Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Bora para contagem regressiva.



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Sessenta dias para o casamento.

Hoje a Thea e o Caio arrastou Oliver e eu para fazer a prova do buffet. Aqueles dois fizeram do nosso casamento uma maratona. Pelo que eu vi vai ter comida para abastecer toda a cidade.

Falando em pessoas, eles disseram, para eu e Oliver fazemos a lista de convidados hoje a noite.

Cinquenta e sete dias para o casamento.

É obvio que a nossa lista de convidados não foi aprovada, Thea queria que convidássemos mais, pelo menos cem pessoas.

Eu surtei! E Oliver me apoio, queremos uma cerimonia simples, mas Thea acha que deve ser ‘O evento’.

Por fim conseguimos convence-la que queríamos um casamento de jardim, que seria feito na própria mansão.

Caio quase caiu para traz imaginando a cena, tive que arranjar um copo de água com açúcar para o meu amigo se acalmar. Perguntei se ele não havia gostado da ideia.

‘Você esta loca garota? Vai ser o casamento mais romântico que já vi.’ Ele disse por fim.

Cinquenta e quatro dias para o casamento.

Eu estou em meio a agulhas e tecidos, linhas e fitas, acho que se eu me mexer eu vou acabar caindo de cara no chão, por que é bem capaz de eu tropeçar.

Por fim escolhi um vestido sereia, com as costa nuas mas bem comportado na frente, só esperava que minha barriga não estivesse muito grande até lá.

Quarenta e nove dias para o casamento.

Os convites chegaram.

Quarenta e oito dias para o casamento.

A imprensa descobriu. Foi a maior euforia. Fotos explodiram em todos os sites, desde os sites de fofocas, até sites de jornais conceituados. E a maiorias vinham com uma foto minha de braços dados com Oliver e em um super close a foto do meu anel de noivado, e do lado aparecia a marca, dizendo que era uma versão exclusiva, e por ser exclusiva vinha o preço estimado do anel.

Eu estava sentada na minha cadeira quando dei um berro.

‘OLIVER!’

Ele saiu correndo da sua sala.

‘ O que foi?’

Eu o mostro a foto.

‘E o que tem? Realmente não tem nada de mais saberem que estamos noivos.’

‘Não estou chocada com a imprensa saber que estamos noivos, não comparada com isso aqui.’ E aponto para o valor do anel.

‘Isso é ridículo.’

‘Você não pagou isso, mesmo?’ Eu pergunto aliviada.

‘Claro que não, foi bem mais caro. Ele nem acertaram a marca.’ Ele sai me deixando chocada.

Quarenta e três dias para o casamento.

Essa semana foi uma correria, consulta pré-natal, escolha de arranjos, musicas, vestidos das madrinhas, decoração, descobri que não tenho nenhuma daminha ou page, que Oliver tem quatro padrinhos e eu só duas madrinhas. Será que Laurel iria ficar chateada se eu a chamasse para ser minha madrinha?

Quarenta dias para o casamento.

É oficial, depois do casamento vou me mudar para a mansão. Como a vida dá voltas, eu toda feliz com a minha casa e agora vou viver em uma mansão, eu nunca sonhei com isso, eu sempre quis ter uma casa onde pudesse ter animais, e que meus filhos pudessem correr e se divertir, mas uma mansão não estava em meus planos e eu sempre fui enfática com Oliver ao dizer que não queria morar lá, que poderíamos procurar uma outra casa, maior mas não daquele porte, mas tudo mudou quando recebi uma ligação hoje cedo.

‘Consolidation Queen, escritório de Oliver Queen, em que posso ajuda-lo?’ Atendi em meu tom profissional.

‘Felicity?’

‘Pois não?’

‘Querida, é a Moira.’

‘Moira quanto tempo! Como tem passado por ai? Você esta em Moscou, certo?’

‘Eu ainda estou em Moscou, esta tudo bem comigo, e me diz o casamento?’

‘Uma correria, mas já esta tudo encaminhado.’

‘E como esta meu netinho ou minha netinha?’

