Nunca é tarde para dizer eu te amo escrita por Nath Nascimento


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/461328/chapter/2

A fresta da janela do quarto deixou escapar um feixe de luz que iluminava diretamente o rosto de Jane que, incomodado, acordou tampando com a mão o sol quente do verão que importunava seus olhos. Ele se levantou preguiçosamente da cama e caminhou até o banheiro.

Do outro lado da cidade o despertador de Lisbon foi acionado escandalosamente, enchendo a casa com a harmonia do toque. Ela levantou num pulo, mas não avistou o aparelho que emitia o som alto. Também não deu sorte revirando os travesseiros e as cobertas, então passou a procurar na poltrona ao lado da cama, mas também não o encontrou. Ela parou por um instante para ouvir o som alto e sorriu bobamente ao lembrar que não havia tirado o aparelho do bolso da jaqueta que usará na noite anterior. Depois de desligar o toque o que lhe restou foi se trocar para mais um dia de trabalho.

Jane chegou ao FBI poucos minutos mais tarde que o normal, mas para ele não fazia diferença, pois ele fazia o próprio horário de trabalho. Já Lisbon, sempre pontual, estava em sua mesa trabalhando.

– Bom dia Cho! – anunciou ele, alegremente ao passar pelo agente.

– Bom dia. – respondeu Cho, de forma rústica, sem encarar o consultor.

– Bom dia Lisbon. – disse da mesma forma alegre para a agente.

– Bom dia Jane. – respondeu ela, educadamente – Essa alegria toda logo cedo. – comentou ela, sem tirar os olhos do computador.

– E por que não?! – questionou ele, se jogando no sofá logo atrás de Lisbon - Acordar é ter a certeza de estar vivo... – comentou ele.

– A filha do governador foi assassinada. – anunciou Abbott ao passar por eles.

– Ou não. – completou Jane após o comentário de Abbott, fazendo Lisbon encará-lo com certo desdém enquanto levantava para seguir Abbott.

Jane arregalou os olhos de forma engraçada por Lisbon ignorado sua piada antes de levantar e segui-los.

Todos os funcionários que participariam da investigação se juntaram no canto da sala onde Abbott passava as informações do caso.

– A filha de Jerry Brown foi assassinada nesta madrugada. – iniciou ele – Ela foi encontrada na própria casa, esfaqueada.

– O encontro não foi muito bom não é?! – sussurrou Jane.

– Por que diz isso? – perguntou curiosa.

– Não está com dor de cabeça. E você acabou de confirmar quando não negou. – disse ele, orgulhoso de si mesmo.

– Por que eu teria com dor de cabeça depois de um bom encontro? – estranhou ela.

– Porque você teria ficado acordada até tarde. – explicou Jane – Você estaria mais radiante se tivesse se divertido de verdade.

– Algum problema senhor Jane? – perguntou Abbott, incomodado com a conversa paralela.

– Nenhum. – respondeu sorridente.

– Como eu dizia... – continuou ele.

– Vai... Me conta, o que ele fez errado? – pediu Jane, fazendo Lisbon olhá-lo com indignação.

– Eu não vou comentar sobre meu encontro com você. – respondeu ela, seriamente.

– Ah, qual é?! Me conta como foi. – insistiu ele, sem obter resposta – Ele só falou sobre trabalho? – sugeriu ele – Não, então bebeu demais e ficou chato?

– Será que você consegue ficar quieto por cinco minutos? – questionou ela num tom um pouco alto, chamando a atenção de Abbott – Desculpe senhor, continue, por favor. – assim fez ele, ignorando-os parcialmente – Viu o que fez! Ele vai nos expulsar da reunião. – avisou ela.

– Assim pode me contar o que aconteceu no seu encontro. – respondeu ele.

– Eu não vou falar do meu encontro para você Jane. – disse firmemente.

– Ele não pagou a conta? Foi rápido demais no relacionamento? – continuou Jane.

– Pelo amor de Deus Jane... – implorou ela.

– Derrubou vinho na sua roupa? Pegou alguma comida do seu prato? – insistiu Jane.

– Da pra calar essa boca! – gritou ela, atraindo a atenção de todos – Eu acho que vou sentar daquele lado... – disse ela, completamente constrangida.

– Acho melhor... – concordou Abbott, com um sorriso irônico no rosto – Isso é o que temos até agora, Jessika Brown, de vinte e quatro anos, morreu as seis e vinte e três desta manhã com quatro facadas no abdome. Agora é com vocês! – concluiu ele, liberando-os para trabalhar.

– Jane e Lisbon vocês vão comigo para a cena do crime. Cho cheque as câmeras de segurança e fique de olho para atualizações sobre a arma do crime. – ordenou Kim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

HAHAHAAHAHHh' Jane é fogo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nunca é tarde para dizer eu te amo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.