Angel whitout wings escrita por Ká Agron


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

Meu Deeeeeeus, que vergonha... Mais de dois meses sem aparecer. Não tem desculpa.
Mas vou tentar explicar... Só para não parecer muito fdp (vergonha)
Aconteceram algumas coisas esses dois meses que se passaram. Primeiro: falta de inspiração, voltei a trabalhar e termino de um relacionamento de quase três anos.
Segundo: percebi que conheci a mulher dos meus sonhos.
Certo, ficou confuso. Vou resumir: sem querer, sem planejar... um comentário desencadeou uma resposta... essa resposta desencadeou uma amizade... e sem perceber, sem esperar... era ela, somente ela...
Evi, não preciso dizer, pois você sabe mas...
Amor da minha vida, daqui até a eternidade... Nossos destinos foram traçados na maternidade...
É insano, não tem explicação... Mas... EU TE AMO!



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Quinn e Rachel estavam na sala de espera, aguardando para fazer o primeiro ultrassom do bebe. O médico que faria o exame era amigo da família a décadas.

As pernas da morena mexiam descontroladamente e ela roía as unhas, ansiosa.

– Fica calma, amor. – Quinn pediu.

– Nós vamos ver nosso filho pela primeira vez, princesa – animou-se.

Alguns minutos depois, o médico chamou. A loira levantou, levando a namorada consigo.

– Bom dia, meninas.

– Bom dia, doutor Hudson – a morena respondeu.

– Ansiosas?

– A Rachel está quase tendo um ataque de nervos – Quinn divertiu-se.

– Fique calma menina. - sorriu cordial – Quinn, pode se trocar. – a loira se retirou – Então está animada para ser mãe, pequena?

– É a melhor coisa que já aconteceu na minha vida, padrinho. – admitiu – Depois de conhecer a Quinn, claro. – corou.

– Tenho certeza de que será uma mãe incrível, Rach.

– Obrigada – respondeu, lhe dando um abraço de lado.

Quinn voltou vestindo o avental e deitou. Rachel sentou ao lado dela, segurando sua mão.

O doutor passou o gel na garota, as fitou antes de colocar o aparelho no ventre da loira. Primeiro mostrou a imagem na tela.

– Esse é o bebe de vocês. – apontou – Aqui é a mãozinha e os pés. O bebê está com 4cm e 5g.

Os olhos da morena estavam marejados. Quinn estava encantada com a reação da namorada.

– Agora – o médico ligou a caixa de som do aparelho – Esse é o coração do bebê.

A sala foi preenchida com o som do coração do feto batendo ligeiro. Rachel não conteve as lagrimas. Quinn sorria boba.

– Parece uma locomotiva – a morena sussurrou.

– Parece sim – doutor Hudson concordou.

– Nosso bebê está bem então, padrinho?

– Perfeitamente bem. Se desenvolvendo normalmente. – respondeu, limpando o gel em Quinn.

– Obrigada padrinho.

– Pode se trocar, querida.

Enquanto a loira se trocava, o obstetra receitou algumas vitaminas e fez algumas recomendações às duas.

–x-

Ao saírem do consultório, Rachel quis caminhar no shopping. Pararam para comer, e a morena não resistiu ao passar por uma loja infantil, puxando a namorada para dentro.

A morena estava enlouquecida e queria comprar tudo o que via pela frente.

– Amor, calma. – Quinn tentou controla-la – Nós ainda nem sabemos se é menino ou menina. – riu.

– Eu sei... Mas tem tanta coisa linda. – respondeu deslumbrada.

Por fim, Quinn não conseguiu impedir Rachel de comprar um bebe conforto, alguns macacões, cobertores e um bicho de pelúcia enorme.

Ao chegarem em casa, Jo apareceu para ajuda-las e não conteve o riso ao ver tudo o que tinha dentro do carro.

– Ela enlouqueceu dentro da loja? – perguntou para Quinn.

– Surtou, Jo. – riu.

–x-

Kurt e Mercedes estavam na sala de jantar quando as viu chegar.

– Que urso lindo – a garota correu até elas.

– É para colocar no quarto do bebê – Rachel falou.

– O que me leva à pergunta: onde é o quarto do bebê? – Kurt ponderou.

Os quatro entreolharam-se. Era uma ótima questão e ninguém sabia a resposta. Sem dizer mais nada, foram até a sala de estar, onde estavam Hiram e Leroy.

– Pai, papai.

Os dois homens os encararam assustados.

– Aconteceu alguma coisa? – Leroy quis saber.

– Na verdade... Nós estamos com uma dúvida. - Mercedes respondeu.

– Comprei algumas coisas para o quarto do bebe, mas... Não temos um quarto para ele. – Rachel colocou.

– Já tinha pensado nisso – Hiram falou – E, conversando com o Leroy, chegamos a duas possibilidades. Mas são vocês duas quem vão decidir.

– A Quinn pode se mudar para o quarto da Rach. Ou podemos reformar a casa da piscina e vocês se mudam para lá. – Leroy ofereceu.

– Reforma? Que tipo de reforma? – a morena interessou-se.

– Podemos construir outra casa naquela parte do terreno – explicou – Não vai ficar muito grande, mas seria de vocês. E estarão perto da gente.

– O que acha amor? – o olhar de Rachel brilhava em excitação.

– Parece bom – concordou.

– Vou adorar ajudar na decoração – Kurt animou-se.

– Isso vai ser interessante. – Mercedes falou.

– Então é isso. Amanhã de manhã ligo para o engenheiro. – Hiram declarou.

–x-

Uma semana se passou e Quinn já não se sentia mais tão enjoada. Rachel sentia-se aliviada ao vê-la comer uma maça inteira sem precisar levantar correndo para ir ao banheiro.

