Quebrando as correntes do destino escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 17
Entrega...


Notas iniciais do capítulo

POV - Narrador



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Edward saiu em disparada e com facilidade, alcançou Isabella.

─ Solte-me! – ela rugiu baixo quando ele a segurou pelos ombros e a fez girar.

─ Acalme-se! – Isabella batia com as mãos em punho em seu peito.

─ Solte-me! O que queres? Já não me magoaste o suficiente me rejeitando em seu quarto?

─ Agora irás me escutar. Já falaste o que queria e o que não devia... – ela se debatia tentando se soltar, ele prendeu seus pulsos com as mãos e forçou-a a olhar para ele. – Vais me escutar por bem ou por mal.

Isabella olhou-o enfurecida, o rosto manchado de lágrimas. Ele a manteve junto de si.

─ Achas mesmo que me importo se és ou não és mais donzela? Como me tiras? Achas que eu me importaria se fosses uma escrava suja ou uma rainha? Se tens a pele clara ou escura? Olhes para mim sinhazinha, sou a prova viva de que nada dessas cousas importam para dizer algo sobre uma pessoa. Minha honra, meu brio, minha masculinidade, meus saberes e tudo o que sou não estão na cor de minha pele. Se estivessem, eu seria um homem livre.

─ Por que então...

─ Shiii – Edward colocou o dedo indicador sobre os lábios de Isabella e depois começou a contorna-los de leve. – Eu poderia ir para o tronco por isso...

─ Não vais...

─ Eu não me importaria... – ele a apertou mais ainda contra si. – Quando um sonho vira realidade? Quando um romance sai das páginas e se torna palpável? – ele agora brincava com seu cabelo. Isabella começava a sentir crescer aquela sensação nova dentro de si. Praticamente nem piscava. – Ontem não tinha nada e não era ninguém, hoje tenho tu em meus braços e amanhã? O que me importa o amanhã se no presente estás aqui?

─ Edward eu... – ele colocou novamente dois dedos em seus lábios.

─ Talvez amanhã te arrependas, talvez amanhã reconheças a asneira que fizestes. Mas no momento em que estás aqui, entregues a mim, sou seu o que quiseres. O que queres de mim, do seu escravo, sinhazinha Isabella, minha ama? – a voz de Edward estava rouca e era quase um sussurro.

Isabella sentia as pernas bambas com o hálito delicioso dele, romã e cravo. Um hálito quente e inebriante. Ela fechou os olhos e manteve o rosto voltado para ele. Estavam muito próximos.

─ Digas algo... – ele pediu com doçura.

─ Salve-me, Edward... – Isabella pronunciou as palavras mais poderosas de toda face da terra. Edward deixou escapar um gemido ao ouvi-las.

Edward com uma mão segurou a parte de trás da cabeça de Isabella e com a outra enlaçou sua cintura. Hesitou por uma fração de segundo, seria dela o que ele recusava a todas? Quando ela sorriu de nervoso esperando ansiosa pelo toque de seus lábios, Edward sorriu de volta e colou seus lábios quentes nos doces lábios macios de Isabella. Não tinha mais dúvidas.

O beijo começou quente e gostoso. Ganhando intensidade à medida que um sentia mais ainda necessidade do outro. Num movimento preciso, Edward ajoelhou com Isabella nos braços e foi deitando com ela ali mesmo, no meio do mato, entre as árvores, sob a fraca luz do luar.

O manto serviu de lençol enquanto eles eram só braços e pernas e beijos, muitos beijos. As carícias aumentavam e ganhavam proporções extremas. As mãos de Edward procuravam os seios de Isabella e ela tentava sem sucesso tirar a camisa dele. Os lábios se separaram por um minuto, Edward ergueu o tronco e puxou a camisa pela cabeça, o movimento do peitoral delineado de Edward fez Isabella arfar. Ele voltou para cima dela e de repente ele se perdeu, puxou o cabelo dela com força e segurou sua perna pela dobra do joelho com agressividade, Isabella gemeu alto e Edward rolou para o lado totalmente ofegante.

Isabella demorou para entender e quando olhou para o lado, Edward estava sentado com a cabeça entre os joelhos repetindo algo para si. Ela esticou o braço para tocá-lo, mas ele recusou.

─ Não posso... – ele falou e sua voz estava carregada de dor.

─ Não pode o quê?

─ Não posso... não sei fazer isso...

Isabella franziu o cenho, momentaneamente confusa. Edward não era virgem, disso ela sabia. Ela tentava ver seu rosto em meio à escuridão e conseguiu perceber traços de vergonha.

─ Edward, não sabes fazer o quê? Diga-me, por favor...

─ A sinhazinha não entenderia.

Isabella bufou.

─ Escute, primeiramente, gostaria muito que a partir de agora, quando estivermos só nós dois, tu me chames apenas de Isabella. E quanto a não entender... – ela soltou um riso triste – Podes acreditar que não há nada que eu não entenda sobre isso. – ela não queria falar de seu passado, mas precisava encorajá-lo. Ela precisava dele, só ele conseguiria espantar seus fantasmas.

