Anja Solitária escrita por Anlu


Capítulo 24
O que está acontecendo ?


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura, espero que esse capitulo lhes agradem, já que está com romance, suspense e drama, me dediquei viu....rsrsrs...Até lá em baixo.



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P.O.V. Narradora (on)
Na outra dimensão, dentro de uma caverna escura escondida de trás de uma cachoeira, dentro de uma densa floresta, se encontrava um ser de cabelos longos negros e olhos escuros como as trevas, que só em se aproximar já podia sentir sua emanação de poder. Ele usava somente uma calça jeans rasgada, mostrando seu peitoral musculoso, mas que agora apresentava um terrível cicatriz que corria do ombro até metade do abdome, ele estava sentado num canto escuro da caverna com o braço apoiado em uma das pernas, que estava flexionada.
– Droga, esta ficando cada vez mais difícil pra mim, tenho que me curar logo e acabar com aqueles lixos antes que seja tarde de mais....arg. – ele resmungou ao colocar a mão na cicatriz que até alguns dias era uma ferida mortal aberta, mas que com seus poderes acabou se cicatrizando, entretanto, não tão rápido quanto queria.
Esse ser era Kisho, o deus maligno da destruição, da mesma dimensão que Teito, Ikuto e Natsume, também o responsável pela morte da Anlu de lá, mas depois de uma luta com os meninos e a Anlu do outro mundo, ele se feriu gravemente por uma bola de energia lançada pela Anlu que ele agora perseguia, o que demora a se curar, mesmo com grandes habilidades de cicatrização.
– Me esperem, podem ter certeza. Vão aproveitando seu tempo pacifico agora, mas quando eu voltar vou faze-los sofrer muito mais que antes e aquela menina vai ser minha, e se ela continuar a se recusar mesmo depois que eu matar seus amiguinhos vou tortura-la antes que...– ele deixou a frase morrer e continuou em sua mente, para depois apreciar as cenas da morte de Shinagi Anlu em sua mente doentia ( autora: gente, como estava ficando difícil distinguir quem era quem, eu coloquei esse sobrenome para a Anlu do outro mundo, ok ?...rsrrsrs ).
P.O.V. Narradora (off)
P.O.V. Anlu (on)
Minha febre já tinha abaixado e treinamos um pouco hoje, mas como eu já estou mais forte o treinamento esta muito mais fácil, quando antes eu tinha que ficar segurando aquela pedra gigante por horas, agora eu consigo segurar duas dela e correr como se realmente não fosse nada....rsrsrsr...Ate os meninos ficaram impressionados com minha evolução, mas o que realmente eles não sabem é que sempre que eles iam dormir eu voltava para aquela mesma clareira e mesmo morta de cansada, continuava mais um pouco com o treinamento.
Agora estávamos todos já tomados banho e vestidos, já que decidimos fazer a ‘ronda’ todos juntos hoje e também por parte que eu queria ficar um pouco com o Ikuto, ele me contou sua historia ontem a noite antes de eu ir dormir e percebi que eramos mesmo muito parecidos, mas também percebi que o olhar que ele ficava mudou, quando se dirigi para a minha outro eu é de saudade e não mais de tristeza como antes, isso é um grande passo, enorme na verdade.
– Então vamos nos separar, o casalzinho vai pelo parque e a gente vai pela rua. – falou Teito me olhando com um sorriso que me fez corar e depois deu o mesmo sorriso para Ikuto.
– Espera, mas... – não consegui terminar já que ele e Natsume já tinham sumido de vista, me deixando sozinha com Ikuto.
– B-Bem acho que vamos pro parque né ¿ - perguntou Ikuto e só assenti.
Ahhhh, ainda tenho muita vergonha com tudo isso, não que a gente tenha ido mais além do que aquele beijo de quando nós nos declaramos, mas eu só tinha conseguido beija-lo daquele jeito por causa da febre, que tirou minha vergonha por alguns instantes, mas e agora, estamos sozinhos e eu não sei o que fazer....ahhhhh.
– Está tudo bem ¿ - perguntou Ikuto me tirando dos meus pensamentos negativos, mas sempre que olho pra ele me sinto mais nervosa, mas ao mesmo tempo mais calma...
– Estou bem, não se preocupe. – sorri e ele me retribuiu com um outro sorriso, e pegou minha mão entrelaçando nossos dedos, me deixando surpresa.
– Já que somos namorados acho que isso é por aqui que devemos começar. – ele falou como se tivesse lido minha reação e sorri como uma criança.
Fomos andando de mãos dadas até chegarmos no parque, já estava de noite, mas mesmo assim estava bem iluminado e com vários outros casais a nossa volta, sorrindo, se beijando, aproveitando cada momento que tinha juntos. Sempre que passava um casal por nós, eles ficavam nos encarando e sorriam dizendo que eramos um belo casal, isso me fazia corar toda a vez, mas Ikuto só ficava com um sorriso maior.
– Ta rindo do que ¿ - perguntei olhando para ele.
– Estou feliz só isso, e o melhor de tudo é que tenho uma namorada linda e gentil como você. – corei com esse comentário e assim que ele percebeu o que disse, corou um pouco também.

