Forever And Beyond - Jackunzel escrita por G. Ellie (Miss Frost)


Capítulo 15
O contra-ataque do Homem da Lua


Notas iniciais do capítulo

Hey, to aqui! Cap novinho chegando! Confesso que fiquei muito inspirada e animada devido a recomendação da minha linda leitora Shirayukki. Cara, quando eu li sua recomendação tipo "Heart Attack"! Muito feliz mesmo! Esse cap é pra vc e pra todos que estão lendo. Ah, viaje no tempo com esse cap okay? Okay!
Obs.: esse cap não tem imagem, sorry mas não achei nenhuma que se encaixava :/
*boa leitura*



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Narrador

Há 300 anos a humanidade vive um dos piores momentos da história. Na escuridão, nas sombras, no completo escuro. Vivem com medo do desconhecido, são iludidos com suas próprias ideias, acreditam em coisas absurdamente tolas, vivem se escondendo de nada sem saber que elas são quem fazem o medo. Elas vivem na Idade das Trevas, na Época da Escuridão, onde a noite não é bem-vinda e há medo na sua própria sombra; onde seu melhor amigo é seu cobertor e seu rival é o sono. As pessoas nessa época vivem apavoradas com medo de tudo e de todos, não veem mais dormir com hora de descansar, acordam com o mínimo barulho e que preferem acreditar que o céu está caindo do que uma noite de bons sonhos. São incapazes de sonhar, são frias e tolas mas ao mesmo tempo sensíveis e fortes. É nesse período onde a época mais linda que o mundo comemora – o Natal – foi considerada uma data de apenas fartura. A Páscoa é outra que foi abolida dos planos de comemoração, eles compram mais comida, comem no almoço até se fartem e logo depois vão dormir. Ninguém lembra sequer do que é sonhar, aliás, ninguém se lembra de suas aventuras divertidas de infância, só se recordam dos boatos sobre um tal Bicho Papão; enfim, eles não vivem, eles sobrevivem. O sábio Homem da Lua observa com cuidado se alguma luz do coração inocente e puro de um criança se acende. Tanto tempo observando Breu – o causador da Idade das Trevas – procurando alguém que acreditasse de todo coração em sentimentos puros era o suficiente para seu plano se realizar; ah sim! Ele tem um plano! Um plano quase que infalível, jogar Breu contra seu próprio medo. Seu medo? Desaparecer, ninguém sinta medo dele. Ele vive do medo das pessoas e é esse medo seu ponto fraco, podem até acreditar nele mas se não tiver medo ele não poderá mais existir. Homem da Lua sabe disso, mas evidente que Breu sabe que ele sabe e não permite que ninguém deixe de sentir medo. Porém, o temido Bicho Papão está sendo ameaçado por um jovem de 17 anos que mal sabe seu nome, mesmo sem saber porque ele com seu jeito único e divertido de ser faz com que o medo seja substituído pela diversão. Foi esse rapaz que criou a guerra de bolas de neve e as diversas brincadeiras que hoje existem. Seu nome? Jack Frost. Esse é o causador das risadas e dos sorrisos que fizeram várias luzes do sul da Inglaterra se acenderem forte. Agora, o Homem da Lua viu que já é hora de agir. Seu plano será executado.

Cansado das datas como Natal e Páscoa e dos sonhos e doces lembranças serem desprezados, o Homem da Lua pensou muito juntou uma coisa com a outra. O que acaba com o medo? A fé, a esperança, os sonhos, as recordações, os momentos únicos e especiais. Nesse período de 300 anos ele olhou bem para o mundo, ele precisa de guardiões que cuidem e selem pelo combate do medo; guardiões? É isso ai! Olhando bem ele achou seus guardiões. Um será para o Natal, guardião da bondade e dos encantos mágicos que só o Natal tem; outro será para a Páscoa, guardião da fé e da esperança; outro será dos sonhos e da sabedoria; e outro será da importância das recordações e da responsabilidade. Como eles vão preservar esses sentimentos? Com um jeitinho todo especial, pode crer! Mas sabe ele como adultos tem o coração mais difícil de acreditar neles por isso eles serão os guardiões das crianças, os seres mais puros que existem. Tudo que o Homem da Lua precisava era de uma criança que acreditasse, e Jack fez mais do que isso. Ele já os escolheu e já os nomeou, agora é uma questão de tempo para o mundo sair da Era das Sombras.

