Não lembra de mim? escrita por Neka


Capítulo 10
Coisas que preciso aprender.


Notas iniciais do capítulo

E então? Demorei xD
É, eu enrolei um pouco muito... Tipo... Só pra escrever as ultimas 3 linhas eu demorei... 1 semana? e---e

Motivo: A noticia sobre gc ^^' Infelizmente, nosso querido jogo está acabando, e eu estou tentando o máximo aproveitar meus últimos momentos com ele... (então eu paro de escrever e vou jogar UHEAUHEA)
O tanto de Cash que já gastei, o tanto de tempo q eu me dediquei, bem... Foi bom enquanto durou ;-;
Mas não pensem que eu vou parar com a fic ou sei lá ._. Talvez demore pra ser atualizada xD

Bom, aproveitem :3



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Era bem cedo, antes até da Mari ou a Amy acordar. Eu sempre sou a última a acordar...

Todas dormindo, o sol havia acabado de nascer, e começam a bater na porta.

—Hmmmm. —nós três respondemos.

—Elesis! Trouxe sua roupa nova. —Sieg falou do lado de fora do quarto.

—Pra um vagal, ele acorda bem cedo… —falei baixo.

—Vai lá Elesis, é pra você. —Mari virou para a parede, ainda deitada.

—Roupa? Eu quero uma roupa nova… —Amy voltava a dormir.

É, infelizmente eu tinha que atender a porta.

Levantei e fui até a porta, quase como um zumbi.

—O que foi? —abri a porta.

—Tem um pouco de baba no seu rosto. —ele falou.

Limpei e voltei a encará-lo.

—Trouxe sua roupa. —ele a estendeu alegre.

—Ah… —peguei dele como se não houvesse importancia.

—E… Um acessório. —ele tirou de trás das costas uma espada preta com prata, e ainda tinha alguns detalhes vermelhos.

Na hora acordei, era a espada mais linda que eu já tinha visto.

—Pra combinar com o uniforme. —ele sorriu.

Ela era linda, não era pesada, e só de passar o dedo na lâmina eu já me cortei.

—Wow… —meus olhos estavam brilhando ao ver aquele objeto perfeito.

—Quer testar? —Sieg sugeriu.

—Claro! Mas onde? Se nem na aula podemos usar espadas de verdade.

—Eu sei um lugar, vá se trocar.

Fui correndo pro banheiro, infelizmente eu teria que usar a roupa ridícula, e agora curta, mas aquela espada é tao perfeita que eu ignorava esse fato.

Me arrumei tão rápido que eu não duvidaria se as meias tivessem ao contrário, por sorte não estão.

Saímos do dormitório feminino.

—Sabe que a escola é muito grande né? —Sieg falava subindo numa bicicleta preta.

—Sim né. —respondi.

—Então ninguém que eu conheça consegue andar a pé por tudo isso, mas depois você ve alguma coisa pra facilitar, agora vem comigo.

Ir na bicicleta… Do Sieg… Com esse vestido curto…

—É muito longe?

—Sim.

—Eu vou a pé.

Depois de sei lá eu quanto tempo andando eu já estava morta.

—Estamos chegando? —perguntei.

—Não.

O incrível é que ele me acordou tão cedo que ainda não estava perto da aula começar. Me pergunto se a luz da minha janela era mesmo o sol…

—Desisto, eu vou com você. —sentei atrás dele.

—Certo, se segura.

—Não é uma moto…—pelo menos eu acho que não é.

Do nada foi tão rápido, eu comecei a achar que era uma moto.

Acabei me assustando e segurando nele.

Depois de alguns minutos, chegamos.

Eu me soltei dele o mais rápido que pude.

—Vai gostar desse prédio. —ele foi na frente.

Havia poucas pessoas, várias salas totalmente fechadas, só com uma janela na porta.

Depois de andar um pouco, pegamos uma sala pra nós.

—Essa sala de treinamento é legal para testar armas novas, tudo se restaura. —Sieg falou.

—Como assim? —perguntei.

Ele socou a parede tão forte que a quebrou. Depois de um tempo, a parede estava se concertando.

—Wow… —olhei surpresa.

—Magia de elfo. —ele deu de ombros —esse painel arruma a sala com o que a pessoa quiser. —Sieg mexia no painel, logo apareceram alguns postes de madeira.

—Wow… —eu continuava surpresa.

—Experimente.

