Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 71
Capítulo 71


Notas iniciais do capítulo

Eita lasqueira! Fim de semana lucrativo pra vocês leitores hein?! Dois capítulos completos =D

#GostamAssimNé?!

~Enjoy~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460539/chapter/71

Niky sai do banheiro enrolado na toalha, a água em seu corpo havia de certa forma levado a embriaguez, mas não havia levado o elefante instalado em sua consciência.

– Café servido. - Blair sorri ao ver Niky se aproximar.

– Ou o cura bebedeira da Blair. - ele sorri com uma outra toalha enxuga o cabelo.

– É, o cura bebedeira. - Ela ri e olha para ele. "Sexy..."

– Vou me trocar... - ele fala e vai subindo as escadas, Niky tinha um belo par de nádegas.

– Se quiser ficar assim, não me importo...

– Sério, Blair... Vou me trocar. - ele sorri para ela e sobe.

– Ah... - Ela brinca com ele e leva o café para a sala.

Niky sobe e abre seu guarda roupa, ele apanha uma cueca-short azul com algumas bolinhas brancas e um regata branca, posteriormente desce.

– Ainda te preferia de toalha. - Blair sorri.

– Bobinha. - ele exibe um sorriso de lado e senta no sofá.

– Sente-se melhor? - Blair entrega uma caneca com café para ele.

– Acho que o banho me ajudou um pouco. Mas, você é quem me deixou melhor. - Niky sorri lindamente a ela.

– Mentir é tão feio Niky... - Blair fala sem graça.

– Acusar sem provas também. - ele faz careta a ela.

– Mas, eu te acusei de que? - Blair olha para ele sem entender.

– De estar mentindo, dã... - Niky gargalha.

– Nossa! - Blair ri. - É, foi mal.

– Brincadeiras a parte. Eu queria te agradecer, Blair, de todo o coração. - ele bebe um pouco do café.

– Não precisa agradecer. - Blair sorri.

– Claro que sim, você persistiu em me ajudar, nunca recebi isso de alguém que mal me conhece.

– Eu disse que poderia contar comigo, e bom, cá estou. - Blair sorri.

– Não dei muito ouvidos de primeira, mas agora boto fé. - ele levanta o punho e espera que ela toque o dela no dele.

– Que bom. - Blair bate o punho contra o dele. - Acho melhor eu ir.

– Bem, pode dormir aqui se quiser. - Niky fala vendo que já se passavam das 3 da manhã.

– Acho que o Jack vai ficar louco se eu dormir aqui.

– Bem, você quem sabe... - ele sorri e termina o café - Estava bom.

– Vai te ajudar a não ter ressaca. - Blair sorri. - Vou ficar aqui então.

– Sério?! - Niky olha ela surpreso com a decisão.

– Sim. - Blair sorri e leva as coisas para a cozinha.

– Filme? - Niky sugere.

– Me surpreenda! - Blair grita da cozinha enquanto termina de lavar a louça.

Niky procura por um bom filme, ele não conhecia os gostos dela, talvez fosse terror, suspense, romance, ele decidiu um que tivesse um pouco de cada. Ritmo da vida. Ele ainda não havia visto, mas pela sinopse parecia que seria uma história linda. Um vocalista que destroi sua banda, enquanto tenta cuidar de uma filha que não conhecia, durante os fracassos na carreira solo, esse homem vê nos dons musicais da filha a oportunidade de alavancar sua carreira de novo.

– Parece ser um daqueles filmes que você chora muito. - Niky olha o filme - Seria uma boa?

– O que seria uma boa? - Blair senta no sofá e olha para Niky.

– Esse filme, acredito que seja choroso. - ele mostra a capa do DVD a ela.

– Vamos assistir então. - Blair aponta para o sofá.

– Certo. - Niky coloca o DVD na TV e senta ao lado dela - Poxa, esqueci da pipoca.

– Eu faço. - Ela levanta do sofá e vai até a cozinha.

– Certo, vou ir comprar uns sucos naturais, na lanchonete do coreano, é aqui perto, já volto. - Niky fala e antes de sair pega sua carteira e chave do carro.

