Okay? Okay. escrita por AgathadeLima
Notas iniciais do capítulo
então... oi?
AI MEU DEUS *desviando de facas, desvia, desvia, momento Matrix, desvia de novo, desvia mais um pouquinho*
Eu sei, eu sei "AGATHA SUA IRRESPONSÁVEL IMPRESTÁVEL! NEM PRA POSTAR PRESTA!"
Mas... eu estava de castigo! E depois chegou minha prima, que não podia me ver nem chegando perto do computador já tomava conta!
Ai vc responde: "E a Coincidence or Not, a fic do Spirit?"
Minha resposta é Smartphone. Dá pra escrever no Spirit com Smatphone? dá. Dá no Nyah!? não. Culpe o Nyah! (as imagens eu adicionava depois, no pc, quando minha prima tomava banho)
Enfim, caprichei muito na desgraça pra vocês deixarem eu voltar a ser a Tia Agatha de vcs. Se eu tiver retorno, posso até postar outro!
Enfim de novo, leiam.
Leiam as notas iniciais, mesmo que estejam com raiva e não queiram me obedecer em nada.
–-------------------------------------------------------------------------------
Pov. Hazel
–Alô? Hazel?
Olhei para a tela. Estava escrito "Número desconhecido". Mas eu tenho o número da minha mãe. Franzi a testa.
–Mãe? Você está com seu telefone? -Perguntei.
Gus olhou pra mim confuso do outro lado da mesa.
–Por que ela não estaria com o telefone dela? -Ele questionou.
–Shh, eu não sei. Deixe ela responder. -Sussurrei, a mão tampando temporariamente o telefone para Mamãe não ouvir.
–Hazel, ainda está ai? -Perguntou ela, nervosa.
–Sim, sim. O que está acontecendo, e por que não está com seu telefone? -Devolvi.
Ouvi um suspiro cansado do outro lado da linha.
–Eu me enganei e peguei o celular de Sebastian em vez do meu e... ai meu Deus, eu estou com medo, Hazel. –Soltou ela.
–Com medo de que? -Falei, a cada frase mais confusa.
Augustus começou a ficar preocupado.
–Medo? Medo de que? -Exclamou ele.
–Foi o que eu acabei de perguntar. -Reclamei.
–O que? –Questionou Mamãe. É, eu não tinha coberto o celular.
Revirei os olhos para ninguém em específico. A frase "Medo de que?" tinha atraído olhares do restaurante inteiro, e eu queria que eles voltassem a comer e nos dessem o tanto de privacidade que se pode ter numa mesa de restaurante.
–Nada, mãe. Apenas me responda. -Pedi.
–Ér... tente se controlar, e não faça muita cena, mas... -Ela começou, hesitante.
–Mãe, por que diabos eu faria cena? Sabe que eu não sou dessas...
–Roberto está aqui.-Ela terminou, me interrompendo.
–O QUE?-Gritei.
Isso terminou de atrair os olhares de todos. Augustus não parecia notar, estava muito compenetrado no que eu dizia, e nas minhas reações. Ele estava tenso, a mão em punho, pronto para uma notícia mais catastrófica do que realmente era, mas para mim era catastrófica o bastante.
–Hazel, o que foi? -Insistiu ele, a voz baixa e controlada, mas havia nervosismo.
Olhei nos olhos azuis dele, os meus arregalados.
–Roberto. Está no mesmo restaurante que Emily Grace e Sebastian Falabela.
Gus pareceu relaxar um pouco, mas ainda estava preocupado.
–Achei que fosse com Thomas. -Ele murmurou. -Mas isso é quase tão trágico quanto.
–Hazel, pelo amor de Deus, você continua nesse telefone? –Se irritou mamãe.
–Oi mãe. Estamos indo pra ai. Onde exatamente você está? -Me ocupei.
–Banheiro feminino.
–Não, não, o restaurante. -Disse, ficando mais nervosa ainda.
–Ah, isso. Eu não sei.
–COMO ASSIM NÃO SABE? -Exclamei, a voz chegando ás oitavas.
Augustus roubou o telefone.
