The Proposal: Swan Queen escrita por Swan Queen Shipper


Capítulo 2
Propostas, Punições e Exigências


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas bonitas, amei a resposta que o primeiro capítulo teve, vocês são demais, obrigada por todos os comentários ^^
Então alguns de vocês falaram sobre mudar as coisas do filme, então vai ter mudanças sim, mas não muitas, as que tem em sua maioria é para ajustar a história de um jeito mais Swan Queen, então sorry se não gostarem do rumo das coisas, mas adoro a história do filme e não vou fugir dela, desculpa quem não gostar, enfim...
Mais um capítulo para vocês, espero que gostem ^^
Comentem por favor, adoro ler a opinião de vocês



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/462212/chapter/2

A novidade do casamento já corria por toda a empresa, quando as duas passavam pelos funcionários podiam ouvir os comentários.

Jefferson apontou para Emma com um sorrisinho.

Ashley balançou a cabeça, ela não parecia ter gostado da ideia.

Katherine sorriu : Emma, você vai casar com ela?

A loira sorriu novamente.

Emma tentou ignorar as pessoas ao seu redor enquanto ela continuava seguindo a sua “ futura esposa” até o escritório.

Ela fechou a porta após Regina entrar, e quando olhou ao redor ainda podia ver a comoção das pessoas: Que ótimo, pensou ela.

Ela se aproximou de sua chefe que aparentemente seria sua futura esposa, e olhou para ela ainda sem entender a situação toda e sem acreditar que ia se casar com a mulher que fez da vida dela um inferno todos esses anos.

Então Emma notou que pela reação de Regina que para ela é como se absolutamente nada tivesse acontecido, ela simplesmente fixou sua atenção nos documentos e ignorou sua presença.

Regina retirou os seus óculos de leitura e levantou o olhar para Emma que a estava encarando.

– Alguma coisa errada, Miss Swan? – perguntou ela sem demonstrar nenhuma preocupação.

Emma olhou para ela, ainda completamente confusa.

– Eu não sei o que está acontecendo.

– Se acalme, Miss Swan, isso também vai ser para o seu beneficio.

– Como isso seria do meu beneficio, Regina?

A morena suspirou e olhou para ela, dava para notar a irritação nos seus olhos castanho chocolate – Miss Swan...

– Me chame de Emma! Se você espera que eu me case com você pelo menos me chame pelo meu nome! – Emma gritou.

– Miss Swan, não me entenda errado, nós não estamos nos casando de verdade, isso é só para evitar que eu seja deportada, então não, eu não vou lhe chamar assim, mas eu posso te chamar de amor se você quiser – terminou ela com um sorrisinho.

– Eu só quero que você me chame pelo meu nome, Regina! Você não pode me chamar de amor, você não sabe o que é amor, por que você não tem sentimentos.

A morena apenas respirou fundo – Sidney ficaria no meu lugar se eu fosse deportada.

– E por isso eu tenho que me casar com você? – Emma perguntou, ainda não convencida.

– O quê, Miss Swan? Por acaso está se guardando para alguém especial?

– Bom, Regina, eu gosto de pensar que sim! – ela exclamou – E isso é ilegal.

– Eles estão procurando por terroristas não editores de livros – ela replicou e voltou sua atenção para os papeis novamente ignorando totalmente a presença de Emma.

– Regina! – Emma chamou sua atenção novamente – Eu não vou me casar com você!

– Por que, Miss Swan? Você não é gay?

– Minha orientação sexual não é da sua conta!

– Deveria, eu sou sua futura esposa afinal de contas – Regina tinha um sorrisinho no rosto enquanto Emma por sua vez ficava mais frustrada a cada segundo.

– Eu estou te dizendo Regina, eu não vou me casar com você – ela repetiu.

Emma achava Regina Mills completamente impossível, como essa mulher podia passar por cima de suas vontades como se não fossem nada.