– Ta louco?! Dirigir?!

– É aqui perto, calma... - ele sorri.

– Ta né, toma cuidado. - Blair volta para a cozinha para terminar de fazer a pipoca.

Duncan estaciona o carro e desce do mesmo, a viagem até a praia havia sido um tanto silenciosa, exceto nos momentos em que Myle falou do quanto tinha gostado do Sheeps.

Myle desce do carro e tira as sandálias. "Vamos lá." Ela respira fundo e sorri para Duncan.

Duncan também fica descalço e deixa seus tênis no carro. Ele fecha a porta.

– A noite ta bonita hoje. - Ela sorri. Não sabia como começar aquela conversa.

– Sim, o mar ainda mais. - ele aponta uma linda onda que se forma e depois se desfaz.

– Tem razão. - Myle sorri.

– Vem... - ele segura na mão dela e começa a correr.

– Quando eu falei o mergulho, era brincadeira. Essa água vai estar um gelo! - Myle ri e corre com ele.

– Não vamos descobrir se não pularmos. - ele aumenta a velocidade.

– Louco! - Ela corre mais rápido para acompanhar ele e mergulha assim que eles alcançam o mar.

Duncan mergulha também, posteriormente toma um pouco de fôlego e volta ao fundo buscando ir um pouco mais longe.

Myle volta para a superfície e olha em volta procurando por Duncan.

– Dun?

– Oi! - ele fala ao sair da água e ver ela o procurando.

– Ai! - Myle se assusta e ri.

Ele vai nadando prá perto dela.

– Seu olhos ficam extremamente mais lindos a noite. - Duncan fala quando para de frente a ela.

– Obrigada. - Ela sorri sem graça. - Dun, eu...

– Você? - Duncan olha ela e coloca o cabelo dela atrás da orelha.

– Eu descobri uma coisa. - Ela olha nos olhos dele. - Descobri que o amor pode surgir no momento mais impróprio e que ele pode pregar peças em nós.

– Que lindo, My... Sim, isso está correto. O amor é imprevisível e incontrolável.

– E eu percebi que me apaixonei por você Duncan. - Ela sorri. - Demorei pra admitir isso pra mim mesma, mas eu te amo Duncan.

– Eu também te amo Myle. E não quero que esse amor acabe, mas sim só aumente. - Duncan abraça ela.

Myle retribui ao abraço e sorri.

– Eu quero o mesmo.

– Mas, Myle... E se o Adam voltar? - Duncan olha ela.

– Adam foi muito importante pra mim. Ele mudou minha vida e serei eternamente grata a ele, mas cada um vai seguir sua vida.

– Então isso quer dizer... - Duncan sorri olhando ela.

– Que eu te amo e quero passar o resto da minha vida com você! - Ela sorri e beija ele.

Duncan retribui ao beijo e sorri no meio dele. Ele agarra ela e a segura em seus braços, posteriormente começa a rodar ela, em meio a alegria do momento.

– Duncan! - Myle ri ao se afastar dele. - Quem diria que isso iria acontecer?

– Quem diria que um simples esbarrão, ou de um quase atropelamento nasceria esse amor tão grande. - os olhos dele brilham.

– Bendita hora que você esbarrou em mim. - Myle sorri.

– Nunca esquecerei daquele momento. - Duncan beija o pescoço dela e sua mão percorre o corpo dela.

– É? - Myle sussurra e morde o lábio.

– E esse também. - ele morde o lábio dela e a inclinando a beija fervorosamente.

Myle retribui ao beijo de Duncan e entrelaça os dedos na nuca dele. Poderia ser errado fazer aquilo naquele momento e naquele dia, mas ela não conseguia mais evitar o que sentia pelo dancer.

Duncan também pensara em deixar os beijos e carícias para outra hora, mas era a vez dele, o tempo dos dois havia chegado e ele não queria que fosse perdido nem mais um segundo. Com a mão livre ele acaricía os seios dela e se excita.

Myle morde o lábio de Duncan e cruza suas pernas na cintura dele.