Fui até a frente de um dos postes e fiz um simples corte com a espada.

Ela estava tão afiada, era tão leve, simplesmente perfeita.

Corri até o outro poste de fiz um corte em quanto corria, depois de um tempo a parte de cima havia caído.

Testei diversos movimentos em cada poste, todos executados em perfeição.

—Você até parece uma não-noob. —Sieg comentou.

—Ah, seu…! —eu já avançava até ele com a espada, mas lembrei que eu não poderia fazer nada durante essa semana. —Obrigada. —por mais que eu o odeie, ele merecia.

—Ta, temos aula. Você já testou ela, mas deixa pra mais tarde.

—Ok… —falei triste.

Ele me levou até o prédio onde era nossas aulas teóricas.

—E onde eu coloco ela? —eu olhava para meu presente.

Eu queria poder treinar com ela o dia inteiro.

—Dê pra mim. —Sieg pediu.

Fiz o que ele falou.

Ele fechou os olhos e do nada a espada desapareceu.

—O QUE VOCÊ FEZ COM ELA? —eu estava quase chorando.

—È uma magia, você vai aprender.

Lembrei que Ronan tinha feito algo parecido.

—Tá…

A aula foi normal, fora o aviso do professor de história:

—Alunos, eu não sei se algum professor já falou, mas hoje vocês tem uma aula a mais: magia geral. Vai ser depois da hora do almoço, independente da classe, e obrigatória.

Depois da hora do almoço? Provavelmente quando os restaurantes fecham…

Acho que é a aula que o Ronan falou.

—Essa aula vai ter toda a semana, no mesmo horário, e não vai ser o mesmo professor, provavelmente… E as salas são organizadas pelo Nível, o Rank não tem influência.

O aviso estava dado.

A aula acabou, almocei rápido e fui ver a sala em que caí.

Na mesma sala parte do grupo estava lá: Amy, Mari, Eve, a dupla roxa, a dupla loira… Todos os alunos novos menos a Holy.

É pelo nível, né? O nível dela é mais alto que o nosso… Que pena.

Fui para a sala, ela era enorme… A maioria dos alunos estava lá, e não faltava nenhum da manada.

—Boa tarde alunos, eu sou a professora Pixie.

—Mas você não é uma Pixie normal. —A dupla roxa levantou a mão juntas e falaram ao mesmo tempo.

Até parecia programado.

—É, não mesmo. —a professora sorriu —Pixie Rainha Negra, mas me chamem só de Pixie.

—Certo! —as duas falaram juntas novamente.

—Então alunos, hoje a aula é sobre os mascotes. —surgiu um ovo na mesa dela.

—Hoje vocês ganharam um mascote, desde pequeno, e terão que criar, mas eles são encontrados pelo mundo, e caso gostarem de você, prestam trabalhos e ajuda. São um

tipo de espirito, alguns são únicos, só aparecerão quando chamarem, mas esses detalhes eu vou explicar na próxima aula. Hoje cuidaremos desses, que são simples.

Do nada, apareceu alguns objetos na mesa de cada um.

—Antes de nascerem eles são cristais, ovos, ou pedras.

O meu era um ovo, o do Elsword era um cristal.

—Cada um vai virar uma coisa, que só saberão depois que ele evoluir. Ele já consegue evoluir depois de quatro dias, mas só evoluiremos aula que vem.

Ela continuou a falar, sobre como alimentá-los, entre outras coisas, raros que não anotavam o que ela falava.

A aula acabou e cada um saiu com seu mascote, mesmo sendo objetos sem pernas, eles não precisavam de outros para andar.

—Elesis, temos aula agora. —Elsword estava me puxando.

Eu estava distraída com o ovo, Elsword não ligou muito pro cristal dele.

—Você não se importa com seu mascote? —perguntei.

—Não que eu não me importe, mas nós só temos que alimentá-los e o meu já está cheio, não depende de mim pra andar, no momento eu não preciso dar tanta atenção pra ele... —Elsword respondeu.

Tive que concordar, então fui para a aula sem precisar ser arrastada.

O professor de hoje era o Gadosen, que também perguntou sobre a minha roupa.

Impossível alguém não perguntar sobre esse trapo ridículo.

Porém, ele me deu uma dica:

—Elesis, se souber que o professor nos dias que ainda estiver com essa roupa é aAstaroth, falte.

—Por que? —perguntei.

