Legados escrita por PL


Capítulo 4
Capitulo 4 – Navio Fantasma


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora para postar eu estava sem computador. Enjoy



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Pov. – Jordan – Número Três

Estamos saindo da cidade de Sydney na Austrália, graças minha aparição na TV nós temos que sair desse lugar maneiro. Estamos indo para o cais onde pegaremos um navio até as Filipinas, nosso próximo destino.

Paramos em um restaurante no meio do caminho. Eithan pede um hambúrguer enquanto eu peço uma porção grande de batatas fritas. Sentamos em uma mesa perto da porta se saída por precaução. Eithan está serio e olha para todos os lados e encara todos que entram no restaurante.

– Será que você pode ser menos estranho? – digo – Você está assustando as pessoas.

– Não estamos seguros aqui. – ele responde.

– Relaxa. Vamos comer e já vamos sair daqui.

A garçonete trás nossos pedidos e sem querer ela deixa cair um dos talheres. Eithan se assusta e coloca sua lança lorica no pescoço da garçonete. Ela grita e todos olham para nós.

– Eithan! – grito – Mas que droga!

Ele guarda sua lança na parte de trás da calça e olha para todo mundo.

– Vamos sair daqui. – ele diz saindo do restaurante.

Antes de sair pego o pote de batatas fritas que a garçonete trouxe e saio.

– O que foi aquilo? – digo.

– Desculpa. – ele responde envergonhado.

Ando mais rápido e paro na frente dele.

– O que está acontecendo?

– Eu não sei se consigo te proteger. Eu sei que esse dia chegaria, mas eu não sei se estou preparado.

– Eithan você é meu Cepan e antes de tudo você é meu irmão. Você me protegeu em Lorien, você me protegeu aqui na Terra durante onze anos. Você me treinou e me ajudou a dominar meus legados. Você é um ótimo Cepan e um ótimo irmão. Eu vou te proteger também, com a minha vida se necessário. Você está fazendo um ótimo trabalho! – digo abraçando-o.

– Obrigado.

– De nada. Mas você está me devendo uma porção de batatas fritas. Essas aqui estão horríveis! – digo jogando no lixo o pote de batatas fritas.

Entramos no porto e vamos em direção ao navio que nos levará para as Filipinas. Entregamos nossos tickets e embarcamos. Não há muitas pessoas a bordo, o que eu acho muito estranho. Uma das mulheres da tripulação nos mostra nossos quartos.

O quarto é pequeno. Há um beliche, uma mesa, uma geladeira e uma pequena escotilha para vermos os mar.

Jogo-me no beliche e Eithan guarda minha arca encima da geladeira. Ele ainda parece sério, então eu o levanto com minha telecinese e o deito na cama de cima.

– O que está fazendo? – ele grita.

– Você precisa dormir um pouco. Relaxe!

Ele concorda e fecha os olhos.

Estendo minha mão para a porta e a tranco com minha telecinese e também tento relaxar algumas horinhas.

Alguns minutos depois acordo assustado com o barulho da buzina do navio. Levanto-me da cama e vejo que Eithan não está mais no beliche. Olho para os lados e reparo que minha arca não está mais encima da geladeira. Minha respiração vai ficando mais forte e sinto uma descarga de adrenalina.

Abro um pequeno armário perto da geladeira e pego uma faca. Abro a porta devagar e saio da quarto. O corredor está vazio, parece que estou em um navio fantasma. Alguma coisa não anda bem. Caminho devagar até que escuto um grande barulho e o navio treme. Seguro-me em uma das paredes e começo a correr para fora do corredor.

Quando saio para o convés do navio, também não vejo ninguém. Olho para os lados e vejo uma coluna de fumaça vindo da proa. Corro até lá até que sou surpreendido por vários tiros. Um deles acerta meu ombro e logo depois me jogo para trás de uma das mesas. Os tiros aumentam. Faço um escudo com minha telecinese e me escondo atrás de uma coluna. Levanto minha camisa para ver meu ombro e não há nem sequer um arranhão.

O feitiço ainda está ativado.

Olho com cuidado para identificar os atiradores e vejo vários homens altos. Eles vestem um sobretudo preto e usam um chapéu ridículo de cowboy. Eles são muito pálidos e tem tatuagens em sua cabeça. Eles possuem armas que nunca vi na Terra.

Eles são os Mogadorianos.

– Nós estamos com seu guardião! – um deles grita – Se entregue!

Droga! Eles estão com Eithan. Não posso deixa-los machuca-lo.

Saio detrás da coluna com as mãos para cima. O que me deixa tranquilo é que estou protegido pelo feitiço e o que quase me faz molhar as calças é que eu não sei até quando esse feitiço estará ativo. Tomara que nenhum Garde se encontre agora.

– Então vocês são os Mogadorianos. – digo tentando parecer durão.

Todos eles estão com as armas apontadas para mim.

– Entregue as armas! – um dos mogs grita.

– Se eu estou com as mãos levantadas quer dizer que eu não tenho armas, seu imbecil. – respondo.

Um dos mogs se aproxima de mim com precaução. Minhas mãos estão levantadas, aproveito que eles não estão concentrados nela e controlo o vento criando um forte vendaval e o mog cai no mar. Os outros começam a atirar, consigo desviar de alguns tiros, outros me acertam, mas a ferida é causada neles. Com a manipulação dos ventos eu me torno mais aerodinâmico e minha velocidade aumenta muito e em poucos segundos estou frente a frente com um mogadoriano. Posso sentir seu bafo que me causa náuseas. Pego minha faca e corto seu pescoço. Ele cai no chão e se transforma em cinzas. Outro mog acerta um tiro bem na minha cabeça, mas é a cabeça dele que acaba explodindo. Obrigado Feitiço! Fico mais atento, não posso confiar muito nesse feitiço porque ele pode se quebrar a qualquer momento. Mato o ultimo mog e pego seu blaster.

Caminho pelo convés até que encontro um homem amarrado. Era Eithan. Corro até ele e ele grita:

– Pare!

– O que foi? – pergunto.

– É uma armadilha.

De repente uma rede cai em cima de mim e logo depois sinto uma grande descarga elétrica e desmaio.


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Notas finais do capítulo

Tomara que tenham gostado. Não se esqueçam de comentar.



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