Okay? Okay. escrita por AgathadeLima


Capítulo 29
Você vai me pagar.


Notas iniciais do capítulo

então... oi?
AI MEU DEUS *desviando de facas, desvia, desvia, momento Matrix, desvia de novo, desvia mais um pouquinho*
Eu sei, eu sei "AGATHA SUA IRRESPONSÁVEL IMPRESTÁVEL! NEM PRA POSTAR PRESTA!"
Mas... eu estava de castigo! E depois chegou minha prima, que não podia me ver nem chegando perto do computador já tomava conta!
Ai vc responde: "E a Coincidence or Not, a fic do Spirit?"
Minha resposta é Smartphone. Dá pra escrever no Spirit com Smatphone? dá. Dá no Nyah!? não. Culpe o Nyah! (as imagens eu adicionava depois, no pc, quando minha prima tomava banho)
Enfim, caprichei muito na desgraça pra vocês deixarem eu voltar a ser a Tia Agatha de vcs. Se eu tiver retorno, posso até postar outro!
Enfim de novo, leiam.



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Leiam as notas iniciais, mesmo que estejam com raiva e não queiram me obedecer em nada.

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Pov. Hazel

Alô? Hazel?

Olhei para a tela. Estava escrito "Número desconhecido". Mas eu tenho o número da minha mãe. Franzi a testa.

–Mãe? Você está com seu telefone? -Perguntei.

Gus olhou pra mim confuso do outro lado da mesa.

–Por que ela não estaria com o telefone dela? -Ele questionou.

–Shh, eu não sei. Deixe ela responder. -Sussurrei, a mão tampando temporariamente o telefone para Mamãe não ouvir.

Hazel, ainda está ai? -Perguntou ela, nervosa.

–Sim, sim. O que está acontecendo, e por que não está com seu telefone? -Devolvi.

Ouvi um suspiro cansado do outro lado da linha.

Eu me enganei e peguei o celular de Sebastian em vez do meu e... ai meu Deus, eu estou com medo, Hazel. –Soltou ela.

–Com medo de que? -Falei, a cada frase mais confusa.

Augustus começou a ficar preocupado.

–Medo? Medo de que? -Exclamou ele.

–Foi o que eu acabei de perguntar. -Reclamei.

O que? –Questionou Mamãe. É, eu não tinha coberto o celular.

Revirei os olhos para ninguém em específico. A frase "Medo de que?" tinha atraído olhares do restaurante inteiro, e eu queria que eles voltassem a comer e nos dessem o tanto de privacidade que se pode ter numa mesa de restaurante.

–Nada, mãe. Apenas me responda. -Pedi.

Ér... tente se controlar, e não faça muita cena, mas... -Ela começou, hesitante.

–Mãe, por que diabos eu faria cena? Sabe que eu não sou dessas...

Roberto está aqui.-Ela terminou, me interrompendo.

–O QUE?-Gritei.

Isso terminou de atrair os olhares de todos. Augustus não parecia notar, estava muito compenetrado no que eu dizia, e nas minhas reações. Ele estava tenso, a mão em punho, pronto para uma notícia mais catastrófica do que realmente era, mas para mim era catastrófica o bastante.

–Hazel, o que foi? -Insistiu ele, a voz baixa e controlada, mas havia nervosismo.

Olhei nos olhos azuis dele, os meus arregalados.

–Roberto. Está no mesmo restaurante que Emily Grace e Sebastian Falabela.

Gus pareceu relaxar um pouco, mas ainda estava preocupado.

–Achei que fosse com Thomas. -Ele murmurou. -Mas isso é quase tão trágico quanto.

Hazel, pelo amor de Deus, você continua nesse telefone? –Se irritou mamãe.

–Oi mãe. Estamos indo pra ai. Onde exatamente você está? -Me ocupei.

Banheiro feminino.

–Não, não, o restaurante. -Disse, ficando mais nervosa ainda.

Ah, isso. Eu não sei.

COMO ASSIM NÃO SABE? -Exclamei, a voz chegando ás oitavas.

Augustus roubou o telefone.

–Qual o tipo de restaurante?