—Digamos que ele gosta de brincar.

Fora isso, a aula ocorreu normalmente. Sieg me obrigando a treinar com ele, mesmo eu não tendo chances.

A aula acabou, eu estava morta de cansaço e Sieg não estava nem com uma gota de suor.

—E então Elesis, quer treinar com a nova espada? —Sieg falou sei que acabamos a vaula.

—Claro! —falei animada.

Meu cansaço tinha sumido.

Voltamos à sala que testei a espada de manhã

Eu brincava de cortar os postes de madeira, usar aquela espada me fazia sentir bem.

—Elesis, você sabe que amanhã abre as missões, né? —Sieg falou, ele estava encostado na parede ao lado da porta.

—Sim, mas eu não entendi direito, o que são essas missões? —parei a sequência de cortes.

—Como a maior parte das população de sua cidade natal, há pessoas que não tem nenhum tipo de magia, uma aura, ou qualquer coisa... São pessoas normais.

—Isso eu sei.

—Na polícia existe apenas pessoas normais, que não conseguem resolver problemas mágicos.

—Mas e os Cavalheiros Vermelhos? Eles cuidam desses tipos de problemas!

—Sim, mas existe mais problemas mágicos do que eles junto de outros grupos podem cuidar, eles ficam com os mais importantes, e os que sobram fica pra academias que treinam guerreiros, como essa. As vezes nós participamos de missões deles, mas só os melhores… É muito perigoso.

Meu cérebro parou na hora… Fazer uma missão junto com cavalheiros vermelhos? Seria o momento perfeito para mostrar que eu sou forte! Assim eles me chamariam.

—Mas eu não acho que você esteja preparada para missões ainda… —Sieg falou —Aposto que há muitas coisas que você não consegue controlar, e não serão os professores que vão te ensinar… —Sieg continuou.

—Que tipo de coisas? —eu realmente não conseguia pensar em algo que uma escola com milhares de professores não ensinasse.

—Normalmente todos os guerreiros tem uma aura ou fúria, algo em especial… Nem todos tem, então não ensinam coisas do tipo. Fora que cada aura e fúria funciona de um jeito. —Sieg falou.

—E como eu sei que eu tenho? —Elesis perguntou.

—Você tem meu sangue, é claro que é fúria. —Sieg se gabou.

Eu não podia nem dizer que eu não gostava que ele lembrasse disso, maldita aposta.

—E como eu ativo essa coisa? —perguntei.

—Talvez não seja o mesmo tipo de fúria que a minha, mas todas as fúrias são ativadas da mesma maneira. —logo em sua mão apareceu uma espada, muito bonita. A bora da lâmina era cinza, enquanto dentro era preto. Na base da lâmina havia uma parte dourada com enfeites verde água, o cabo para segurar era roxa —Essa é uma das espadas mais fracas que ainda tenho…

Eu não entendi o que ele pretendia fazer.

—Segure sua espada assim. —ele segurava a espada pelo cabo e a deixava horizontal na altura do rosto, com a mão sobre a parte lisa.

Fiz o mesmo, e ele chegou perto, encostando uma espada na outra.

—Empurre com a máxima força, ok? Tentando fazer eu encostar na parede. —ele mandou.

Fiz que sim com a cabeça e comecei a empurrar, ele fazia o mesmo. Como se fosse uma disputa de força.

Lembrei que estava com aquele vestido ridículo e fiquei com raiva dele, era meu momento de descontar.

Ele começou a dar passos para trás, eu estava quase conseguindo.

Foi quando aconteceu algo… Diferente.

A espada começou a brilhar roxo, seus olhos também, e apareceu algumas mechas roxas em seu cabelo.

Eu não entendi o que estava acontecendo, só continuei a empurrá-lo, mais uns dois passos e ele estaria na parede.

Ele estava mais resistente do que antes, e eu tentava fazer mais força.

O brilho roxo não estava mais só na espada, estava no corpo inteiro, foi quando ele deu um sorriso e me empurrou para a parede oposta como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

—Isso é fúria. —Sieg falou ainda me prendendo na parede, ele continuava a brilhar roxo.

Eu estava com vontade de chamar ele de fada por causa daquele brilho, mas eu não poderia dizer isso naquela semana…

Fora a parte fada, percebi que ele havia ficado mais forte.

—Me ensina! —falei animada.