...

Pov’s Rapunzel

Jack acendeu uma fogueira e eu coloquei dois troncos de árvores um na direita e o outro na esquerda, a fogueira ficou no meu dos troncos. A noite já tinha caído peguei alguns mashimellons na minha mochila e comemos, alguns assuntos bestas surgiram.

– Você tem razão, aqui é bem frio – falei arrepiada cobrindo inutilmente meus braços com minha mãos

– Não disse? Vem aqui, chegue mais perto da fogueira, onde está é longe, se aqueça – sentei do lado dele e me aqueci

– Me desculpe

– Desculpar por que?

– Não agradeci por ter me ajudado. Obrigado – ele disse timidamente

– Não tem que agradecer, foi um prazer – sorri

– Você é muito doce – ele olhou pra mim e sorriu

– Eu? Você acha?

– É claro que é. Seu sorriso, seu jeito, seus gestos, tudo em você

– E isso é bom?

– Pra mim é – ele sorriu pra mim de um jeito diferente, eu retribui e olhei de novo nos olhos dele, tão hipnotizante

– Eh, obrigada.

A noite passou rápido, os assuntos surgiram e passaram, quando me dei conta já estava com sono.

– Sabe o que eu mais gosto de fazer de noite? – Jack deitou apoiando a cabeça no tronco

– O que? – deitei também ao seu lado

– Olhar as estrelas, elas me tranquilizam – naquela noite o céu estava estrelado, sem nuvem alguma

– Que maravilhosas! – me hipnotizei com elas

– Muito, e olhe ali – ele apontou a direita – A Lua, ela me impressiona mais ainda

– Ela é mesmo encantadora!

– De manhã eu observo as nuvens e de vez em quando tento olhar pro Sol, é incrível como não dá para vê-lo de cara sem ficar meio cego

– É, sabia que meu cabelo é feito pelo último raio de Sol que caiu na Terra?

– Não brinca? Sua mãe comeu o raio de Sol?

– Não hehe, pelo menos eu acho, do raio nasceu uma semente que cresceu uma flor. Essa flor foi feita uma sopa que minha mãe bebeu e tchram! Nasceu eu!

– Sua mãe tomou uma sopa de flor – ele fez uma careta ilária

– hahaha é foi o que ela disse

– Não me leve a mal mas beber uma sopa de flor? – risadas rolaram a doidado – Mas valeu a pena – foi a última coisa que ouvi até cair em um sono profundo.

...

Pov’s Jack

Fui vencido pelo sono, dormi e nem me dei conta. Acordei com o canto dos passarinhos anunciando um novo dia. Eu estava deitado com a cabeça encostada em um tronco, Rapunzel estava com a cabeça deitada em cima do meu antebraço, – beeeeem perto do minha cabeça – minha mão estava no braço dela, ou seja, tecnicamente eu estava a abraçando. Na boa, o que deu em mim, abri um sorriso bobo do nada (tipo eu dormi abraçado com uma menina!) mas parei – Jack Frost, seu pervertido! – eu não queria levantar porque certamente ela acordaria! Eu tentei levantar sem ela acordar – eu tenho sérios problemas, por que o bestão não ficou lá?- e ela acordou!

Momento constrangedor on

– Ham? O que? Jack? Me desculpa! O que deu eu mim, esmaguei você! Me desculpa! – ela se levantou assustada

– Não, desculpa a culpa foi minha, foi mal

– Não, não que isso eu... – um barulho dominou, agradeci mentalmente por isso, aquela discussão da ‘a culpa foi minha’ não ia dar em nada

Momento constrangedor off

– Uou! O que foi isso?

– Mil perdões! Fui eu! Estou morrendo de fome!

– Conheço um lugar ótimo pra comer, a comida lá é muito boa você tem que experimentar!

– Mas eu não tenho dinheiro

– Ah qual é! Eu sou invisível lembra? Deixa comigo!

...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem! Odiaram? Comentem! Sugestões ou críticas? Comentem!
Proximo cap:: "...se eles mexerem com você eu os transformo em gelo."
u.u curiosas? Vejo vcs quarta hien? Bjuss