James: Então você a perdeu no show?
Alice: Sim. Tentei encontra-la, mas ela simplesmente se foi.
James: Sua tola! Deveria ter dito para mim que levaria Bella para sair! Laurent?
Laurent: Sim?
James: Procure-a assim que anoitecer novamente. Logo amanhecerá.
...
Bella abre vagarosamente seus olhos. Suspira ao reconhecer aquele teto.
Bella: Então eu desmaiei? Desculpe pelo trabalho. –Sentou-se na cama, Edward estava sentado em uma poltrona ao seu lado.
Edward: Não é trabalho. –Tentou se levantar. Edward levantou sentado ao seu lado e impedindo-a de prosseguir. –Já amanheceu. Terá que ficar aqui até anoitecer novamente.
Bella: James ficará aborrecido comigo.
Edward: Mas ele não fará nada. Ele tem muito a dever a você. –Bella o fitou por alguns instantes.
Bella: Não venha me jogando contra ele! Eu não confio em você!
Edward: O que aconteceu com você ontem?
Bella: Desde que despertei como vampira, eu tenho uns ataques. Uma voz na minha cabeça me atormenta, mas basta segurar meu crucifixo de prata para parar.
Edward: Não tinha nenhum crucifixo de prata com você.
Bella: Então como conseguiu me acalmar?
Edward: Eu a beijei.
Bella: O QUE?
Edward: Estou brincando. –Edward sorriu. Bella fixou seu olhar naquele sorriso.
Bella: Você não age como um vampiro.
Edward: Aprendi isso com você.
Bella: Não gosto que diga essas coisas como se me conhecesse mais do que eu! –Bella mostra sinais de cansaço, volta a se deitar. –Eu deveria... Matá-lo...
Edward: Pode fazer isso se quiser por que eu não oferecerei resistência. –Pegou a mão de Bella colocando-a em seu pescoço.
Bella: Não tem graça matar alguém que não vai resistir. –Falou num to emburrado voltando a deitar na cama. –Parece cansado vampiro. Deite-se também.
Edward: Com você? –A fitou com incredulidade.
Bella: Não vou matá-lo. –Edward deita sua cabeça no peito de Bella e esta para acariciar as madeixas do rapaz.
Edward: Por que faz isso?
Bella: Deveria fazer a mesma pergunta.
Edward: Pensei que me odiasse por acreditar que eu a transformei.
Bella: Você me acalma. Assim não preciso me ferir com o crucifixo. –Bella fecha os olhos. Edward se aproxima do rosto de Bella.
Edward: Mesmo que não se lembre de mim, mesmo que me odeie por acreditar em James... Posso beijá-la? -Bella ri. -Por que está rindo?
Bella: É o primeiro que me pede permissão para isso. –Edward verdadeiramente apreciou o sorriso da jovem, não havia visto nada parecido desde que havia a reencontrado. –Por que quer me beijar? –Mostra uma expressão dura.
Edward: Não mostre essa expressão dura para mim depois de sorrir. –Edward aproxima seu rosto, as respirações mesclando-se continuadamente. Bella teve que admitir, mesmo que para si mesma, a proximidade com Edward Cullen a deixava de um jeito completamente diferente quando estava com outros vampiros. E sentir os lábios acetinados chocando-se contra os seus a deixou em estado de êxtase.
“-Por que me sinto assim? Tão entregue a esse desconhecido que deveria odiar? Eu quero me desvencilhar deste homem... Mas não consigo!” - O beijo calmo começou a se aprofundar mais e mais. Edward colocou seu corpo por completo sobre o de Bella e, usando suas mãos, colocou os braços femininos sobre a cabeça da mesma segurando-os e mantendo-a de certa forma presa ao colchão.
