Queremos que recupere essa jovem e a traga de volta aos pais, eles estão sofrendo muito. INUYASHA – Em outras palavras, seqüestra-la, não é? JAKOTSU – Isso mesmo, sabemos que tem experiência nisso, quando fez o mesmo com a filha de Naraku. INUYASHA – Se sua investigação foi completa, deveria saber que não gostei de ter feito aquilo. JAKOTSU – Eu sei, sou admirador da sua conduta moral, por isso achamos que você era a pessoa correta para o serviço. INUYASHA – Eu posso fazer uma pergunta? JAKOTSU – Faça. INUYASHA – Se vocês trabalham para o governo porque não contratam um agente especializado nessas missões? Por que tem que pedir que eu faça isso? JAKOTSU – Você fez duas perguntas, mas tudo bem. (rindo) – Precisamos de sangue novo nas agências de investigação, depois que ficou provado a influência de Naraku nessas agências, precisamos de gente honesta ao nosso lado e você se enquadra em tudo isso. INUYASHA – Ok! (ele olha para a foto de Makoto na tela do computador) – Eu quero salvá-la agora mesmo. JAKOTSU – Isso é ótimo, então vamos. Jakotsu e InuYasha saíram do local com a intenção de salvar Makoto. MAIS TARDE Kouga estaciona o carro perto da Companhia Telefônica de Tóquio e assim ele e Ayame saem do carro e ficam olhando o prédio. AYAME – Vamos acabar logo com isso. KOUGA – Quanto mais rápido melhor, coloque as mascaras. Na verdade Kouga e Ayame não foram ver um cliente e sim invadir a Companhia Telefônica com um objetivo ainda desconhecido e já mascarados, começaram a ‘trabalhar’. KOUGA – Coloque isso no local indicado. (ela da a ela um pequeno aparelho) – Isso vai permitir que eu desative o sistema de alarme. AYAME – Pode deixar, eu não demoro muito. Enquanto Ayame escala o prédio, Kouga fica mexendo no seu laptop, esperando que a esposa cumprisse a sua parte e quando ela colocou o aparelho no local indicado por ele, permitiu que Kouga começasse a desativar o sistema de alarme pelo seu laptop. KOUGA – Muito bom, querida. (digitando) – Vamos começar a festa. (Ayame chega de volta) AYAME – Vai demorar muito? KOUGA – Não. (e finalmente o sistema é desativado) – Pronto! Essa foi a parte fácil. AYAME – Eu sei, vamos logo! Ayame estava com pressa de acabar aquela missão secreta e assim os dois entraram escondidos no prédio e os seguranças do local mal tinham percebido isso e já estando lá dentro, Kouga reativou o sistema de alarme. KOUGA – Pronto. AYAME – Por que reativar o sistema de segurança? KOUGA – O computador central do prédio não vai funcionar se o sistema estiver desligado AYAME – Isso quer dizer que a segurança saberá que estamos aqui quando usarmos o computador central, não é? KOUGA – Sim, mas não se preocupe, eu tenho tudo sob controle. (piscando para ela) AYAME – Eu adoro quando banca o sabichão desse jeito. KOUGA – Eu apenas sinto em ter que enganar o Shippou. AYAME – Eu sei. (ela fica pensativa) – Só espero que o Genku esteja bem. KOUGA – Eu me preocuparia mais com o Shippou, pois o Genku é travesso. (rindo) AYAME – Isso é verdade. (rindo também) KOUGA – Agora vamos. Depois de reativa o sistema de segurança, Kouga e Ayame continuam a invasão e enquanto isso InuYasha e Jakotsu tinham chegado, de carro, à uma mansão onde, segundo Jakotsu, era a sede da tal seita que Makoto fazia parte. INUYASHA – Eu só tenho que pegar a garota, não é? JAKOTSU – E de preferência sem chamar a atenção de ninguém. INUYASHA – Mas como vou fazer isso se ela está lá de vontade própria? Ela deve resistir. JAKOTSU – Eu sei que dará um jeito, querido InuYasha. INUYASHA – Eu já falei para parar com esse negócio de querido. JAKOTSU – Ai como é estressado, isso vai te fazer envelhecer mais depressa. InuYasha sai do carro para resgatar Makoto, embora não fosse obrigado a fazer aquilo, ele gostava daquela sensação, a adrenalina o fazia sorrir, os tempos de Motoqueiro Noturno estavam de volta. Próximo capítulo = Protocolo InuYasha –parte 2

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Na Noite mais Escura" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.