–Qual o tipo de restaurante?
Alguns minutos de espera.
–É um onde todas as portas tem todas as cores da Itália? -Continuou.
Mais minutos de espera.
–Sei onde é. Estamos chegando.
Desligou o telefone e me devolveu. Fiquei olhando para ele de boca aberta.
–Que foi? Nessa cidade só tem três restaurantes italianos, e eu já fui em todos. Aprecio comida italiana. -Comentou.
Pisquei, meio besta. Levantei apressada, amaldiçoando o salto e o meu crescente vício em saltos desde a chegada de Isabel. Gus pagou a conta o mais rapidamente que pôde e saímos deixando pratos e copos ainda com metade do conteúdo.
Gus dirigiu por metade da cidade até chegarmos no restaurante da minha mãe, e ele estava certo. Todas as portas tinham as três cores da Itália. Sebastian estava sentado numa mesa para dois e acenou para nós. Em uma mesa muito próxima, estava Roberto e a tia de Isabel. Jessica, se não me engano.
Meu "querido" pai estava tomando vinho como se fosse água, e ignorava a placa "não é permitido fumar" como se ela não existisse. Ele olhou pra mim, levantou a taça de vinho como se fossemos brindar e arrotou.
Digamos apenas que os olhares direcionados a ele não eram os melhores.
Jessica por outro lado, sentava como uma dama, por mais vulgares que as roupas fossem. Ela parecia estar a ponto de se enterrar de vergonha, mas por algum motivo obscuro acho que não era da pouca roupa. Talvez fosse o ogro que trouxe ela aqui. Quem sabe?
O mais irônico é que ela estava irritada, envergonhada e chateada com o homem que ela ajudou a trair a esposa e indiretamente, todo o restante da família. Eu me pergunto o que ela ainda faz com ele se está tão aborrecida.
Eu e Gus ficamos de mãos dadas, ou me agarrei desesperadamente ás mãos dele. Eu não sei. Mas eu precisava de forças, e concedê-las é um dom de Gus.
Puxo uma cadeira como Gus e sentamos na mesa de Sebastian. De qualquer forma, agora era dois homens e uma mulher com língua afiada para defender a minha mãe.
Vejo ela aparecer na porta do banheiro feminino.
Pov. Emily
Hazel e Gus estão de mãos dadas. Meu Deus, como eu gostaria que ela não precisasse interromper o encontro dela pra vir aqui.
Me sento passando pela mesa de Roberto e ignorando o "Iiiiiii, a patroa agora lembrou do que é se arrumar!" vindo de lá. Sebastian dá um sorriso encorajador pra mim e lhe lanço um olhar agradecido.
–Hazel, Gus, me desculpem por... -Comecei.
–Estava ficando até monótono sem uma bagunça do Thomas, mesmo. -Comentou Hazel.
–Não tem problema, Emily. O que realmente estamos preocupados é em não atrapalhar vocês. -Continuou Gus.
–Sabem que podemos ir pra outra mesa se quiserem. -Completou Hazel.
Eu e Sebastian nos encaramos.
–Acho... seria incômodo se realmente buscassem outra mesa? -Perguntu Sebastian.
–Não! -Exclamou Gus.
Eles se dirigiram para a mesa mais próxima possível.
–Também tenho de te pedir desculpas. Pela saída. Por ter trocado os celulares, por ter chamado eles dois, por... não ser o encontro ideal, principalmente com alguém como Roberto do lado. -Soltei. Aproveitando para trocar os celulares novamente, me deixando com o meu.
–Ei, ei. -Disse Sebastian. Ele, timidamente, pegou minha mão. -Não tem problema. Já está sendo o melhor encontro da minha vida, simplesmente por ser com você.
Eu corei.
–Tenho certeza de que ele diz pra todas. -Riu Roberto, aparecendo de repente do meu lado. Augustus se levantou, assim como Sebastian. Todos olharam pra nós.
Ai meu Deus, o barraco vai começar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Pelo menos teve algum (quase inexistente, mas eu vou botar bem mais momentos fofos) momento fofo de Gus e Hazel.
bjus!