Edward passou a mão no cabelo ainda aflito.

─ Eu não sei... – escolheu uma forma de contar – como dizem nos livros, fazer amor.

Uma centena de anos se passaram até que Isabella conseguisse falar.

─ Eu também não... – ela passou a mão acariciando o rosto dele.

─ Não! Eu tenho... eu sou... – ele puxou o ar com força – Sou bruto, sou violento e tenho prazer em causar dor... Não gosto de ser assim, em geral me arrependo depois, mas... é a única maneira que sei. Nunca quis amar mulher alguma, mas agora... – Isabella não disse nada. – Perdão. Com a sinhazinha... com você, Isabella, não poderia fazer isso. – ele baixou a cabeça como se tivesse sido derrotado.

─ Edward, podemos aprender juntos. Olhe para mim. Achas que vai me machucar?

─ Jamais faria tal cousa!

Isabella sorriu.

─ Venha. – ela deitou e puxou as relutantes mãos de Edward fazendo que ele se deitasse sobre ela. – Quero que me beijes de olhos abertos. Pode fazer isso?

Ele assentiu. Lentamente e se encarando, foram aproximando os lábios um do outro. Começaram a se beijar, um olhando nos olhos do outro, no inicio era estranho para ambos, mas depois isso não fez mais importância, o beijo foi aumentando a intensidade. O desejo entre eles era mais forte que tudo.

Lentamente Edward tirou o vestido de Isabella e arquejou ao vê-la completamente nua. Lembrou-se da cachoeira.

─ És tão linda... – falou e beijou a ponta de cada seio fazendo com que ela se arrepiasse dos pés a cabeça.

Ele ficou de pé para tirar a calça, ela se ajoelhou rapidamente e parou a mão dele na hora que ele ia desamarrar o cadarço da calça.

─ Deixe-me fazer isso.

Edward ficou ali parado, com as mãos ao lado do corpo, enquanto Isabella baixava sua calça e libertava seu membro já ereto. Ele não esperava quando ela o segurou com sua mão delicada e percorreu toda a extensão com a língua. Isabella ficou extasiada, era grande, firme e quente. Ela poderia ficar acariciando o membro de Edward por horas.

─ Ah... Isabella... – ele jogou a cabeça para trás e seu peito inflou tentando controlar as terminações nervosas que agora o invadiam.

Isabella fez tudo bem delicadamente, dava lambidas lentas e deixava uma trilha de beijos da base até a ponta do membro de Edward. Ele se contorcia e gemia, ela sabia que ele não aguentaria por muito tempo. Mas foi então que ela se surpreendeu, ao colocar uma de sua mão no seu próprio sexo, estava totalmente umedecida. O processo de salvamento já começara a acontecer. Ela sorriu e nesse instante, Edward agilmente se projetou para cima dela, abriu suas pernas com as dele, e de repente parou, com o rosto bem próximo ao dela.

─ Tu não és meu escravo, lembras? Na verdade, eu é que sou tua. Não precisas de permissão para tomar o que é seu.

─ Tu não és minha posse, és minha dádiva. Eu sou, gentil Marília, eu sou cativo; Porém não me venceu a mão armada de ferro, e de furor: Uma alma sobre todas elevada, não cede à outra força, que não seja a tenra mão de amor. Marília de Dirceu.

E recitando essas liras do poeta Tomaz Antonio Gonzaga, lentamente Edward foi penetrando Isabella, que se contorcia da cintura para baixo como se seu corpo já esperasse por esse preenchimento há muito tempo. Edward penetrou tudo e então parou. Isabella sorriu e ele começou a se mexer, foi então que Isabella conheceu o paraíso. Quando Edward começou a se esquecer novamente de controlar sua força e agressividade com o sexo, ela forçava que ele a olhasse nos olhos e segurava seu quadril com as mãos, controlando o ritmo.

E assim, com as respirações falhando, uma na outra, Edward viu Isabella chegar ao ápice do prazer. Ele sorriu e só então conseguiu a sua liberação. Isabella explodiu em volta dele e juntos eles tinham pequenas convulsões gostosas pelo corpo e riam e se beijavam.

Edward ouviu um fungado e tirou sua testa da testa de Isabella e segurou o queixo dela para olhar seu rosto. Ela estava chorando.

─ Isabella! Eu a machuquei? Eu... – ele olhava para baixo, para o corpo dela tentando encontrar algum machucado visível.

─ Machucar? – ela sorriu e suspirou. – Nem todas as lágrimas são de tristeza ou representam dor, Edward. Às vezes elas são só de alegria.

Edward a beijou com paixão e sentindo as primeiras gotas de chuva eles sorriram e viraram o rosto para cima deixando que a chuva os renovasse. A chuva apertou rápido e rindo, eles juntaram suas roupas e voltaram correndo de mãos dadas para o casebre.


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