One piece - New Generation escrita por haroPXG


Capítulo 2
Amigos, rivais e inimigos!


Notas iniciais do capítulo

Agora começa mais da ação, falou. Até depois!



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Três anos depois...

Na ilha Kaishi, a ilha natal de Yusuji, sempre chove certa data do mês, mas nesse dia, não estava chovendo... Muitos acharam estranho, os outros acharam que era castigo, outros que era benção, Yusuji achou que era a profecia de seu sucesso.

– Falta só um ano para eu partir... Esta vendo o sol? É a prova que eu precisava para partir tranquilo daqui um ano.

– Não sonha... Isso é a prova de que eu vou acabar com todos os piratas! – Susumu debochou do amigo.

– Não vai nem matar meu tédio... – Yusuji retrucou.

– Vou só matar você! – Susumu empurrou o garoto, que se levantou com raiva e segurou Susumu pela gola.

– Vai me bater, pirata? – Susumu empurrou Yusuji, que caiu no chão.

– Eu não sou pirata ainda... E não vou bater no meu amigo! – Yusuji se levantou e limpou a roupa.

– A partir de hoje eu sou um marinheiro... Não deixarei você virar um pirata, de jeito nenhum!

– Eu vou ser um pirata, não adianta! – Yusuji resmungou.

Susumu deu um soco em Yusuji, que cambaleou um pouco pra trás, mas não caiu.

– Não vai não... Eu não vou deixar! – Susumu fechou os olhos, respirou se arrependendo e se desculpou. – Desculpa Yusuji-kun, pode me bater...

– Já disse, não vou arranjar briga com meus amigos! Embora você não aja como um, vou embora. – Yusuji se virou e suspirou. – Não se esqueça do meu nome... Eu serei o rei dos piratas!

– Mas não vai mesmo... – Um homem grande, com uma grande barba preta, vestindo roupas surradas chegou dando um chute em Yusuji.

– Senhor... – Susumu deu dois passos pra trás, um tanto assustado.

– Ai, pai... Porque fez isso?

– Porque você não vai ser um pirata... O que seu avô acharia disso? – O grande homem falou com autoridade.

– Que avô? – Yusuji se levantou com medo no olhar.

– Meu pai ora... Seiji Satoru! – O homem falou com deboche. – Se ele descobre que você quer ser um pirata te mata!

– Seiji...? – Susumu falou com os olhos brilhando.

– Não me importa o que esse velho faça, vou ser o rei dos piratas! – Yusuji mandou a língua para o pai. – E estou partindo hoje mesmo... Mudei o plano.

Se você for não será mais meu filho... – O homem gritou.

– Então adeus, senhor Masaji... – Yusuji saiu correndo na direção do porto, seu pai deu meia volta, foi para o bar e Susumu correu atrás de Yusuji.

– Espera Yusuji-kun... – Susumu colocou a mão no braço de Yusuji, o puxou impedindo-o de continuar correndo. – Você não pode sair hoje, você não está preparado.

– Me deixa sir marinheiro... Eu sou forte, me viro em outro lugar! – Yusuji correu, tropeçou e caiu no chão. Susumu correu para ajuda-lo, e então disse:

– Yusuji-kun, você esta com raiva... Olha, eu vou ali e já volto, espere.

Yusuji assentiu, foi para o porto que estava ali em frente e pegou uma pequena balsa, deixou-a amarrada e subiu nela.

Depois de uma hora esperando Susumu, ele decidiu ignorar, partir sem se despedir mesmo, foi quando estava se afastando da costa que viu Susumu chegando correndo com um uniforme de marinheiro novo e limpo.

Yusuji-kun... A próxima vez que nos encontrarmos, você será o rei dos piratas! – Susumu gritou, erguendo um embrulho do tamanho e forma de uma katana, jogando-o em seguida para Yusuji.

Yusuji segurou o embrulho, seus olhos ficaram marejados foi ai que ele gritou de volta:

E quando isso acontecer, você será o almirante mais forte da marinha... E será um herói também!

– Você é meu amigo Yusuji-kun... – O marinheiro se virou para não deixar que o amigo visse que estava chorando.

Não... – Yusuji gritou com todas suas forças. – Você é meu melhor amigo e rival!

Susumu sorriu e foi embora para o porto principal, o navio da marinha já estava o esperando há muito.

– Porque demorou? – Um homem grande, com um uniforme de marinheiro, uma braçadeira indicando que ele era o capitão falou com raiva.

– Desculpe a demora capitão Tatsuo-sama... Estava me despedindo de um amigo importante! – Susumu se curvou.

– Amigo? Isso não é importante agora. – Tatsuo subiu no navio, Susumu foi atrás ouvindo o capitão. – Tudo o que tem que lhe interessar agora, é ser forte como eu... E capturar os piratas.

– M-mas capitão... É importante proteger as pessoas. – Susumu falou pensando em todos que sofrem.

– Se matarmos os piratas, vamos ajudar pessoas! Esse é o nosso dever, o resto elas fazem sozinhas. – Tatsuo fez um sinal para os navegadores principais, eles fizeram alguma coisa e então o barco partiu.

– Isso não é certo... Temos que ajudar as pessoas de toda forma, não só matando piratas! – Susumu retrucou, irritando Tatsuo.

