Enigmas escrita por Catarina Pereira


Capítulo 13
CAPITULO 12 - Preparativos


Notas iniciais do capítulo

Gente por favor quem é vivo sempre aparece né? AUHIUAHi Eu preciso me desculpar com vocês, porque olha desapareci, passou um mês de férias e eu aqui toda enrolada com meus planejamentos UIAHiuAHIAH Desculpem mesmo! Bom, mas eu nem sei se vocês lembram mais o que estava acontecendo na fic... Mas aqui está um novo capítulo. Enjoy!



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A reunião com o advogadinho não foi como esperada por Fernando. Sendo novamente acusado por quem deveria ajuda-lo, ele foi obrigado a contar os detalhes de maneira bem diferente de como aconteceram, ou com certeza Hopp não o ajudaria. E se não ajudasse as coisas ficariam complicadas para ambos.

Fernando nunca fora o tipo de pessoa que espera as coisas acontecerem, muito pelo contrário: ele planeja muito bem e executa passo a passo qualquer coisa que queira fazer. Desde que os pais morreram, ele teve que aprender que não era bom esperar as coisas dos outros. Assim, a vingança teria que ser aplicada por ele mesmo. E derrubaria não só a traça, como também todos os que cruzassem seu caminho e o atrapalhassem.

Ele tampouco era pessoa que atacava pessoas inocentes. Se alguém de alguma forma sofreu com ele foi porque o atacou. No caso da traça, por sua culpa os pais de Fernando morreram e o deixaram abandonado. Onde viviam, não tinham parentes e a única pessoa que Fernando conhecia de sua família era uma irmã que fora levada para os EUA. Assim, teve que arcar com problemas de larga escala ainda que fosse muito pequeno para entende-los e seu relacionamento com as pessoas nunca fora dos mais agradáveis. Ele precisou aprender a se impor e mostrar que não era indefeso. E tudo por culpa da traça.

Enquanto não era hora do julgamento, no entanto, ele deveria se preocupar com a traça. Ou melhor, as traças. O plano de incluir uma traça extra fora ideia de um de seus comparsas pareceu interessante aos olhos de Fernando. Não apenas se vingaria da traça primeira, como ainda tiraria um bom dinheiro da traça dois, já que essa atrapalhava e ameaçava seus planos.

Como fora decidido anteriormente, arranjou todo o necessário para receber seus ilustres convidados de honra: visitara lojas de móveis, negociara preços, comprara cama, sofás, mesas, poltronas, bancadas e armários. Além disso, visitou lojas de eletrodomésticos e conseguiu para seu palácio geladeira, fogão, forno elétrico, cafeteira e uma adega. Era suficiente para o tempo que ficariam sem sair.

A reforma no local também aconteceu: paredes foram pintadas, piso fora trocado, as janelas retiradas e uma nova porta colocada. Provavelmente, quem construíra o local não teria pensado bem nas coisas, porque um quintal era necessário. Sendo assim, passando a nova porta instalada, altas paredes foram erguidas e pintadas de branco, criando um ambiente externo, porém privado.

Fernando, que supervisionou a reforma e a chegada dos móveis e eletrodomésticos o tempo todo, ordenou também a Carlos e Daniel que uma faxina fosse feita no local. O intuito era que o ambiente lembrasse ao acolhimento, para que depois viesse a parte boa, a parte em que as coisas realmente aconteceriam do jeito que ele queria. Além disso, os comparsas também foram incumbidos de encher armários e a geladeira de mantimentos. Deveriam ter comida para as próximas duas semanas, além de produtos de higiene pessoal, já que passariam muito tempo trabalhando e não teriam tempo e nem poderiam deixar suas visitas sozinhas. Também precisariam de água. E, obviamente, não poderiam esquecer da decoração: compraram vasos e flores de todas as cores e todos os tipos e os espalharam pelo cômodo.

Tudo fora pensado com detalhamento para que as visitas passassem dias inesquecíveis com os três homens. Assim, uma coisa importante também precisaria ser apresentada: o entretenimento. Fernando ordenou que no armário algumas coisas pudessem ser encontradas: revistas de palavras cruzadas, livros de romances e mais algumas coisas que ele julgava necessária para sua própria diversão. Ademais, as visitas já tinham roupas por lá e colchões extras para que todos dormissem aconchegados.

Com tudo pronto, Fernando, Daniel e Carlos se reuniram na nova sala para decidir quais seriam os próximos passos a serem dados. Primeiramente, Fernando decidiu que novos passos não seriam dados até que a segunda etapa fosse concretizada. Já a próxima etapa do plano precisaria ser bem combinada e ensaiada para que tudo saísse corretamente. Ele já tinha tudo esquematizado em sua cabeça, porém a definição de detalhes ele não podia fazer sozinho. O trabalho todo ele não podia fazer sozinho, ou as coisas iriam por água abaixo. Para tanto ele contratou os dois comparsas, para que executasse partes importantes e ajudassem a ponderar o que seria de fato feito. A última palavra, porém, era dele.

O líder ordenou que tudo fosse seguido como já haviam combinado. Ele, no entanto, precisaria se dedicar a outro problema que havia surgido, enquanto uma nova possibilidade aparecesse para que avançassem. Um dos convidados chegaria muito em breve e precisaria de ajuda para leva-lo, mas os dois comparsas já tinham tudo planejado para que a traça dois fosse transportada sem maiores problemas. Essa não era a traça principal, de maneira alguma, mas seria imprescindível caso quisessem ter sucesso para capturar a traça um.

O papel de Fernando seria importante, embora ele fizesse uma pequena parte do plano acontecer. Ele receberia a traça dois com grande pompa e a faria acreditar que as coisas estavam acontecendo primeiramente por culpa única e exclusiva dela e, em segundo lugar, que teriam uma conversa sobre a situação em que Fernando se encontrava. Obviamente, essa conversa não seria tão pacífica assim, e não duraria apenas algumas horas. E, obviamente, a traça dois não teria passagem de volta, porque Fernando não acredita em segundas chances.

Daniel e Carlos fariam o trabalho pesado, literalmente. A traça dois estava já a postos para ser transferida e ambos teriam que encontrar uma maneira de leva-la ao encontro de Fernando sem que ninguém os visse ou desconfiasse. A traça dois tampouco poderia tomar conhecimento desse transporte, ou seja, poderia estar consciente apenas quando já estivesse na segurança do cômodo.

Outro assunto que preocupava Fernando era que a traça dois tinha muitas pessoas em seu encalço, e precisariam manter essas pessoas desinformadas sobre o paradeiro do visitante e principalmente não poderiam desconfiar de nada. Seria mais difícil cuidar da traça dois do que da traça um, mas era um preço a se pagar para que tudo corresse como planejado.


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Notas finais do capítulo

E agora tem mais uma traça.. E o lugar está pronto. VIXE

beeijos lindos, obrigada por ler!
@CatPereira_



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