Damien aguardava Blair no carro de sua mãe. Ela sempre emprestava quando ele pedia.

"Que demora Blair! Anne e seu namorado devem ter desistido de nós", ele resmunga mentalmente e ri depois.

Blair sai da república e caminha em direção ao carro de Damien. Ela vestia um short jeans curto e uma blusa de ombro caído que revelava seu biquíni.

— Desculpe a demora amor, mas eu não encontrava meu biquíni, fui encontrar no meio das roupas da Myle. - Ela faz careta.

Damien portava um belo óculos de sol, um short de estampa listrada em rosa e claro e uma regata folgada branca.

— Da próxima vez coloque uma placa "Não roube". - Ele ri.

— Farei isso. - Ela ri. - Está bonitão...

— Só eu? - Ele não tirava os olhos do decote dela.

— Caprichei para você. - Ela sorri.

— Vou focar em você. Por que tenho certeza que se olhar para qualquer direção verei pessoas dando em cima de você. - Ele fala e dá partida no veículo.

— Está com ciúmes? - Blair sorri de lado.

— Numa escala de O á 10... 12. - Ele afirma.

— Ah... - Blair sorri. - Que lindo.

— Lindo e seu. - Ele pisca.

— Todo meu. - Blair olha encantada para ele.

Damien continua a dirigir e sorri da mesma forma.

— Caramba precisamos disso. - Ele liga o rádio e coloca seu pen-drive.

Não demora muito e uma batida envolvente começa a ecoar ali. Era Sugar.

— Maroon! - Blair vibra. - Eu amo essa banda!

— I am hurting baby, I am broken down. (Estou machucado, baby, estou destruído) - Damien canta e interpreta a música como se falasse a Blair - I need your loving, loving... I need it now! (Preciso do seu amor, amor, preciso agora) — Ele aponta para ela.

— When I'm without you I'm something weak, you got me begging, begging I'm on my knees. I don't wanna be needing your love, I just wanna be deep in your love and it's killing me when you're away. Ooh baby, cause I really don't care where you are I just wanna be there where you are and I gotta get one little taste. (Quando estou sem você, sou apenas uma coisa fraca. Você me faz implorar, implorar, estou de joelhos. Não quero ser dependente do seu amor, só quero me afundar em seu amor e ficar longe de você está me matando. Oh, baby, pois não me importa onde você está só quero estar aí com você e preciso sentir o gosto) — Blair sorri para Damien.

— Sugar! (Açúcar!)— Ambos cantam bem alto - Yes, please. Won't you come and put it down on me. Oh right here, cause I need, little love and little sympathy. (Sim, por favor. Porque não vem colocá-lo em mim? Estou bem aqui, pois eu preciso de um pouquinho de amor e simpatia.)

Damien até percutia no volante.

— Eu quero ir num show deles um dia... - Blair olha ele.

— Iremos... Juntos. - Ele pisca para ela - E terminaremos a noite nus.

— Acho melhor pularmos para o fim da noite então. - Ela morde o lábio.

— Sem aproveitar o show? Sem chances, danadinha. - Ele gargalha.

— Ah... - Blair ri.

— Desculpa fofa, mas estamos falando de Maroon 5. - Ele gesticula brincando com a namorada.

— Aí, desculpa. Mas não vale me trocar pelo Adam. - Ela gargalha.

— Mas aquele tanquinho... - ele morde o lábio se divertindo.

— Agora estou com ciúmes...

— Blair! - Ele recrimina.

— Rá! - Ela ri. - Mas que trânsito.

— Felizmente estamos chegando. Só espero que minha irmã não tenha desanimado.

— A Anne? Desanimar da praia?! Jamais! - Blair ri. - Precisa conviver mais com ela Damien.

— É o que eu mais quero. - Ele sorri empolgado.

— Vai gostar. Anne é incrível! - Blair sorri.

— Chegamos... - Damien dobra uma esquina e percorre a orla da praia.

— Finalmente! - Blair ri da careta dele. - Brincadeira bobo.

— Engraçadinha. - Ele mostra a língua e procura por uma vaga.

— Ali amor! - Blair aponta para uma vaga livre.

— Certo. - Ele dirige até lá e estaciona.

— Nossa, que demora. - Anne resmunga e bebe um pouco de água de coco.

— Amor... - ele ri.

— Pensei que ele viria mais rápido.

— Deve ser o trânsito. - Ele comenta.

— É... Eu estava pensando em uma coisa. - Anne olha para ele.

— Me deixou curioso. Diga. - Ele encara ela.

— Conversar com a minha mãe...

— Jura? - Ele fica boquiaberto.

— Passar esse tempo com o Damien, está me dando vontade de conhecer ela. Ele fala tão bem da Joanne.

 - Isso é maravilhoso! Sabia que no momento certo você entenderia isso. - Ele sorri a ela.