– Escute aqui... Quer ajudar o povo sem capturar piratas, vire um policial de ilha. – Tatsuo pegou seu bastão de kairoseki que ficava em suas costas e colocou no ombro de Susumu.

– N-não é isso senhor... É só que, temos que ajudar os civis de toda forma! – Ele recuou por medo.

– Ora, vai ter seu castigo por levantar a voz pra mim depois... Agora navegadores estúpidos, avante para a ilha “Fukōhei”.

...

Yusuji já estava em alto mar quando viu aquele navio de madeira cinza, com velas brancas e sem bandeira.

– Ei, ajude-me... Estou com fome! – O moreno gritou acenando.

Dois brutamontes de preto jogaram um escada, para Yusuji quando o barco parou. O garoto subiu e cumprimentou:

– Olá, olá... Eu sou Toshio D. Yusuji, estou numa jornada para me tornar o mais forte. Querem entrar pro meu bando?

– Um bando pirata? – Um dos homens falou assustado.

– Ora, oras... Você vai morrer agora! – O outro homem pegou sua espada e tentou cortar o ombro de Yusuji.

Yusuji desviou e deu um chute no meio das pernas do homem armado, que deixou a espada cair na hora.

– Não quer? Tudo bem. – Yusuji se abaixou e pegou a espada do homem.

– Maldita criança... Mate ele agora! – O homem caído falou para o de seu lado, que arrancou uma espada, acertou na espada que Yusuji pegou, quando elas se chocaram a que Yusuji segurou se quebrou, mas a do homem ficou intacta.

– Ah que espada lixo. – Yusuji falou dando um soco na cara do homem, fazendo-o cair também.

– A espada não é ruim, você não sabe usar! – Um garoto segurando uma kukri chegou por trás de Yusuji, o puxou Yusuji para outro lugar.

– Como assim não sei usar... Eu sou um espadachim! – Yusuji reclamou.

– Não com essa sua habilidade... Está mais para lutador do que para espadachim!

– Quem é você pra falar a maestria que domino? – Yusuji falou já estressado.

– Ninguém... Não sou Ninguém! – O garoto falou nervoso.

– Eu sou Yusuji... E tenho uma katana! – Yusuji pegou o embrulho de sua katana e abriu, jogando o papel no chão.

– Essa katana... Bainha vermelha, cabo prata... Retire-a da bainha, por favor! – O garoto falou desconfiado.

Yusuji retirou a katana da bainha e mostrou para o garoto, que ficou impressionado.

– Nossa... Se você conseguir usar essa katana, vou te tornar meu discípulo!

– Não quero ser seu discípulo... E o que esta katana tem de mais? – Yusuji falou confuso.

– Ela é uma das lendárias... Há muito atrás, um espadachim muito habilidoso ensinou para três macacos, todas as suas habilidades como espadachim. Os macacos aprenderam se tornaram fortes, e viraram fieis companheiros do homem. Certo dia, um deles foi consumido pelo ódio, tanto ódio que ele acabou virando uma katana azul. O outro dos macacos foi consumido pela inveja, sentia tanta inveja do outro macaco que se tornou uma katana amarela. E o macaco que sobrou, foi consumido pela tristeza de ver seus companheiros desaparecer, virou uma katana vermelha. Cada katana foi perdida pelo mundo. E cada uma dela só pode ser dominada por alguém que não tenha ódio, inveja ou tristeza, além que cada uma da um dom diferente.
Por exemplo a amarela da ao espadachim a habilidade de controlar a luz, a azul da ao espadachim a habilidade de controlar água e a vermelha o espadachim controla o fogo. – O garoto contou sem pausas.

– Entendi, eu acho. – Yusuji segurou a katana e sentiu a mão queimando, então a jogou no chão rapidamente.

– Ah você não é o mestre dela, sinto muito! – O garoto sorriu.

Yusuji a pegou mesmo com a mão queimando e a colocou na bainha, embrulho de novo e prendeu nas costas.

– Entendo agora... Não deixarei ninguém encostar! – Yusuji falou pensando no amigo.

– Meu nome é Yutaka, prodígio da marinha! Prazer. – O garoto sorriu.

– Você é o prodígio que matou todos? Li sobre você no jornal. – Yusuji ficou impressionado. – Agora sim, aceito ser seu discípulo!

– Só seria se fosse o dono dessa katana. Vamos, temos que sair daqui, Noriyuki pode chegar aqui com seu filho.

– Obrigado por me treinar Mestre... Não importa o inimigo vou derrota-lo! – Yusuji falou com os olhos brilhando.

– Não vou te treinar...

– Ora, ora... Yutaka seu traidor, meu pai vai te matar! – Um garoto moreno chegou dando uma gargalhada.

– Aiko... – Yutaka sussurrou com raiva.

– Eu vou te matar... – Yusuji correu na direção dela e ouviu um barulho de tiro, parou de correr e se virou.

Não chegue perto de meu filho! – Um homem vestido com um terno preto, com uma pistola na mão gritou, se apresentando em seguida. – Eu sou Noriyuki, o cara que manda aqui!


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Notas finais do capítulo

Gostou, desgostou? Comenta ai sua opinião, ela é sempre bem vinda!

E obrigado por ler ;)