– Baka. – falei o puxando para lhe dar um selinho surpresa. – Eu sim que tenho sorte de ter um namorado tão bom e fofo que nem você. Pode ainda ser um pouco estranho falar que tenho um namorado, mas mesmo assim estou feliz. Eu te amo Ikuto, de verdade. – falei e ele me olhava ainda atono, mas logo me puxou e me deu um beijo de verdade.
Ele pediu permissão e mesmo que nunca tenha tido esse tipo de beijo, concedi. Nossas línguas dançavam sua própria musica: lenta, calma e amorosa, cada uma sentindo o gosto da outra, e eu estava me deliciando com o gosto de baunilha e menta que Ikuto tinha, acho que estou viciada, mas por causa do maldito AR tivemos que nos separar ( autora: Poxa tudo culpa do Teito – entendam a indireta - rsrsrsr. ) nos separamos e ficamos a nos encarar bem vermelhos.
– Vem, a gente ainda tem que patrulhar, mesmo que eu queira ficar assim com você por mais um tempo. – Ikuto falou soltando minha mão e passando o braço pela minha cintura – Não vou fazer nada que você não queira, até porque também sou novo nisso, mas mesmo assim quero o seu melhor, Hime. – ele me deu um selinho e depois continuamos a andar pelo parque a procura de qualquer coisa que representasse perigo, mas assim como nas ultimas semanas, nada apareceu, isso era bom e ao mesmo tempo ruim.
– Hmmmm o casal parece que esta indo muito bem. – falou Teito nos encarando com ainda com aquele olhar malicioso e o sorrisinho sádico. Nós havíamos acabado de nos reencontrar no portão de casa, onde havíamos combinado de nos encontrar depois de patrulhar.
– Deixa de ser ruim, só esta assim porque sabe que vai virar um velho solteiro...hahahha... – Natsume falou fazendo com que tanto eu, quanto Ikuto rissemos bem alto, cheguei a colocar a mão na barriga de tanto, mas Teito em vez de ficar bravo, mudou seu sorriso para um vingativo, só que desa vez estava direcionado para Natsume e não para mim, ainda bem..rsrsrsr.
– Até pode ser, mas lembre-se de que você também esta na mesma situação que eu, N-a-t-s-u-m-e. – Natsume parou de rir na hora, enquanto eu e Ikuto riamos ainda mais deles dois, mas conseguimos subir até o apartamento.
– Owwwtthh, vocês estão tão carentes assim ¿ - perguntei me virando para Natsume e Teito que se encaravam de maneira mortal, mas depois de algumas faíscas saírem uma de encontro a outra, os dois desviaram os olhares, suspirei – Ah, acho que eu posso no minimo fazer isso né, só para amenizar um pouquinho a situação. – me aproximei deles e dei um beijo na bochecha de cada um.
– Ei, a namorada é minha e é vocês que estão ganhando beijo, isso não é justo. – falou Ikuto fazendo biquinho enquanto Teito e Natsume estava vermelhos com a mão na bochecha.
– Deixa pelo menos isso pra eles, estão carentes de mais hoje...rsrsr. – falei entrando no meu quarto e caindo direto na cama, acho que eu posso me acostumar com isso, mas....
Não posso, um dia Kisho vai vir tentar nos matar e se conseguirmos derrota-lo Ikuto, Natsume e Teito vão embora, mas eu não quero e também não posso ter esse tipo de pensamento egoísta, eles são meus amigos, mas quero que eles continuem comigo, não quero ficar sozinha de novo. Sei que Ikuto é meu namorado agora, mas não sei o que pode acontecer até esse dia chegar, e nem sei se vamos vencer mesmo Kisho, ele também pode estar mais forte e é possível que nos mate desta vez. Até há alguns meses atrás, eu até achava uma boa ideia morrer, mas naquela época eu tinha acabado de perder meus pais e não tinha mesmo mais nenhum motivo para viver.
Agora é diferente, depois de 'eles' entraram na minha vida, eu não tive mais vontade de morrer, pelo contrário, minha motivação de viver ficou tão grande que além disso, quero protege-los com todas as minha forças, não quero mais ver ninguém importante pra mim se machucando.

