Segunda Chance - Porque Eu Tenho Que Amar Você? escrita por Reptiliano


Capítulo 12
Consequências


Notas iniciais do capítulo

~ Surprise Mãdafuca! Dois capítchulos num só dia, haha! o/
~ Espero que vocês estejam gostando :3
~ Me desculpem pelo sacrifício que o Stephen escolheu, mas ele tinha que escolher alguém.
~ Provavelmente o próximo capítulo será enorme, então se eu demorar a culpa é minha mesmo (me amem -q) por isso já estou postando dois u_u
~ Esse capítulo ficou bem redundante/repetitivo, eu sei, mas eu queria fazer uma entrada antes do que está por vir.
~ Sugestões, dúvidas, etc... me mandem mensagem.. vou ficar muito feliz de ajudá-los ^^
~ Sem or! Eu escrevi uma season inteira de TTP, só que menor 'o'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/462472/chapter/12

Stephen, John e Cara caíram fortemente no chão, fazendo estardalhaços e, possivelmente hematomas em seus corpos. Os Seres Do Amanhã foram imediatamente ver o que estava acontecendo e viram o trio jogado no chão, porém, Stephen estava ficando cada vez mais pálido e suando frio. Irene rapidamente buscou cobertas e Morgan e Edward foram ajudar o trio a se levantar.

– Onde está Russell? – Perguntou Morgan – Ele deixou Irene no comando até ele voltar com John.

John encarou Cara. O quarteto sabia que quem deveria estar indo para a Ultra agora era Cara ou John, no entanto, Stephen escolheu deixar Russell ir. Alguém precisava fazer o sacrifício, mas o verdadeiro peso estava, não nas costas de Russell, mas do menino caído no chão ao lado de John e Cara.

Stephen foi com Morgan e Irene até a sala onde estava Tim com cobertas e tomando um chá bem quente. Cara reuniu todos os outros que estavam morando ali embaixo para explica-los o que estava acontecendo, porque aconteceu e o que poderia acontecer a seguir. Foi complicado e muitos fizeram muitas perguntas, mas pelo menos o básico eles sabiam: A Ultra estava com o “professor” deles e logo invadiriam o local. Com a ajuda de John, Cara conseguiu conter o pânico entre os moradores dali. John, assim que ajudou Cara, foi logo atrás de Morpheu e Josh na companhia de Edward, já que ainda estava com a pulseira. O futuro passou a ser o presente.

Não demorou muito e logo John voltou com os dois parceiros que fora buscar. Estava um caos no covil dos Seres Do Amanhã. Muitos guardando pertences em malas, outros simplesmente desaparecendo ser dar nenhum aviso prévio e outros ficaram e esperaram por seu líder: Cara.

Morpheu e Josh foram rapidamente procurar Stephen, que estava na companhia de Cara, Irene e Morgan.

– Ah... Eu vou me retirar. Acho que vocês têm algo sério para resolver. – falou Morgan sem jeito.

– É, ela está certa. Vamos indo. – completou Irene.

– Não... Fiquem. O que está acontecendo tem a ver com todos nós. – Cara fixou o olhar em Morgan.

– Então começou? – Perguntou Morpheu para quem quisesse responder.

– Não. Foi alarme falso. – falou Stephen sério.

– Porque você está assim afinal?

– Stephen estava com essas pulseiras – John mostrou a pulseira para Morpheu e John – Foi desenvolvida pela Ultra para que não possamos usar nossos poderes. Mas Stephen conseguiu. Ninguém sabe como, mas essa é a segunda vez que Stephen usa seus poderes mesmo quando são bloqueados.

– Na verdade é a terceira. Quando a Ultra encurralou vocês naquela festa eu não podia usar os poderes, mas eu usei para destruir a “Caixa de Força” e vocês poderem usar os poderes. – John encarou Stephen orgulhoso.

– Por falar nisso... Você se importa de fazer o mesmo? – John estendeu o braço que estava com a pulseira e Stephen criou um campo de força telecinético envolta do punho de John e o expandiu até danificar o acessório. Após, fez o mesmo com Cara. – Isso doeu um pouco.

– Um preço pequeno a se pagar pelo nosso amigo. – Falou Cara

– Espera... Deixa eu ver se eu entendi: Vocês foram atrás de um cientista para descobrir sobre o pai de Stephen e Cara era pra ter sido raptada, mas ao invés disso foi o Russell. – Falou Morgan incrédula

– Isso foi meio rude.

– Eu não ligo, Irene. O fato é que uma guerra está para começar. Nós estamos a mais um passo perto de sermos extintos e por um segundo eu podia jurar que John estava rindo.

Todos encararam John, esperando que o menino se defendesse.

– O que acontece Morgan, é que nós mudamos a história. Era para ser uma pessoa, mas agora é outra.

– Como assim? Você sabia o que ia acontecer?

– Mais ou menos. Eu viajei no tempo junto com Stephen e nós vimos o que vai acontecer, ou pelo menos o que devia acontecer.

– Viajou no tempo? Isso é impossível.

– Tecnicamente não é... – Começou Irene – Não faz muito tempo que eu criei uma teoria que se nós expandirmos nossos poderes e vocês não querem saber disso agora. Eu vou me sentar ali no canto. – E saiu para o canto morrendo de vergonha.

