Hehehehê... ela nem vai saber o que a acertou! Hehehehe...

Alexia dormia tranquila, quando eu do nada apareci e gritei, na orelha dela.

–ACORDA PIRRAÇA QUE O DIA JÁ AMANHECEU! – gritei, de derrubei-a da árvore. Ela parecia meu antigo gatinho quando eu assustava ele! Meu gatinho faleceu porque meus cachorros mataram ele. Agora tô em um apartamento, então não posso ter pet. Eles estão tudo na casa da minha mãe.

–NÃO! FOI A NOITE QUE AMANHECEU! PAREZQUÉBESTA! – gritou ela, brava se levantando pra me dar uma murra. HIAHIAHIHAIHA, vou morrer, mas valeu a pena!! Perco a vida mas não perco a zuera! KIÁKIÁKIÁKIÁ...

–Tá vendo muito Wesley! Hiáhiáhiahiá! – disse correndo, zoando dela.

–Quando eu por as mãos em você, tu tá acabada! – falou em tom de ameaça.

–Uiiii qui medaaaaa!!! – saí correndo que nem o Bambi, saltitando por aí, o que a deixou mais raivosa ainda. – VEM VEM PIPOCA!! – disse caçoando.

–Cê vai vê a pipoca na sua chula! – falou ela brava, mas já cansada, por corrermos em volta a escola. A loucura faz loucuras... (AVÁ É MEMO? E O QUE MAIS DESCOBRIU? O ENÍGMA DO UNIVERSO? MERECE UM PRÊMIO NOBEL!)

Acabou que ela me deu uma surra. Passei a aula inteira na enfermaria... chegando em casa, a minha tia estava lá.

–FOFA!! TITIA DE VOLTA NA ÁREA!!! – falou ela toda animada.

–Tia! Tenta ser normal! – falei com vergonha, ela praticamente berrou! Louca!

[ Splend = ahaaaam... você faz mó zueiras e sua tia que é louca!]

Shut up! Ela é mais louca que eu ok? Dá pra imaginar? Não né? Eu sei... sou UNIC!

–Como se você fosse né pirraça? – disse ela estalando os dedos. Ui!

–Sou mais normal que você broaca! – disse imitando ela.

–UI! UI! Se acha a chiquitosa, mas é traveca! – disse ela com sorriso de vitória.

–Tirou as palavras da minha boca! Você lê mentes? Que bom que você sabe que é traveca... – disse sorrindo zombeteiramente dela. Logo nós duas rimos.

–Você tem que me ajudar! – fala ela em tom sério dessa vez.

–O que foi ? – perguntei preocupada.

–Me ajuda a comprar os ingredientes da receita do meu restaurante? – pergunta ela chorosa, quase como um “porfavorzinho “.

–Claro tia! – respondi animada. A minha mãe tá na América, junto de meu irmão gêmeo. Aí estou vivendo sozinha no meu apartamento, sobre a guarda da minha tia. Que é dona de um restaurante. Mas tem vezes que ela se veste de fada e começa a rodopiar por aí e fica falando que é a fada madrinha, enfeitiçou as comidas e que todos encontrarão um amor... affz, breguice. Mas ela é gente boa. – Qual a ocasião especial?? – perguntei. Pra ela me pedir ajuda...

–Uma famosa degustadora vai ir ao meu restaurante, e eu preciso de ingredientes frescos, porque eles são tudo frescos e esnobes. Aí, como você é fresca com comida...- fresca? Fresca é a sua ... não posso falar..

–EI! – reclamei pra ela. – pode me chamar de burra, idiota e quem sabe retardada mental, mas FRESCA NUNCA! – avisei-a.

–Ok, mulinha da titia, vamos logo! – ela me pegou pelo pulso e me levou ao maior super mercado da cidade. Só tinha coisas importadas.

–Vamos primeiro ao açúcar, prefiro mascavo, faz bem a saúde. – disse minha tia.

–Claro tia. Você que esco- ... OPA! – anunciei e saí correndo. Sabe aquele açúcar em cubos? Estava um pote desses na minhas frente. Abençoado seja! É mais prático de pegar. UFUFUFUFU... ô tiaaaaaa... dá um graninha ae??? UFUFUFUFU...

Mas só em pensamento. Além de dona de restaurante, ela é nutricionista. Isso mesmo, nutricionista. Ela fala NO pra um monte de delícias...

FLASHBACK ON

–Tiaaaaa... posso comer musse de chocolate? – perguntei. Hum... musse de chocolate slep slep... *lambendo os beiços*

–Não! Tá loca minina? Quer virar uma baleia jubarte? – exclama ela.

–Buáááááá... a tia me chamou de bolotinha.... – chorei. Ai como eu era inoscente.

–Krakoles Carol! Para de chamar a minha pequena de bolotinha, ela tá mais para um bombom humano! - sim... ela me chamou de redonda. Eu era bem gordinha...

–Dá licença Jubiscléide, que aqui o papo é com a rechonchudinha da titia. – disse ela do tipo “cuticuti”.

–Meu nome não é Jubiscléide Carol! Para, ou vai deixar a menina doida da cabeça! – reclama minha mãe. Sim, a minha loucura peguei da minha tia.

–Se toca Laura! Deixa a menina viver! LIBERDADE OU MORTEEEE!!! – gritou minha tia na parte final.

–Nunca mais vou deixar você falar com a Chi...- murmurou minha mãe, que agora me carregava no colo.

–Mas Jubiscléide... – choramingou a minha tia.

–Chi-chan, nunca tome café entendeu? Ou vai se tornar problemática mental. – falou minha mãe. Depois disso, só depois dos 12 anos minha mãe deixou eu rever a minha tia. Eu tinha uns 5 aninhos. Nem entendia direito. Foi nessa época, que conheci o Tijelinha...

FLASHBACK OFF

Depois de ver o açúcar, fomos ver o azeite de oliva. Tinha de vários tipos... tinha até uns com umas ervinhas dentro. Tinha um trufado, que devem ter economizado pra karaí, porque o tantinho que tinha dentro, é o tanto que eu gosto da escola...

–Nossa. Tem muuuuuuuita trufa aí dentro... - sacaneou a minha tia.

–Nossa, nem economizaram aqui... rçrçrçrçrç – começamos a zoar o azeite. Tadinho.

Depois, fomos procurar semente de girassol tostado. Hum! Delícia! Eu amo as sementes.

–SEMENTE, SEMENTE, SEMENTE, SEMENTE, SEMNETE, SE NÃO MENTE FALE A VERDADE, DE QUE ÁRVORE VOCÊ NASCEU? – começou a cantarolar alto a minha tia. Mas no final, não achamos nenhuma semente de girassol tostado...

–Nossa, que pobreza... nem semente de girassol tem aqui. – reclamei.

–BANDO DE MENDINGO! – exclamou a minha tia. Acabou que fomos expulsas do super mercado. A gente só poderia aparecer ali, antes de fumar a maconha... kiákiákákiákiákiá... o guarda achou que a gente tava maconhada, só porque gritamo, cantamo, dançamo, até polidance nóis fez... affz, bando sem felicidade no coração.

No final, tivemos que fazer as compras em um mercadinho qualquer. Mas a tia tava feliz, eu tava feliz... todos ficamos felizes no final... menos o dono do Super Mercado kkkk, eu ainda volto pra fazer Parkour naquelas prateleiras seus deliças... kshkshkshkshkshk...

AI MEU DEUS COMO É BOM SER V1D4 L0K4!!! RÇRÇRÇRÇRÇ