— Você acha? - Anne olha para ele.

— Claro que sim. Tenho certeza que se sentirá aliviada. - Jev bebe um pouco de seu suco de abacaxi.

— Não sei se vou gostar do que ela vai me falar, mas ela precisa de uma chance. - Anne sorri amarelo.

— É melhor se arrepender de algo já feito. - Ele pisca.

— E você se arrepende de algo? - Anne decide mudar de assunto.

— Ter investido na música muito tarde.

— O que você fazia antes da música?

— Engenharia Elétrica. - Ele nota a cara de espanto dela.

— Nossa. - Anne olha ele. - Ainda bem que desistiu.

— Eu sempre cantei, mas foi nas festas da faculdade onde me descobri. Fui fazendo pequenas apresentações em bares e confraternizações. Certa vez, fui convidado a me apresentar num cruzeiro, acredita? - Jev sorri se lembrando.

 - Sério?! - Anne olha para ele curiosa. - Conta mais.

— No fim da minha apresentação neste cruzeiro fui abordado e tive a sorte de conhecer alguém que você conhece.

— Hale... - Anne sorri. - Ele parece ser um anjo que aparece quando precisamos.

— E foi exatamente isso.

— Ainda bem que ele apareceu na sua vida e nos apresentou. - Anne se aproxima e coloca as mãos no pescoço de Jev. - Foi a melhor coisa que ele fez. - Ela sorri apaixonada e dá um selinho no namorado.

— Atrapalhamos? - Damien questiona a Blair.

Jev escuta e sorri por vê-los.

— Hey! Atrasados! - Anne ri.

— Culpe-a. - Damien dá de ombros e cumprimenta Jev, este levanta e abraça o cunhado.

— É um imenso prazer conhecê-lo. - Jev sorri.

— O prazer é meu... Jev? - O rapaz indaga.

— Isso. - Ambos se afastam - Hey Blair! - O músico sorri a futura estilista.

— Olá pombinhos. - Blair sorri e acena a eles.

— Pensei que tivessem desistido de vir.

— Jamais Anne, mas a Myle andou pegando minhas roupas emprestadas e demorei séculos para encontrar meu biquíni! - Blair bufa.

— A ruiva é assim mesmo. - Anne ri.

— Emprestando sem pedir, presumo. - Jev gargalha.

— Sem pedir! Folgada! - Blair revira os olhos.

— Dá um desconto para a ruiva, pelo menos ela faz propaganda para você. - Anne pisca a Blair.

— Por esse lado, tem razão... - Blair sorri.

— Maninha. - Damien se aproxima dela.

— Maninho... - Anne sorri e abraça ele.

— Tudo bem? - Ele pergunta.

— Tudo e você? - Anne se anima com a presença dele.

— Melhor agora. - Ele sorri a ela e se senta ao lado dela de frente para Blair.

— E então? O que nos contam pombinhos? - Blair sorri a eles.

— Firmamos a dupla! E nosso CD está quase completo. - Jev fala olhando para Blair, que estava a seu lado.

— Que tudo! - Blair sorri.

— É, Hale apostou todas as fichas em nós e o CD ficou demais! - Anne fala animada.

— Agora iremos fazer um ensaio no dia do aniversário da Anne. - Jev comenta.

— Really!? - Damien questiona - Seu aniversário está perto?

— Quarta que vem. - Anne fala sem graça.

— Caramba! Nossa mã.... - Ele ficou sem jeito de continuar a frase.

— Acho que ela sabe... - Anne olha para ele. - Pode falar dela, tudo bem.

— Mas ela não me falou nada.

— Então talvez ela não se lembra.

— Acredite. Ela lembra. - Ele fala baseado no tanto que a mãe falava da irmã.

— O que te faz acreditar nisso?

— Anne em toda a minha vida seu nome foi o mais falado por minha mãe. - Ele informa - Ela certamente sabe.

— Ah... - Anne sorri sem graça.

— E o que faremos para comemorar essa data especial? - Blair olha para eles.

— Festa! - Jev se empolga.

— Pensei em um jantar num restaurante. - Anne sorri de lado.

— Temos alguns dias para resolvermos isso. - Jev sorri e pisca para que apenas Blair e Damien vejam, ele tramava algo.

— É, não vamos nos preocupar com isso agora. - Anne olha para eles.

— Vocês que mandam. - Blair sorri.

— Anne me disse que ingressaram na faculdade. Quais seus planos? - Jev indaga.

— Eu comecei a faculdade de moda, quero dar continuidade ao que sempre gostei de fazer, desenhar roupas e lançar outras linhas, como as que lancei no desfile do hospital. - Blair sorri.

— E se me permite dizer.... Você é incrível nisso! - Jev elogia.

— Sem dúvidas. - Damien pisca a namorada.

— Ah, obrigada. - Blair sorri sem graça.