‘Esta tudo certo, devemos descobri se é uma menina ou um menino na próxima consulta.’ Eu olho para a sala de Oliver e ele não esta. - ‘Oliver não esta na sala dele, mas assim que ele chegar eu peço para que te ligue.’ – Digo olhando para os lados, tendo a esperança que ele apareça.

‘Querida eu queria realmente falar com você.’

Eu fico curiosa, não é que eu não tenha um bom relacionamento com Moira, pelo contrario, mas não temos tanto assunto assim para que ela ligue para falar exclusivamente comigo.

‘Então, em que posso ajuda-la?’ - Digo intrigada

‘Eu queria saber aonde vocês vão morar depois do casamento? Desculpe a intromissão, e eu sei que não é da minha conta, mas estava curiosa.’

Não entendo de principio o porquê, mas digo a verdade.

‘Por hora, vamos morar no meu apartamento, e depois vamos procurar uma casa um pouco maior, com o casamento e a gravidez não tem sobrado muito tempo para procurarmos um lugar.’

‘Então querida eu tenho um pedido a fazer, gostaria que vocês fossem morar na mansão.’

‘Moira.’ – Eu começo mais ela me interrompe.

‘Eu sei que você nunca quis ir morar lá, e sei que esta indo esporadicamente dormir lá por que eu pedi. Mas eu gostaria muito que meus netos crescessem lá.’

‘Eu agradeço o convite, mas aquele é a sua casa, eu gostaria de um lugar para chamar de meu. Eu nem sei como seria cuidar de tudo aquilo.’

‘Mas você vem cuidado enquanto eu estou fora.’

‘Sim, mas é só enquanto você não volta’.

‘Eu não vou voltar’.

‘Como assim não vai voltar?’ –Eu digo assuntada.

‘Calma querida! Eu voltarei para o casamento, mas não tem mais vontade de viver em Starling, mas não quero que a nossa casa seja abandonada.’

‘Mas tem a Thea?’ – Eu digo esperançosa.

‘Ela não esta falando comigo, e eu perguntei para Oliver e ela o disse que não voltaria mas para casa.’

Eu fico muda, eu já havia tentado de tudo para que elas se reconciliassem, mas até agora não tinha conseguido grandes coisa. Mentira, eu não tinha conseguido nada!

‘Felicity, aquela casa é da família Queen há anos, eu gostaria muito que continuasse assim. Querida, por favor, não deixe que aquela casa morra.’

Depois disso eu não sei bem o que conversamos, não estava assimilando muito bem.

Mas quando estava sozinha no porão, esperando Oliver chegar da ronda e enquanto Diggle ia providenciar algumas coisas lá fora eu pensei muito sobre o assunto, e apesar de não ser o que eu queria, talvez fosse o melhor.

Quando estávamos indo para o meu, tão amado apartamento, Oliver me perguntou o por que de seu estar tão quieta.

‘Sua mãe ligou hoje.’

‘E o que isso tem haver com o seu silencio?’

‘Ela pediu para que fossemos morar na mansão.’

Ele ficou quieto.

‘Vejo que isso não te surpreende.’

‘Ela tinha pedido o mesmo para mim há alguns dias.’ – Ele diz olhando a estrada a frente. ‘Eu disse que essa decisão não cabia só a mim.’

‘Mas o que você quer?’ – Eu pergunto.

‘Sinceramente?’ – Eu fico quieta. - ‘ Eu não sei. Aquela foi a casa que eu cresci, talvez seja um bom lugar para os nossos filhos. E você, o que você acha? O que você quer?’

‘Você sabe que nunca tive a pretensão de viver na mansão?’

‘Sei. Foi por isso que nem entrei no assunto com você.’

‘Mas a sua mãe, acho que você também, não querem ver aquela casa vazia, ela tem um significado muito grande para vocês.’

‘Felicity, esquece isso, vamos achar um lugar nosso.’

‘Não Oliver, eu vou transformar a mansão também em um lugar meu.’

Trinta e sete dias para o casamento.

Meu primeiro desejo!

Eu dei um grito de liberdade em Thea e Caio, pedi um dia só para mim, sem ter que experimentar, aprovar ou endossar nada relativo ao casamento, não é que eu não esteja ansiosa para o casamento, mas esses dois estão me levando a loucura.

Então eu estava no escritório e John veio correndo em minha direção.

