Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 23
Capítulo 23




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Quinze dias para o casamento.

Eu e Thae fomos buscar os vestidos das madrinhas (Thea, Kate, Nina e Lucia), o vestido da daminha (a filha da assistente de Thea, por que eu não conheço nenhuma criança, o que é engraçado por que estou carregando uma) e os ternos do Noivo e dos padrinhos (Roy, Diggle, Caio e Daniel). Só o vestido da noiva (no caso o meu vestido) que ainda não esta pronto, só vou poder pega-lo daqui a seis dias.

Nove dias para o casamento

Saio do escritório e vou para o ateliê do estilista Gabirel que esta fazendo o meu vestido, hoje é o dia de leva-lo para casa. Quando faço a ultima prova, percebo como ele ficou perfeito, nem mais nem menos do que eu esperava, simplesmente perfeito. Dou um grande abraço em Gabriel e ele começa a dar chilique falando que não quer noiva dele com o vestido amaçado. Quando saio do ateliê vou direto para a mansão, eu estou tão empolgada que quase não percebo um carro me acompanhando. Pelo som do carro faço uma ligação.

–Felicity, você não iria para casa depois que fosse pegar o vestido?

–Oliver, eu estou sendo perseguida.

–Como?

–Um sedan sem placa, vem me seguindo há algum tempo.

–Você sabe a marca e o modelo?

–Não.

–Aonde você esta?

–Nortehill com a Bread, sentido a saída da cidade.

Um carro entra na minha frente e eu consigo desviar.

–Felicity?

–Eles estão tentando me encurralar.

O carro de traz começa a acelerar e encosta em minha traseira.

–Eu não sei o que eu faço.

– Você esta com o rastreador?

–Sim. – Eu acelero e passo entre um ônibus e um carro que vinha em sentido contrario. Se eu não fosse pega, logo morreria, eu estava quebrando todas as leis de trânsitos possíveis.

Eu pego o meu o rastreador na bolsa e coloco em meu sutiã. E em uma questão de um piscar de olhos um carro me fecha e eu tento desviar dele mas não consigo e acabo capotando. Eu desmaio como impacto.

Quando acordo não estou mais no carro, estou trancada em uma sala, me alto examino e não sinto dor nenhuma, nenhum sangramento, eu rezo para que minha menina esteja bem.

Não sei quanto tempo estive desacordada, eu não tenho parâmetro já que onde estou não há janelas, só uma cama dobrável aonde eu estava deitada e um lâmpada, alta o suficiente para eu não alcançar.

Passasse algum tempo quando ouço passo e o ranger da porta, protestado a indelicadeza de incomoda-la.

–Senhorita Smoak. –Uma mulher, não mais velha que Oliver, entra e me comprimente.

Eu fico quieta.

–Não é de bom tom ficar assim, taciturna.

–Também não é de bom tom me persegui, fazer com que eu capote e me sequestrar. A maioria das pessoas diriam que ser taciturna é uma boa coisa em comparação.

–A senhorita é bem vivaz.

Eu olho para a porta. Ele esta demorando.

– Esperando alguém senhorita Smoak?

–Você me tem em total desvantagem, me tem presa, sabe o meu nome. Poderia pelo menos estender essa gentileza a mim. –Eu digo tentando mate-la ocupada.

–Me nome é Amanda Waller. – Minha boca seca, sinto uma pedra cair na minha barriga, e gelo percorrer a minha espinha. Mas me controlo.

–E o que deseja comigo? Se espera alguma coisa com o FBI, ou com o exército...

–Pare de se fazer de desentendida. – Ela diz isso sem levantar a voz, o que deixa muito mais ameaçadora. -Eu espero que o seu namoradinho venha tentar salva-la, eu conto com isso.

Meu Deus, é uma armadilha.

–Eu sei que você esconde um rastreador, eu nem me dei ao trabalho de procura-lo.

Ela segura o meu braço e me leva para fora, e lá vejo mais guardas que posso contar, ela continua me arrastando até um local que uma janela nos separa das pessoas que estão do outro lado, eu posso vê agulhas e um soro sendo injetado, em alguns deles vejo sangue nos olho, e eu sei o que eles estão fazendo.

–Você precisa parar com isso. –Eu olho desesperada. – É perigoso.

–Eu sei, mas eles estão sob o meu comando.

–Você não entende, eles não aceitam ordens de ninguém, não por muito tempo.

Eu tento alerta-la mas ela não me ouve, não dá atenção.

–O que faz pensar que eles irão aceitar suas ordens? –Eu pergunto em choque.

–Eles foram treinados para isso.

–Você não entende? Isso destrói a pessoa por dentro, deforma seus valores e princípios, isso os enlouquecem, e de uma forma rápida. –Eu a olho nos olhos para que ela veja que isso não é uma mentira. –Eu não sei como você conseguiu esse soro, mas saiba que seria melhor não ter conseguido.

–Foi um presente seu, e do seu namorado.

–Nosso?

–Sim. Quando vocês fizeram a polícia e o FBI prenderem a liga da sombra eles vieram de presente parar mim, eu só precisei fazer com que eles falassem. –Ela disse presunçosa.

–Eles foram treinados para não falarem. –Eu ainda olhava as pessoas do outro lado da janela.

–Acredite, todos falam. É só saber como perguntar. – Ela diz isso com um sorriso medonho nos lábios.