Bella: Pare... –Falou arfante enquanto Edward beijava-lhe a curva do pescoço. –Assim eu... Não conseguirei me controlar! Ahh... –Era difícil conter a excitação daquele momento. O corpo masculino pressionando o seu na cama e as mãos masculinas prendendo suas mãos acima da cabeça. Edward ousadamente desceu seus lábios até o colo beijando-o sobre a blusa de couro que Bella usava. Bella, em um movimento rápido, empurrou Edward ficando por cima do corpo masculino, mais especificamente sentada sobre o abdômen de Edward. Agora era ela que prendia possessivamente as mãos acima da cabeça de Edward, esta foi direto para o pescoço beijando-o. Edward sentiu os caninos rasparem a pele alva, mas sua maior surpresa foi quando sentiu uma dor aguda no pescoço.
Edward: Ah! –Sem duvida alguma Bella o havia mordido. –Pare... Bella... –Bella, embriagada pelo sabor do sangue de Edward, nem dera ouvidos para sua reclamação. Enquanto sorvia o sangue do vampiro imagens tomaram conta de sua mente, imagens de uma vida que Bella não acreditou ser sua tamanha a paz que via. Soltou-se de Edward assustada, os lábios ainda cobertos pelo doce néctar rubro. Edward levou a mão ao ferimento.
Edward: Bella? –Bella tentou correr para a porta, mas Edward a impediu. –PARE! VOCE NÃO PODE SAIR! –Os olhos ocre encontraram os olhos rubros.
Bella: Quem... Quem é... –Estava tremula. –Quem é você? Edward Cullen? Conde Cullen? –As mãos na cabeça.
Edward: Está se lembrando, não é? Por isso está assim.
Bella: EU QUERO IR EMBORA! –Edward conseguiu trancar a porta. –ABRA!
Edward: É de manhã, não vai sair se não vai se machucar.
Bella: NÃO ENCHE! –Bella sai do quarto. Edward sorri.
Edward: Ainda tem a mente infantil.
...
Tânia: Eu não acredito que ela está aqui!
Edward: Está e eu preciso de ajuda. Ela está em algum lugar da casa de show. Temos que encontra-la antes que ela faça a bobagem de querer sair daqui antes do sol se pôr.
Tânia: Ou antes que Jasper venha para cá e a encontre.
Edward: Jasper?
Tânia: Ele virá para conversarmos. Tem uma proposta para fazer para mim a respeito de proposta que fiz, sobre acabar com James.
Edward: Não quero que ele a veja. Não quero que Bella se aproxime dele.
Tânia: Ciúmes? – Tânia mostra um sorriso debochado.
Edward: Se você amasse alguém não ia querer vê-la com ninguém.
Tânia: Sei bem como é isso.
Edward: O que disse?
Tânia: Nada. Vá logo procura-la. Eu vou procurar no primeiro andar. Você procura no ultimo.
...
O jovem vampiro caminhava cauteloso pelo ultimo andar da casa de show. O local era mais escuro do que o restante da mansão. Edward ainda sentia a dor em seu pescoço causada pela mordida de Bella.
“-Não imaginei que algum dia iria ser mordido justamente por ela.” - Sorriu um sorriso nervoso, a situação estava caótica. Embora Bella tenha mostrado sinais de que reavia alguma coisa de sua memória ela ainda parecia estar presa a James e isso incomodava Edward.
“-Não posso deixá-la voltar para ele. Se ele souber o que estou conseguindo não sei o que ele vai fazer!” - Entrou em um quarto, não havia ninguém. Ouviu barulhos no sótão. Foi para lá rapidamente, a porta que dava entrada para o sótão estava aberta.
Edward: Bella? –Mal entrou e sentiu um golpe atingir-lhe. Foi ao chão. Viu Bella de pé, os olhos negros, os caninos e garras grandes. -Bella? –A vampira ainda com sangue em seus lábios tentou atacá-lo, Edward a imobilizou. Bella consegue se desvencilhar usando suas garras e raspando no braço de Edward.
Edward: PARE ! ESCUTE-ME! O QUE HÁ COM VOCE? O QUE? –Edward notou algo no pescoço de Bella, algo que apenas olhos de um vampiro de sangue nobre podia ver.
Edward: Correntes... Vermelhas?