– Longa história. Era para Cara ser raptada, mas quem foi raptado foi o Russell. Stephen mudou a história. Estamos construindo um novo futuro.

– Um futuro incerto. – Vociferou Morpheu – Nós vamos ser expostos e o mundo ainda não está preparado para nós. Vocês tiveram, mais de uma vez, uma segunda chance para mudar tudo, no entanto escolheram isso, algo que não temos certeza do que pode acontecer.

– Eu não estou afim de brigar, Morpheu. Mas eu acredito em Stephen. Mesmo se... Ele tivesse me escolhido ou escolhido o John como sacrifício eu teria apoiado ele. Porque eu acredito no Stephen.

– Eu também. – Falou John

– Isso é estranho, mas eu também. – Disse Morgan cruzando os braços.

– Eu também! – Gritou Irene do canto.

– Se eu pudesse experimentar a sensação de apostar em alguém, eu apostaria em Stephen. – Falou Tim se intrometendo na conversa.

– Morpheu, eu também acredito em Stephen. – Falou Josh deixando Morpheu de boca aberta.

– Bom, já que todos pensam assim, vamos mudar o foco da conversa. Conversar sobre as possíveis consequências dessa mudança levaria dias para acabar, então vamos participar com tudo da história. O que vocês estão pensando em fazer?

– Eu vou fazer até a Ultra atrás de Russell. Não vou ficar parada enquanto eles fazem experimentos no meu amigo e deixa-lo destruir a cidade toda. – Falou Cara com convicção.

– Estou de acordo. – Falou John – Mas você não pode ir lá sozinha. E provavelmente eles já começaram os experimentos.

– Então o Fundador já deve estar ciente de onde estamos nos escondendo. – Stephen estava certo. Em menos de uma hora os agentes da Ultra estariam invadindo o local e não havia nada que eles pudessem fazer quanto à isso – Eu sugiro evacuar todos daqui e nós irmos atrás do Russell.

– Não podemos ir só com esse grupinho aqui. O Fundador vai estar lá e vocês viram apenas uma porcentagem do poder dele. – Disse John, fazendo todos concordarem.

– Não sei qual é ou vai ser o plano, mas vocês podem contar comigo. – Falou Morgan.

– Na verdade, Morgan... você poderia ser o plano. – Falou Cara, estranhamente calma – Nós sabemos que Jedikiah te ama.

– Mas se ela ama o Jedikiah, ela seria capaz de machuca-lo? – Perguntou Josh

– Não, mas eu poderia ser uma ótima isca. – Falou determinada.

– Faz sentido.

– Então... Eu também pensei em chamar os que restam para lutarem ao nosso lado e tentarmos evitar sermos expostos, o que eu acho difícil. Não sei se todos vão querer isso, mas deixarei o resto livre para ir.

– Não é um plano completamente sólido, mas vai dar para o gasto. – Disse John sorrindo para Cara.

– Quem é contra? – Perguntou Cara, feliz por ninguém ter levantado a mão. – Eu vou até o salão fazer o comunicado.

– Nós vamos com você – Disse Morgan.

Morpheu e Josh ficaram e fizeram companhia à John e Stephen, mas logo perceberam que os dois queria ficar sozinhos por um tempo.

– Você devia ter escolhido a mim. – Começou John assim que Morpheu e Josh saíram.

– Agora a pouco você estava menos triste por Russell ter ido no seu lugar.

– Sim, mas Morpheu não deixa de estar errado.

– Nós podemos pedir a ele para voltar no tempo. São só algumas horas.

– E nós vamos. Eu estou com algumas coisas em mente para colocar nesse plano maluco da Cara e ele está envolvido, além disso nós só temos mais alguns minutos antes da Ultra invadir.

– Que loucura! Espero que a minha família não saia de casa me procurando. Não quero minha mãe ou o Luca envolvidos nisso.

– Não queremos ninguém envolvido nisso, mas... nós vamos ser expostos para um mundo que ainda não está preparado para nós.

– As consequências para nós serão severas, mas não podemos deixar que Russell realize aquela carnificina por causa de experimentos da Ultra que não deram certo.

John abraçou Stephen com força.

– Eu só não quero perder você. – Sussurou no ouvido de Stephen.

– Mas você não vai. Relaxa. Vamos superar isso, achar meu pai, construir um Refúgio para nós e, até que os humanos possam coexistir conosco...

– Não estou falando disso.

Os dois se soltaram. As costas de John começaram a doer por ficar numa posição desconfortável.

– Desculpe. Acho que não estou no clima.

– Ninguém está no clima. – John se permitiu um rápido sorriso.

Os dois se beijaram demoradamente. Após um tempo, relativamente, longo puderam sentir o calor de seus lábios outra vez. Após toda a experiência de quase morte perto do Fundador e Jedikiah. Os dois estavam mesmo precisando daquilo, precisando um do outro. Os dois sabiam o que o futuro lhes reservava, mas agora que Stephen mudou uma coisa, eles perceberam algo que já sabiam antes, mas nunca haviam notado. O futuro muda constantemente.

– Eu vou ver a Cara. Você quer vir também? – Perguntou John

– Vou ficar aqui e descansar mais um pouco. Quero estar inteiro quando invadirmos a Ultra.

John deu mais um beijo no namorado e foi até o encontro com Cara.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

~ Próximo capítulo em andamento



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segunda Chance - Porque Eu Tenho Que Amar Você?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.