Ao longe eu escuto um barulho.

–Vejo que seu namoradinho já chegou.

As luzes se apagam e eu tento me desvencilhar de Waller, e com esforço eu consigo, mas não tem muito para onde fugir, esta escuro e eu não conheço o local. Uma mão me pega e cobre minha boca.

–Calma. – Ouço a voz de Oliver em meu ouvido.

Ele me agarra e estamos longe do chão, eu me abraço a ele.

–Oliver é uma armadilha. – Eu digo aos sussurros.

–Eu sei.

–E mesmo assim você veio. –Eu fico incrédula.

–Eles estavam com as duas coisas mais importantes da minha vida. Não tinha muita escolha.

Nós paramos em alguma plataforma, ao mesmo tempo que as luzes se acendem.

–Foi você? – Eu pergunto.

–Não.

Abaixo de nós há tantos agentes que me deixam apavorada. Mas eles não se mexem.

–Eu tenho uma proposta para fazer há vocês. – Ouço Waller, e a vejo vindo em nossa direção. – Vocês podem se juntar a mim e trabalhar para o governo?

–Eu sei que Felicity já recebeu varais propostas governamentais antes, mas nunca através de um sequestro. – Oliver diz com um bom tom de sarcasmo. – Se ela não aceitou as propostas normais, eu acredito que ela não irá aceitar essa também. E quanto a mim, já tenho uma jornada dupla, não tenho interesse em mais.

–Eu acho que não entenderam, vocês não tem escolha.

–Eu acho que você não entendeu. Nesse exato momento todos os dados que estão contidos em seus computadores esta também em um servidor esterno. Eu implantei bug em seus sistemas e a menos que queria que todo o mundo saiba que os EUA estão criando super soldados e assim começar uma terceira guerra mundial, você vai nos deixar sair. –Ele diz tranquilamente, e eu sei que ele não esta blefando.

–Você não faria isso. –Waller diz temerosa.

–Não me obrigue.

–Eu sei onde você colocou essas informações. – Ela diz recuperando o folego.

–Não só lá, deixei com um amigo em Gothan e em um servidor em Centralcity também. –Ele me olha. –Como pode ver, se tem uma coisa que aprendi com você é fazer backup. –Ele vira para Waller. – Podemos ir agora?

Waller da um sinal para seus homens e a nossa passagem esta liberada.

Quando já estávamos no carro e bem longe do galpão onde Waller me sequestrou, Oliver para o carro e me lança um olhar clinico.

–Você esta bem?

–Sim. – Eu digo automaticamente.

–Serio Felicity. –Ele esta preocupado. – Como esta a nossa menina?

–Eu não sei, mas acho que esta bem, eu não senti nenhuma dor e não tive nenhum sangramento. Acho que a única coisa que eu tive, foi essas escoriações leves no braço. – Eu digo levantando o meu braço direito. Eu paro e penso no meu carro e gelo... – Oliver o vestido?

Ele me olha como se não entendesse nada.

–Que vestido?

–O Vestido, o grande e branco.

– O quê tem?

–Ele estava comigo no carro. –Ele volta a dirigir pela cidade. E da um sorriso.

– O carro pegou fogo, e acho que o vestido também.

–Ah não! Meu carro, meu vestido. – Eu começo ater uma crise de choro.

–Serio Felicity? Você foi sequestrada por uma agente secreta americana, e resolve chorar porque o seu carro e seu vestido estão destruídos.

–Primeiro: é o segundo carro em menos de quatro meses; segundo: com o que eu vou me casar? Com a minha camisa de hóquei de Gothan?

Ela para o carro no clube, que por ser cinco da manhã esta vazio. Entramos e vejo John, ele se levanta da minha cadeira e me dá um forte abraço.

–Você precisa parar de nos dar esses sustos. –Ele diz e me dá um sorriso acolhedor.

–Não é exatamente como se eu tivesse culpa. –Eu digo feliz por estar de volta.

–Oliver eu já encaminhei os arquivos para a central de inteligência do FBI, da CIA e do exército, a essa altura, todos já sabem que Waller esta por traz desse experimento. –John diz enquanto senta novamente.

–Essa é a nossa melhor chance. – Ele diz pensativamente.

Eu sento na escada e parece que todo o dia tumultuado leva a vantagem sobre mim.

–Oliver? – Ouço a voz de John. – Acho melhor levar a sua noiva para casa. Mas antes disso eu gostaria de entregar o presente de vocês.

John senta ao meu lado na escada e Olive se aproxima.

–Bem eu não sabia o que dar de presente para um casal que já tem tudo, então...

–John você não precisa nos dar nada. – Eu digo sem jeito.

–Bom eu achei uma coisa que achei perfeito, para os dois, porem só você Felicity ir usa-lo. – Ele tira do bolso uma caixa de joias e nele há um cordão de prata e um pingente também de prata, o pingente era incrível. – Essa é uma moeda grega, desse lado, - Ele vira o medalhão. -temos o arco, e do outro, - Ele vira novamente. – Temos a flecha.

Eu fiquei encantada, era perfeito, eu o abraço fortemente.

–É lindo John. - Eu digo emocionada

–É perfeito. – Ouço a voz comovida de Oliver.


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Notas finais do capítulo

Povo tá acabando...
O que vocês acharam?



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