Estrela da Noite escrita por Rachel, Babuelha


Capítulo 2
Meu Pequeno Surto Matinal


Notas iniciais do capítulo

Oioi o/ Eu sou a Barbara, Barbara Lawliet de Almeida u.u E estou aqui para postar o primeiro capítulo da fic e também para dizer que estoy aqui, cheguei nessa bagaça sahuashasusah Ficou engraçadinho, e tem um suspensezinho no final, mais para dar uma emoção. Chega de enrolação , vamos ao que interessa u-u



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Era primeiro de dezembro quando Annabelle acordou, se olhou no espelho e viu o começo de dois intermináveis meses de férias. Mas assim, era como sua amiga Amelie descreveria. Annabelle achava as férias simplesmente demais! Um ótimo tempo para organizar as ideias, começar novos projetos e ler muitos e muitos livros! Ela estava super animada para começar seu plano de ver cinco séries em apenas dois meses quando desceu para a cozinha, saindo do seu quarto, e encontrou com sua mãe arrumando as coisas para o café da manhã.

–Bom dia- Disse Anna mal humorada como ficava de costume quando acabava de acordar

–Bom dia Anna. Seu pai acabou de sair de casa e acho que precisamos conversar.

“Precisamos conversar”, era tudo que ela NÃO queria ouvir de manhã, especialmente hoje, qual a grande programação de férias? Trabalho escravo já é crime hoje em dia, pensou ela.

–Hm, diga- Ela assentiu torcendo para não ser algo tão ruim.

–A mãe de Amelie ligou aqui em casa, disse que vai mandar ela para um acampamento de verão. Acho chato deixar ela ir sozinha, e vocês são melhores amigas, certo? Falei com o Matthew e ele já até convidou um amigo para dividir chalé com ele, acho digno você fazer uma companhia para a sua amiga.

–AH NÃO MANHÊ! EU TENHO CINCO SÉRIES PARA VER, ME RECUSO! O MATTHEW ACEITA TUDO PORQUE ELE É RETARDADO. E COMO EU VOU FICAR SEM VER O JASON? NÃO DÁ!

Annabelle sentiu seu sangue fervilhar, fazendo rapidamente o sono desaparecer dando espaço à raiva. Ela começou a puxar os próprios cabelos e arranhar seus braços, como se estivesse acostumada e sem ligar muito para a previsível alteração de humor da filha, sua mãe Linda começou a ligar para a secretária do acampamento, confirmando que ela ficaria no chalé 5 com Amelie enquanto Anna surtava tentando desligar o telefone. Percebendo que era inútil, ela sentou-se no sofá, ainda inconformada. Ficou um pouco mais aliviada lembrando que, caso fosse um verdadeiro tédio (e com certeza seria), ela teria sua melhor amiga Amelie, que com seu jeitinho meigo sempre a fazia se sentir melhor.

Perguntou quando iriam partir, e bufou mais uma vez ao descobrir que sairiam hoje à noite. Foi arrumar suas malas. Foi preciso de duas grandes malas para caber tudo que Anna jurava que seria muito necessário.

***

Foi de carro com sua mãe até a rodoviária, do carro, já pode avistar sua amiga Amelie, ao lado do irmão gêmeo Matthew e mais um garoto que devia ser o seu amigo. A cena tinha um contraste imenso, Amelie estava meigamente olhando o carro passar dando tchauzinhos, já Matthew era mais antissocial e era raro vê-lo com amigos, ele estava mais mal humorado do que de costume esta noite. Já o garoto, estava mais na dele, lia o quinto livro da saga do Percy Jackson, O Último Olimpiano, causando já uma ótima impressão em Anna, que era grande fã da série.

Ela desceu do carro, deu um abraço bem apertado em seus pais e despediu-se. Abraçou sua melhor amiga com força, deu um oi simpático ao irmão e ao amigo, que descobriu, chamava-se Collin. Entraram no ônibus, sentaram-se Amelie e Anna em um dos pares de bancos, e Matthew e Collin no de trás.

–Amigaaa! E aí? Ficou muito brava quando sua mãe praticamente te obrigou a vir aqui?- Perguntou Amelie entre risos

–AAAAAAAH! FOI TUDO UM PLANO SEU NÉ MALDITA?

–Eu? Ai que nada!- Dissimulou Amelie ainda entre risos- Sua mamãe que achou justo você vir me fazer companhia.

As duas riram e depois Amelie contou que seu namorado Michael estava lá também, acampando já há alguns dias com um amigo. Algumas horas de conversa se passaram e lá estavam. O lugar tinha um portão preto, não só não parecia um lugar gostoso, como também parecia assustador! Parecia que as pessoas não iam lá há anos, com a pouca iluminação, era possível ver apenas um casarão preto, que provavelmente seria a secretaria. Matthew sentiu uma ponta de medo e ficava disfarçando o medo dando sustos em Amelie, que por sua vez, tentava não bater no irmão- não enquanto estavam no ônibus.

Cada um foi aos seus respectivos chalés e Annabelle começou a testar os controles, ver se tudo funcionava corretamente enquanto Amelie olhava pela janela ainda desconfiada.

–Anna... Você não acha aqui muito estranho? Quero dizer... Aquele portão do acampamento... Acampamentos não têm portões! Eles são fofinhos, com coisas em laranja ou verde, ou cores ecológicas, isso daqui está mais com cara de um cemitério!

–Cores ecológicas- Anna deu uma risada abafada- Relaxa amiga, de dia tudo vai parecer menos assustador. Vamos arrumar nossas camas e dormir, até parece que não conhece o namorado que tem, vai nos acordar todo animado. Vou pegar os lençóis aqui e vamos deixar tudo no jeito.

***

Annabelle acordou com a luz do sol cerca de onze da manhã, tinha tido muita insônia na noite anterior, Amelie já tinha acordado. Ela começou a observar a casa mais uma vez, ela parecia diferente desde quando havia pego no sono. As janelas já estavam... rachadas? O lugar continuava macabro de qualquer jeito, as paredes eram velhas e cheiravam a mofo, e tinha um quadro sinistro de uma criança em preto e branco numa balança. Pelos cabelos negros e compridos, Anna poderia jurar que era ela quando menor, parecia certamente um lugar onde ela brincaria. Tentou parar de se atentar a detalhes e abriu seu diário a fim de contar onde estava, ela estava sozinha, poderia não ter outra chance. Abriu seu diário com cadeado com uma chave escondida em um dos bolsos de sua mochila quando encontrou algo inesperado. Havia uma carta, endereçada a ela. Aquilo a assustou. Assustou? Annabelle já surtava de raiva, ninguém tinha a chave de seu diário, quem se atreveria a abri-lo e colocar uma carta lá? Poucos sabiam que ela possuía um diário. Raiva transformou-se em medo e suas mãos estavam trêmulas quando ela abriu a carta que dizia:

“Peônias, confissão e rejeição.

Como lidar com as marcas deixadas pelo coração?

Mr. L”

Annabelle deitou-se em sua cama e sentiu uma pontada em seu peito, era quase como se pudesse ver o que a aguardava.

Quase.


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Notas finais do capítulo

Bom bom u.u Não vai me dizer que ficou ruim, quero reviews u.u