—Então, sua primeira aula é se soltar. —ele me prensava contra a parede cada vez mais forte —e me empurrar até a parede do outro lado da sala. —ele riu.

—Eu nem sei como ativar isso! —falei com raiva e o empurrei com força, deu um passo para trás e logo voltou para a posição que estava.

—Concentre sua energia, analise cada sentimento que você tem, tente fazer deles sua força. Use seu sentimento mais forte.

O único sentimento que eu tinha no momento, RAIVA DAQUELE IMORTAL DESGRAÇADO! Eu queria pegar fogo.

E incrivelmente isso aconteceu, vi minha espada estar pegando fogo.

No começo eu me assustei, mas logo vi que tinha conseguido.

Me concentrei mais, eu estava inteira pegando fogo, mas não queimava.

—Parece que conseguiu. —Sieg riu.

Comecei fazer força contra Sieghart.

O espaço entre nós estava bem pequeno, a diferença entre nossos rostos era só as espadas, mas consegui que ele desse dois passos para trás, fazendo eu desencostar da parede.

—Bom… —ele fazia mais força.

Consegui empurrar ele até o meio da sala, nada mais, ele fazia muita força contra, meu pé já estava doendo de resistir.

Nenhum conseguia empurrar o outro, apesar que o Sieg nem parecia cansado, eu tentava elevar mais minha fúria, o fogo estava quase no teto.

O brilho virou fumaça, uma fumaça roxa com preto, que se espalhava.

Assim que entrou em contato com minhas chamas, começou a fazer um brilho.

—Droga! —Sieg falou.

Sieg fez as duas espadas sumirem e parou com sua fúria, como eu ainda fazia força, cai sobre ele, que me segurou, abraçou forte como se estivesse me escondendo e virou de costas.

A fumaça misturada ao fogo formou uma explosão, o que me jogou no chão com ele.

—Desculpa. —Sieg falou saindo de cima de mim.

—O que aconteceu?

—Algumas fúrias reagem com outras, e parece que as nossas fúrias juntas explodem… —ele respondeu, a cara dele parecia de dor.

Eu não tinha sofrido nenhum machucado, mas as costas de Sieg estavam um pouco queimadas junto com a roupa.

Eu ia ajudar, mas ele impediu:

—Eu sou imortal, isso não é nada de mais. —ele tentou sorrir —Qual sentimento que você usou?

—Raiva. —falei séria.

—Até que faz sentido, talvez seu cabelo e olhos nem sejam vermelhos de verdade, talvez seja só da raiva.

Eu queria poder bater nele, não ligo se está machucado, mas essa maldita aposta…

—Obrigada. —eu falei me levantando —Mas qual sentimento você usa?

—Depois de um tempo não precisa tirar a fúria de um sentimento… Já faz tanto tempo que eu esqueci. —ele respondeu —O sentimento é só um botão de ligar, enquanto você não consegue fazer isso sozinho. Há outras coisas que servem de botão também, mas a mais fácil eu acho essa. —Sieg continuou —Todos tem sentimentos acumulados.

—Já está tarde, vamos passar na enfermaria logo. —Sugeri, os machucados de Sieg estavam bem feios.

—Acho que é uma boa ideia. —ele riu.

Fomos para a enfermaria, a sorte foi de ele ter regeneração rápida.

—Eu acho que daqui três dias já estará curado, até lá tem que permanecer com curativos.

Três dias uma queimadura dessas? Que inveja…

Saímos da enfermaria e Sieg falou:

—Sabe Elesis, você ainda é minha empregada…

Eu temia o que ele iria dizer.

—O que eu quero pedir é… —ele tirou um papel do bolso —Pegue todos esses livros na biblioteca e leve até meu quarto nesse carrinho. —havia um tipo de carrinho na frente dele.

Aquilo não estava ali… Talvez outra magia? Eu já estava me acostumando…

—Mas não tem rodas… Não é um carrinho, vai ser difícil. —respondi.

—Se vira. —ele respondeu e saiu andando na frente —Estarei esperando no meu quarto, leve algo pra mim comer também.

Sai puxando o carrinho, ele fazia barulho arrastando no chão.

—Que irritante. —falei baixo.

Fui até a biblioteca, quando eu abri o papel, vi que era maior do que eu imaginava.

—Eu odeio mágica. —falei pra mim mesma.

O papel ia do meu ombro até meu umbigo, e havia um nome de algum livro por linha.