— Blair arrasa mesmo. - Anne sorri. - E o Damien faz Medicina.

— Jura? - Jev se surpreende.

— Uhum. - Damien fica um tanto sem graça.

— Caramba! Que interessante! Pretende seguir qual área?

— Cardiologia. - Ele sorri.

— Vai ser um ótimo médico! - Blair sorri apaixonada.

— Sem dúvidas! - Anne concorda.

— Obrigado pessoal.

— Vamos pedir algo? Por que eu estou faminto. - Jev não se controla.

— Ta convivendo bastante com a Lia. - Anne ri.

— Tubarão 2. - Blair ri com Anne.

— Ela me inspira. - Ele brinca - Garçom. - Acena para um jovem rapaz.

— Ela? - Anne finge ficar com ciúmes.

Damien gargalha.

— E eu achei que Blair e eu fossemos um casal humorado.

— Mas nós somos! - Blair protesta.

— Calma gente, calma. - Anne ri.

Todos riem, estava sendo divertido.

— Boa tarde. Em que posso ser útil? - O rapaz questiona.

— E aí Lia, qual vai ser? - Damien caçoa de Jev.

— Você faz o pedido. - Blair olha para ele.

— Acho bom acertar. -Anne pisca ao namorado.

— Estou em dúvida. Devo ficar feliz por ter conquistado Olav Feelings ou se fico irritado por estar com más atitudes justamente quando adquirimos a oportunidade de crescermos financeiramente, Genevieve Shark. - O pai fala a filha enquanto aperta o botão do elevador.

— Deveria ficar feliz por estar bem financeiramente e ter pena de mim, por ter que casar com o Duncan e ter que aguentar aquele velho chato e aquela mulher insuportável dele. - Genevieve revira os olhos.

— Olav está com uma doença terminal, respeite, Genevieve! - A cabeça balança negativamente.

— E eu respeito, você que não respeitou, vendo nisso a oportunidade perfeita para dar um golpe, papai.

— Isso não é um golpe. Olav também quer isso. - O pai fica desconcertado.

— Quando Olav morrer, quem levará aquela empresa nas costas serei eu. - Ela olha para o pai. - Duncan não entende mais nada de negócios e a Natalie, bom, eu tirarei ela da empresa.

— Por que mesmo? - Brandon arqueia a sobrancelha e olha ela.

— Porque não gosto dela e administrarei melhor aquele lugar.

— Infantil Genevieve, infantil... - o pai revira os olhos e nota a porta do elevador se abrir.

Estavam frente a porta do escritório de Carol Stone.

— Você ainda não viu nada papai. - Ela pisca para ele e sai do elevador.

— Espero que se comporte com Carol Stone, essa detecta quando não embarcar numa proposta. - Brandon informa e nota a porta do escritório se abrindo.

— Não se preocupe. - Genevieve sussurra para o pai e sorri a Carol. - Carol!

— Genevieve! - Carol sorri e abraça ela.

Brandon sorri vendo as duas e aguarda sua vez de cumprimentar a mulher.

— Carol, este é meu pai, Brandon Shark. - Genevieve diz ao se afastar.

— Ah, muito prazer. - Carol estende a mão para ele.

— O prazer é todo meu, Srta. Stone... - Brandon beija a mão dela levemente e seu olhar analisa a bela mulher a sua frente.

— Ah... - Carol sorri sem graça. - Venham, vamos entrar. - Ela abre mais a porta do escritório, dando espaço para que eles entrem.

— Oh, muito obrigado. - Ele entra.

Genevieve segue o pai e se senta em uma das cadeiras.

— Sente-se Brandon. - Carol sorri e se senta em sua cadeira de frente para eles.

Brandon se senta e sorri a mulher.

— Bom, a que devo a visita Genevieve. Você sumiu. - Carol olha ela.

— Ah Carol, muitas coisas aconteceram depois que me ajudou no lançamento da minha loja, seu apoio foi fundamental para o sucesso que ela é hoje. - Genevieve sorri.

— Ah querida, que isso. - Carol fica sem graça. - Tenho certeza que Brandon se orgulha de você.

— Absolutamente. - Brandon olha para e atua um sorriso.

— Então Carol, quero a sua ajuda em mais um projeto. - Genevieve olha para a ruiva.

— Sou todos ouvidos.

— Meu pai e eu estamos fazendo sociedade com os Feelings e para lançar a nossa linha de relógios, queremos modelos para a campanha.

— Ah, que ideia maravilhosa! Faremos uma ótima campanha juntos! - Carol fala animada.

— Sim. E tenho certeza que com o sucesso desta a Kronus estará sempre procurando seus serviços.

— Sem dúvidas! Vocês têm alguma ideia para a campanha?

— Eu queria que a campanha ressaltasse a beleza do relógio, mas também que mostrasse que todos podem usar a marca. Essa é a nova ideia da empresa. Kronus acessível a todos os clientes.

