Recomeçar escrita por Dricka Macedo


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Obrifgada à todos que acompanham essa fic!
Valeu Renata Lourdes pelo seu coments!
Está aí mais um cap, vamos ver o que aconteceu ao Shi!
Boa leitura!! ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/462411/chapter/7

O investigador Aiólia havia recebido uma pista sobre um rapaz sem identificação, que passara dois meses em uma UTI do hospital de uma cidade não muito próxima dali, sem lembrar quem era e de onde viera.

O tal rapaz recebera alta do hospital, mas para onde ir? Diante de tudo que havia acontecido, ele estava se entregando a uma profunda depressão, mas sua tristeza foi amenizada, pois Marin, dona de um restaurante na cidade, atendeu ao pedido da assistente social do hospital em recebê-lo como funcionário, uma vez que ele não precisava mais ficar internado e precisava ocupar sua mente em alguma coisa. O rapaz foi trabalhar no restaurante atendendo pelo nome de Ryu* por causa da tatuagem de dragão em suas costas.

Já fazia três meses que Ryu estava trabalhando no restaurante da Marin. Tudo ia bem, ele já havia se acostumado coma rotina do restaurante, bem como com as exigências de Marin. Ele era o melhor funcionário, responsável, dedicado e sabia atender bem os clientes.Marin sentia certa apreensão do rapaz, desde a visita do investigador Aiólia, que trouxe informações sobre sua vida.

Levou duas horas e meia para Aiólia chegar ao restaurante com a Shunrei. Enquanto isso Ryu estava ansioso, afinal, alguém que o conhecia estava por chegar. Será que ele se lembraria de alguma coisa?

_Shunrei, você está bem? Perguntou Aiólia preocupado pelas horas de viajem devido ao estado de Shunrei.

_Estou muito nervosa, mas estou bem. Vamos lá! Eles entraram e foram recepcionados por Marin.

_Boa tarde Sr Aiólia.

_Boa tarde Srta Marin, está é a Srta Chang.

_Boa tarde Srta, como está?

_Olá, pode me chamar de Shunrei. Eu estou bem, obrigada! Respondeu Shunrei apertando a mão de Marin.

_Bom, podem sentar aqui. Disse Marin, apontando para a mesa ao lado.

_Vocês vão querer alguma coisa? É por conta da casa. Falou Marin.

_Eu vou querer um chá. Você quer alguma coisa Shunrei? Perguntou Aiólia.

_O chá pra mim está ótimo, também! Respondeu a chinesinha. Marin anotou os pedidos pessoalmente e pediu a Ryu que o levasse até a mesa.

O coração de Shunrei bateu forte, era como se nada mais existisse a sua volta. Era ele... Um pouco mais magro, o cabelo permanecia do mesmo jeito, o ar de responsabilidade, a gentileza, mas em seus olhos havia um vazio, seu amado parecia confuso e triste. Shunrei levantou-se e ficou frente a frente com ele. Parecia um sonho, finalmente o encontrara.

_Ryu, pode deixar os pedidos aqui e sente-se, por favor. Pediu Marin.

_Bem, esse é o investigador Aiólia, como você já sabe e esta é a Srta Chang.

_Srta? Indagou o rapaz olhando a barriga proeminente de Shunrei.

_Marin, vamos deixá-los a sós. Falou Aiólia.

Shiryu e Shunrei se olharam por um bom tempo. Para ela era um momento de extrema felicidade, mas para Shiryu, aquela linda senhorita era uma estranha.

_Você não se lembra de mim? Perguntou Shunrei.Ensaiara tantas frases para dizer quando o encontrasse,mas falara a primeira coisa que viera à mente, uma vez que Aiólia já tinha mencionado o estado de amnésia em que o rapaz se encontrava.

_Eu sinto muito, mas não lembro. Você e eu...

_Nós moramos juntos há três anos, seu nome é Shiryu Suyama. Interrompeu Shunrei. O rapaz ficou sorvendo essas informações no intuito de lembrar alguma coisa do seu passado.

_Não somos casados? Enfim perguntou e Shunrei limitou-se a balançar a cabeça negativamente.

_Quanto tempo de gravidez? Perguntou Shiryu.

_Sete meses e é um menino! Queria que fosse surpresa, mas Minu e Ikki me fizeram saber antes, pois assim seria melhor para organizar o enxoval. Falou Shunrei sorrindo.

Aquela moça tinha o sorriso mais lindo que Shiryu havia visto. Que espécie de namorado ele era que não tinha se casado, nem proposto casamento mesmo sabendo que ela estava grávida?

_Você desapareceu no dia em que eu soube da gravidez_ Disse Shunrei que parecia estar adivinhando o que se passava na cabeça de Shiryu _Olhe, eu trouxe essas fotografias, talvez o ajude a lembrar alguma coisa.

Shiryu olhou o álbum cuidadosamente, depois fechou e o entregou a Shunrei.

_Eu sinto muito. Falou desapontado Shiryu. Shunrei olhando para ele viu o relicário em seu pescoço.

_Esse relicário, eu te dei no dia do seu aniversário, abra-o.

Shiryu abriu o relicário e dentro havia a foto de ambos.

Marin e Aiólia estavam voltando.

_Marin, eu vou voltar ao serviço agora, com licença. Disse Shiryu e pedindo permissão a Shunrei, ele se retirou. Logo lágrimas surgiram nos olhos de Shunrei.

_Dê tempo a ele Shunrei, ele está confuso, não se lembra de nada.

_Você tem razão Aiólia. Vamos. Obrigada por tudo Marin!

