Finn Thunder escrita por Thiago


Capítulo 1
Corujas são do mal!




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Era uma manhã nublada, as janelas estavam todas embaçadas. Thunder dormia tranquilo em seu quarto, sonhava com grandes reservas de algodão doce, porque no dia anterior havia ido para um parque de diversões, onde ganhou um bicho de pelúcia mesmo errando o alvo, as bolas estouraram todas de uma vez assim que se sentiu triste, por causa disso teve direito de receber um grande urso de pelúcia. Queria um rinoceronte, que tipo de garoto que iria fazer onze anos ainda teria ursos de pelúcia? Rinocerontes eram mais legais, pensava.

*toc toc toc*- O som era ouvido de dentro de sua cabeça, até que achou que alguém o chamava, um amigo antigo.

–Pode entrar! - Finn responde assim que acorda, olhando para a porta, mas não havia sombras abaixo dela, e o som não estava chegando dali.

Estava vindo de uma das janelas. Ele se colocou no chão gelado e deu passos apressados, uma coruja estava ali do lado de fora, carregava algo em seu bico.

–Oh meu Deus...-Sem saber o que fazer, tudo que queria era que a coruja continuasse ali e não se espantasse. Em passos lentos começou a procurar algo em seu quarto para atrair a coruja para dentro após abrir a janela.

Encontrou assim um saco de pipoca com algumas migalhas, estava abaixo de sua cama. Ao se aproximar da janela um vento muito forte a abriu, a coruja continua ali, enquanto Finn coloca as migalhas no chão, ela derruba uma carta sobre a mesa, tinha um selo avermelhado.

–O que você carrega na sua boca, amiguinha? - O menino entrou em um dilema, deveria se aproximar da coruja ou da carta? Parecia com algum estilo de brincadeira. A coruja se aproxima das migalhas para dar uma provada, enquanto isso ele também se aproxima.

–Bom dia começa com alegria!- uma voz feminina e aguda é ouvida da porta, a senhora Thunder entra no quarto com o café da manhã de Finn em uma bandeja, enquanto isso a coruja segura a carta pelo bico e dá breves pulos em direção à Finn, que abria as mãos para segurar a carta.

–AAAAAAAAAAAAH-*barulho de prato caindo*, a senhora exclamou ao olhar a coruja, que voa assustada para fora da janela, o que deixou Finn extremamente chateado.

–TEDDY, TEDDY! um bicho ! um bicho no quarto do nosso filho!- exclama a mulher ( imagine a pessoa mais irritante que conhece gritando, pois a senhora Thunder conseguia ser duas vezes mais ).

O homem gordo sobe a escada de madeira fazendo barulho, ao chegar abraça sua esposa, berrando.

–DEUS NOS PROTEJA, QUE DIABOS VOCÊ VIU NO QUARTO DE NOSSO FILHO?

–Um bicho, era horrível!

–Era uma coruja, mãe- diz Finn, se levantando do chão, havia caído com o tamanho grito.

–Corujas são criaturas do demônio!- exclamou a mulher- saia desse quarto, venha tomar café! - a mulher novamente parece calma, seu marido, o senhor Thunder, fecha a janela, e com seu olhar severo se depara com sete corujas, cada uma em cima de um telhado da vizinhança, apesar da idade, Luther tinha uma visão boa.

–"Se você está feliz bata palmas, se você está feliz bata palmas, se você..''- cantava a senhora Thunder enquanto batia palmas mostrando um bolo de sorvete, logo logo o colocaria dentro do congelador novamente, ela era daquelas mães que compravam os bolos de seus filhos dias antes, mas a senhora Thunder era diferente, talvez aquele ''bolo'' de sorvete estivesse ali a meses.

No bolo haviam velas, Finn tentou parecer animado mas ainda estava irritado, uma oportunidade daquelas ( receber uma carta de uma coruja ) era algo muito raro e que nunca havia visto na televisão. Assim bateu palmas, e todas as velas acenderam em uma chama de dois centimetros.

–AAAAAAAAAAAAAAH- exclamou ( outro berro clássico ) a senhora Thunder, e o fogo se apagou junto com a raiva de Finn, que agora estava extremamente estressado com dois berros em um só dia. E lá vinha seu pai, correndo...

–AAH MEU DEUS, O QUE FOI AGORA? - disse o senhor Thunder abraçando sua esposa tremula.

–As velas do bolo acenderam sozinha, são as corujas!

–Mã..

–SÃO AS CORUJAS, O QUE VOCÊ ANDOU FAZENDO MOCINHO?- disse a mulher nervosa, apontando uma colher de pau para seu nariz.

–FOI A IDA A AQUELE PARQUE, VOCÊ SE UNIU COM GENTE DO DEMÔNIO!

–Mãe...

–Vá para o seu quarto, vá rezar! - disse o seu pai com uma voz séria, mas tudo que Finn queria explicar é que haviam duas outras corujas na janela da cozinha, mas nenhuma carregava uma carta.

Ao subir as escadas e chegar em seu quarto, se depara com a janela escancarada, havia um envelope em cima de sua cama, correu imediatamente, a carta parecia estar aberta, com as mãos tremulas, queria saber quem lhe estava mandando cartas daquela maneira sofisticada, mas então parecia apenas outro panfleto de Haloween, mas não estavam no haloween, ainda faltava praticamente um mês!

''ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS''

°Diretor : Edmundo Greengrass

(Ordem de merlin terceiro grau, tradutor de runas, bruxo de elite )

°Prezado Sr.Thunder

Temos o prazer de informar que vossa pessoa tem uma vaga na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e materiais necessários.

O ano letivo começa no dia primeiro de setembro. Estamos aguardando a sua coruja até o dia 31 de julho. No mais tardar

Atenciosamente

Ruphert Lockhart

diretor substituto.

Começou a rir após ler tal coisa, mas a carta era muito bem feita, então após subir seu olhar, se depara com a coruja migalhando o chão do seu quarto, ela então olha para seu rosto, Finn sente uma ligação amigavel, ligação cortada pelos passos de seu pai, ele estava a caminho de seu quarto, e gritava alto.

–FINNIGAN THUNDER SIMONS!

E parecia irritado.


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Notas finais do capítulo

Por favor comentem, me ajudem =(



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