— Modelos de todas as etnias. - Brandon comenta.

— Isso! Quero que todos vejam que a Kronus está mudando. Mas eu quero um modelo para usar o nosso lançamento. - Genevieve tira uma caixinha da bolsa. - Esse modelo será exclusivo. Apenas 25 modelos como ele serão colocados à venda.

— Nossa, é maravilhoso! - Carol fala ao abrir a caixinha.

— Kronus está se superando absurdamente. - Ele comenta e também admira o relógio.

— Isso que é bom, novos lançamentos, novas campanhas...

— Nova administração.  - Genevieve sorri de lado.

— Menos, querida... - Brandon resmunga baixinho para que somente a filha ouvisse.

— Então organizarei tudo e marcarei o dia das fotos. - Carol olha para eles.

— Isso! Perfeito Carol.

— Creio que dará tudo certo. - Brandon se anima. "Talvez Genevieve não afunde a empresa".

— Sem sombra de dúvidas Brandon. - Carol sorri a ele.

Brandon sorri da mesma forma e fica admirando-a.

— Querem que eu saia para dar mais privacidade? - Genevieve olha para os dois.

— Ah, Genevieve, não... - Carol fala sem graça.

— Genevieve! - O pai reprime.

— Ué, vocês são solteiros, bem-sucedidos, porque não ficarem juntos?

Brandon fica envergonhado e não sabe o que dizer. "Vamos Brandon, chame-a para um jantar".

— Bom, se me dão licença, eu preciso voltar para a minha loja resolver umas pendências. - Genevieve se levanta e acena aos dois. - Boa conversa. - Ela sorri e sai do escritório.

— Genevieve é terrível, não? - Ele sorri amarelo.

— Ela é bem direta. - Carol sorri de lado. - E então Brandon, você concorda com as ideias dela em relação a campanha? Percebi que estava relutante com algumas opiniões dela.

— Genevieve é impulsiva de ais, ela não valoriza os números... A campanha precisa gerar lucros e não o contrário. - Ele comenta.

— Mas ela não sabe disso? A Kronus está passando por alguma crise?

— Felizmente não, mas minha filha tem mania de grandeza, entende. E sei que você valoriza muito seu trabalho. E com razão que fique bem claro. - Ele sorri.

— Ah, obrigada. - Carol sorri. - Mas, Genevieve fez o certo em me procurar. A campanha ficará perfeita.

— Mas preciso freá-la, por que já viu... - ele ri.

— Filhos... - Carol ri.

— Sim. E os seus?

— Tenho uma filha e uma neta a caminho. - Carol sorri.

— Caramba! E como ela se chamará? Já sabem? - Ele indaga interessado na conversa com ela.

— Valentina. - Carol sorri e mostra a foto do ultrassom para ele.

— Nossa Carol fico extremamente feliz por você!

— Acho que a Tina fez a Deborah pôr os pés no chão.

— Como assim? - Ele ri - Desculpe, devo estar te amolando. - Ele olha ela.

— De maneira alguma. - Carol sorri. - Deborah sempre foi uma filha exemplar, porém na sua adolescência ela começou a me contrariar. Acredita que um dia ela chegou em casa, fez a malas e disse que iria viajar para modelar fora daqui?

Ele ri.

— Genevieve é o exemplo perfeito da desobediência e audácia. - Ele balança a cabeça negativamente.

— Você a criou sozinho né?

— Sim. Sou viúvo a 20 anos, Melinda morreu quando Genevieve tinha 3 anos. - Ele explica.

— Ah.... Sei que é tarde, mas, meus sentimentos.

— Obrigado. - Ele suspira - Infelizmente não tive relacionamentos duradouros depois disso.

— Eu também não me relacionei com ninguém depois que meu marido me trocou por um modelo. - Carol revira os olhos.

— Me desculpe. - Ele não contém os risos - Me desculpe mesmo.

— Tudo bem, é para rir mesmo. - Carol sorri.

— Muito bom falar contigo. - Ele admite.

— Digo o mesmo Brandon. - Carol sorri.

Acontece uma pausa na conversa onde ambos ficam se olhando e isso chega a ser desconcertante.

— É, hum.... Quer jantar amanhã? - Carol olha sem graça para ele.

— Oh! - O homem se surpreende e se condena por não ter tomado a atitude antes.

— Desculpe ser direta. - Ela fala sem graça. - É que amanhã vai ter um jantar na casa da minha filha e, bom.... Poderíamos conversar mais.

— Eu iria adorar! - Ele exclama com bastante propriedade.

— Então combinado! - Carol escreve o endereço em um papel. - Às 20 horas.

Ele apanha o papel e sorri a ela contente.

— Eu não ter te convidado para algo primeiro é broxante?

— Não foi. Eu te convidar foi?