_Tudo bem, os médicos disseram que a memória dele poderia voltar a qualquer momento ou poderia demorar meses. Fique calma, mais tarde eu vou conversar com ele. Disse Marin.

_ Até breve Marin. Despediu-se Aiólia.

_Tchau, Aiólia!

Shiryu ficou acompanhando com o olhar Shunrei entrar no carro junto com Aiólia. Como era bela aquela moça que estava esperando um filho seu. Um filho... Tudo era tão confuso.

Ikki estava ajudando Minu a fechar a floricultura, quando o telefone tocou.

_Oi, Shunrei!

_Minu, tenho uma ótima noticia! Encontramos o Shiryu!

_Encontraram? Onde?

_Ele está numa cidade próxima de onde encontraram o carro. Respondeu Shunrei.

_Você está em casa? Vamos passar aí!

_Vou ficar esperando. Quando chegaram ao apartamento de Shunrei, já eram umas nove e meia da noite.

_Oi meus amigos!

_Boa noite Shunrei! Respondeu Minu.

_Nos conte, como foi que o encontraram? Você disse que tinha um assunto importante a resolver e ficou o dia todo sumida. Questionou Minu.

_Ele esteve internado em estado grave, sem nenhuma identificação. Sofreu um traumatismo craniano no acidente. Esteve por dois meses em coma e quando acordou estava com amnésia.

_Amnésia? Indagou Ikki incrédulo.

_Sim. Agora ele está bem, está trabalhando num restaurante dessa cidade. Só ainda está desmemoriado!

_Shunrei, você o viu! Ele não se lembrou de você, nem nada?

_Infelizmente não, Minu. Isso me deixou um pouco triste, mas ao mesmo tempo estou tão feliz de tê-lo reencontrado!

_E onde ele está agora? Perguntou Ikki.

_Ele ficou lá...

_Mas Shunrei, por que ele ficou? E quanto a você?O que ele achou da gravidez?

_Minu, temos que dar um tempo a ele. Para ele somos apenas estranhos. Eu ficaria muito feliz em tê-lo aqui em casa, mas a iniciativa tem que ser dele, não podemos forçar uma situação.

_Ah, amiga! E quanto a você e o bebê? Estão bem?

_Sim, estamos bem, apesar de toda essa emoção!

_E você já pensou em um nome pra ele?

_Ainda não Ikki. Tenho esperança de o pai escolher.

_Shunrei qualquer coisa pode contar com a gente, não se esqueça!

_Obrigada Ikki. Vocês são os meus melhores amigos! Despediram-se e Shunrei foi deitar-se.

No dia seguinte, na floricultura, Shunrei já havia retornado do almoço e agora estava passando algumas instruções a uma estudante do curso de paisagismo que iria ficar ajudando Minu e Kiki no período de licença maternidade, quando o telefone tocou.

_Sakura Flores**, Seika, boa tarde! Atendeu a novata.

_Boa tarde! Aqui é o investigador Aiólia, a Shunrei se encontra?

_Só um momento, por favor!

_Alô... Aiólia, como vai? Falou Shunrei.

_Oi, Shunrei. Recebi uma ligação da Marin, hoje pela manhã... O Shiryu quer conversar mais com você... Na sua casa!

_Não acredito! E quando ele vem Aiolia?

_Amanhã, Shunrei. Tenho que desligar agora, preciso organizar algumas coisas. Boa tarde e até amanhã!

_Até. Aiólia e obrigada por tudo!

_Só fiz o meu trabalho!

Shunrei contou a novidade para Minu que contou ao Ikki. No outro dia Shunrei não foi a floricultura, pois queria deixar tudo preparado para Shiryu. Apesar de não saber se ele iria ficar ou não, Shunrei preparou o quarto de hospedes. Por volta das onze e meia da manhã, a campainha do apartamento de Shunrei tocou. Ela abriu a porta, estava com as mãos tremulas e suadas de tão nervosa.

_Bom dia! Falou Shunrei.

_Bom dia, Shunrei. Disse Aiólia virando-se para o rapaz que estava logo atrás e segurava apenas uma pequena mochila com pouquíssimas roupas. _Shiryu, você agora está entregue, espero que se recupere logo. Boa sorte, rapaz!

_Também espero Sr Aiólia! Respondeu Shiryu sem nenhum entusiasmo.

_Por favor, pode me chamar de Aiólia _Voltando-se para a moça _ Shunrei, qualquer coisa você tem o meu número, não hesite em pedir ajuda, ok?!

_Pode deixar, Aiólia, muito obrigada mais uma vez! Você foi de grande ajuda. Disse Shunrei apertando a mão de Aiólia.

Shunrei e Shiryu estavam na sala sentados um de frente para o outro. O rapaz observava tudo minuciosamente, tentando lembrar-se de alguma coisa. Era terrível não lembrar nada, é como se estivesse num vazio eterno. Shunrei levantou-se e pegou na mão dele o fazendo levantar também. Eles pararam em frente a um dos quartos e ela o instigou a abrir a porta. Shiryu abriu a porta, no quarto ele pode ver diversos diplomas pendurados, troféus e alguns álbuns.

_Estas são suas coisas pessoais, pelo menos algumas delas. Você tinha um apartamento alugado, eu tive que entregá-lo e suas coisas maiores eu guardei num deposito.

_Você teve muito trabalho, não foi?

_Imagine. Eu estou feliz por vê-lo novamente!

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Ryu = Dragão
** Nome da loja das garotas, esqueci de mencionar nos caps anteriores, rsrsrsr. Sorry!
Ai...Ai...Ai, ele apareceu finalmente! O que será que vai acontecer? Não percam os próximos capítulos!
Obrigada à Renata Fagundes, tem sido um amor!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Recomeçar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.