Na universidade, após as aulas, no laboratório, Quinn notava que Marley estava estranhamente silenciosa.

– Hei Marls, aconteceu alguma coisa? – questionou, pegando-a de surpresa.

– Ah... oi? Não... – gaguejou.

Quinn a encarou séria, esperando uma resposta decente. A morena apenas suspirou.

– É a Kitty. – admitiu por fim – Ela não tem falado comigo. Pediu um tempo para colocar a cabeça no lugar. Disse que me adora, mas que não sabe como lidar com essa distância.

O olhar de Marley era de puro desespero. Quinn podia ver o quanto a amiga era louca por sua irmã caçula. O problema era, só então notou, que não fazia ideia do que se passava com Kitty. Desde que descobrira a gravidez e começara a reforma na casa da piscina estava tão distraída com o que precisava resolver, que ficara alheia a tudo o que não dizia respeito a sua própria vida. Por um momento, sentiu-se extremamente egoísta.

– Fique calma, Marls. Prometo que vou falar com a Kitty e descobrir o que está acontecendo, ok?! – a morena sorriu resignada – Muda essa carinha, vai?!

Marley tentou sorrir um pouco. Sabia que a amiga faria o possível para ajudá-la. A verdade é que sentia tanto a falta de Kitty e da voz dela apenas dizendo o quanto a adorava, que chegava a doer.

– Confia em mim? – Quinn pediu.

– Confio.

–x-

Rachel estava no quarto de Quinn, quando a loira chegou jogando a bolsa no chão.

– Está tudo bem?

Quinn ligou o computador antes de ir até a namorada.

– Comigo tudo. Só não sei o que está acontecendo com a Kitty.

– Como assim?

– A Marley disse que minha irmã pediu um tempo, porque não sabe como lidar com a distância entre elas.

– Imagino que não seja fácil.

– Provavelmente não. – concordou – Mas conheço a Kitty. Tem mais alguma coisa.

– O que quer dizer?

– Ela não desiste de nada. E sei que ela é louca pela Marls. – explicou – Aposto que tem dedo do meu pai nessa história.

A loira sentou de frente para o computador e chamou por Santana. Não demorou muito para a latina aparecer na tela.

– Hei loira. Diga.

– San, sabe me dizer por que a Kitty pediu um tempo para a Marls?

– Talvez – ponderou.

– Desembucha.

– Não sei bem os detalhes, mas o Russel obrigou a Sue a tirar a baixinha das chirrios.

– Como é?

– Não sei os detalhes – repetiu – Mas, seja lá o que ele fez, deixou Sue Silvestre de mãos atadas. A Kitty está chateada.

Rachel estava sentada na cama, apenas observando a conversa.

– Santana, preciso que descubra o que está acontecendo. E faça a Kitty entrar em contato comigo o mais rápido possível.

– Pode deixar, loira.

Quinn fechou o notebook e coçou a cabeça. Estava realmente preocupada. Rachel foi até ela, lhe massageando os ombros.

– Fica calma, princesa.

– Estou me sentindo egoísta. Não tenho dado atenção suficiente para a Kitty. É como se a tivesse abandonado. – lamentou-se.

– Se sentiria melhor se fossemos até Lima, ver como a baixinha está?

– Fala sério? – animou-se, encarando a namorada.

– Claro. Vou conversar com o obstetra, para ter certeza de que não tem problemas.

– Está bem.

–x-

Na sexta feira a noite, Quinn e Rachel embarcaram a caminho de Lima. A loira estava apreensiva, era estranho voltar para casa depois de tanto tempo.

Rachel podia sentir o quanto a namorada estava tensa: não parava de se mexer, as mãos impacientes. As tomou contra as suas e encostou em seus lábios.

– Fique calma, meu amor. Vai ficar tudo bem, estou com você.

Quinn apenas sorriu, agradecida.

Desembarcaram em Lima ás nove da noite. Santana e Brittany as esperava ansiosas.

– Hei vocês duas – Brittany correu ao vê-las, as abraçando.

– Oi B.

Santana também se aproximou sorrindo. Estava feliz por ter a amiga ali, mas tinha medo da reação dela quando ouvisse o que tinha para dizer.

– Vamos para casa.

–x-

Quinn e Rachel se acomodaram no quarto de hospedes. A loira arrumou suas coisas e a da namorada na cômoda do quarto e a encarou.

– Podemos ir até o McKinley amanhã cedo ver a Kitty? – pediu.

– Claro, meu amor. Estou vendo o quanto está aflita.

– Só quero abraçar minha irmã. E preciso conversar com a Sue. Preciso saber o que aconteceu.

– Acha que a Sue vai te dizer? – Rachel questionou.

– Sim. Nós temos um longo relacionamento. Tivemos muitas diferenças, mas no final das contas, somos muito parecidas. – a loira explicou.

– Estaremos lá amanhã, princesa.

Quinn sentou no colo da diva, a beijando apaixonadamente. Precisava sentir a mulher que amava mais próxima. Sentia-se tão frágil naquele momento, mas sabia que, nos braços de sua morena, estaria protegida.

Rachel sentia o corpo da loira tremer entre seus braços. Entendia toda o receio dela. E sabia que ela devia ser seu porto seguro. Que era seu dever proteger a mulher da sua vida.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Espero que possam me perdoar pela demora e falta de atenção (vergonha)
Tenho direito a algum comentário???
Evi, my queen, este é pra ti guria (assim como todos os outros daqui para frente) . Você é minha inspiração, minha paixão...
Aguardo comentários... Pleaseee
Até o próximo.
Bjin
Ká Agron



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