Liberte-se dos falsos pudores e desfaleça em meus braços. No ímpeto de nossas loucuras trocaremos carícias, lambidas, mordidas, abraços, beijos e afagos até cairmos desfalecidos em mais uma alucinante noite de sexo!

E foi assim... O início de nossa relação, foi apenas sexo.

O sexo!

O querer do alívio em um sexo consensual, prazer carnal e estresse. Sim, isso é o que sempre disse, mas... Realmente foi que, talvez, não havia uma mistura de sentimentos em nossas ações.

Nós sempre fomos amigos. Eu ainda me lembro do dia que nos conhecemos, ambos tivemos pouco tempo para nos tornarmos companheiros e lembro-me perfeitamente, que, com apenas nove anos, éramos duas crianças com tantas feridas na alma, mas você era diferente, você se mostrava em um rosto de adulto escondido sob seu rosto de menino.

Com o tempo, sentimos a intimidade se abrindo aos poucos, tendo certas liberdades um com outro e você se mostrou a criança feliz que era. Eu percebi a pessoa gentil que estava em você, e assim gradualmente, eu e você, viramos melhores amigos.

Eu não me lembro de qual dos dois fez o primeiro movimento, basta recordarmos de como ambos nos perdermos nos prazeres de nossos corpos e desejos. Tivemos uma noite, sozinhos, apenas nós dois e lembro-me de que nada foi planejado, quando nos demos conta estávamos exaustos, com os corpos juntos e colados, suados e o cheiro do sexo impregnando no ar. Daí nossos encontros foram mais frequentes, impulsionados pelo desejo e pelo hormônio adolescente, unidos em algo puramente carnal.

Eu ouço sua voz e ela ecoa em minha cabeça, seus lábios repetindo meu nome uma; duas... três, várias e várias vezes! Como você gosta de ouvir isso? Como gosta de repetir isso?

Meu nome, seu nome, seus lábios, nossos corpos, suor, o desejo... Ah! Eles se misturam!

Eu gosto de jogar, de uma maneira sádica! Desfrutar de beijar seu corpo, esse corpo branco e leitoso, sensível a qualquer beijo. Ah! Como amo deixar marcas em você! Esse teu corpo que se derrete em meus braços loucamente, que torce e se move de maneira graciosa sobre o meu.

Este corpo que me faz louco e me leva a loucura! Deixa-me quente, me enlouquece e me atiça o fogo de meu coração.

Minha presa, meu desejo! Incansável, insaciável esse calor escaldante em meu peito!

Esse calor infernal!

Mas calma... É o que você diz.

Isso é apenas sexo!

São tais palavras que sempre contamos um ao outro, apenas dois bons amigos que têm sessões de um sexo maravilhoso. Há algum sentimento entre nós? Por que eu deveria admitir isso?

Mas foda-se!

É muito bom, mas será que nenhum de nós tem obtido algum sentimento nesse estranho relacionamento? Você é bom no que faz para esconder teus sentimentos, você aprendeu bem com o seu mentor. Eu em vez disso não consigo colocar essa mascará blasé e fingir que esta tudo bem!

Há a porra de um sentimento aqui! Pode sentir? Eu sei que pode...

Ao levar teus lábios aos meus, eu vejo as suas dúvidas silenciadas e me perco no sabor doce de sua boca. Vejo-te sussurrar meu nome em seus lábios, e logo você se esquece da velocidade de minhas ações e esquece completamente de como começamos ou como aconteceu, e eu vejo seus lábios sussurrarem meu nome como um mantra.

Sim, isso é só sexo! Sexo consensual, para aliviar o stress. É prazer carnal, um sentimento de nunca existir no presente! Esta é apenas a excitação do momento, é o que nós dizemos...

Então me diga... Por que não Eu posso tirar você da minha mente e coração? Porque isso se tornou mais do que apenas sexo para mim? Por que eu te amo mais a cada dia que passa francês?

Diga-me... Por quê?