Alguns minutos de espera.

–É um onde todas as portas tem todas as cores da Itália? -Continuou.

Mais minutos de espera.

–Sei onde é. Estamos chegando.

Desligou o telefone e me devolveu. Fiquei olhando para ele de boca aberta.

–Que foi? Nessa cidade só tem três restaurantes italianos, e eu já fui em todos. Aprecio comida italiana. -Comentou.

Pisquei, meio besta. Levantei apressada, amaldiçoando o salto e o meu crescente vício em saltos desde a chegada de Isabel. Gus pagou a conta o mais rapidamente que pôde e saímos deixando pratos e copos ainda com metade do conteúdo.

Gus dirigiu por metade da cidade até chegarmos no restaurante da minha mãe, e ele estava certo. Todas as portas tinham as três cores da Itália. Sebastian estava sentado numa mesa para dois e acenou para nós. Em uma mesa muito próxima, estava Roberto e a tia de Isabel. Jessica, se não me engano.

Meu "querido" pai estava tomando vinho como se fosse água, e ignorava a placa "não é permitido fumar" como se ela não existisse. Ele olhou pra mim, levantou a taça de vinho como se fossemos brindar e arrotou.

Digamos apenas que os olhares direcionados a ele não eram os melhores.

Jessica por outro lado, sentava como uma dama, por mais vulgares que as roupas fossem. Ela parecia estar a ponto de se enterrar de vergonha, mas por algum motivo obscuro acho que não era da pouca roupa. Talvez fosse o ogro que trouxe ela aqui. Quem sabe?

O mais irônico é que ela estava irritada, envergonhada e chateada com o homem que ela ajudou a trair a esposa e indiretamente, todo o restante da família. Eu me pergunto o que ela ainda faz com ele se está tão aborrecida.

Eu e Gus ficamos de mãos dadas, ou me agarrei desesperadamente ás mãos dele. Eu não sei. Mas eu precisava de forças, e concedê-las é um dom de Gus.

Puxo uma cadeira como Gus e sentamos na mesa de Sebastian. De qualquer forma, agora era dois homens e uma mulher com língua afiada para defender a minha mãe.

Vejo ela aparecer na porta do banheiro feminino.

Pov. Emily

Hazel e Gus estão de mãos dadas. Meu Deus, como eu gostaria que ela não precisasse interromper o encontro dela pra vir aqui.

Me sento passando pela mesa de Roberto e ignorando o "Iiiiiii, a patroa agora lembrou do que é se arrumar!" vindo de lá. Sebastian dá um sorriso encorajador pra mim e lhe lanço um olhar agradecido.

–Hazel, Gus, me desculpem por... -Comecei.

–Estava ficando até monótono sem uma bagunça do Thomas, mesmo. -Comentou Hazel.

–Não tem problema, Emily. O que realmente estamos preocupados é em não atrapalhar vocês. -Continuou Gus.

–Sabem que podemos ir pra outra mesa se quiserem. -Completou Hazel.

Eu e Sebastian nos encaramos.

–Acho... seria incômodo se realmente buscassem outra mesa? -Perguntu Sebastian.

–Não! -Exclamou Gus.

Eles se dirigiram para a mesa mais próxima possível.

–Também tenho de te pedir desculpas. Pela saída. Por ter trocado os celulares, por ter chamado eles dois, por... não ser o encontro ideal, principalmente com alguém como Roberto do lado. -Soltei. Aproveitando para trocar os celulares novamente, me deixando com o meu.

–Ei, ei. -Disse Sebastian. Ele, timidamente, pegou minha mão. -Não tem problema. Já está sendo o melhor encontro da minha vida, simplesmente por ser com você.

Eu corei.

–Tenho certeza de que ele diz pra todas. -Riu Roberto, aparecendo de repente do meu lado. Augustus se levantou, assim como Sebastian. Todos olharam pra nós.

Ai meu Deus, o barraco vai começar.


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Notas finais do capítulo

Pelo menos teve algum (quase inexistente, mas eu vou botar bem mais momentos fofos) momento fofo de Gus e Hazel.
bjus!



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