Ele segura nas pernas dela apertando-as. O beijo estava quente, mostrando o quanto ambos se queriam.

Myle se entrega ao desejo, queria aquilo mais do que ninguém.

– Eu te amo. - Ela sussurra para ele.

– Eu ainda mais. - ele olha prá ela sorrindo e a abraça, enquanto as ondas transformam aquele momento o mais lindo.

Lia estava sentada em um dos bancos da cozinha. Ela comendo brigadeiro e olhava fixamente para a varanda. As cenas do dia da festa vinham a todo momento na mente da morena. O beijo de Jack, as carícias.

Jack rompe a porta e deixa sua jaqueta no sofá da sala. Ele suspira, vendo que teria que se explicar com a Lia. Era tão complicado estar ao mesmo tempo com vontade de tê-la e raiva dela

Lia escuta o barulho da porta e olha para trás, ao ver Jack ela volta a olhar para a varanda. Não queria conversar com ele, não naquele momento.

– Hey... - Jack fala ao vê-la - Tudo bem?

– Tudo e com você? - Lia pergunta sem olhar para ele.

Jack ri.

– Bem, Lia... - ele fica parado atrás dela, apenas esperando quando ela o olhasse.

– Que bom... - Ela levanta do banco e leva as coisas para a pia.

Jack entra na frente dela.

– Seriously!? - ele encara ela.

– Se não percebeu eu não quero falar com você. - Ela abaixa a cabeça.

– Conheço uma Lia mais adulta. - Jack revira os olhos.

– E eu conheço um Jack que não faz os outros sofrer de propósito. - Lia passa a mão pelo rosto. - Sei que não tenho o direito de pedir nada pra você, mas o mínimo que você podia fazer por mim, era não ficar com a Anne e pior, na minha frente! Poxa Jack!

– Eu ficar com Anne? Lia, se toca, ela é minha amiga. E da mesma forma que sempre estendi meus braços prá você farei o mesmo a ela. - Jack não acredita no que ouviu.

– Você... Ai. - Ela se afasta dele. - Desculpa Jack.

– Tudo bem... - Jack suspira e balançando a cabeça começa a subir as escadas.

– Até quando vamos ficar assim? - Ela olha para ele.

– Você não está ajudando muito... - Jack olha para ela e começa a chorar.

– Eu não sei mais o que fazer Jack! Ficar sem você tá difícil pra mim! Eu te amo Jack e sei que pisei feio na bola contigo, mas eu só queria uma chance pra te fazer feliz! - Ela olha para ele com lágrimas nos olhos.

– Eu sei disso e é claro que te amo, mas eu não consigo tirar aquilo da minha cabeça. Eu queria estar me entregando a ti, mas ainda tenho raiva daquilo. - Jack fala sinceramente.

– Então é isso? Vamos deixar nosso amor morrer... E a culpa é toda minha.

– Não é isso Li, eu só preciso de um tempo, não se faz nenhuma semana que Clark foi embora.

– Tudo bem Jack. Eu vou esperar. - Ela suspira e pega a chave do carro e sua bolsa. - O tempo que for.

– Obrigado Li. - Jack suspira e fica com raiva de si mesmo por estar adiando algo inevitável. Mas, realmente não era a hora.

– Vou dar uma volta. - Ela acena para ele e sai da republica indo até seu carro.

Jack vai para o banheiro, ele coloca o seu celular na pia e coloca uma música que o ajudasse a refletir. Everything - Lifehouse foi a escolhida.

Ao entrar no banheiro ele deixou a água cair em suas costas e ficou ali pensando nas possibilidades, no que o futuro poderia trazer a sua vida.

Lia entra no carro e encosta a cabeça no volante. Ela liga o som e Give Me Love do Ed Sheeran começa a tocar. Sem evitar, Lia deixa as lágrimas escorrerem pelo rosto. "Porque Lia? Porque amar e sofrer tanto assim?"

– Uou, nosso vizinho tem potencial. - Leon sorri, mas admite ao ver as fotos que Deborah ia lhe mostrando conforme ele dirigia.

