The One escrita por Nat Martins


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente tudo bem?
Fiz a minha história tentando ser o mais original possível! Espero muito que vocês gostem! Não deixem de comentar, eu estarei aberta a qualquer comentário, dicas etc...


Obrigadaa!!!



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Os fatos se esvaiam em minha mente um por um. O caráter deplorável demonstrado pelo rei, o ataque rebelde, a apresentação, Aspen... Tudo passou como um turbilhão na minha vida, e nos raros intervalos que tive pra refletir consegui apenas reforçar a ideia predestinada: EU AMO MAXON, e a partir de agora vou lutar com afinco para garantir meu destino ao seu lado.

Passei o dia seguinte do sermão que o rei me deu enfurnada no quarto. Estava um tanto quanto perturbada, criando coragem para encarar novamente o rei, e ansiosa por encontrar com Maxon. Decidi me conceder esse intervalo de um dia.

Lucy propôs uma tática de impressão que apelidei com o consentimento de minhas criadas de T.I. Não seria aquilo que chamo de estratégia pois consiste apenas em me transformar naquilo que todos considerariam uma dama da corte, mudando completamente meu comportamento perante aqueles que realmente pretendo impressionar.

Acordei de manhã com uma energia renovada. Entrei no banho preparado por Anne, e em seguida Lucy me apresentou meu amigo diário.

Um vestido rosa bebê cinturado por uma fita cor de chumbo de cetim. As joias que o acompanhavam consistiam em um brinco e um bracelete de pedras preciosas escuras que faziam da criação um deslumbre. Por mais que fosse uma parte da T.I, era realmente minha cara, apenas mais sofisticado e eu agradeci a Lucy por isso:

-Lucy, é maravilhoso! E a melhor parte é que é a minha cara!

-A senhorita não deve tentar ser outra pessoa, e sim a mesma e maravilhosa América que conhecemos! Apenas mais elegante. – ela explicou com um sorriso enquanto as outras assentiam.

Dispensei minhas criadas por todo o dia e desci para o café da manhã. Faltavam apenas Maxon, o rei e a rainha. Sentei ao lado de Kriss. Celeste lançou um olhar invejoso para mim, analisando meu visual de ponta a ponta. Seu semblante tornava a raiva evidente. Kriss elogiou-me:

-Você está linda hoje América! Suas criadas são brilhantes!

-Realmente eu adoro-as! Você também está linda! – comentei.

-Tentando se garantir com seu visual...- Celeste se intrometeu acrescentando um risinho de desprezo no final. Uma ironia considerando que ela sempre apelou pelo lado da imagem.

Não pude responder pois a família real entrou no salão. Maxon ocupou seu lugar e em seguida não perdeu um segundo e já me lançou um olhar sorrateiro. Não pude conter um sorriso. Um breve anuncio por parte do rei foi feito:

-Bom dia senhoritas! Devo lembra-las de que nenhuma das selecionadas é obrigada a permanecer no castelo contra sua vontade, considerando o último ataque rebelde ocorrido. Qualquer decisão favor apresentar-se em minha sala. – Todas pareceram indiferentes. E o café da manhã prosseguiu normalmente.

Maxon me olhou mais três vezes, porém tão rapidamente que mal pude captar qualquer impressão. No final ele cutucou a orelha, e eu retribuí o gesto. Um encontro!

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Passei o dia vagando pelo castelo – meu maior erro – pois depois do almoço, uma coisa para a qual eu não estava preparada abordou-me no corredor de meu aposento. Aspen:

-Meri! Você não sabe o quanto me preocupei com você durante o.... – ele falava entusiasmado e sem qualquer indiscrição quando interrompi-o.

-Aspen! Também me preocupei com você... temos que conversar... – disse pensando em alertá-lo sobre minha decisão, porém lembrando me de que estava prestes a me encontrar com Maxon. – Mas não agora! Prometo me encontrar com você em outra hora. - o meu afobamento era visível.

Ele me abraçou em um movimento rápido... nem pude hesitar. Seu alívio em me ver era evidente e acabei ficando em seus braços por alguns segundos quando ele segurou meu Maxilar e aproximou-se mais de mim, dando me um beijo terno que apenas cedi. Depois de poucos me afastei arrependida.

-Aspen... Por favor! - suplico. - Tenho um encontro com Maxon agora!

Sai correndo sem olhar pra trás, sequer notando sua expressão. - O que deu em mim?! Aspen parecia tão desconsolado! Por Deus, tenho que parar de me compadecer por Aspen! - Entrei no meu quarto e me joguei na cama - Tenho que me preparar para magoa-lo.... Espera! Acabei de magoa-lo! Que tipo de criatura que sai magoando os outros eu sou?!- chorei compulsivamente até batidas na porta me despertarem do meu devaneio.

-América, está tudo bem?!- ouço a voz de Maxon.

Seco as lágrimas e levanto com tamanha rapidez que até mesmo eu me impressiono com minha habilidade. Mas Maxon percebe:

- América você esteve chorando ?! Você está bem? – Ele pergunta com tamanha preocupação característica.

- Estou perfeitamente bem! - digo pigarreando e sentando-me novamente na cama enquanto ele segue enlaçando-me eu seus braços quentes e firmes que acabam trazendo à tona que acabei de traí-lo.

Não resisti ao seu abraço, que só me tornou mais sentimental e derrubei algumas lágrimas...

-Mas porque isso tão de repente?! Eu a magoei?!

-N-não de jeito nenhum Maxon.... é.... é que meu pai adoraria ver esta caneta – disse choramingando e apontando a caneta em cima da penteadeira que eu usava ocasionalmente. Totalmente improvisando- ele com certeza nunca viu uma peça tão bela e.... e ele ficaria extasiado em vê-la. Sinto-me culpada por poder ter a oportunidade de admirá-la e ele não...