— Não de maneira alguma. Estamos em 2015. - Ele ri.

— Ah... - Carol ri com ele.

— Mulheres podem nos convidar para sair.

— Mas tem homens que ainda acham isso vulgar. - Carol franze a testa.

— Como você, sou uma pessoa moderna e amei ter sido convidado por uma mulher tão exuberante. - Ele pisca.

— Ah, obrigada. -  Carol sorri de lado.

— Bom, acho que não vou te importunar mais. - Ele estava tão atraído que havia esquecido seus compromissos.

— Não importuna. - Carol sorri.

— Bom ouvir isso. Mas realmente preciso ir. - Ele respira fundo e entristece o cenho.

— Ah, tudo bem então. - Carol suspira.

— Nos vemos amanhã às 20? - O homem pergunta antes de sair.

— Amanhã, as 20. - Carol olha ele.

Brandon manda um beijo a ela e vai saindo dali.

— Brandon! - Carol se levanta e vai atrás dele.

— Oi? - Ele retorna à sala e a vê.

— Desculpe, mas preciso fazer uma coisa... - Ela se aproxima e beija ele.

Ele retribui ao beijo dela envolvendo sua cintura.

Carol sorri entre o beijo e se aproxima ainda mais de Brandon

Brandon sorri também e encerra o beijo com um selinho.

— Caramba, isto foi o melhor que me poderia acontecer hoje.

— Tirou as palavras da minha boca. - Carol sorri.

Maggie sai do elevador e se surpreende ao ver a amiga abraçada com Brandon. "Mas, como assim?!"

Brandon nota a presença de Maggie e se afasta de Carol.

— Oh...

— Mags, oi. - Carol olha para ela.

— Oi Carol. Oi Sr. Shark. - Maggie sorri a eles.

— Olá Maggie. Carol acho que devo ir agora. - Shark se levanta e sorri a ela.

— Ah, sim. Até amanhã Brandon. - Carol sorri.

— Até. Tchau Srta. Maggie. - Ele acena para elas e sai dali.

— Tchau... - Maggie acena para ele e olha para a ruiva. - Explicações?

— Ah, ele é um bom homem e acho que estava na hora de dar uma chance a alguém.

— Olha só, a incansável Carol Stone seguindo em frente! To orgulhosa.

— Obrigada Maggie. Eu precisava fazer isso. - Carol pega sua bolsa.

— Isso mesmo amiga, fico feliz por sua escolha. - Maggie sorri a ela. - Vamos almoçar?

— Claro! E aliás, preciso pedir para a Deborah acrescentar um lugar na mesa no jantar de amanhã, eu convidei o Brandon. - Carol se levanta e caminha até o elevador.

— Quem é você e o que fez com a minha amiga?! - Maggie ri e segue ela. - Quero que me conte tudo no almoço.

— Contarei Mags, contarei. - Carol ri e entra no elevador com a amiga.

Leon estava adorando ver todos aqueles móveis pequenos e imaginá-los posicionados em sua casa. O quarto de Valentina ficaria maravilhoso. Entrementes, a única coisa que lhe incomodava era a sincronia que Deborah e Jack compartilhavam.

— Hey... - Lia se aproxima dele.

— Hey... - os dois nem trocaram muitas palavras, no entanto já compreendiam tudo o que passava na cabeça um do outro.

— Como está sendo para você?

— Frustrante e agonizante. Eles.... Eles estão simplesmente... - Leon não quer terminar a frase.

— Nos deixando de lado e sendo a família feliz. - Lia suspira.

— Você deve sentir exatamente o que sinto. - O modelo entristece o cenho.

— Tenho inveja da Deborah, ela está fazendo o Jack mais feliz do que eu.

— Eu custo acreditar que isto melhorará. - Leon confessa.

— Eu também, mas teremos que enfrentar isso, não é?

— Pois enfrentaremos isso. - Ele sorri a ela.

— Isso! Podemos nos ajudar. - Lia sorri.

— Talvez encontremos força um no outro, por que dói. - Ele assente aos dois.

Jack e Deborah riam tanto que infelizmente dava a entender que Lia e Leon não estavam ali.

Lia suspira e abraça Leon.

— Desculpa por enfrentar isso, você não merece Leo.

— Nós não merecemos, Li, nós. - Leon abraça ela e olha indignado para a cena.

Lia deita a cabeça no ombro de Leon e suspira frustrada.

— Lia você não concorda? - Jack questiona admirando as coisas.

— Ela não está aqui Jack. - Deborah olha em volta a procura da garota e a encontra abraçada com Leon. - Mas...

— O quê? - Jack indaga vendo a expressão de Deb.

— Ela ta ali, abraçada com o Leo. - Deborah indica a cena para Jack.

— Seriously, Lia? - Jack se levanta, já incomodado.

— Acredito que fomos notados. - Leon ri.