Acabei pegando no sono com esses pensamentos.
Sonho (on)
Eu estava dentro de uma floresta no meio da noite escura, sem nem ao menos a lua para dar segurança de onde pisar, fui andando seguindo o som de água até chegar em uma cachoeira.
– Q-Que sensação é essa ¿ - perguntei sentindo uma enorme pressão no ar, era a mesma que a de Kisho, só que bem maior agora, será que...
Corri até a cachoeira e notei que de trás dela havia uma caverna iluminada somente por uma pequena fogueira, havia uma especie de cama de pedra num canto e no pé da cama estava ele...
– Kisho. – assim que falei ele pareceu notar minha presença, mas ele não estava como antes, parecia estar com medo de algo.
– Você ! O que você esta fazendo aqui ¿ Vá embora, não posso garantir sua segurança se continuar aqui. – falou Kisho como se estivesse sofrendo, mas porque ele ia querer garantir minha segurança, não estou entendendo nada.
– V-Você esta bem ¿ - perguntei olhando para o ombro dele, mesmo ele sendo meu inimigo e ter sido eu a fazer aquele ferimento, eu não sentia mais aquela sensação de ódio que eu sentia antes, era como se ele fosse outra pessoa.
– Esta...preocupada, comigo ¿ - perguntou um tanto surpreso, vendo ele assim ele parecia uma pessoa normal, já que tem aparência de 18 anos, mas ao mesmo tempo parece que tem algo errado, só não sei o que é.
– Quem é você ¿ - perguntei e ele pareceu se surpreender mais com minha pergunta. – Você pode se parecer com o Kisho, fala como ele, mas ao mesmo tempo que é, não é. Como posso explicar...hmmmm – coloquei a mão no queixo tentando achar uma explicação para essa sensação.
– Ha...hahahaha... – Kisho começou a rir baixo, mas por causa do ferimento parou ainda com um sorriso calmo no rosto, algo que pensei nunca ser capaz de ver nele – Realmente, você é muito especial Anlu, além de conseguir chegar até aqui, ainda consegue perceber que tem algo de estranho e mesmo assim se preocupa comigo.... – ele pareceu pensar um pouco e depois continuou - Acho que vou te contar a verdade então, tanto porque sei que você não vai continuar aqui por muito mais tempo, como também me interessei, mas o que vou lhe dizer é algo que aconteceu a mil anos...
Kisho me contou tudo e quando terminou fiquei de boca aberta e ele continuava num canto, mas agora sem o sorriso no rosto, somente uma unica linha nos seus lábios, mas de repente ele começou a se contorcer e parecendo estar sendo esfaqueado por dentro ou algo do tipo, e eu já sabia o que estava acontecendo, graças ao que ele me contou.
– SAIA DAQUI, VÁ EMBORA AGORA. – ele gritou segurando seus ombros, mas antes que eu pudesse si quer fazer algum movimento minha visão escureceu e acordei no meu quarto.
Sonho (off)


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Notas finais do capítulo

Uouuuu, o que aconteceu ? O que houve com o Kisho ? Olha a Anlu tendo pensamentos negativos de novo, mas e ai.... Gostaram, não ? Espero que sim. Beijocas de menta e um abraço de tigre, em homenagem ao livro A maldição do tigre, que estou já no 3 livro, muito viciada..rsrrsrs.