– Você vai se casar comigo, Miss Swan, por que se o Sidney tomar o meu lugar a primeira coisa que ele vai fazer é te demitir, então todo o trabalho que você teve até agora vai ser jogado no lixo, todos os cafezinhos, as reuniões, e isso vai por um fim em seu sonho de ser uma editora.

Emma continuava a encarando boquiaberta, Regina se levantou e caminhou até ela, ela tocou a gravata de Emma, enquanto fixava seus olhos castanho chocolate nos verdes esmeralda da sua assistente.

– Miss Swan – ela quase ronronou, isso fez com que um arrepio corresse pela espinha de Emma, que odiava que seu corpo reagisse desse jeito a presença dela, ela estava tão perto que Emma podia sentir seu perfume, seu doce e delicioso perfume que inebriava seus sentidos.

– Não se preocupe – a voz rouca dela trouxe Emma de volta dos seus pensamentos – Depois do tempo exigido nós nos separamos.

Regina se inclinou mais nela e sussurrou no seu ouvido – Mas até lá, você vai estar pressa a mim, Miss Swan.

Regina sorriu quando sentiu Emma estremecer.

A morena se afastou dela, que ainda estava lutando para fazer sua respiração voltar ao normal.

O telefone tocou – Atenda, Miss Swan – ela ordenou.

______________________________________________________________________

Emma Swan e Regina Mills chegam ao departamento de imigração, quando entram podem notar que o lugar está lotado de pessoas.

Que ótimo, vou perder meu dia nesse lugar, Emma suspira quando vê a fila enorme.

Mas logo vê que Regina está ignorando totalmente as pessoas e passando na frente deles.

– Regina, a fila – Emma reclamou a seguindo.

Quando a primeira pessoa da fila entrou ela passou na frente.

– Só vou fazer uma perguntinha – ela falou para a mulher que estava atrás dela.

– Preciso que dê entrada nesse visto de noiva para mim, por favor – ela falou com o atendente.

– Senhorita Mills?

– Sou eu – ela sorriu.

– Venha comigo, por favor.

Ela e Emma entraram na sala, enquanto a morena mexia no seu telefone distraída, Emma que estava sentada impaciente e resmungava : Eu estou com um pressentimento muito ruim.

Então um homem de terno entra na sala – Olá, tudo bem? Eu sou o Gold.

– Você é a Emma? – ele perguntou para a loira.

– Isso – respondeu ela.

– E você a Regina? – ele perguntou se virando para a morena.

– Isso.

– Desculpem a demora, o dia está terrível hoje – ele falou indo para a sua mesa.

– Tudo bem – disse Emma.

– Ah claro, nós entendemos, eu agradeço sua gentileza em nós atender tão rápido – disse Regina que abriu um sorriso para ele.

Emma olhou para ela, eu sou a futura esposa dela, mas ela sorri para mim? Não! ela pensou e logo após se perguntou por que se preocupava com isso.

– Bom vamos lá – Gold começou – Ah, bla bla bla, eu tenho uma pergunta para vocês duas.

– Hum?

– Vocês duas estão cometendo fraude para evitar que ela seja deportada e assim possa continuar como editora chefe da Fairy Tale? – ele perguntou surpreendendo Emma que sentiu um nó se formar em sua garganta.

– Isso é ridículo – ela disse.

– Onde foi que ouviu isso? – Regina perguntou.

– Nós recebemos uma ligação de...

– Me deixe adivinhar, Sidney Glass?

– Sidney Glass – ele confirmou.

– Oh, Sidney, coitado do Sidney, eu peço desculpas, o Sidney não passa de um ex empregado decepcionado, eu sinto muito e sei que o senhor está incrivelmente ocupado com uma sala cheia de jardineiros e entregadores para atender.

Emma pressionou os lábios numa linha fina e fechou os olhos por um momento, Sim, essa era a mulher com quem ela ia se casar, você é tão sortuda Emma, ela é um raio de sol, pensou ela.

– Então se puder nos dizer o próximo passo estaremos fora daqui rapidinho – ela concluiu.

– Senhorita Mills, por favor – o homem apontou para a cadeira e a morena se sentou ao lado de Emma.

