Lifetime escrita por IaGGo, Thiago


Capítulo 15
Paralelamente desiquilibrado


Notas iniciais do capítulo

Bem... Vou tentar postar agora dois capítulos por semana mesmo que pequenos. o/



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O silêncio pairava de novo naquele local. Ray corre cambaleando para os escombros do prédio com uma mínima esperança de achar Lia. “Não pode ser...”.

Ao chegar lá, só havia ossos e sangue espalhados por todo o local quando o silêncio foi quebrado pelo som do grito que saía forte dos pulmões de Ray. Nada mais importava. “Não pode ser.”

Mas ainda restavam esperanças. Envolvido em raiva e desespero, Ray jogava pedaços de escombros para longe querendo acreditar que Lia ainda estava viva, só soterrada. Mas ainda viva! “NÃO PODE SER!”

Até que explodiu de raiva ao ouvir os risos loucos do Bombário, tudo aquilo o agradava. Tudo aquilo o fazia feliz. Mas não continuou por muito tempo, enquanto ria estava no chão completamente acabado, gostava da dor. Da dor que sentia e ao mesmo tempo da dor que os outros sentiam. A insanidade já o havia devorado. E teve o fim que queria. Estava morto.

Ray foi até o corpo do Bombário. E começou a atirar uma rajada de bolas de energia até cansar.

– Me traga ela de volta! Seu desgraçado!- Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto descontava sua raiva no cadáver. “Não restam mais esperanças”. Isso ele pensou. “Não restam mais esperanças?”. Isso ele duvidou. “Restam esperanças!”. Isso ele confirmou. Abriu um buraco interdimensional e voltou ao G49. Seu universo. Sua casa. Sua esperança! Foi até seu apartamento, seu celular foi retirado do bolso enquanto sentava no sofá, e esperou cinco minutos olhando no relógio.

Enquanto o tempo passava, tentava lembrar o que Holf tinha dito sobre viagem no tempo, mas era interrompida toda vez pela lembrança do rosto de Lia sorrindo em sua direção. Não estava conseguindo. Deu cinco minutos e então se lembrou de cinco minutos atrás, estava sentado no sofá. E tentou sincronizar com a lembrança, trocar de lugar com ela... Não conseguiu.

Tentou isso durante uma hora até que pegou no sono.

No dia seguinte, se levantou do chão, tinha caído do sofá enquanto dormia pesadamente e foi até a cozinha pegar algo para beber. Chá. Depois de tomar voltou ao treino. Passaram-se horas e horas até que tentou fazer de um jeito diferente. Não se controlando na hora em que estava fazendo, mas sim no que estava vendo!

Conseguiu voltar 30 segundos.

A animação tomou de conta de pelo menos um fio de esperança de Ray. Aquilo não era nem o começo. Três dias se passaram e finalmente a esperança voltou, que conseguiu voltar quatro dias! Exatamente até o dia em que começou o treino.


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