– Ele têm mesmo amor. Você acha que minha mãe vai topar lançar ele? - Deborah coloca os óculos de sol. O dia amanheceu lindo na cidade.

– Se ela não fizer, ela certamente estará equivocada. Realmente ele tem potencial. - Leon sorri empolgado - Mas, essa proximidade de vocês, devo ter ciúmes?

– Claro que não Leo! - Deborah olha para ele. - Niky só é um amigo, um grande amigo.

– Calma... Estou brincando. - Leon sorri e gosta do nervosismo.

– Rá rá...

– Não vejo a hora de realizar esse desfile. Sei que vai ser algo maravilhoso. - Leon estava risonho desde quando acordara, ele estava se sentindo importante e ver o sorriso de Katleen em sua mente após ouvir sobre o desfile era gratificante de mais.

– Eu também. Quero ajudar aquele hospital e principalmente a garotinha.

– Sim, ela merece. Tão pequena e tão inspiradora. - Leon segura na mão de Deborah.

– Você gosta dela né? - Deborah faz carinho na mão dele.

– Sim. Vai gostar também. - Leon olha ela.

– Tenho certeza que vou. - Deborah sorri.

– Sabe amor, às vezes eu paro e penso. Quantas reviravoltas né? Nem dá prá acreditar que algumas semanas atrás eu estava com a Anne.

– E eu com o Jack...

– Mal me lembrava disso, foi tão rápido. - Leon faz careta em relação a isso.

– Mas, aconteceu. - Deborah ri.

– E agora tudo isso se foi e parece não mais nos abalar.

– Você ainda se abala quando fala da Anne.

– O que te faz pensar isso?

– O jeito que você fala dela.

– Ah, Deb... Confia em mim, acho que acabou, ambos superamos. - Leon faz carinho na mão dela.

– Eu confio Leo, você sabe disso. - Deborah sorri.

– Bem, chegamos... - Leon sorri ao parar em frente a república e buzinar.

– É. - Deborah sorri e beija ele. - Estava louca para fazer isso.

Anne sai da republica com uma caixa e várias sacolas de brinquedos em mãos. Seu cabelo estava solto e algumas mechas rosas tinham sido feitas.

Leon retribui ao beijo de Deborah e sorri lindamente a modelo. Ao ver Anne ele berra.

– Quer ajuda?!

– Só abre o porta malas, por favor! - Anne sorri.

– Não precisa me deixar surda amor. - Deborah ri.

– Desculpe. - Leon fica sem graça e saindo do carro abre o porta malas para Anne - Tudo bem? - ele sorri a loira.

– Tudo e com você? - Anne sorri.

– Ótimo, vamos ajudar nossa pequenina. - os olhos dele brilham.

– Vamos. Eu espero que ela goste da surpresa. - Anne sorri.

– Sim. - Leon fecha o porta malas e abre a porta traseira prá ela.

– Obrigada. - Ela entra no carro. - Oi Deborah.

– Oi Anne, tudo bem?

– Tudo e com você?

– Tudo também. Adorei o cabelo. - Deborah sorri.

– Obrigada. - Anne sorri.

– Homenagem prá pequena. - Leon sorri e surpreende com o comportamento das 2.

– Sim, e não é só essa surpresa pra ela. - Anne sorri.

– Bem, já nós vamos ajudá-la de uma forma diferente, mas sei que ela vai ficar contente por ambas. - Leon liga o carro e vai saindo dali.

– O que vocês farão? - Anne olha para Leon pelo retrovisor.

– Vamos convencer Carol a deixar a Kat desfilar em algum momento. - ele sorri.

– Sério? Ela vai amar isso! - Anne sorri animada.

– Sim, me ajuda nisso amor? - Leon olhou Deborah. Ele temeu em chamar Deborah de amor na frente de Anne, mas decidiu agir naturalmente, logo que Anne estava agindo assim.

– Claro Leo. Deixa que eu domino a fera. - Deborah sorri.

Anne pega seu celular e digita algumas coisas nele.

– Oremos por isso. - Leon brinca e ri, posteriormente liga o som e deixa Love Don't Die - The Fray tocar.

– Exagerado. - Deborah ri.