– Deixe me explicar para vocês o processo que vão abrir – ele continuou – Primeiro passo: vai ser uma entrevista marcada, vou colocar cada uma em uma sala, vou fazer perguntas que um casal de verdade saberia responder.

As duas assentiram.

– Segundo passo: vou mais fundo, vejo seus registros telefônicos, falo com os seus vizinhos, entrevisto seus colegas de trabalho e se suas respostas não baterem...

– Você será deportada indefinidamente – ele falou para Regina.

– E você minha jovem – ele apontou para Emma – vai ter cometido um crime...

Quando Gold disse a palavra crime, Emma olhou para o lado e viu uma mulher de algemas sendo escoltada, ela se imaginou na mesma posição e engoliu em seco.

– Um crime punível com multa de 250 mil dólares e detenção de 5 anos numa prisão federal.

Os olhos de Emma aumentaram de tamanho.

Gold olhou para as duas com um sorrisinho – Então Emma...

A loira se inclinou um pouco na direção dele para ouvi-lo melhor.

Ele piscou e fez um sinal com a mão a chamando – Você quer falar comigo?

A loira balançou a cabeça negativamente.

– Não? – ele perguntou.

Ela balançou a cabeça mais uma vez e depois assentiu.

– Sim? – ele perguntou.

Regina olhou para Emma.

– Eu vou te dizer a verdade– Emma começou, Regina congelou imaginando o que Emma ia dizer – Senhor Gold, a verdade é que a Regina e eu somos duas pessoas que não deviam ter se apaixonado.

O olhar de Emma encontrou o dela, Regina deu um meio sorriso – Mas aconteceu – Emma continuou – E não podíamos contar a ninguém no trabalho por causa da minha promoção que está para acontecer.

Regina olhou para ela descrente.

– Promoção? – Gold perguntou.

– Nós duas achamos que seria muito inapropriado eu estar para ser promovida a editora, enquanto estávamos...

Editora, Regina sussurrou para si mesma.

– Então contarão para os seus pais sobre a sua paixão secreta?

Regina respondeu imediatamente – Seria impossível, meus pais estão mortos.

– Ahh.

– Sem irmãos nem irmãs também.

– Emma, seus pais estão mortos? – Gold perguntou.

Regina respondeu novamente – Ah, não os dela estão vivos, vamos contar para eles nesse fim de semana, aniversário de noventa anos da vovó a família toda vai estar reunida e nós duas achamos que seria uma boa surpresa.

– E onde vai ser essa surpresa? – Gold insistiu.

– Na casa dos pais da Emma.

– E onde fica essa casa? – ele perguntou.

– Por que só eu estou falando? – ela sorriu – A casa é dos seus pais, amor, diz para ele onde fica.

Amor? Emma não sabia o que sentia exatamente com Regina a chamando assim, ela sacudiu a cabeça para se livrar dos seus pensamentos.

– Sitika – Emma respondeu.

– Sitika – Regina repetiu imediatamente.

– Alasca – disse Emma.

– Alascaa – Regina repetiu com um sorriso.

– Vocês vão para o Alaska nesse fim de semana?

– Isso é de lá, que o meu amorzinho – Regina tocou no ombro dela – Que a minha Emma veio.

Emma tocou a mão dela a retirando do seu ombro.

– Tudo bem, é assim que vai ser, quero ver vocês duas às 11:30 da manhã de segunda feira para a entrevista marcada, e é bom que as respostas de vocês batam em todo os sentidos – ele puxou uma fixa e a entregou a Emma.

– Obrigada – disse ela.

Enquanto Regina atendia seu telefone – Alô?

– Estou avisando vou ficar de olho em vocês.

– Com licença – Regina saiu da sala.

– Vai ser divertido – ele disse quando as duas saíram – Eu vou investigar vocês.

– Manda a ver – disse Emma fechando a porta.

As duas deixaram o departamento de imigração, Regina desligou a ligação, mas continuou com o celular na mão.

– Então é o seguinte – ela começou – Nós vamos até lá, vamos fingir que somos namoradas, vamos contar para os seus pais que estamos noivas.