— Você ainda duvida? - Lia ri com ele e olha para Jack. - Me chamou?

— Chamei. - Ele fala com um tom de incômodo - Queria ver se concordava com uma ideia sugerida por Deborah.

— Que ideia? - Lia olha para a modelo.

— Bom, pensei em vocês comprarem uns moveis para montar um quarto da Tina na república, afinal ela passará alguns dias lá também, ou eu e o Leon passaremos um tempo lá e ela poderia ter um cantinho na casa do pai.

— Ah sim... Bom, se não for problema para as outras moradoras da república, por mim, tudo bem. - Lia sorri.

— Anne e Blair amarão. Myle eu convenço. - Jack fala, porém, seus olhos fixos em Lia. Estava incomodado com o flagra do abraço.

— Então tudo bem. - Lia sorri.

— Bom acho que já fizemos uma grande compra. - Leon fala, já que seu papel ali se resumiu a segurar sacolas. E ele tinha várias.

— O quarto da Tina ficará perfeito! - Deborah vibra.

— Sem dúvidas... - Lia olha para a modelo.

— Vamos? - Leon olha para eles.

— Vamos amor. - Deborah se aproxima de Leon.

— Tchau Leo, tchau Deborah. - Lia sorri aos dois.

— Tchau Deborah e obrigado por ter me deixado estar presente neste momento. - Jack abraça a modelo.

— Não precisa agradecer, todos os momentos relacionados a Tina, você estará presente. - Deborah retribui ao abraço dele.

Lia se aproxima de Leon e abraça o modelo.

— Se precisar, estarei aqui, sempre.

— Te digo o mesmo, e.... Força.

— Para você também. - Lia beija o rosto de Leon e se afasta dele.

— Falou Leon. - Jack estende a mão e cumprimenta o modelo.

Leon aperta a mão do barman.

Os dois se olham e mais uma vez vemos a rivalidade crescer entre eles.

Leon e Jack ficam olhando as duas. Até que um pigarreio de Leon rompe o abraço.

Deborah se afasta de Lia e sorri ao casal de amigos.

— Qualquer coisa eu ligo para vocês.

— Claro, tudo bem. - Lia sorri.

— Vamos Leo? - Deborah olha ele.

— Sim. - Leon se encaminha até o caixa para que possa pagar as compras.

— Hey, espere.... Dividiremos tudo. - Jack vai atrás dele.

— Vocês podem pagar pelo quarto que vocês vão montar... - Deborah sugere.

— Ela tem razão, Campbell. - Leon olha para trás.

— Ok. - Jack dá de ombros - Vamos Li. - ele estende a mão para a namorada.

— Vamos. - Lia segura na mão de Jack.

— Você se seduziu? - Blair gargalha. - Tem tara por velhas?!

— Hey! - Anne protesta.

— Hey também! Não foi assim... - Jev ri.

— Pelo jeito que falou, parece. - Blair ri.

— Ela mostrou os atributos? - Damien simula "seios" e gargalha com a namorada.

— Que nojo! - Anne faz uma bolinha de papel e joga em Damien.

— Vocês são diabólicos! - Jev ri com eles.

— Convivência com você cunhado. - Blair ri.

— É talvez seja. - Ele pisca para Blair.

— Eu não tenho dúvidas que é. - Anne ri.

— Foi ótimo conhecer aquele que conquistou minha maninha. Você é bacana demais, Jev. - Damien estende a mão.

Jev toca-a.

— Você também Damien, se eu não tivesse irmãos e irmãs tão bacanas adoraria ter você como um. - Jev fala sinceramente.

— Ah, porque não se casam? - Anne brinca com eles.

— Por que não, né? - Jev olha ela - Ele parece ser gostosinho.

— Se ele for dotado... - Damien entra na brincadeira.

— Aff! - Blair revira os olhos.

Os rapazes gargalham com as reações das meninas.

— O almoço foi perfeito, mas acho que está na hora de irmos, não? - Jev olha para Anne depois de rirem desenfreadamente.

— Claro! Vamos sim, preciso organizar algumas coisas da faculdade, amanhã temos uma audiência. - Anne vibra.

— Certo. - Jev ri da empolgação dela - Cunhados amados foi maravilhoso estar com vocês.

— Dizemos o mesmo Jev. - Blair sorri.

Jev se levanta e vai na direção de Damien, ambos se abraçam forte dando aquelas palmadas nas costas.

Anne olha para os dois e sorri gostava da interação que eles tinham.

— É tão bom vê-los assim. - Ela olha para Blair.

— Também gosto da amizade deles, principalmente da sua com o Damien. Me lembra eu e o Leo.

— Falando da bunda do Jev, vocês não se envergonham. - Damien caçoa.

Jev gargalha e termina o abraço.

— Ah, a bunda dele é de dar inveja. - Blair se abana.

— Opa, menos aí cunhada. - Anne recrimina e ri.

