Dois amores, uma escolha. escrita por Fernanda Prediger


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ^^



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Eu fico ali, jogada no chão, sangrando, esperando minha morte, nunca pensei que morreria assim, sem saber quem me jogou esse feitiço, eu nunca soube que existia esse feitiço, que eu ouvir soar em meus ouvidos, não sei se tinha contra feitiço... Nem a Murta que Geme apareceu, nem ninguém, até eu ouvir alguém entrar no banheiro, eu tento gritar, gritar e gritar, mas nada sai da minha boca eu já estava ficando inconsciente, vejo alguém me olhar, mas não consigo distinguir quem era, se era pessoa, ou o que seria, eu achava até que já era a morte vindo me buscar, mas não, a pessoa me pegou no colo e me levou até uma sala, correndo, e me colocou em cima de uma mesa, deitada.

Snape Pov’s

Mas quem ousa usar meu próprio feitiço, já não basta o Potter ter usado, agora outra ou outro idiota usa como se fosse qualquer feitiço, aaah se eu descubro, juro que faço picadinho de quem ousou usa-lo meu feitiço, MEU, não sei o que sou capaz de fazer, era meu segredo, mas se continuar assim, não será mais, arrrggh, preciso usar o contra feitiço nela, antes que morra.

– Vulnera Sanentur

– Vulnera Sanentur

– Vulnera Sanentur

– Vulnera Sanentur

Arrggghh não ta dando certo, mas não posso levá-la a madame Pomfrey, melhor colocá-la em outro lugar.

Morgana Pov’s

Sinto que é um homem falando, mas não consigo captar suas palavras, deve ser o contra feitiço, a dor passou um pouco, mas ainda não parei de sentir as facadas em meu corpo, que agora eram leves. Sinto que ele me pega de novo no colo e me leva pra outro lugar, percebi que ele me colocou numa cama, e eu fechei os olhos, e depois não vi mais nada.

Snape Pov’s

“Melhor colocar uma outra roupa nela, será melhor de curá-la” - Pensei, procurando algo que parecesse, uma coisa mais larga, deveria ter, essa era a sala precisa.

“ Ela é tão bonita... arghhh pare de pensar Severus, apenas faça o contra feitiço e pronto !”

Narrador Pov’s

Snape não colocou a camiseta larga nela, apenas abriu sua blusa, para ver os ferimentos, e começou a falar novamente o contra feitiço.

Snape Pov’s

“Nossa, esse feitiço nunca atingiu alguém com tanta força” – Pensei preocupado.

Peguei minha varinha e comecei a repetir o contra feitiço:

– Vulnera Sanentur

– Vulnera Sanentur

“Está quase... argh vamos logo”

– Vulnera Sanentur

– Vulnera Sanentur

Morgana Pov’s

Senti que a dor estava passando, que o sangue estava voltando para dentro do meu corpo, tudo estava ficando normal, os ferimentos que pareciam ser de facadas em meu corpo estava se fechando, era um alivio.

Adormeci mais um pouco, por uns 30 minutos a mais, acordei, e percebi que estava na sala precisa e com minha blusa um pouco aberta, olhei pro relógio e já eram quase 11:30 da manhã, olhei pros lados e percebi que um homem com capa grande e preta estava de costas, logo percebi que era Snape, meu professor de Poções.

– masoqueeeee – deixei escapar de minha boca, enquanto terminava de abotoar minha blusa, e olhando Snape se virar para ver como eu estava.

– Pelo visto já está melhor senhorita Collins - Ele fala, se aproximando de mim.

– O que você está fazendo aqui? O que aconteceu comigo? – Percebi que eu não me lembrava de mais nada, nada do que tinha acontecido, e pergunto a ele enfurecida.

– Bem, Senhorita melhor se acalmar, você foi atingida por um feitiço muito forte no banheiro da Murta Que Geme, e eu a salvei, agradeça por isso menina tola. – Disse com ironia.

Agora tudo fazia sentido...

– Ooobrigada, mas que feitiço foi Severus? – Agradeci a ele, e só notei que eu o tinha chamado de Severus quando ele me jogou um olhar matador.

– Eu não te dei permissão pra me chamar de Severus garota. – disse vindo em minha direção, muito perto de mim, muito mesmo.

– dddesculpa Professor Snape, mas qual foi o feitiço? – Pergunto curiosamente, me afastando um pouco dele.

Ele para me olha e diz:

– Não irei falar, melhor não saber, para não sair usando em qualquer um, como usaram contra a Senhorita, Senhorita Collins. – Ele fala e fica parado em minha frente, me olhando com aqueles olhos pequenos e penetrantes.

– Ok Professor, você sabe quem que fez isso em mim? – Pergunto a ele preocupada.

– Senhorita Collins, acho que se eu soubesse, eu já teria falado com Dumbledore, e eu não estaria agora com você aqui na sala precisa, não acha?

– Claro professor, você tem toda a razão, mas relaxa – Falo a ele me levantando daquela cama.

– Relaxa o que Senhorita?

– Se eu ficar sabendo te conto – digo a ele mentindo, porque acho que eu já sabia quem foi, que fez isso comigo.

– ótimo, agora vá se ajeitar e vá para o Salão Principal – Ele fala e desce os seus olhos até o decote da minha blusa.

Achei estranho, abotoei rapidamente minha blusa para ele não ver mais nada, ora, nunca mais quero ficar com ele numa sala fechada, ou sim.

– Ahh e não conte pra ninguém sobre isso, se perguntarem fala que você se sentiu mal e foi para a Sala Comunal da Corvinal, ok? Ou se não, terei que fazer algo que não vai gostar, nada, nada, leve essa autorização junto com você, caso alguém pergunte por onde você esteve - Continua ele, me entregando um pequeno papel escrito:

“ Eu Professor Snape, vi hoje pela manhã a Senhorita Collins muito mal, estava com febre, e resolvi mandá-la para sua Sala Comunal da Corvinal, então não vejo problemas para dar alguma detenção a ela.”

O pequeno papel era assim, com palavras frias, mas que com certeza ia me livra de alguma detenção, caso algum professor desconfiasse.

Mas achei mais estranho ainda por eu não poder contar pra ninguém sobre o que houve, mas melhor fazer o que ele diz, ou se não, é capaz de ele querer me matar.

– Claro pprofessor, tem toda a razão, pode deixar que não contarei nada pra ninguém – Digo a ele.

Peguei o pequeno papel, Ajeitei minhas roupas, que estavam amassadas e desarrumadas e peguei os meus livros e minha mochila que estava em cima de uma cadeira próxima da cama.

– Vá logo garota – Diz Snape irritado.

– Estou indo arghhh

“Vou arriscar e dar uma piscadela pra ele” – Pensei

Passei por Snape, parei, e dei uma piscadela, apenas percebi que ele corou e parecia furioso e nada mais, e sai correndo até sair da Sala Precisa, eu tinha que rir da cara dele, foi muito engraçado vê-lo assim.

Caminhei pelos corredores, fiquei por ali, ainda faltavam cerca de 15 minutos pros alunos irem para o Salão Comunal.

Fiquei por ali, pensando em quem ousou fazer uma coisa dessas pra mim, logo veio na minha cabeça que foi Lilá. No final do dia eu ia ter que fazer a questão de tirar satisfação, se foi ela ou não.


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Notas finais do capítulo

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