Emma continuava abismada, Regina a ignorou e continuou – Compre as passagens, eu vou pagar para você de primeira classe e...

Ela continuou falando até que Emma explodiu – Espera um pouco, você não estava naquela sala?

– O que? – perguntou ela confusa.

Emma olhou para ela.

– Ah, o que você disse lá na sala de ser promovida, eu tenho que lhe parabenizar Miss Swan, foi genial, ele acreditou.

– E era sério! Eu estou encarando uma multa de 250 mil dólares e 5 anos de cadeia, isso muda as coisas.

– Promovida a editora? – disse ela com desdém e um sorrisinho no rosto – Não, esquece.

– Tudo bem, eu me demito e você está ferrada, adeus Regina – ela se virou para ir embora.

– Emma! – a morena chamou por ela.

– Regina, foi muito bom trabalhar com você – Emma falou, o sarcasmo em seu tom de voz era evidente.

– Emma, espera!

– Tudo bem – ela se rendeu – Eu te promovo a editora se você para o Alasca no fim de semana e para a entrevista na imigração eu te promovo a editora, feliz, Miss Swan?

Emma se virou para ela.

– Mas vai ter que ser agora mesmo.

– Tudo bem.

– E vai publicar o texto que te dei – Emma exigiu.

– Dez mil cópias a primeira...

Emma a interrompeu – vinte mil cópias a primeira tiragem e vamos contar para a minha família sobre o nosso noivado como eu quiser e quando eu quiser, e agora me peça com jeitinho.

– Pedir com jeitinho o que? – Regina já estava irritada com todas as exigências de Emma.

– Me pede para casar com você, com jeitinho, Regina – ela disse.

– O que? O que você quer de mim? – ela exclamou.

– Você me ouviu.

– Miss Swan, casa comigo? – o pedido dela soava mais como uma ordem.

– De joelhos – Emma cruzou os braços sobre o peito.

Regina estava incrédula ela já tinha tido o suficiente disso, ela deu uma rápida olhada para a calçada onde elas estavam, ela não ia se ajoelhar na frente de todo mundo, os saltos dela eram tão altos e sua saia preta era apertada – Miss Swan – o rosto dela era pura irritação – Se eu fosse um dia ficar de joelhos para você a última coisa que estaria fazendo lá embaixo era lhe pedir em casamento.

A boca de Emma ficou seca quando ela entendeu o que Regina queria dizer.

– Mas eu suponho que eu possa fazer isso “com jeitinho” como diz você – ela suspirou e se aproximou da loira até que estivesse invadindo o espaço pessoal dela, Emma imediatamente foi atingida pelo cheiro intoxicante dela que a deixou entorpecida.

Seus lábios vermelhos rubi deslizarem sobre o pescoço de Emma roubando lhe o ar , involuntariamente Emma envolveu sua cintura fina, a sua boca pairou no ouvido da loira e ela sussurrou numa voz rouca e melodiosa que fez todos os pelos de Emma se erguerem e também a fez sentir um desconforto entre suas pernas – Emma, casa comigo? – ela sussurrou suavemente e deu um beijo no pescoço da sua assistente deixando a marca de seu batom.

Dando um passo para trás, ela viu que Emma estava de olhos fechados, e que sua face estava levemente corada, Regina adorou quanto Emma estava afetada com a sua presença.

Emma abriu seus olhos e seu olhar se encontrou com o de Regina, completamente hipnotizada pelos olhos castanhos claros ela sussurrou – Sim.

A loira sacudiu a cabeça, irritada que Regina tinha que ser tão sexy o tempo todo e seu corpo sempre reagir assim a proximidade dela.

– Te vejo amanhã no aeroporto – ela se virou e foi embora deixando sua chefe para trás com um sorriso divertido nos seus deliciosos lábios vermelhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me deixem saber se querem mais da história, Então eu adoro a cena que ela se ajoelha, mas eu não vejo Regina Mills fazendo isso, então eu tive que mudar.
Evil Kisses