Anja Solitária escrita por Anlu


Capítulo 5
A batalha começa


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpa pela demora mesmo, só para constar to vivinha da silva, como começou ás aulas acabei sendo proibida de usar o pc e isso me irritou muito, bom sei que estão morrendo de raiva de mim, mas me desculpe mesmo, agradeceria se também comentassem, gosto muito de comentários para saber se a historia esta boa ou não. De toda a forma : BOA LEITURA !!!



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Antes da gente chegarem ao templo, pararam e se esconderam, pois a concentração de energia maligna era muito forte naquele lugar. Não sei dizer se vinhado templo ou de algo ou alguém que estava ali por perto. Eu me escondi atrás de uma árvore sabendo que os meninos não tinham me percebido atrás deles.

De repente aquela energia maligna aumentou e ela parecia vir de um homem que estava parado diante dos garotos, que foram rapidamente descobertos por ele. O novo individuo tinha uma aura negra a sua volta, os olhos escuros e seus cabelos eram negros e compridos. Ele era um pouco maior que Ikuto e olhava para os garotos de uma forma meio que maliciosa, como se os estivessem desafiando para um combate.

Eu estava com um pouco de medo, pois nunca havia sentido uma energia tão poderosa e tão ruim. Naquele momento dei graças a Deus por ter perdido horas dos meus dias solitários treinando minha essência, como os ninjas, para conseguir me manter escondida.

Embora a floresta fosse densa, eles estávamos num campo aberto, e a energia negra que emanava daquele homem, que estava sentando sobre uma pedra no centro da área ampla, parecia ocupar todo o espaço.

— Ora, ora, não esperava ser recepcionado logo que chegasse a esse mundo, e ainda por vocês três. — ironizou ele olhando para os garotos com um sorriso maligno.

— Agora que você chegou poderemos acabar com sua raça de uma vez por todas! — proferiu Natsume, cheio de desejo de vingança. — Nós vingaremos a nossa Anlu e não vamos deixar que toque um dedo se quer na desse mundo. — avisou-o, colérico, tentando esconder a dor que sentia ao se lembrar de sua querida amiga, assassinada por aquele monstro. — Você não fará mais vítimas e nem causará sofrimento de novo!

— Não faça nada idiota, Natsume! Kisho é muito poderoso e devemos tomar cuidado. — murmurou Ikuto para o amigo, temendo que ele colocasse tudo a perder com sua ansiedade, ao escutar isso percebi que o nome do tal Mal de que tanto falavam e que estava a frente deles, se chamava Kisho.

— Anlu! Eu me lembro dela. Tão linda e poderosa... — disse Kisho, lembrando-se da jovem que assassinou friamente. — Mas cometeu o erro de se recusar a ser minha! Então tive que matá-la. — comentou. Seu rosto estava sinistro, como se matar lhe fosse algo prazeroso. — Ahhh! Eu me lembro dos gritos dela enquanto sentia as dores da morte estraçalhar seu corpo. — comentou, num devaneio de loucura. — Ela chamou por vocês até não haver mais voz para gritar. — contou com uma frieza que enlouqueceu os rapazes. Se eles já tinham ódio daquele ser diabólico, depois de ter ouvido aquele relato, só o que queriam era vê-lo morto.

— Kisho, seu desgraçado! MORRAAAAAAA! — vociferou Natsume, correndo na direção dele, lançando sobre ele uma enorme bola de fogo. Em seguida um corte de ar foi lançado por Teito e estacas de gelo foram lançadas por Ikuto.

Os golpes atingiram Kisho ao mesmo tempo e foi tão poderoso que o estrondo foi ouvido longe. Tive medo da minha vizinhança ter ouvido e vir verificar o que estava acontecendo, mas como tinha acabado de chover as pessoas devem ter pensado que a chuva voltaria logo. Os pássaros fugiram das árvores e os animais silvestres correram para as extremidades da floresta.

Depois do estrondo o silêncio tomou conta do lugar. Uma densa fumaça cobriu tudo. Eu não conseguia enxergar nada.

— Será que o acertamos? – perguntou Teito ainda em posição de ataque, assim como os outros.

— Acharam mesmo que isso iria me ferir? Ah, como vocês são inocentes, pensando que podem me machucar com uma força tão insignificante como essa. — comentou, cheio de sarcasmo, caminhando devagar na direção deles, saindo do meio da fumaça que começou a baixar. — Estou começando a me arrepender de tê-los deixado vivos, quando poderia muito bem tê-los matado, como matei sua amada Anlu. — referiu, lembrando com prazer do medo nos olhos da garota e da demora que foi para eles conseguirem se perdoar por não terem a salvado, pois ela vivera uma morte lenta e dolorosa.

— Ora, seu ... — dizia Teito, preparando-se para deferir outro golpe, sendo impedido por Ikuto, pois Kisho tinha provado mais uma vez que era poderoso demais, e que eles deviam ser cautelosos. Os três olhavam para aquele homem, totalmente incrédulos. O poder deles sozinhos era gigantesco, unidos então, era poderosíssimo. Como poderia aquele ser ainda estar de pé.

Eu olhava para os quatro sem saber o que fazer. O poder dos rapazes foi tão grande e nem mesmo um arranhão fez naquele homem. Eu estava com medo, não por minha segurança, mas por ser obrigada a usar meus poderes.

— Sabe o que mais irrita em vocês três, rapazes? O fato de vocês terem-na encontrado antes de mim! — disse Kisho, com um sorriso tão malicioso que me fez pensar se ele tinha percebido minha presença. — Mas não se preocupem. Prometo que cuidarei bem dela! — prometeu, com um sarcasmo assustador. — Pois logo, logo vocês estarão mortos e ela será totalmente minha! Há, Há, Há! — disse, às gargalhadas. Eu senti algo me dizer que ele sabia que eu estava ali, por isso seu desejo de matar os garotos ali mesmo. Eu tinha que fazer alguma coisa, mas o quê? Eu não queria ser obrigada a usar meus poderes, eu ainda não tinha total controle sobre ele. Mas antes que eu pensasse em alguma coisa, senti o ar a minha volta ficar pesado.

Kisho havia formado uma bola negra de pura energia em sua mão e ficava olhando para os rapazes. Seus olhos pareciam dois buracos negros. Nunca vi nada como aquilo. Ele não era um homem e não sei que criatura podia ser, mas com certeza não era deste mundo.

Foi tão rápido que eu nem tive tempo de pensar, quanto mais de ajudar Teito, que foi atingido por aquela esfera enorme e lançado bruscamente em direção as árvores chocando-se com uma delas com tanta força que gotas de sangue escaparam de sua boca. Ikuto e Natsume correram para ajudá-lo, encontrando-o ainda acordado, mas fraco. Eu podia ver a expressão de dor em seu rosto.

— Não! Eu não posso ficar aqui parada e ver meus amigos morrerem para me proteger daquele monstro! — disse a mim mesma, convicta do que eu tinha que fazer. — Que seja! E que Deus me ajude desta vez! — pedi, apertando os passos na direção daqueles três indivíduos que vieram de outro mundo em busca de uma nova Anlu para proteger.


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Notas finais do capítulo

Se tiver alguma coisa que não gostaram me avisem, estou aberta a comentários, criticas, tiros ( mas que sejam de ursinhos de pelúcia ), e gostaria mesmo que comentassem, adoraria conhecer novas leitoras...