Criei coragem e ergui o olhar totalmente envergonhada, porém mantendo meu semblante de desconsolo.

-Bom América.... Eu posso dar um jeito nisso. – ele disse compadecido e com um sinal de ceticismo quase imperceptível. – Amanhã sem falta eu irei encaminhar a caneta para seu pai... você pode escrever uma carta também e....

-Você faria isso por mim!?- Tentei soar contente- Isso seria maravilhoso, mesmo!

Me aconcheguei mais fundo em seus braços pensando o quanto patética fui. Ele se afastou poucos centímetros de mim para olhar nos meus olhos. Estremeci pensando que talvez pudesse ser descoberta... mas ele simplesmente me deu um beijo quente e estalado na minha testa enquanto conversava:

-América, amanhã será apresentada a tarefa seguinte... e eu gostaria muito que você se esforçasse. – ele disse em tom sério. - Eu não quero mais motivos para você ser eliminada, quero evitar desentendimentos, principalmente com meu pai...

-Maxon, eu te amo! Eu vou fazer de tudo para permanecer aqui com você! – falei recordando da última vez que causei problemas para Maxon.

-América, você é a única certeza de minha vida...- ele falou enquanto avançava lentamente acariciando minhas têmporas até plantar seus lábios nos meus de uma maneira suave e terna.

O beijo durou alguns segundos ele se levantou. Olhei-o mais uma vez nos olhos, o que só me fez deseja-lo mais.

-Tenho uma reunião... preciso ir. - ele lamentou.

-Tudo bem... vou ficar com saudades- disse triste.

Ele me deu um beijo leve na boca e se foi. Eu voltei para admirar a lua, que estava cheia, de tirar o fôlego. Maxon era meu futuro e o meu maior impedimento agora era Aspen. Decidi eliminá-lo de uma vez, de uma maneira um tanto quanto cruel.

Sai do quarto, já era noite. Rondei pelos corredores buscando um vestígio de Aspen. Nada. Decido dar uma volta pelo jardim. A brisa é fresca mas não aproveito muito pois um guarda chama minha atenção:

-Seria prudente se a senhorita entrasse no palácio, ultimamente o jardim não é seguro.

-Adoro correr riscos. - provoco-o.

-Hmm, não duvido... – ele ri.

-Tudo bem já estou saindo...-concordei me retirando.

Mais uma vez verifico os corredores atrás de Aspen quando começo a escutar barulhos que me deixam perplexa. Gemidos vindos de algum quarto do corredor dos aposentos das selecionadas despertam minha atenção:

- Por favor não pare... não pare...- uma voz feminina suplica.

-Cuidado com o barulho! Ahh.... – uma voz masculina seguida de um gemido.

Sigo lentamente sob a ponta dos meus pés até parar em frente a porta que esconde o que está por trás dos barulhos. Era o quarto de Celeste. O que que mais me atormenta está se tornando a cada gemido que saí do quarto mais iminente. O pior dos pensamentos está minha mente, minha perna fica trêmula minha visão se torna cada vez menos nítida, lágrimas tomam conta do meu rosto desabo no chão enquanto involuntariamente ouço últimas palavras:

- Ah, isso foi tão... tão...- ouço aquela voz libidinosa nojenta de Celeste. –... Satisfatório...

Não suportei mais e saí me arrastando pelo corredor até meu quarto me debulhando em lágrimas. Quando empurro a porta do quarto que parece pesar cem toneladas sinto uma mão em meus ombros. Viro-me para verificar e dou de cara com Aspen:

-Por Deus América, o que aconteceu com você!?- ele pergunta preocupado.

Adentrei o quarto em um só passo voraz fazendo com que sua mão soltasse de meu ombro. Corri até a sacada e me debrucei de maneira tão estrondosa que eu quase me desequilibrei e caí. - considerando as condições, deveria ter caído mesmo.

-Foi o encontro com o príncipe, não foi?! – ele vociferou correndo para me segurar.

Ai droga. A vida foi planejada para me foder nos piores momentos.

-Aspen eu preciso de tempo... e.... – disse com lágrimas e arfando.

-América! Por favor, será que você não entende?! Você. Não. Merece. Isso. Esse não é seu lugar, aquele príncipe maldito vive te magoando! Você derruba lágrimas desnecessárias por uma pessoa que não se importa com você. - Aspen falava e eu ouvia sem forças para responder. - América, esse imbecil não percebe a pessoa que você é, está ocupado demais brincando com todos os brinquedinhos dele!

Aspen era muito certeiro quando se trata de mim. Sem pestanejar atingiu o ponto.

-Aspen, eu queria te dizer que... - A ideia de tirá-lo de minha vida agora não era mais uma obrigação. - ... eu quero um tempo pra pensar.

- Tudo bem, mas eu quero que saiba que EU TE AMO Meri. Vou estar sempre com você. - ele falava verificando o momento de fraqueza.

Ele se aproximou de min segurando minhas mão. Ele segurou minhas mãos. Ficamos lá por alguns minutos calados, enquanto observávamos o luar, e me peguei imaginando como seria se tudo voltasse a ser como era antes, eu, Aspen, os encontros, o cotidiano.

-Meri, eu tenho que ir... – ele disse enquanto beijou minha mão direita demoradamente.

Agora era apenas eu, a lua e meus devaneios, que me roubariam o sono.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de conferir o próximo capitulo, com certeza é muito mais picante que esse ;) !!!
Comentem!! v-v



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