– Falando em Carol, ela vai nos esperar lá?

– Segundo a mensagem que acabei de receber dela, ela já está nos esperando. - Deborah olha para Leon.

– Já consigo imaginar a cena. Ele parada de braços cruzados, batendo um dos pés no chão compulsoriamente e murmurando coisas sobre nossa demora.

– E assim que nos ver ela vai falar um monte! Tempo é dinheiro! Que demora! Foram fabricar o carro?! - Deborah ri.

Leon ri muito e olhando pelo espelhinho vê Anne destraída.

– Tudo bem An?

– Oi? - Ela para de digitar e olha para Leon. - Está sim. Desculpa, é que eu to terminando de compor uma música e quero mostrar pro Hale hoje.

– Nem me contou... Como foi com ele? - Leon questiona.

– Foi muito bom. Eu sou a nova contratada da Houston Music. - Anne fala animada.

– Parabéns Anne. Sabia que faria sucesso. - Deborah sorri.

– Obrigada Deborah. - Anne sorri para modelo.

– Que incrível, parabéns Anne. - Leon sorri a ela.

– Obrigada Leon. - Anne sorri. - E se eu ver com o Hale se ele não quer ajudar com o desfile.

– Seria maravilhoso, ele poderia nos ajudar com toda a parte sonora do ambiente. - Leon sorri empolgado.

– Ou a Anne poderia cantar durante o desfile... - Deborah olha para eles.

– Gostei disso. - Anne sorri animada. - Vou conversar com ele.

– Perfeito! - Leon quase pula do banco.

Ao se aproximarem do hospital, Leon desliga o som e diminui a velocidade.

– Calma Leo. - Deborah ri.

– Chegamos. - Anne sorri ao ver o hospital.

– Vou estacionar, podem descer. - Leo para na frente do hospital e olha elas.

– Mas e as coisas, você pega sozinho? - Anne olha para ele.

– Pode deixar... - Leon sorri a ela.

– Tudo bem. - Anne desce do carro junto com Deborah.

Leon guia o veículo até o estacionamento e ao achar uma vaga, ele o coloca lá.

– Mas Maggie, porque nunca me disse nada sobre a situação do hospital? - Carol olha para ela.

– Eu te conheço Carol, só topou esse desfile pra ajudar na sua imagem. - A enfermeira ri.

– Tem razão. - Carol sorri.

– Oi mãe. - Deborah sorri. - Maggie.

– Nossa finalmente! Foram fabricar o carro?

Deborah olha para a mãe e começa a rir.

– Que foi?

– Nada mãe, é que a senhora nunca muda o disco.

– Sente-se melhor Deborah? - Maggie olha para ela.

– Claro que estou. Porque não estaria? - Deborah estranha a pergunta.

– O Leon veio falar comigo, estava preocupado com você.

– Leon se preocupa demais. Eu comi algo estragado, mas já melhorei.

Leon sobe as escadas com dificuldade por causa da quantidade de sacolas que Anne havia trazido.

– Céus. - ele suspira aliviado.

– Eu disse que poderia te ajudar, mas você não quis. - Anne ri e pega umas sacolas.

– Homens... - ele revira os olhos e imita o que uma mulher normalmente falaria.

– Homens... - Anne ri. - Maggie!

– Anne! - Maggie abraça a loira.

– Que saudade! - Ela sorri.

– Eu também loira. Ta famosa né?!

– Nem estou. - Anne fala sem graça.

– Será que podemos fazer a reunião. Tempo é dinheiro... - Carol olha para elas.

Deborah olha para Leon e se segura para não rir.

– É aqui que nos separamos. Anne nos vemos depois, certo? - Leon sorri.

E olha para Carol esperando que ela mostre o caminho.

– Claro. Até mais tarde. - Anne sorri para eles e pega as outras sacolas e a caixa com Leon. - Maggie, vou ver a Kat.

– Tudo bem Anne, ela vai adorar te ver. - Maggie sorri. - Me acompanhem. - A enfermeira guia eles até a diretoria do hospital.

Leon sorri e segurando na mão de Deborah segue Maggie. Carol vinha logo atrás.

