Okay? Okay. escrita por AgathadeLima


Capítulo 21
Isabel... o que dizer...?


Notas iniciais do capítulo

MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHA tenho certeza que deixei pessoas roendo as unhas para saber quem é realmente Isabel, se ela é legal ou o cão, as reações de Gus, Hazel, Emily e a própria Isabel, e o que falar das paqueras de Emily e o dr.? Então ai está mais um capítulo. Ah, antes, aqui está a atualização de como vai a fic:
Capítulos: 21 (com esse, se não me engano) Comentários: 125 (*0*) Acompanhando: 88 (*-*) Favoritaram: 18 (0-0) Recomendações: 2 (AI MEU CORASSAUM) Acessos: 2.305 (morri.)
Boa leitura, e agora vou dançar um macarena.



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Pov. Augustus

–COMO ASSIM? -Gritou uma voz familiar, que vinha da sala.

Sai correndo com Thomas nos meus braços o mais rápido que podia. Ele ria com todo aquele balançado, mas eu estava desesperado. Alguma coisa podia ter acontecido ao amor da minha vida, e eu seria o último a rir. Quando cheguei á sala, Hazel estava bem, pelo menos fisicamente. Ela parecia chocada, e pálida. No sofá menor se encontrava Emily, que parecia igualmente desnorteada. No outro sofá, o maior, era onde estava o problema, eu acho.

Nele, estava Roberto, que reconheci instantaneamente, fumando, uma mulher loira que eu não faço ideia de quem seja e uma menina talvez mais nova que Hazel que também não conheço. A menina era loira e tinha olhos caramelados. Não sou cego, tenho de admitir, ela é bonita. Mas sendo sincero, não chega nem perto da beleza de Hazel.

–O que você faz aqui? -Perguntei, apontando para Roberto.

Ele sorriu, e era um sorriso bêbado. Como se ele tivesse vindo diretamente de um bar. Um bar onde tivesse bebido todas.

–Observe, Jessica. -Disse ele, me ignorando, para a mulher. -Observe o respeito que o meu genro tem por mim. Sabe, eu me sinto quase magoado. Agora, quem é esse lindo bebê? -Se adiantou, olhando para Thomas.

Eu rapidamente o entreguei a Hazel, e fiquei na frente dos dois. Roberto aumentou o sorriso.

–Então esse é o famoso Thomas? -E começou a rir. -Tá vendo Jessica? Fiquei um tempo sem me importar com Hazel desde o noivado e olha no que deu. 16 anos e já tem um bebê. E o pai do meu neto sequer me respeita.

Eu estava morrendo de raiva, mas nada comparado a Hazel.

–Vou fazer 17. Além disso, não prestou atenção porque não quis. Outra, Gus te respeitaria se você fosse digno de respeito, coisa que você não é. E nem ouse chegar perto de Thomas, ou vou ligar para a polícia. Vai embora, seu bêbado ridículo! -Exclamou ela, quase gritando.

Ele engasgou. Jessica tinha uma expressão preocupada como se dissesse "Eu não faço parte disso!" e a menina revirou os olhos.

–Vou esclarecer. -Disse ela. Depois lançou um olhar acusador para Roberto. -Já que ninguém mais consegue.

Emily colocou as mãos no rosto, Roberto riu. Jessica continuava com a mesma expressão. A menina olhou para Hazel, depois para o bebê, depois para mim. Parecia decepcionada.

–Bem. -Começou ela. -Meu nome é Isabel, tenho 15 anos e sou meia irmã mais nova da Hazel aqui. Isabel Grace Mithgan. Sabe, fruto de uma escapada, e o cara, meu pai, me criou, e sempre me lembrou quem era minha mãe. Mas ai, algumas semanas atrás... ele morreu. Mas procurei na internet e achei o endereço de Emily Grace. No caminho encontrei ele. -Continuou, apontando para trás, onde estava Roberto. -E minha tia por parte de pai se pegando. Nada muito legal. -Jessica corou.

"Ele me disse qual casa específica era e se ofereceu para me deixar aqui. E o que eu queria falar com minha mãe, que eu achava que morasse só, era perguntar se eu podia morar com ela. Sabe, além dela só sobrou tia Jessica, mas não cabe no apartamento dela, ela tem filhos e nenhum quarto disponível. Não vou cobrar mais nada. Minha tia pode pagar minhas coisas e eu posso trabalhar nos fins de semana."

Continuei congelado. Hazel colocou delicadamente Thomas nos meus braços novamente, me deu um beijo delicado na bochecha e saiu correndo escada acima. Isso tudo deve ser demais para ela.

–Hazel! -Falei, mas ela não escutou, e sumiu do meu campo de visão.

Fui correndo atrás dela, mas não sem antes colocar Thomas delicadamente no cercadinho de bebê. Ele ficou brincando e eu fui consolar minha noiva.

Pov. Emily

Hazel saiu correndo, Gus foi atrás. E eu fiquei sozinha de novo com o meu ex-marido, a peguete atual dele e minha filha bastarda. Que reunião de família legal!

Isabel foi o resultado da minha única traição, pouco se comparado a tantas traições de Roberto, mas ainda uma traição. E tenho de admitir, ela é tão minha filha quanto Hazel, e se Mark morreu, o que fazer? Ela tinha de ficar.

A menina olhou triste para mim. Suspirei.

–Isabel... Tem um quarto de hóspedes sobrando. -A expressão dela se iluminou. -Mas. -Falei. -Por favor, tente não chegar perto do seu sobrinho, ou sua irmã vai ter um ataque. E entenda se ela disser alguma coisa ruim, ela não fazia ideia de sua existência até dez minutos atrás.

Ela concordou com a cabeça, e me virei para os outros. Roberto parecia estar se divertindo.

–Jessica. Obrigada por trazê-la. Roberto, você está fedendo tanto que ou você sai, ou eu mesma ligo para a polícia. Agora, Jessica acho que não é uma boa ideia continuar aqui. Vá para seus filhos e dê um jeito nesse paspalho, e depois Isabel me dá seu telefone, sim? -Ela também concordou, e Roberto ficou com uma expressão surpresa.

Eles foram, me deixando só com Isabel. Fiz um gesto para ela me acompanhar e ela o fez. A guiei pela casa e apontei o quarto.

–Vai dormir aqui agora. -Falei.

–Vou pegar as minhas coisas amanhã. -Disse ela. -E obrigada. Por me receber, mesmo quando ninguém mais receberia. -Acrescentou, sincera.

Dei um sorriso fraco.

–Você é minha filha, não é? -Respondi.

E fui embora, deixando-a perdida em pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Pequeno, eu sei, mas n me matem.