— Vem cá, maninha. - Damien sorri lindamente abrindo os braços.

Anne se levanta e abraça o irmão.

Damien retribui ao abraço amorosamente. Enquanto Jev abraça a cunhada.

— Obrigada pela tarde maravilhosa. - Anne sussurra para Damien.

— Eu é quem agradeço. Precisamos ter mais momentos assim... Em família. - Ele pensa em Joanne.

— Teremos. - Anne sorri a ele. - Teremos.

O rapaz assente a ela e se afasta agarrando a namorada.

— Obrigado mais uma vez e precisamos marcar algo qualquer dia. - Jev olha para o casal.

— Claro, basta combinar. - Blair sorri.

— Bem é a nossa deixa. Até mais pombinhos. - Jev passa o braço pela cintura de Anne.

— Tchau maninha, tchau Jev. - O rapaz se despede também.

— Tchau casal. - Blair acena para eles.

— Tchau maninho, tchau cunhada. - Anne sorri e acompanha Jev.

— Os dois são incríveis. Blair eu já conhecia, mas seu irmão, os dois formam um par perfeito, só não nos superam lógico. - Ele ri.

— Bom, você tirou as palavras da minha boca. - Anne sorri.

— E eis o motivo deles não nos superarem. - Ele pisca para ela e desativa o alarme do carro.

— Sem sombra de dúvidas.  - Anne entra no carro com ele.

Jev entra e liga o carro saindo dali.

— Sabe, Anne, quando Dami te abraçou, ele citou que queria ter mais momentos assim em família.... Eu captei o que ele quis dizer, mas e você? - Ele olha para ela.

— Eu estou disposta a dar uma chance a Joanne. - Anne olha para ele. - Acho que devemos conversar e tentarmos nos acertar.

— Sério?! - Ele fica numa mistura de surpresa e alegria. Por ter uma família bastante unida torcia para que a família de Anne se completasse também.

— Acho que já está na hora. - Anne sorri.

— Caramba! Isso é maravilhoso.

— Obrigada por me apoiar amor. - Anne sorri.

— Fui escolhido para ser seu namorado para isso mesmo. - Ele fala e para num farol.

— Eu te amo! - Anne sorri a ele.

— Eu também. - Ele sorri lindamente a ela.

— Vou ligar para o John, talvez ele goste de saber dessa minha decisão.

— Faça isso. - O namorado incentiva.

Anne pega o celular e disca o número de John. Ela bate os dedos sobre a bolsa ansiosa para que ele atenda.

John rola da cama e pega o celular.

— Anne. - Ele informa a Jo e mostra a foto da filha na tela do celular.

— Ah, que foto linda! - Joanne sorri ao ver a foto da filha.

Ele atende à ligação.

— Olá An.

— John! Hey! - Anne sorri. - Atrapalho?

— Hey. Claro que não. - Ele sorri.

— Que bom então.... Tudo bem?

— Estou ótimo. - Ele pisca para Jo - E você?

Joanne sorri de lado ao olhar para John.

— Estou bem, hoje finalizamos de vez a gravação do meu CD e do Jev.

— Num brinca? - John fica empolgado.

— Sério! Ficou maravilhoso! Assim que terminarem de produzir te darei uma cópia.

John coloca a mão no celular para abafar o som e se vira para Joanne.

— Ela terminou um CD.

— Ah, que orgulho! - Joanne vibra.

— Vou querer sim, filha. Você é maravilhosa. - Ele elogia.

— Ah, obrigada John. - Anne sorri sem graça. - Eu liguei para pedir sua opinião.

— Pode falar, filha, quero dizer Anne. - Ele se corrige.

— Eu pensei e quero me encontrar com a Joanne para conversarmos.

— Verdade? - Ele se surpreende.

— Verdade, acho que chegou a hora. O que acha?

— Perfeito. - Ele vibra.

— Pode me ajudar?

— Claro. Fique tranquila quanto a isso. - Ele não conseguia disfarçar a animação e olhava para Jo.

— O que ela disse? - Joanne olha para ele e estranha a animação.

John faz um sinal para Joanne espere.

— Então de noite conversaremos. - Anne sorri. - Obrigada John.

— Claro, minha filha. Fique bem. - Ele diz.

— Até mais John. - Anne olha para Jev. - Ele me chamou de filha. - Ela se emociona.

— Chame-o de pai quando tiver oportunidade. - Ele sorri feliz por ela estar se firmando familiarmente.

— Tentarei. - Anne sorri.

— E então?! O que ela disse? - Joanne olha para John ansiosa.

John sobe na cama e se aproximando da mulher.

— Ela disse que quer conversa com você. Não é espetacular? - Ele fica esperando a reação dela.

— O que? Ela disse isso?! - Joanne se surpreende.

— Sim! Excelente notícia. - Ele sorri animadamente.