—Eu odeio o Sieg. —falei pra mim mesma.

A biblioteca era gigantesca, vários andares, paredes altas e os livros iam até o teto. Por sorte havia um sistema fácil para encontrar os livros, provavelmente magia de elfo. Era um tipo de aparelho, tinha um teclado e um pequeno visor. Você escrevia o nome do livro e aparecia um caminho de luz de onde você estava até o livro. O livro também emitia luz para ser identificado entre os outros na estante.

eu andava de um lado para o outro da biblioteca, pegando um por um dos livros, até ter um livro que estava muito no alto.

—Droga. —falei.

Não havia escadas por perto, tentei escalar as prateleiras, mas a uma certa altura eu cai.

—Ahh! —gritei enquanto caía.

—Elesis? Está tudo bem? —vi uma mão estendida para mim.

—Ah… Sim… Ara? —percebi quem tinha estendido a mão —O que está fazendo aqui?

—Eu vim buscar um livro. —ela o mostrou.

Estranhei o assunto do livro, era sobre espíritos, demônios, entre outras coisas.Preferi não comentar.

Ara percebeu o livro que estava brilhando no alto da estante.

—É aquele livro que você tentou pegar? —ela perguntou.

—Sim, não tem nenhuma escada por aqui, tentei escalar mas cai. —expliquei enquanto me espreguiçava.

—Eu acho que consigo pegar.

Ela era pouco mais baixa que eu, mas talvez conseguisse escalar melhor? Eu não entendi.

Ara pulou, mas em vez de parar no chão, parou no ar, na altura do meu peito.

—O… Que…? —eu não entendia o que estava acontecendo, era bizarro —Eu nunca vou me acostumar com essas mágicas. —me apoiei nos joelhos para me recuperar.

Ela foi pulando e parando cada vez mais alto no ar, era como se tivesse subindo uma escada. Até que chegou na altura do livro, o pegou e caiu daquela altura direto no chão, pousou agachada.

—Pronto. —ela me deu o livro.

—Como você fez isso? —perguntei.

—Ah, não fui eu, esse é um dos poderes do Silver.

—Silver? —eu tinha entendido menos ainda.

—Vamos dizer que ele é meu espírito guardião.

Quando ela falou isso, o fato dela ter pegado aquele livro fez todo o sentido.

—Que legal.

—Infelizmente usar esse poder dele cansa, não posso fazer isso direto… Mas pelo menos deu pra pegar o livro. —ela sorriu.

—É, obrigado. —sorri de volta.

Foi difícil puxar aquele carrinho. Que carrinho? Era só uma caixa vermelha com um guidão.

—Ele pediu comida, né? —tentava lembrar.

Peguei qualquer coisa que estava embalada e joguei no topo dos livros.

Era difícil puxar aqueles livros, mas nada impossível, afinal, eu sou forte.

Cheguei lá exausta, me encostei na porta tentando recuperar o fôlego, até Sieg abrir a porta e eu quase cair em cima dele.

—Então você trouxe tudo? Obrigada, antes de ir para a aula amanhã de manhã, eu quero que os leve de volta para a livraria, até. —Sieg puxou os livros para dentro do quarto, fechando a porta friamente logo em seguida.

—Quer dizer… Que amanhã… Eu terei que fazer isso de novo? —arrastar os livros tinha me esgotado.

Sem ter muito o que fazer já que eu perdi a aposta, apenas voltei pro meu quarto, tomei um banho, e me deitei na cama.

Parecia a melhor cama do mundo, talvez por eu estar sem energias até para andar.

—Elesis, você está bem? —Amy perguntou, mas eu ignorei.

—Ela parece só estar cansada. —Mari falou.

As duas deram de ombros e voltaram a fazer coisas que minha aparição interrompeu. Que coisas? Eu estava cansada de mais para ver.

Apenas aproveitava o máximo do conforto do travesseiro antes de eu ter que arrastar mais livros.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? :3 Cada dia estou tendo mais ideias pra essa fic >< espero que como eu estou juntando um monte de coisas, fique bom e de pra entender...

OBS: A espada que o Sieg usa é a de Quartzo de Ânima xD eu acho as espadas de Quartzo muito lindas *---*

Se tiver algum erro por favor me avisem, não sei por que mas bugou pra postar ;-; corrigi o que vi por cima xD

Até o próx cap o/