My mirror, My opposite... escrita por IndiAna


Capítulo 9
Teste part 1


Notas iniciais do capítulo

Gente mil desculpas, sério mesmo sei que vocês devem estar com ódio de mim, faz um mês (ou mais) que não posto, mas juro a vocês se eu pudesse eu estaria postando todo dia como eu amo fazer. Porque eu amo muito escrever, e amo mais ainda escrever para vocês, leitores que me incentivam tanto a não parar e a não deixar a caixinha de idéias esvaziar. Mas como a maioria já sabe, eu estava em um período intenso de prova e não podia parar de estudar nem um segundo. Me doía muito ver que eu não estava postando pelo menos uma vez por semana, mas não podia, porém graças a Deus tudo deu certo =) e eu estou de volta firme e forte (eu disse pra vocês que não vou abandonar a Fic por nada nesse mundo) e saibam que eu só estou aqui ainda, porque eu adoro vocês (até os meus leitores caladinhos ihihi) e adoro escrever para vocês. Sérião adoro muito, então espero que gostem do novo capítulo.
Esse capítulo foi dedicado a cada um de vocês.



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[Episódio narrado por Flame]

C-c-como assim? Minha cabeça está girando com tantas informações que podem nem ser verdadeiras, mas sinto que posso confiar nele, até porque ele se machucou para me ajudar a sair desse lugar obscuro, frio e que me dá tanto medo. Mas mesmo assim não consigo crer que ele é meu ex-namorado e que meu namorado teve a coragem de me enfeitiçar. Fui enganada por tanto tempo... Mas enfim, não quero mais pensar nisso. É melhor eu falar algo, Marshall está me observando como se esperasse uma resposta de mim.

– Como?

– Sendo assim, sou seu ex-namorado, seu protetor e algumas coisas mais, porém é melhor você descobrir isso depois.

– Meu protetor é Finn, o humano e o herói.

– Todas as partes de sua afirmação estão incorretas, mas não vou força-lhe a ver a verdade, pelo menos hoje não.

– Se estou errada me corrija, estou cansada desse joguinho, já basta o caracol.

(Acho que não devia ter dito isso, se ele tiver escutado, não saio daqui tão cedo...)

– Também acho que não devia ter dito isso, mas já que pediu para eu lhe corrigir eu o faço. Quer que eu comece por onde?

(Como ele me ouviu?? Eu só pensei, Marshall não é normal)

– Bom... Primeiro: porque você diz ser meu protetor?

– Porque sou eu que te protejo dos maus do mundo, quando você via Finn te salvando... – Ele deu um suspiro, como se tivesse com medo de estar dizendo tanta coisa – na verdade era eu, Finn me enfeitiçava para eu me parecer com ele.

– E como Finn sabe fazer feitiços? Se ele é humano... – Parei um pouco, isso não está encaixando, a não ser que Finn não... – Um momento, ele é humano né?

– É claro que não, ele é um mago, descendente de uma longa linhagem de ... (murmurando - como é que chama mesmo... Ah lembrei) conjuradores.

– E conjuradores existem? Achei que só tinham em livros!

– Existe muito mais que isso.

– E o herói também sou eu, e ainda te amo como se fosse nosso primeiro encontro.

– Hm... - Ai que fofinho ele é, e me fala tantas coisas bonitas... Toda vez que olho em seus imensos e profundos olhos negros meu coração parece que quer sair de mim e minhas bochechas ficam mais rosadas e me desconcerto, ele parece ser o garoto perfeito... Se o que ele diz é verdade, não entendo porque eu terminaria com ele. E seu sorriso é tão meigo, me faz querer me enterrar nesses braços que são tão convidativos. *Olho para ele, o mesmo desvia o olhar e cora repentinamente, tão lindo... Ele começa a chutar uma latinha de refrigerante amassada e coloca a mão nos bolsos, como se quisesse que o tempo fosse mais rápido, mas eu não. Quero ficar mais uns minutos olhando esse menino que mais me parece um Deus*.

– Para com isso Flame...

– Hã? Com o que?

– Com esses seus elogios, vou ficar com vergonha.

– Mas que elogios?

– Você sabe, acabou de pensá-los.

– Como você sabe?

– Porque eu consigo ouvir, talvez... – E deu uma pequena risada sarcástica – quem sabe...

– Como?

– Você descobrirá depois, minha pequena curiosa.

Logo após ter dito isso, ele bagunça meu cabelo e dá um beijo na minha testa. Ah... Queria tanto que esse beijo tivesse sido em meus lábios, seria o único momento (desde que cheguei aqui) onde eu me sentiria realmente feliz. Mas nem tudo é perfeito né? Tenho que me contentar com o pouco que recebo.

Eu estava tão preocupada com a frustação de não ter recebido um beijo de Marshall que não percebi que algo muito pequeno se aproximava de mim com uma velocidade imensa. Só notei sua presença quando o mesmo estava em meu sapato.

– Eei cuidado para não me pisotear, aposto que quer sair daqui!

– Caracol!! Que felicidade vê-lo novamente.

– Não posso dizer o mesmo, você estragou as surpresas.

– Que surpresas? - Perguntou Marshall docemente.

– Fazendo aquelas perguntas ao Marshall - E depois ele encara Marshall fazendo uma careta – e você não devia ter falado malvado. Mas enfim, já que vocês dois estragaram as surpresas vou ter que partir para o plano B.

– Que?? Posso saber qual era o plano A?

– Fazer-te descobrir aos poucos seu passado, assim poderia sair daqui, mas não será mais assim... Agora pensem bem, só responderei mais uma pergunta dos dois.

Olhei para Marshall como que pedindo permissão para fazer a pergunta, ele entende e faz um sinal positivo. Agora preciso pensar muito bem quais palavras usar, tive uma ideia brilhante!

– Explique-me como será esse plano B.

– Está deixando a burrice de lado né Watson? Bem, o plano B vai ser dividido em três partes, a primeira parte já está sendo preparada e em alguns minutos você será levada até lá.

– E como será essa primeira parte?

– Own, você poderia ter tirado de mim muitas outras informações... Mas preferiu ficar só nessa... Bem, nessa primeira parte você vai ter que seguir sem o Marshall e acho bom você se preparar psicologicamente!

– Você ainda não me disse como será a primeira parte.

– Talvez porque não posso te dizer, você irá descobrir. Tchau e até breve.

– Tchau, obrigada Sherlock.

– De nada Watson.

Olhei para Marshall assustada com o está por vir, e pela primeira vez eu teria que enfrentar isso sozinha. Ele me olhava com certa raiva, acho que foi porque provavelmente eu conseguiria tirar mais ajudas, mas não consegui. O sentimento de culpa invadiu meu corpo em segundos, não consegui conter a raiva que tive de mim.

– Não precisa ficar se culpando, você fez seu máximo minha pequena curiosa.

– Obrigada...

Mal terminei de falar quando do nada o chão elevou-se e fez uma espécie de prisão e deslocando essa jaula até um grande circo. A luz era muito forte e tudo estava focado em mim, todas as atrações do circo eram deformadas e engraçadas, mas me trazia certa angústia seus rostos expressavam a completa dor e sofrimento, quando um homem muito alto, vestido de palhaço anunciou no meio de gritos, rizadas, palmas e música.

– Que comece o teste


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Notas finais do capítulo

Iai gostaram? Por favor comentem, são os comentários e as recomendações que me fazem dormir com um sorriso no rosto =)