— Isso é maravilhoso! - Joanne abraça ele.

— Eu estou tão emocionado. - Ele libera algumas lágrimas.

— Vamos ser uma família! A nossa família! - Ela limpa o rosto dele.

— É tudo o que mais quero. - Ele ajeita a franja dela e fica olhando-a.

— Ficaremos juntos e unidos. - Ela sorri a ele.

Ele beija ela apaixonado pela ideia de ter uma família, apaixonado por tudo o que ela estava representando para ele.

Joanne retribui ao beijo da mesma forma. Sabia que a hora de ter sua filha de volta estava próxima e John só fortalecia toda a confiança que ela tinha nisso.

— Myle... - Jack sacode ela - Myle... - ele repete o ato - Acorda Myle.

— Me deixa dormir... - Ela resmunga.

— Myle, acorda! - Jack revira os olhos.

— O que você quer? - Ela se senta na cama e encara ele.

— Fala baixo. - Jack pede e corre até a porta do quarto da garota e questiona a Blair - Ela acordou?

A garota vigiava Anne.

— Não, mas façam menos barulho! - Blair repreende eles.

— O que estão tramando? - Ela se levanta e vai até a porta, atrás de Jack.

— Vem... - ele segura na mão dela e chama Blair para que desçam.

Myle desce a escada com Jack e Blair segue os dois.

Ao chegarem na sala, Blair se senta ao lado de Damien e Myle em uma das poltronas.

— Me acordaram para discutirem a relação?

— Menos. - Jack ri.

A campainha toca e Jack vai até a porta.

— Está linda, Myle. - Damien caçoa.

— Rá rá. - Myle revira os olhos e faz um coque no cabelo. - Espero que tenha um bom motivo para me acordarem....

— E tem ruiva, fica de boa vai. - Lia ri ao entrar na sala e sentar no sofá.

— Hey galera! - Jev entra na sala sendo seguido por John, Joanne, George e Jack.

— Você quer estragar tudo, Jev, fala baixo cara. - Jack balança a cabeça negativamente.

— Desculpe. - Jev sorri amarelo e senta noutra poltrona ao lado de Myle.

— Porque essa reunião extraordinária? - Myle olha para eles.

— Jev nos convocou, também não sabemos. - Joanne se senta com John.

— Lia. - John cumprimenta ela ao preencher o sofá onde ela sentava.

— John. - Lia sorri a ele.

Jack vai até a cozinha e traz uma cadeira para George.

— Obrigado. - George agradece e se senta.

Jack preenche o sofá de Blair e Damien.

— E a Anne? Não vai descer? - Myle olha eles.

— Não, ela não pode! - Blair sorri de lado.

— E shiu, fala baixo. - Jev ri.

— Desculpe. - Blair ri.

— Bom, que tal nos explicarem logo. - John comenta curioso.

Joanne meio que já deduzia o motivo e gostava da ideia.

— O aniversário da Anne, é daqui uns dias... - Joanne sorri.

— Oh, vou guardar esta data. - John comenta.

— Ta, e a reunião é para que? - Myle olha eles.

— Uma festa surpresa. Não está óbvio. - Damien fala empolgado.

— Isso! - Jev completa.

— Ah... - Myle olha eles. - Eu cuido da comida, claro. - Ela sorri.

— Já sabem minha função. - George ri.

— Posso oferecer as bebidas. - John pisca a eles.

— Poderíamos fazer na boate John! - Joanne olha para ele.

— Acho que seria melhor se fosse aqui Joanne. - Lia olha ela.

— Acredite Jo. Lia tem razão. - Jack olha para a mulher.

— Ah, sim, sem problemas. - Joanne sorri.

— Como faremos para ela não desconfiar, porque ela ta conseguindo descobrir as coisas, acho que é convivência com a Myle... - Lia ri.

— Engraçadinha. - Myle joga uma almofada em Lia e ri.

— No dia do aniversário teremos um ensaio para o CD. Ai vocês podem arrumar o local. - Jev sorri de lado.

— Ótimo! Essa festa será demais! - Blair vibra.

— Anne merece. É uma das pessoas mais incríveis que conheci. - George elogia a amiga.

— Fico imaginando a expressão dela ao ver todos nessa sala gritando "surpresa" para ela. - Jev sorri.

— Ela vai enfartar! - Lia ri.

— Estamos combinados? - Jev se levanta e olha eles.

— Com total certeza. - Jack estende a mão.

John se levanta e estende a sua em cima.

Jev e Jo são os próximos, depois Damien, Lia, Blair e George.

— Myle? - Damien indaga.

A garota se levanta e sorri de lado.

— Claro. Só fiquei com preguiça de levantar. - A ruiva brinca e coloca a mão.

O pessoal levanta as mãos e gargalham felizes e empolgados com a iniciativa de fazer a festa para Anne.