Baby Avengers - Os Bebês Vingadores escrita por Epic Annah


Capítulo 3
Capítulo 3: Os Vingadores


Notas iniciais do capítulo

Esse aqui é mais um capítulo de familiarização entre as personagens - não me matem! Quando escrevi,tinha dividido em duas partes dentro do capítulo mesmo,mas ficou muito grande e então resolvi postá-las separadas aqui no Nyah!.Prometo que o próximo será mais legalzinho.

PS: não liguem para o jantar deles ¬¬



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Srta. Hop, creio que a reunião já se deu por encerrada. – disse J.A.R.V.I.S., pouco depois de eu ter terminado de arrumar minhas coisas. Agradeci e disse que desceria logo.

Tomei uma ducha rápida enquanto digeria as informações da reunião. Ao sair, encarei meu reflexo no espelho semi embaçado pela umidade: meus olhos estavam borrados de lápis e sombra preta que eu lavara porcamente no banho, destacando minha íris; havia ainda uma fina camada sobrevivente de batom preto nos meus lábios e as “runas” que eu desenhara no corpo desapareceram quase que por completo.

Soltei meus cabelos do coque que fiz para o banho – eles caíram sobre minhas costas e ombros com uma graça um tanto rebelde, compridos e com o preto interrompido por intervalos aleatórios de roxo,azul e platinado. Desde que entrei na adolescência decidi que assumiria minha anormalidade por completo – não que fazer mechas no cabelo seja considerado anormal, mas eu precisava arrumar outro jeito de expressar isso sem ser pelos meus olhos.

Usei o demaquilante para limpar a sujeira do rosto, enxuguei-me e pus qualquer coisa no corpo que não deixasse muito na cara que fosse um pijama. Queria ser tão pálida quanto o meu pai, mas como minha mãe tem a pele negra, acabei nascendo morena clara,bem clara. Nada contra, a pele dela é linda e ela também. Bom, para tentar parecer mais branca eu sempre uso cores escuras – principalmente preto, minha cor favorita - ,que combinam super bem com a minha pele.

Desci as escadas com cuidado, com a mesma curiosidade que uma criança tem em saber se vai flagar o Papai Noel pondo presentes na árvore na madrugada que antecede o Natal. Ainda não podia acreditar que haviam outros super herois lá embaixo.

O sol se punha por trás dos prédios, deixando uma linha laranja tênue que contrastava com o escuro da noite que caía. Os Vingadores estavam reunidos em torno da mesa de centro da sala de estar, acomodados em poltronas, sofás ou então em pé mesmo. Cheguei bem na hora em que Tio Stark trazia uma bandeja com sete canecas fumegantes e uma garrafa térmica.

– Esse cheiro é de sopa? – perguntou Bruce, sentado num sofá ao lado do Capitão América.

– Não estou com bola para cozinhar, tampouco para pedir comida. – disse meu tio, pondo a bandeja na mesa com ar de indiferença.

– Pizza seria uma boa – comentou Natasha, pegando uma caneca.

– Ou comida chinesa – completou Clint, fazendo o mesmo.

– Ou então Shawarma – disse, me juntando ao grupo. Eles se viraram para mim, não sei se porque não notaram minha presença ou porque não conheciam Shawarma.

– Ah, Anne! – chamou meu tio – Já conhece os outros?

– Só Clint e Natasha.

Então eu fui apresentada ao resto da trupe. Confirmei que o cara de óculos era o Dr. Bruce Banner, o Hulk, e descobri que o Capitão América se chamava Steve Rodgers. Só o fortão, que parecia não estar acostumado a apertos de mão, que me deixou intrigada.

– Thor, o deus do trovão? Mas o que faz aqui na terra? – perguntei, pegando uma caneca verde limão com bolinhas.

– Meu irmão Loki está atrás do Tesseract. Ele pertence a Asgard, mas suas intenções de uso não se limitam ao meu mundo – ele tenta pegar a caneca que tem em mãos pela base, mas recua a mão livre ao entrar em contato com a temperatura. – Ele quer dominar Midgard.

– No entanto, não será possível realizá-lo no momento – disse Steve.

– Porque o Tesseract foi dividido em dois e, sendo assim, não vai funcionar direito. Eu ouvi tudo.

Como o de se esperar, todos enrugaram suas testas em demonstração de confusão. Tio Stark, que se sentava ao meu lado, pôs-se a explicar:

– Ela tem 20% a mais de audição.

Notei que ele segurava uma caneca preta com o logotipo roxo do Black Sabbath. Era sua banda favorita, além do AC/DC. A caneca que eu havia pego era a última da bandeja, portanto me senti frustrada por ele ter pego uma mais legal.

– São a mesma coisa? – perguntei, apontando para sua caneca.

– Sim, por quê?

Sem responder, troquei nossas canecas num movimento seco, porém gracioso, e pus-me a tomar o conteúdo quente num longo gole.

– Ei, é minha caneca favorita! – protestou Tio Stark.

– Você não é o único fã do Sabbath por aqui – disse, interrompendo o gole e depois tornando a fazê-lo.

– Gostei do cabelo – disse Natasha, ajeitando-se em sua poltrona.

– Valeu. Eu mesma pintei.

– Acha que podemos começar as análises amanhã? – perguntou Bruce ao meu tio.

– Quanto antes, melhor! Mal vejo a hora disso tudo acabar.

– Diz isso por causa da nossa estadia aqui?

– De certo modo... Eu só queria mesmo aproveitar minha nova torre, ficar longe dos problemas.

Bruce deu um meio sorriso.

– Sei como é. Me arrastaram até aqui quando o que eu mais queria era só ficar em paz.

Natasha olhou de relance para ele, tomando sua sopa. Imagino que foi ela quem o tirou de seu momento de paz.

– E eu fiquei congelado por setenta anos! – Steve entrou no assunto. Eu ri do comentário repentino.

– Alguém mais quer desabafar? – disse Tio Stark, despejando mais sopa da garrafa térmica em sua caneca.

Ficamos um bom tempo conversando, ”desabafando” sobre nossos problemas com relação à Iniciativa Vingadores e a espera na Torre Stark. Eu, logicamente, não teria nenhum problema com eles, afinal, eu não fazia parte do grupo. Era apenas a sobrinha-só-que-não do Homem de Ferro que veio passar as férias numa torre bilionária.


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Notas finais do capítulo

Estou gostando muito dos views e dos comentários de vocês!Se gostaram mesmo,recomendem!



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