–Felicity, avisa o Oliver que estou indo resolver um problema pessoal.

–Ok, mas Diggle esta tudo bem?

–Sim. – Ele me dá um sorriso. – Eu estou indo buscar o presente de casamento de vocês.

–O quê? – Eu fico espantada.

–Tchau!

Ele sai e me deixa ali, com cara de perdida. Aviso para Oliver, que fica mais espantado que eu.

Mas o dia acabou passando tranquilamente, e a noite eu estava vigiando algumas câmeras de segurança enquanto, Oliver estava fazendo sua ronda, quando eu senti a maior vontade que eu já havia sentido, era quase uma necessidade.

–Oliver?

–Ocupado. – Eu pude ouvir barulho de socos e chutes, gritos e baques em metais.

–Desocupa, rápido!

–Por quê?

–Eu estou precisando de uma coisa.

– O quê?

–Sorvete de floco.

– O QUÊ?

–Isso que você ouviu. – Eu fechei os olhos, podia ver a cara dele de indignado. –Eu estou com desejo de sorvete de flocos.

–Não dá para esperar?

–Não, a não ser que você queira que seu filho/filha nasça com a cara branca cheia de pintinhas pretas? Ai fica por sua conta.

Ele fica quieto, e eu ouço um barulho estrondoso.

–Me dá dez minutos.

Em quinze minutos eu estava sentada em minha cadeira com um pote de sorvete em minhas pernas.

–Você quer? – Eu falei em meio a colheradas de sorvete. Ele me olhou boquiaberto encostado a minha frente. – O que foi?

–Eu não sei se rio ou se choro.

–Come. – Coloco uma colherada em sua boa.

Trinta dias antes do casamento.

O dia começou como de costume, nada de mais, algumas coisas a serem resolvidas, mas um dia cotidiano, quando vejo Thea passar correndo para a sala de Oliver, ela se tranca lá dentro com o irmão e os dois começam a discutir. Quando Olive me chama ao telefone, pedindo para que eu faça uma ligação para o prefeito. Não demoro e transfiro a ligação.

Oliver me chama através do vidro e eu vou ver o que esta acontecendo.

–Qual é o problema?

–O problema é que a prefeitura resolveu derrubar a casa do Roy. –Thea me responde já que Oliver ainda esta ao telefone.

–Por quê?

–Por eles querem construir um centro esportivo ali.

–Só a do Roy.

–Na verdade há outras casas, mas abitadas é só a do Roy.

–E agora?

–Parece que não vai haver jeito. –Oliver fala enquanto desliga o telefone. –Parece que eles notificaram o Roy, mas não houve respostas, e a essa hora eles já a demoliram.

–Como assim, todas as nossas coisas estavam lá dentro. –Thea diz quase aos prantos.

–Parece que Roy conseguiu tirar as coisas importantes.

–Mas e agora?

–Vocês vão para a mansão. –Oliver sugere.

–NÃO! –Ela é enfática.

–Então para onde então?

–Para o meu apartamento. - Eu digo sem pensar muito. -Eu já estou vivendo mas na mansão do que lá mesmo. Por enquanto vocês ficam no quarto de hospedes, que por sinal preciso tirar os livros de lá, mas depois vocês podem ficar no quarto principal.

–Felicity, eu não posso aceitar.

–Você não tem escolha, olha não é muito, mas é seu se vocês quiserem.

No horário do almoço eu levei Thea e Roy para o meu, agora não mas, apartamento, devido a minha mudança, estava cheio de caixas para todos os lados.

–E ai o que vocês acharam? –Eu pergunto aos dois.

–Seu apartamento é lindo. –Thea diz admirada.

–Agora é de vocês.

–Nós não podemos aceitar. –Roy parece ofendido.

–A Roy, fala serio? Eu tenho tudo que eu preciso e mais, eu vou ficar muito feliz se vocês ficarem com ele.

–Mesmo assim eu não posso aceitar, não de graça, eu tenho o cheque que a prefeitura deu pela minha casa, não é muito...

–E eu inteiro, o que faltar, aqui vai ser onde vamos começar a nossa vida. Thea diz abraçando o namorado.