– Mande um beijo por mim a ela An. - Leon pede.

– Eu mando Leo. - Anne sorri e vai até o quarto de Katleen. Ela bate na porta e entra. - Kat?

Katleen pulava na cama e sorria.

– Tia Mags, desculpa ficar pulando... - ela vê Anne - Anny! - ela corre até agarrando-a.

– Kat! - Anne solta as sacolas e abraça a garotinha pegando-a no colo.

– Anny! Você veio... Cadê o Lee? - ela fala e beija o rosto de Anne repetidas vezes.

– Claro que vim minha pequena. - Anne sorri com os beijos. - Ele foi fazer uma reunião com a Maggie.

– Sobre o desfile... - ela bate palma animada.

– Sim meu amor, sobre o desfile. - Anne da um beijo estalado na bochecha dela. - Agora que tal ver o que eu trouxe pra você e para os seus amigos?

– Presentes! - ela sai do colo de Anne e correndo para a cama começa a pular nela contentíssima.

– Muitos presentes princesa. - Anne pega as sacolas e a caixa.

– Calma aí Anne, vou chamar minha colega nova. Ela é fica no quarto ao lado. - Kat pula da cama e corre até o outro quarto, deixando Anne atônita.

– Mas Kat... - Anne olha para a porta aberta. - Ok...

Não demora muito e vemos duas garotinhas correrem pela porta e pularem sobre a cama, posteriormente aquele par de sorrisos ficam parados em frente a Anne.

– Oi. - Anne sorri para a garotinha. - Sou a Anne e você?

– Oi Anny, sou Luce. - os olhos asiáticos e o cabelo extremamente curto faziam de Luce lindíssima.

– Muito prazer Luce. - Anne sorri para a garotinha. - Você é linda!

– Obrigada. - Luce sorri envergonhada.

– Somos lindas... - Kat se exibe sobre a cama e mexe em sua peruca loira.

– Katleen, olha o cabelo dela, é rosa. - Luce indica e ri com vergonha de seu comentário.

– Claro, vocês são lindas! - Anne sorri e meche no cabelo. - Gostaram?

– Eu gostei! - Luce fala animada.

– Eu mais que ela! - Kat completa, ambas se olham e riem.

– Suas lindas. - Anne pega a caixa e entrega para Kat. - Isso é pra você e isso - ela pega uma sacola e entrega para Luce. - Pra você.

– Sério? - Luce fica surpresa a moça loira mal a conhecia.

– Pegue logo Lu, Anne é assim mesmo. Uma fada!

– Super sério. - Anne sorri. - Digamos que sou a fada madrinha de vocês e das outras crianças daqui.

– Sim, ela é a fada e o Lee o super heroi. - Kat fala apaixonada.

– Você é grande e bonita, vou ficar assim? - a asiática questiona.

– Claro que vai, vai ficar mais bonita que eu até. - Anne sorri. - Não vão abrir os presentes?

– Desculpa Luce, mas ninguém é mais bonita que a Anny! - Kat agarra a perna dela.

Luce fica sem graça, mas olha para seu presente.

– Claro que é pequena, vocês são mais lindas que qualquer mulher desse mundo. - Anne sorri para elas.

– Obrigada! - as duas falam simultaneamente.

Kat pega seu presente e começa a abrir, no entanto ela não consegue desatar o nó do laço.

Luce ri e tenta ajudar a amiga, ambas se encontram num dilema.

– Eu ajudo. - Anne se aproxima e ajuda elas com o nó. - Depois que abrirmos aqui, podemos levar os presentes para as outras crianças, que tal?

– Com certeza. Seremos como o Papai Noel e seus ajudantes. - Luce sorri brilhantemente.

– No caso, Mamãe Noel e as lindas assistentes. - Kat gira empolgada.

– Sim! - Luce bate palmas.

– Então vamos lá. - Anne pega as sacolas e chama as garotas para acompanharem ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Please, não matem a gente! Lack será feliz um dia, ou não #LeVanessaMá!

Até domingo que vem! :* :* :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Couples on Fire" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.