–Vai adiantar discutir com vocês? – Eu pergunto.

–Não. – Oliver responde por eles.

–Então vocês quem sabe. – Eu digo jogando as mão para o céu.

–Quanto você quer pelo apartamento?- Roy me pergunta.

–Sei lá, vocês procuram um corretor e fação à avaliação. –Sou enfática.

Pelo menos agora minha casa não iria ficar abandonada.

Vinte e seis dias para o casamento.

Prova do vestido e escolha do fotografo.

Vinte dias para o casamento.

É uma menina!

Oliver não pode ir comigo hoje a consulta, então ele ainda não sabia. Quando voltei para o escritório ele não estava por lá, o que era estranho já que não havia nada agendado para ele naquele período.

Fui até a sala de Thea e ela também não estava por lá, segundo sua assistente os dois haviam saído há pouco mas não informaram para onde.

Nada de muito perigoso poderia acontecer certo? Afinal Oliver não iria colocar Thea em perigo.

Então fui para minha mesa, quando meu telefone toca.

– Consolidation Queen, escritório de Oliver Queen, em que poso ajuda-lo?

–Felicity? – Ouço a voz de Thea.

–Sim?

–Oliver pediu que eu ligasse para você.

–Algum problema? – Meu alarme já dispara.

–Na verdade, ele não esta passando muito bem então eu trousse para mansão, mas eu não posso ficar.

–Eu chego ai em vinte minutos.

Em quinze eu paro em frente a porta principal da mansão, abro a porta e sigo para o, agora nosso quarto.

–Oliver?

Eu o chamo enquanto abro a porta. Ele não esta ali, esta tudo como de manhã com exceção dos lençóis que antes eram em tons creme agora eram brancos com a borda em azul mar. Mas o que me chamou mais a atenção foi um envelope em cima da cama.

Eu cheguei mais perto e o peguei.

Quando olho para a porta Oliver esta me olhando, ele parece bem e ate sorri.

–Vamos abra. – Ele diz me encorajando.

Dentro há uma reserva em nome do Sr. e Senhora Oliver Queen, para um hotel na ilha grega de Creta.

–Caio disse que você sempre quis conhecer a Grécia, e sempre foi apaixonada pelo mar, bom achei que seria uma ótima junção.

Eu largo a reserva na cama e vou até ele, e começo a socar seu peito. Ele levanta os braços e fica em posição de defesa.

–Ai, Felicity, você não gostou pode falar, não precisa me socar.

Eu estava com lagrimas nos olhos.

–Nunca mais faça isso. – Eu digo chorosa.

–O quê? – Ele diz enquanto seca meu rosto.

–Nunca mais diga que não esta passando bem quando você esta. Você tem noção do que passou pela minha cabeça? –Ele fica mudo. - Oliver, você leva um tiro e nem se queixa, quando Thea me disse que você não estava legal tudo de ruim passou pela minha cabeça.

–Desculpa. –Ele passou a mão em meus cabelos, e me puxou para um beijo terno. – Eu não queria te preocupar. - Ele para e olha para a onde está a reserva.

–Então gostou?

–Adorei. –Digo com sinceridade. – É o lugar que eu sempre quis conhecer.

–Então vamos conhecer juntos. Foi uma surpresa e tanto, não foi? –Ele diz rindo.

Eu deito na cama, e fecho a cara.

–Me diz ai? Quão ciumento você é? –Eu pergunto mudando de assunto.

–Bastante. –Ele admite e se deita ao meu lado. – Por quê? Tem alguém interessado em você, por que se for isso... –Ele levanta nos cotovelos.

–Não. – Eu digo rindo. –Mas daqui a uns quinze anos, vai ter alguém interessado em uma menina que você vai amar muito. -Ele me olha sem entender. – Oliver, eu estou esperando uma menina.

Ele joga a cabeça para trás e começa a rir muito.

–Eu vou ser pai de uma menina? – Ele diz testando as palavras.

–Então quão foi a maior surpresa, a minha ou a sua? –Eu sorrio. Mas ele continua repedindo.

–Uma menina, vou ser pai de uma menina.


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Notas finais do capítulo

Então?
Pessoal tá chegando no fim....
Espero cometários....
Bjs



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